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MANTER AS MATAS CILIARES NO LEITO DOS RIOS E EVITAR A DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS, CONTRIBUI A PREVENIR E FREAR O ASSOREAMENTO.

O assoreamento é um fenômeno que pode ocorrer em rios que sofrem processos erosivos.

O assoreamento é um fenômeno natural que já ocorre há milhares de anos, o qual interfere no curso dos rios, córregos e lagoas, entretanto, a ação humana tem intensificado muito o desenvolvimento desse processo. É o processo acelerado acúmulo de sedimentos, lixo e matéria orgânica nos leitos dos rios, lagos e mares, que causa a redução de sua profundidade. Os processos de sedimentação e deposição ocorrem de forma natural. É comum em cursos assoreados, a formação de bancos de areia, a elevação do leito do rio, o alargamento das margens e até obstrução do curso d’água.

Além da dificuldade de navegação, o assoreamento pode causar outros danos sociais e ambientais. Devido aos sedimentos acumulados no fundo do leito, a água vai procurar atalhos para seguir seu caminho. Muitas vezes esses desvios acabam chegando em áreas com ruas e casas, o que ocasiona as enchentes urbanas.

Uma das soluções para evitar esse fenômeno é o reflorestamento das áreas próximas às margens de cursos d’água para impedir a entrada de sedimento nos rios. Conter os processos erosivos das matas ciliares é outra forma de prevenir e frear o assoreamento. A mata ciliar é toda a vegetação que vive nas margens dos corpos hídricos. Ela é relevante para a manutenção natural de rios e lagos, pois aumenta a capilaridade da água da chuva. Isso faz com que esta penetre o solo com certa lentidão e chegue “filtrada” nos corpos d’água.

Nas áreas com altas taxas de impermeabilização, como as ocupações urbanas, a água que cai passa em alta velocidade, com menor capilaridade e maior poder de erosão. Isso aumenta a chance de assoreamento. Além do material rochoso, também são levados matéria orgânica e resíduos. Todo esse material diminui a coluna de água e aumenta sua turbidez. Isso impede a fotossíntese e a renovação de oxigênio, inviabilizando a vida ali existente. Em relativamente pouco tempo, todo o corpo hídrico e a vida que existia nele desaparecem, sendo essa uma das maiores consequências do assoreamento. Dessa forma, além de ser abrigo para animais, a preservação da mata ciliar é substancial para a manutenção da vida existente em corpos d’ água. Além disso, o aumento de volume de água por causa da chuva em regiões de grandes cidades pode se transformar em enchentes urbanas. Esses eventos são consequências do assoreamento.


Causas do assoreamento:
Retirada da mata ciliar, mineração, Construção de barragens, agricultura e pecuária, Deposição de lixo e esgoto doméstico e industrial, Resíduos da construção civil.

Consequências do assoreamento:
Prejuízo à navegabilidade do rio, Extinção de lagos e açudes e rios, Inundações, Prejuízo dos sistemas de captação de água, Diminuição da biodiversidade.






AS ENCHENTES EUROPÉIA SERÁ UM TEMA FUNDAMENTAL PARA A PREOCUPAÇÃO CLIMÁTICA.

As mortes provocadas pelas inundações, configuram a maior catástrofe do país.

As inundações são um fenômeno complexo com muitas causas, incluindo o desenvolvimento da terra e as condições do solo. Embora fazer um vínculo entre as mudanças climáticas e um evento específico de inundação exija uma análise científica extensa, é possível dizer que esse elemento, que já está causando chuvas mais fortes e muitas tempestades, é uma parte cada vez mais importante da mistura. Uma atmosfera mais quente retém e libera mais água, seja na forma de chuva ou de neve pesada no inverno.

106 na Alemanha e 20 na Bélgica - as enchentes causadas pelas chuvas torrenciais na Europa Ocidental levaram autoridades europeias a retomar o debate sobre as mudanças climáticas e seu impacto nos próximos anos.










A destruição provocada pela chuva ocorreu poucos dias depois da União Europeia anunciar um plano ambicioso para abandonar os combustíveis fósseis nos próximos nove anos, como parte dos planos para tornar o bloco neutro em emissões de carbono até 2050.






Pode parecer assustador, mas as evidências científicas indicam que se não forem tomadas medidas drásticas nos próximos dez anos, podemos enfrentar um dano irreversível do mundo natural.



A RECUPERAÇÃO DO PANTANAL MATOGOSSENSE SERÁ LENTA APÓS AS QUEIMADAS.

Quando acontece uma tragédia como as queimadas nessas proporções, atinge a todos: os ribeirinhos, os pantaneiros que perderam áreas de pastagem e áreas de cultura, a fauna e a flora.




As consequências das queimadas no pantanal tem sido um forte impacto prejudicando a flora e a fauna da região sul-mato-grossense. Os incêndios no Pantanal entre março e outubro do ano passado foram os mais intensos nos últimos 47 anos, e seus impactos ainda são inestimáveis. Foram cerca de 4,5 milhões de hectares queimados, área que corresponde a 30 vezes o tamanho da cidade de São Paulo, o número de focos de queimadas registradas no ano passado bateu recorde, foram 22 116 focos, mais que o dobro que o registrado em 2019 (10 025) e bem acima do antigo recorde registrado em 2005, de 12 536 focos, mais de 30% do bioma foi consumido pelo fogo, de acordo com o SOS Pantanal. As imagens dessa grande catástrofe ambiental chocaram o Brasil e o mundo, milhares de vidas animais e grande parte da natureza local foram perdidas ou extremamente prejudicadas. Os primeiros sinais de recuperação na unidade de conservação, que teve 93% da área atingida pelo fogo recentemente, deixam pesquisadores otimistas, mas cautelosos diante dos impactos em longo prazo dos incêndios sobre o bioma. Muitas espécies da fauna e flora ainda demorarão para se recuperar e para os pantaneiros, a falta de recurso pode colocar em risco as áreas protegidas do Pantanal, que representam ainda 70% de seu território. Para eles, a beleza da vida é inegociável e inestimável. 




     


O MAIS REGISTRADO INCÊNDIO JÁ VISTO NESSE MÊS DE JULHO NA REGIÃO DO MATO GROSSO.

Em um mês, mais de 800 focos de incêndio foram registrados na região de Corumbá no Mato Grosso.


As chamas atingem principalmente o município de Corumbá, considerado a capital pantaneira. A cidade lidera o ranking nacional de queimadas dos últimos cinco anos, com 2.423 focos, bem à frente da segunda colocada, Poconé (MT), com 544. Corumbá também é líder no ranking dos últimos cinco meses e dos cinco últimos dias.

Na cidade, de 92 mil habitantes, as unidades de saúde registraram aumento de 20% na procura por pacientes com doenças respiratórias causadas pela fumaça. O problema é agravado pela baixa umidade do ar decorrente da estiagem. A neblina cinzenta encobre a área urbana e obriga os moradores a manterem portas e janelas fechadas.

A situação é preocupante porque o governo federal já havia decretado, em 15 de julho, uma moratória do fogo, proibindo queimadas por 120 dias na região. O que ocorre é que muitos produtores colocam fogo em suas propriedade para “limpar” o solo e assim, podem plantar novamente.

Todavia, como a área do Pantanal é muito extensa, a fiscalização sobre a realização de queimadas, agora proibidas, é muito difícil, relatam moradores locais.

Vários órgãos estão unindo forças para tentar controlar os focos de incêndio, entre eles o Ibama, o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Militar Ambiental e o Instituto Homem Pantaneiro. Eles sobrevoam a região para detectar as áreas mais atingidas e também utilizam imagens de satélite. A Marinha também está auxiliando com barcos para que se possa chegar até pontos mais distantes.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Corumbá, município na fronteira entre o Mato Grosso do Sul e a Bolívia, em apenas sete dias, foram destruídos mais de 34 mil hectares de vegetação – o equivalente a cerca de 34 mil campos de futebol.

Muitos animais têm sido encontrados sem vida, mortos pelo fogo ou asfixiados pela fumaça.


OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA O BENEFÍCIO DAS CRIANÇAS BRINCAR E CONHECER A NATUREZA.

Em contato com a natureza a criança tem acesso a processos vivos que estão em constante transformação. Alimentar os sentidos da criança com formas primordiais, substancias vivas, e elementos naturais que exalam aromas, florescem, frutificam e emitem sons nativos, é fundamental para o desenvolvimento integral infantil.

36 MOTIVOS PARA QUE AS CRIANÇAS BRINQUEM NA NATUREZA.
1.Permite maior movimentação corporal auxiliando na estruturação do sistema muscular. Estar ao ar livre é um convite para o movimento – correr, pular, escorregar, explorar troncos caídos, escalar barrancos, etc.
2.Ajuda na aquisição do equilíbrio do corpo
3.Desenvolve a destreza corporal
4.Contribui para o domínio espacial
5.Promove estímulos sensoriais
6.Propicia maior gasto de energia, que é uma necessidade biológica do corpo
7.Auxilia na qualidade do sono, tão importante para a fase de crescimento infantil
8.Regula hormônios, diminui o cortisol (hormônio do stress)
9.Ajuda a respirar melhor
10.Contribui para a melhora nas medições de pressão sanguínea e batimentos cardíacos
11.Previne a obesidade
12.Previne a deficiência de Vitamina D, pela exposição aos raios solares.
13.Previne a miopia. Espaços amplos, abertos e com iluminação natural estimulam o exercício dos músculos oculares. As crianças precisam focar em objetos grandes e ao longe. É importante que os olhos se movimentem seguindo a linha vertical, horizontal e de profundidade para a prevenção do encurtamento dos músculos dos olhos. A ocorrência de miopia tem crescido entre as crianças e uma das explicações é o acesso precoce e excessivo ao mundo tecnológico.
14.Fortalece o sistema imunológico, pois a criança entra em contato com uma série de bactérias e micro-organismos
15.Previne o desenvolvimento de alergias
16. A criança aprende a correr riscos e medi-los, como ao subir numa árvore.
17. A criança aprende a superar desafios
18.Desenvolve resiliência e autoconfiança
19.Colabora para a autonomia da criança
20.Alivia a ansiedade
21.Diminui a hiperatividade
22.Reduz a agressividade
23.Estimula a capacidade cognitiva
24.Aumenta a concentração
25.Contribui para a melhoria da aprendizagem
26.Nutri a imaginação
27.Enriquece o repertório da criança
28.Promove a convivência e interação social
29.Fortalece os vínculos afetivos
30.Estimula o espírito solidário
31.Dá a sensação de liberdade e pertencimento
32.Promove equilíbrio interno, autorregulador da criança.
33.Promove harmonia, vitalidade e alegria
34.Eleva a capacidade criativa
35.Estimula o cuidado com o meio ambiente. A criança em contato com a natureza é o potencial cuidador e preservador do meio ambiente, porque em sua memória haverá registros do significado do frescor à sombra de uma árvore por exemplo
36.Promove a educação ambiental vivencial, na prática.

A BELA PAISAGEM DOS CIRROS AÉREOS PODE SER PREOCUPANTE PARA A ATMOSFERA.

Poluição do combustível de avião.

O impacto ambiental do transporte aéreo ocorre uma vez que a queima do querosene, principal combustível utilizado, libera químicos altamente poluentes que intensificam o desequilíbrio do aquecimento global.

Quase todos os dias, principalmente no inverno, ao se olhar para o céu, é possível ver os longos "rastros de fumaça" deixados pelos aviões que viajam a grandes altitudes. Mas, apesar de criarem belas paisagens, os pesquisadores agora descobriram que eles não são tão belos assim para o meio-ambiente. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Mas não se preocupe: ninguém vai ter que parar de respirar no inverno.

A diferença com nosso hálito é que alguns desses rastros podem durar por horas, funcionando como cirros, nuvens de grande altitude que seguram calor na atmosfera. E o assunto ganha dimensões de problema ao se verificar que esses cirros artificiais estão crescendo a taxas muito elevadas, acompanhando o crescimento anual de 5% no transporte aéreo mundial. Preocupados com o efeito estufa, pesquisadores do Imperial College London, Inglaterra, estão agora tentando encontrar um forma de reduzir esses "rastros de aviões".

MUDANÇA CLIMÁTICA ACELERA PRODUÇÃO DE GAFANHOTOS E DESTROEM PLANTAÇÕES.

Gafanhotos que assustam o mundo


Os especialistas temem que a mudança climática faça os insetos agirem de maneira mais destrutiva e imprevisível. Já existem evidências de que o aumento da temperatura terá um efeito direto sobre o metabolismo dos insetos.

Um estudo de 2018 publicado por cientistas americanos na revista Science mostrou que o clima mais quente os torna mais ativos e mais propensos a se reproduzir.

Isso também torna as criaturas geralmente mais famintas. Um gafanhoto adulto do deserto é capaz de comer o equivalente a seu próprio peso corporal em um dia.

Os pesquisadores estimaram que os danos globais causados ​​por pragas de insetos a trigo, arroz e milho podem aumentar de 10% a 25% por grau Celsius de aquecimento. O impacto desse dano pode ocorrer em regiões de clima temperado, onde a maioria dos grãos é produzida.

"Com exceção dos trópicos, temperaturas mais altas aumentam as taxas reprodutivas de insetos. Você tem mais insetos e eles comem mais", escreveu Curtis Deutsch, um dos autores do estudo de 2018. Embora os gafanhotos não sejam a única espécie a devorar culturas, eles são os mais monitorados por autoridades nacionais e internacionais, graças ao seu potencial destrutivo. Temperaturas mais altas também podem permitir que os insetos voem mais alto e ultrapassem barreiras naturais como montanhas, abrindo novas rotas de migração, especialmente se os padrões de vento mudarem conforme os gafanhotos são transportados.

"Em geral, espera-se que surtos de gafanhotos se tornem mais frequentes e severos sob a mudança climática", diz Arianne Cease, diretora da Global Locust Initiative na Arizona State University, nos Estados Unidos.

As regiões agrícolas de subsistência são as mais vulneráveis ​​à devastação causada por enxames de gafanhotos.

O VÍRUS PARA O HOMEM É UMA FATALIDADE, MAS PARA A NATUREZA E OS ANIMAIS É UMA DÁDIVA.



O isolamento social, e com a queda na poluição atmosférica, deixou o ar mais limpo, e menos ruídos, causou um grande beneficio na fauna e na flora.

Ao mesmo tempo em que a Covid-19 é reflexo da degradação da natureza causada pelas atividades humanas, ações para conter a dispersão do coronavírus têm resultado em efeitos positivos para o meio ambiente. A atmosfera responde muito rápido à redução da queima de combustíveis, principalmente, associada à circulação de veículos motorizados.

A diminuição da interferência do homem no meio tende a ajudar na recuperação ambiental, seja na qualidade do ar, no habitat dos animais silvestres e urbanos e na diminuição dos impactos ambientais. Não é de hoje que estamos percebendo que a fauna está cada dia com menos espaços apropriados para abrigo. O crescimento das cidades contribui muito para este processo.

O reaparecimento dos animais em áreas de turismo tem relação com o fim das visitações. Os animais estão circulando com mais liberdade. Antes, eles não circulavam ou não eram tão percebidos nessas áreas de grande fluxo de pessoas. Quando tem baixa presença de ser humano, os animais começam a ficar mais à vontade e mais perceptíveis

A destruição de florestas e habitats naturais para a expansão de zonas habitadas expõe os seres humanos a novos vírus desconhecidos, que antes estavam isolados na natureza. Ao desmatar uma área e acabar com sua fauna e flora, aumenta-se a possibilidade de contaminação, pois "liberamos" os vírus de seus hospedeiros naturais.

O comportamento humano que faz as doenças se espalharem para os seres humanos, não os animais. Para evitar novos surtos, apontam os especialistas, o aquecimento global e a destruição do mundo natural, forçam um perigoso contato entre vida selvagem e humanos.

Se para os seres humanos o vírus tem sido motivo de ansiedade e medo, para os animais e a natureza, tem sido uma dádiva. Que tal aproveitar o isolamento para repensar nossos hábitos de consumo? Como eles afetam os outros seres que habitam o planeta? Como posso tornar a existência como um todo um pouco melhor? A gente consegue ser e fazer melhor, sim, basta querer.


ENCHENTES, UM DOS GRANDES PROBLEMAS RELACIONADOS À ÁGUA.

As enchentes são comumente entendidas como circunstâncias de elevação do nível dos rios que causam impacto social.



As enchentes, inundações e alagamentos, têm causas naturais e antrópicas:
O fator natural decorre do grande volume de chuva em rios perenes, que costumam ter dois tipos de leito: o leito menor, que é por onde a água corre durante maior parte do tempo e o leito maior, que é inundado após um período de cheias. No entanto, em muitas cidades brasileiras, há construções, casas, ruas no leito maior do rio.
O fator antrópico (resultado da atuação humana sobre a natureza) aumenta e agrava a ocorrência e os impactos dessas situações.
Ocupação inadequada. Nas cidades, há a construção de ruas, edifícios, marginais, pontes e casas em terrenos inadequados à ocupação humana, próximos aos cursos hídricos, como as várzeas e as planícies de inundação. Quando chove, essas construções são as primeiras a serem atingidas. No Brasil é comum esse tipo de ocorrência, uma vez que o processo de urbanização aconteceu de forma acelerada e sem planejamento.
Ausência de infraestrutura em drenagem, bueiros, “bocas-de-lobo” - para conter e drenar a água em áreas impermeabilizadas, como as ruas. Também é uma consequência do processo de formação e ampliação dos centros urbanos brasileiros, que sem o planejamento dos equipamentos urbanos, não conta com uma rede de drenagem fluvial adequada às condições climáticas do país.
Destinação incorreta dos resíduos sólidos e líquidos - A população e as empresas descartam lixo e esgoto em locais próximo ou nos rios, que sobrecarregam o leito. Quando chove, provocam o transbordamento das águas. Em especial nas cidades brasileiras, onde a ausência de saneamento básico e a destinação inadequada para o lixo, é comum. Esse talvez seja um dos maiores problemas em relação ao uso dos cursos hídricos em áreas povoadas no Brasil.
Desmatamento e queimadas ocasionam inundações e alagamentos, pois provocam assoreamento dos rios e consequente elevação de seu leito. Além disso, diminuem a infiltração da água no solo, que corre em maior volume para o curso d’água.
As inundações podem ser provocadas pelo estrangulamento da seção do rio devido aos aterros e pilares de pontes, estradas, assoreamento do leito e lixo; remanso devido à macrodrenagem; rio principal, lago, reservatório ou oceano; erros de execução e projeto de drenagem de rodovias e avenidas.









MEIO BILHÃO DE ANIMAIS MORTOS NA AUSTRÁLIA PELA QUEIMADA.

Na última terça-feira,19, a maior cidade da Austrália amanheceu coberta por fumaça. Mesmo a quilômetros de distância dos focos de incêndio, Sydney não ficou imune ao que vem sendo considerada a pior temporada de queimadas no país.



Fotos chocantes da Austrália mostram animais queimados em meio a incêndios florestais que podem levar espécies inteiras à extinção. Ecologistas da Universidade de Sydney estimaram que quase 480 milhões de mamíferos, aves e répteis morreram como resultado dos incêndios. De acordo com Megan Davidson, CEO da ONG Wildlife Victoria, alguns animais queimaram até a morte, enquanto outros foram sacrificados devido à gravidade de seus ferimentos. Ela também afirmou que após a contenção do fogo, a ameaça à vida selvagem da Austrália continuará, pois os animais sobreviventes terão problemas para encontrar comida e terão dificuldades para lidar com a grande destruição de seu habitat natural.


De acordo com pesquisadores, o principal fator para os graves incêndios que assolam a Austrália é o aquecimento do planeta. Apesar de parecer óbvio, a questão não é o aumento da temperatura, e sim a diminuição de umidade relativa do ar.

A tragédia acontecendo na Austrália é baseada nas mudanças climáticas. Precisamos agir com base na ciência, mover nossa força de trabalho global para energia renovável e respeitar nosso planeta pelo lugar incrível que o ser humano pode ter.



VULCÃO ENTRA EM ERUPÇÃO DURANTE A VISITA DE TURISTAS NA NOVA ZELÂNDIA.

Quinze pessoas morreram e cerca de 30 ficaram feridas após o vulcão da Ilha Branca, também conhecido como Whakaari, entrar em erupção na Nova Zelândia, nesta segunda-feira 09/12/2019.


A erupção ocorreu no início da tarde do dia 09/12/19, com o lançamento de rochas e uma grande nuvem de cinzas sobre a ilha de Whakaari, também conhecida como Ilha Branca, localizada a 48 quilômetros da Ilha Norte. As autoridades estimaram em menos de 50 o número de turistas neozelandeses e estrangeiros que estavam na ilha no momento da explosão e revelam que ainda há um número indeterminado de "pessoas não localizadas". O Exército da Nova Zelândia disse que um avião de reconhecimento Orion sobrevoa o solo em busca de possíveis sobreviventes."Nossa prioridade absoluta é continuar a busca e o resgate", disse a primeira-ministra Jacinda Ardern, que viaja hoje para a cidade de Whakatane, perto da ilha onde está o vulcão.

A fumaça que, segundo os especialistas, atingiu 3 mil metros de altura, enquanto várias pessoas são resgatadas de um pequeno cais da ilha vulcânica coberto por um manto acinzentado. A Agência Nacional de Resposta de Emergência emitiu um alerta para possíveis novas erupções ou atividade sísmica moderada. As autoridades da Nova Zelândia estabeleceram um perímetro de segurança e o cancelamento imediato de todas as excursões, incluindo barcos turísticos, ao redor da ilha, visitada anualmente por cerca de 10 mil pessoas. A operação foi composta por seis militares vestidos com grossas camadas de roupas protetoras e munidos de respiradores. As equipes foram dividas em duplas e apoiadas por um helicóptero que sobrevoava o local e um barco da polícia com médicos nas docas da ilha. Comandante das Forças Armadas da Nova Zelândia, o contra-almirante Jim Gilmour, elogiou a operação militar. “Não podemos subestimar o risco envolvido nesta operação e reconheço os esforços de todos aqueles que se colocaram potencialmente em perigo para alcançar um resultado para as famílias e a comunidade.” Tido como um passeio de baixo risco, o vulcão da Ilha Branca atraia milhares de turistas todos os anos. A erupção que ocorreu nesta semana matou 15 pessoas. Na hora em que o vulcão explodiu, havia 50 pessoas visitando o local e cerca de 30 foram para hospitais pela Nova Zelândia. Algumas delas sofreram queimaduras internas e, segundo os médicos, não irão sobreviver.

O COMPORTAMENTO DO NÚCLEO TERRESTRE ATUA DE DIFERENTES FORMAS SOB NÓS.




O núcleo é a camada mais profunda do planeta Terra situada após o manto, sendo a mais quente das camadas terrestres. É dividido em duas partes: núcleo externo e núcleo interno.

O núcleo externo é provavelmente composto de ferro metálico e outros elementos (enxofre, silício, oxigênio, potássio e hidrogênio) e o núcleo interno é composto de ferro e níquel, e é sólido porque, apesar das imensas temperaturas, está sujeito a pressões tão elevadas (cerca de 4,5 milhões de atmosferas) que os átomos ficam compactados; as forças de repulsão entre os átomos são vencidas pela pressão externa, e a substância acaba se tornando sólida. A temperatura entre o núcleo e o manto é estimada em cerca de 3700°C, podendo atingir de 4000 a 6000 °C no núcleo interno.

A estrutura interna da Terra é constituída por três camadas:
Crosta terrestre - camada superficial sólida que envolve a Terra. Tem, em média, de 30 a 40 km de espessura, mas pode ser bem mais fina ou chegar a até 70 km. Possui duas partes: forma de relevo (superficial) e estruturas geológicas (interna).
Manto - camada viscosa logo abaixo da crosta. É formada por vários tipos de rochas siliciosas ricas em ferro e magnésio, que, devido às altas temperaturas, encontram-se em um estado complexo que mistura materiais fundidos e sólidos e recebe o nome de magma. Vai até os 2900 km de profundidade. É também dividido por duas camadas: O Manto Superior e o Manto Inferior. 
Núcleo - é a parte central do planeta.É formado por metais como ferro e níquel em altíssimas temperaturas. Possui duas partes: Núcleo externo: Líquido – de 2900 a 5150 km. Núcleo interno: Sólido, devido à altíssima pressão – até 6371 km.


O comportamento do núcleo terrestre atua de diferentes formas sob nós. A primeira delas é o movimento das placas tectônicas. Como o núcleo é muito quente, ele aquece o magma que se encontra mais próximo, tornando-o menos denso e fazendo com que ele suba, enquanto o magma mais superior, que é mais “frio”, desce. Esse processo é cíclico e atua como se fosse uma esteira, fazendo com que as placas movimentem-se, interferindo, assim, na moldura do nosso relevo. Outro efeito desse processo é a ação do vulcanismo, que está relacionada com o tectonismo. Somam-se a isso os efeitos do magnetismo da Terra. É a partir da movimentação e composição do núcleo interno que os polos magnéticos do nosso planeta existem, atuando na proteção de nossa atmosfera da radiação solar, contribuindo, portanto, para a manutenção da vida. Análises realizadas através do emprego de instrumentos, como alguns modernos sismógrafos, apontam que o núcleo interno gira em uma velocidade maior que a do movimento de rotação terrestre, o que indica que a Terra girava mais rapidamente bilhões de anos atrás. Como o núcleo interno está submerso em uma camada líquida (o núcleo externo), ele manteve a sua velocidade anterior.


Núcleo do nosso planeta - vídeo

















PETRÓLEO INVADE AS PRAIAS DO NORDESTE BRASILEIRO.

Manchas de óleo no litoral da Bahia é decretado emergência.

O derrame de petróleo, cuja causa é desconhecida, tem atingido praias do Nordeste desde o início de setembro e já afeta 194 pontos, do Maranhão à Bahia, além de 15 unidades de preservação. O vazamento é considerado pela Marinha inédito na história do país, pela extensão geográfica da incidência e pela duração no tempo. Cerca de 2.250 km de extensão da costa foi atingida. O óleo cru, que já se sabe que não é produzido ou processado no Brasil, causa grande impacto na biodiversidade. Pelo desconhecimento da origem do incidente, não se pode determinar por quanto tempo ainda persistirão as ocorrências de manchas no litoral do Nordeste, apesar de todo o esforço desenvolvido nesse sentido. Por isso, é fundamental que as equipes mobilizadas permaneçam alertas, para a pronta atuação, afirma o boletim da Marinha, que atua com ações de monitoramento e redução de danos. 

O governador em exercício do estado da Bahia, João Leão, assinou ontem três documentos que visam ajudar o estado a conter a mancha de óleo que se espalha rapidamente pelo litoral da Região Nordeste. Entre eles, a declaração de emergência nos municípios afetados pelo desastre ambiental. O decreto permite que verbas contingenciais sejam usadas na contenção do óleo. João Leão assinou também um termo de recebimento de ajuda da sociedade civil e uma carta pedindo apoio ao Governo Federal. De acordo com a secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia, 35 toneladas de óleo já foram retiradas do litoral. A coleta do material contaminado é feita por uma força-tarefa composta por bombeiros, Defesa Civil e funcionários municipais. O governo da Bahia emitiu, ainda, um alerta para a população para que não entre em contato direto com o óleo e não toque ou remova resíduos contaminados.


DIA DA GREVE GLOBAL PELO CLIMA EM VÁRIOS CONTINENTES.

Começa hoje 20 de setembro a Mobilização Global pelo Clima que, além de jovens envolve também adultos e muitas organizações em todo o mundo que exigem agir com urgência e garantir justiça climática para todos.




Manifestantes em mais de 150 países estão nas ruas em defesa do meio ambiente nesta sexta-feira para marcar o dia “Greve Global pelo Clima”. 


A campanha mobiliza milhões de crianças, jovens e adultos, numa tentativa de chamar a atenção dos políticos, instituições e grandes empresas a tratarem o assunto com mais seriedade e medidas drásticas. Capitais como Paris, Berlim, Bruxelas, Washington, Cidade do México, Santiago do Chile, Madri, Nova Delhi, Bangkok, Dublin, entre outras, já registram atos.

No Reino Unido, milhares de pessoas protestam em Glasgow, Manchester e Londres. Na Austrália, mais de 300 mil pessoas foram às ruas em mais de 100 cidades. No Brasil, há atos marcados em mais de 40 cidades, incluindo Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo.




Nos Estados Unidos, há mais de 800 atos marcados para hoje em diversas cidades. Estima-se que Nova York deve reunir mais de 1 milhão de manifestantes. Na Alemanha, mais de 500 manifestações foram marcadas em cidades como Berlim e Hamburgo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

Justiça ambiental, agricultura sustentável, proteção e recuperação da natureza e preservação de terras indígenas são algumas das bandeiras defendidas pelos manifestantes. A greve climática mundial começou nas ilhas Salomão, no oceano Pacífico, algumas das nações mais ameaçadas pelo aumento do nível do mar. Manifestações estão previstas para acontecer em todos os continentes.




O manifesto divulgado traz dados preocupantes. Até 2050 serão 200 milhões de refugiados climáticos no mundo, segundo aponta o documento. É despejado nos oceanos mais de 25 milhões de toneladas de resíduos todos os anos. Segundo os últimos levantamentos, se continuar neste ritmo, em 2050 haverá mais lixo que peixes nos mares.




O movimento pede que políticos e empresários adotem as dramáticas medidas necessárias para deter o aquecimento global, que segundo os cientistas provocará uma catástrofe ambiental.






Estamos vivendo uma emergência climática, o nosso planeta não aguenta mais.



TRAFICANTE PRESO TRANSPORTANDO 800 TARTARUGAS NO RIO GRANDE DO SUL.

A Polícia Civil, que investiga o caso, já tem informações de que ele integra um grupo que recolhe ovos em lagoas do Rio Grande do Sul para colocar em açude próprio com o objetivo de monitorar a desova e transportar os animais recém-nascidos para Santa Catarina.

O criminoso foi preso em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e transportava os filhotes em quatro sacos de panos sem qualquer tipo de iluminação e ventilação. Eles também não recebiam água nem alimentação. O homem conduzia um veículo Kia Cerato e estava levando os animais para Florianópolis, em Santa Catarina. As tartarugas que sobrevivessem às condições precárias seriam vendidas por cerca de R$ 50 em lojas especializadas. Enquanto a polícia tenta identificar o viveiro clandestino, outros envolvidos no tráfico e também os receptadores dos animais, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Porto Alegre recebeu os 800 filhotes. Paulo Guilherme Carniel Wagner, médico veterinário, analista ambiental e responsável pela área silvestre do órgão, disse, por volta de 11h25min desta quinta-feira (7), quatro animais haviam morrido e que outros devem morrer. Eles estão estressados devido aos maus-tratos e ficarão pelo menos por uma semana aqui no Ibama, em um taque, para se recuperarem. Depois, vamos devolvê-los ao seu habitat natural – ressalta Wagner. Segundo o Ibama, a espécie foi identificada como tigre-d'água e é nativa do Rio Grande do Sul. Tanto o Ibama quanto a Polícia Civil ressaltam que há um decreto estadual que proíbe a reprodução em cativeiro e a comercialização deste espécie no Rio Grande do Sul. Por isso os filhotes são levados para Santa Catarina. Wagner diz que, em média, a multa para casos como estes é de R$ 400 mil.

OS ERROS DOS HOMENS QUE AFETAM O CLIMA GLOBAL.

Os humanos contribuem com 100% do aumento da temperatura do planeta.
Quando pensamos e questionamos, sobre o calor intenso no planeta esquecemos que a provocação de queimadas seria uma das razões pelo calor estender-se na atmosfera, e nos deparamos na estação do inverno, aquele frio anormal em certas partes do mundo que poderia ser uma temperatura adequada e encontra-se irregular, a poluição causando o degelo na Antártica é um dos problemas gravíssimo para nosso planeta terra. Mencionando as derrubadas de árvores motivando as secas, a contribuição dos humanos com lixos jogados em lagos, rios e mares ocasionando todos os problemas ambientais. Um resumo dos erros descontrolando o clima global.



   
Vários países de grande população enfrentam uma ameaça crescente de grave e prolongada seca nas próximas décadas, segundo um estudo do Centro Nacional Pesquisa Atmosférica (NCAR) americano.
O aumento das temperaturas, combinado com a mudança climática, devido ao desmatamento e a queima do petróleo criará um ambiente mais seco em todo o planeta, o Brasil já sente os efeitos.



 OS EFEITOS DOS AEROSSOIS NO PLANETA

OS EFEITOS DOS AEROSSOIS NO PLANETA

Entenda mais sobre o aerossol, seus efeitos e consequências:


Ao contrário do que muitos pensam, o aerossol, em seus diversos formatos, não é gasoso. São partículas sólidas ou líquidas que se encontram suspensas em um meio gasoso (geralmente o ar).

Alguns exemplos de aerossol líquido são as partículas que compõem nuvens, neblinas ou os desodorantes e purificadores de ar em spray. Dentre os sólidos, podemos citar a fumaça e a poeira, por exemplo. Assim, é possível dizer que o aerossol pode ser de origem natural ou produzido a partir das atividades humanas.

As emissões antropogênicas, ou seja, resultantes de atividades humanas, de aerossol atmosféricos têm aumentado significativamente nos últimos 150 anos, causando vários impactos ambientais, que incluem efeitos adversos à saúde humana, como problemas de visão.

Antigamente, os aerossóis não eram inclusos em modelos matemáticos que buscavam prever o clima, o tempo e a qualidade do ar. O fato de hoje suas influências sobre o clima serem consideradas demonstra um aumento na complexidade dos cenários de mudanças climáticas, além das incertezas neles envolvidas.

O tamanho destas partículas é medido em micrômetros (μm), podendo variar de 0,001 a 100, onde 1 μm equivale a 10 elevado a –6 metros. Partículas inaláveis são aquelas que possuem diâmetro inferior a 10 μm, e são chamadas de MP10 (material particulado 10).
Emissão e Impactos

As partículas inaláveis (MP10) são facilmente carregadas sistema respiratório adentro. Com isso, elas podem causar ou agravar diversas doenças respiratórias, principalmente para grupos mais sensíveis, como crianças e idosos.

Uma vez emitidas para a atmosfera, estas partículas podem passar dias suspensas antes de se depositarem novamente na superfície da Terra, podendo também ser carregadas a longas distâncias por correntes de ar, causando impactos não só regionais e locais, mas também globais.

Partículas de aerossol podem atuar absorvendo ou espalhando a radiação solar, influenciando diretamente no clima ao atuar na formação das nuvens, modificando os ciclos hidrológicos e o regime de chuvas.

Fontes
As principais fontes de material particulado são os oceanos (através do sal marinho lançado na atmosfera pelos sprays das ondas), desertos e vulcões (pelo levantamento de poeiras por meio dos ventos e pelo dióxido de enxofre - SO2 - emitido pelos vulcões) e a queima de biomassa e de combustíveis fósseis (pela emissão de fuligem e fumaça).

Dentro do que chamamos de aerossol há também aqueles de origem biológica, chamados bioaerossóis, que englobam vírus, bactérias, fungos, esporos, e polens.
Classificações

Os aerossol pode ainda ser classificado em primário e secundário. O aerossolprimário é aquele formado por partículas provenientes diretamente da fonte, enquanto o aerossol secundário é formado na atmosfera. Este é resultante de reações químicas envolvendo compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês), além do dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx) .
Remoção

O aerossol presente na atmosfera pode retornar à superfície pela deposição úmida ou seca:
Deposição úmida
É a retirada do aerossol da atmosfera pelas precipitações. Ou seja, é quando as chuvas carregam estas partículas de volta à superfície terrestre.
Deposição seca
É quando as partículas de aerossol retornam à superfície da Terra sem a necessidade de chuvas, sendo mais difícil de acontecer.

OS DEJETOS JOGADOS NO MAR CAUSAM DANOS AO ECOSSISTEMA.

O lixo assassino das vidas nos mares.

Um dos maiores cetáceos do mundo, a baleia da espécie cachalote de 9,5 m, foi encontrada morta no Parque Nacional de Wakatobi, na ilha de Célebes, sudeste da Indonésia. Após autópsia realizada no animal de seis toneladas, encontraram dentro de seu estômago o equivalente a 115 copos de plástico e 25 sacolas do mesmo material no estômago. De acordo com autoridades do Parque Nacional de Wakatobi, na província de Sulawesi, onde o animal foi localizado, ele havia ingerido mais de mil objetos diferentes feitos de plástico.
O distrito de Wakatobi, que inclui quatro ilhas cercadas por uma reserva marinha, pediu ao governo indonésio que o ajude a enfrentar o problema dos resíduos na água. Quarto país mais populoso do mundo com cerca de 255 milhões de habitantes, a Indonésia é o segundo produtor de resíduos marinhos, atrás da China. O arquipélago das 17 mil ilhas verte a cada ano pelo menos de 1,29 milhão de toneladas de dejetos no mar, o que provoca danos imensos nos ecossistemas e na saúde.
As autoridades decretaram em 2017 um "estado de emergência por resíduos" em uma praia de Bali soterrada pelo lixo. Diante desse quadro, o governo indonésio lançou programas para tentar reduzir o uso de plástico pela população. O objetivo é reduzir a utilização desse material em 70% até 2025.


O RIO TIETÊ NO ESTADO DE SÃO PAULO SOFRE SÉRIOS DANOS DE POLUIÇÃO.

A estiagem revela a sujeira jogada no Rio Tietê, incluindo a poluição.

Nos interiores de São Paulo a situação provocada pela estiagem num dos rios mais importantes do estado, revelando sujeiras e transformada em grave poluição.
Seria até bonito de ver se toda a espuma branca se não fosse sinal de poluição. Nos últimos dias, ela tomou conta de parte do Rio Tietê no interior de São Paulo. Vem da concentração de todos os poluentes, detergentes, sabão, saponáceos. Toneladas destes produtos que são usados por mais de 20 milhões de habitantes na região metropolitana dão neste resultado. No período do inverno, a espuma demora mais para se dissipar. Em Cabreúva, não dá nem para ver a cor da água. Além da espuma, a estiagem revela também a sujeira jogada no Tietê. Todos os dias são despejadas na região metropolitana de São Paulo 480 toneladas de esgoto, resíduos e lixo. E tudo isso desce em direção ao interior paulista. Nas margens, há milhares de garrafas plásticas acumuladas. Na época da chuva, a água do Tietê chega bem perto de um mirante. Agora, com a seca, o lugar serve para observar como a falta de chuva mudou completamente a paisagem. As pedras voltaram a aparecer, uma cena que não era vista desde 2014, ano de uma das maiores estiagens da história no estado de São Paulo. O nível do Tietê já baixou quatro metros em Salto e, com a estiagem, a qualidade da água ficou ainda pior. Segundo levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica, no trecho entre Cabreúva e Salto, onde o índice que era regular e ruim, agora está péssimo. A água não tem oxigênio e o rio está morto, esperando a chuva voltar.







O IMPACTO QUE O FERROGRÃO CAUSARÁ NOS TERRITÓRIOS XINGU E TAPAJÓS.


Xinguanos entregam carta para empresas, associações e bancos interessados em investir na ferrovia. No texto, listam mais de 20 impactos sobre seus territórios e exigem seu direito à consulta.






Xinguanos entregaram, uma carta para denunciar os impactos da Ferrogrão, ferrovia que pretende se instalar entre as bacias do Xingu e Tapajós. O texto foi endereçado à empresas, associações de produtores e bancos estatais e privados – possíveis investidores do empreendimento -. Os indígenas também exigem que seu direito à Consulta e Consentimento Livre, Prévio e Informado seja realizado antes da concessão da obra. “Estamos preocupados com os impactos da obra e a forma como está sendo conduzido o processo de definição das regras de concessão da mesma, sem nenhum tipo de consideração aos direitos de povos indígenas e comunidades tradicionais”, alertam. Os indígenas se reuniram em Brasília (DF) no início do mês para traçar estratégias conjuntas de atuação frente ao empreendimento – dentre elas, a solicitação de apoio do Ministério Público Federal caso o governo decida avançar com a concessão da obra sem respeitar o direito de consulta.

Com quase mil quilômetros de extensão, partindo da região produtora de cereais de Sinop (MT) aos portos de Miritituba (PA), o projeto visa consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte. Segundo os estudos de Viabilidade Técnica publicados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o traçado da Ferrogrão impactará mais de 20 áreas protegidas, entre Terras Indígenas e Unidades de Conservação.
De acordo com a ANTT, a ferrovia terá uma capacidade instalada de 58 milhões de toneladas. Em relação à soja, prevê-se que a produção do grão no Mato Grosso aumente 56,2% entre 2021 e 2050. O aumento da produção de milho previsto no mesmo período equivale a 98,7% e para o farelo de soja, o aumento é de 65,19%.
“Sabemos que o valor da terra na região vai aumentar, assim como o assédio para arrendamento de nossas terras, o que deve intensificar os conflitos entre nossas comunidades e destas com os não índios”, alerta a carta.
Paralela à BR-163, a ferrovia deve acirrar conflitos fundiários e potencializar os impactos socioambientais da rodovia ainda latentes na região. O estrangulamento do Corredor de Áreas Protegidas do Xingu também preocupa os indígenas: eles temem pelos impactos sinérgicos e cumulativos com outros empreendimentos planejados e em operação na região.
A vantagem competitiva da Ferrogrão no frete para exportação de grãos (estima-se uma diminuição aproximada de 35% no valor do frete) deve estimular novas obras de infraestrutura logística para escoamento dos cereais até Sinop ou Matupá – outra possível parada da ferrovia. Esse novo fluxo de grãos vai “estrangular” o Corredor de Áreas Protegidas do Xingu, comprometendo as nascentes do Rio Xingu e intensificando o transporte de cargas da região leste para a oeste por entre as áreas protegidas. Isso ameaça a integridade territorial de todo o Corredor Xingu.
Dentre essas possíveis obras estão o asfaltamento de um trecho da MT-322 e a construção de uma ponte sobre o rio Xingu dentro das Tis Capoto Jarina e Território Indígena do Xingu (TIX). Ambas, se consolidadas, vão aumentar o trânsito de veículos e pedestres, o que pode acarretar mais atropelamentos e invasões de não indígenas dentro das áreas protegidas.
A implementação de lotes da rodovia federal BR-242 e do projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) também são ameaças latentes. Os lotes 5 a 11 da rodovia federal, localizados aproximadamente a 12 quilômetros da fronteira sul do TIX, vão impactar os principais rios que formam o Xingu, além de eliminar importantes remanescentes florestais da região. A Fico, também localizada ao sul do TIX, também deve eliminar remanescentes de floresta importantes e interceptar, secar e assorear nascentes nas cabeceiras do Rio Xingu.