Cientistas elaboraram um modelo que soluciona o mistério da grande migração das borboletas monarcas ( Danaus plexippus) do Canadá ao México.
Por corte ilegal de árvores e uso de herbicidas, as monarcas são o único inseto a fazer uma migração tão longa. Enquanto a maioria dos insetos hiberna no inverno, as monarcas são as únicas borboletas conhecidas que migram como pássaros, fugindo do inverno. A jornada supera o tempo de vida do inseto, que é de aproximadamente dois meses - o ciclo de ida e volta é realizado por até quatro gerações da borboleta.No trabalho com biólogos, como Steven Reppert, da Universidade de Massachusetts, Shlizerman coletou informações diretamente de neurônios nas antenas e olhos das borboletas. "Descobrimos que as indicações dependem quase totalmente do Sol", afirmou Shlizerman. "Uma é a posição horizontal do Sol e a outra é o acompanhamento da hora do dia. Isso dá (ao inseto) um compasso solar interno para viajar rumo ao sul durante o dia". A equipe de pesquisadores criou um modelo para simulá-lo. O sistema consiste em dois mecanismos de controle - um baseado nos "neurônios relógio" das antenas das borboletas e outro nos chamados "neurônios azimute" dos olhos dos insetos. Esses mecanismos monitoram a posição do Sol.
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