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A RESINA É UMA SUBSTÂNCIA PROTETORA PARA OS TRONCOS DAS ÁRVORES.

Resina de árvores

 Essa substância ‘cobre’ a lesão no vegetal e, apesar de moldável num primeiro momento, se endurece quando em contato com o ar, oferecendo uma proteção eficiente com relação a perdas de substâncias vitais, patógenos e tantos outros riscos. 

A resina é uma secreção formada especialmente em canais de resina de algumas plantas como, por exemplo, árvores coníferas. Numa ferida na casca da árvore, a resina escoa lentamente, endurecendo por exposição ao ar. De outra forma pode ser obtida fazendo talhos na casca ou madeira da planta. Essas resinas são basicamente compostas por terpenos (Os terpenos são substâncias presentes na maioria dos vegetais. Cumprem a função de protegê-los e estimular o seu crescimento) e derivados, somados de alguns compostos orgânicos, em menor proporção, como óleos essenciais e ácidos carboxílicos, os componentes voláteis presentes nos terpenos, principal componente das resinas, também liberam um odor que atrai diferentes animais que se alimentam de insetos herbívoros, e por várias razões cujas importâncias relativas são debatidas. 

Sabe-se que as resinas cicatrizam as feridas da planta, matam insetos e fungos e permitem que a planta elimine acetatos desnecessários. Ao fazer isso, esses animais impedem que as árvores sejam prejudicadas por insetos e patologias enquanto as resinas ainda não endureceram. As principais características das resinas são: não serem solúveis em água, endurecerem quando em contato com o oxigênio (oxidam-se), não desempenham um papel direto nos processos fundamentais de manutenção da vida da planta e são tipicamente convertíveis em polímeros. 

Por muito tempo o Brasil desmatou gigantescas áreas em busca de produtos florestais utilizados no seu desenvolvimento. Com o tempo, tornou-se necessário reflorestar grandes áreas na busca de mais produtos e redução do desmatamento.



O EUCALIPTO PRODUZ SUA MADEIRA COM MAIOR DURABILIDADE DO MUNDO.

Eucalyptus camaldulensis


Árvore de 15 a 30 m de altura, originária da Austrália, com tronco geralmente bifurcado, liso, revestido, por casca branca ou cinzenta, muitas vezes listrada de vermelho, desprendendo-se em lâminas ou fitas. Ramagem aberta, ascendente ou arqueada formando copa moderada. Raminhos cinzentos ou avermelhados, pêndulos. Folhas juvenis, de início, opostas, ovaladas ou largo-lanceoladas, geralmente falcadas, longamente acuminadas,  pendentes, cartáceas, quase sem aroma. Embora prefira solos profundos e húmidos, apresenta uma grande plasticidade ecológica, resistindo bem à secura. É, contudo, pouco tolerante às geadas. Adequada para reflorestamento, arborização de caminhos, estradas e para quebra-vento. É uma das espécies de Eucalyptus mais cultivadas no Brasil. Otima espécie para competitividade natural, elevada resistência contra seca, raiz pivotante, raízes secundárias bem desenvolvidas, boa capacidade de rebrotação. 1g contem aproximadamente 700 sementes, período de germinação por volta de duas semanas, plantar as mudas com cerca de 20 a 30 cm de altura e os espaçamentos indicados é de 2 X 2m até 3X3m. A madeira de coloração avermelhada, dura, muito densa pode atingir 0,79 g/dm3(uma das madeiras com maior durabilidade do mundo), resistente ao ataque de cupim,alto poder calorifico da madeira.





 










A árvore própria para o jardim e também atrair as aves pelo pequeno fruto doce e comestível.

Mutingia Calabura


Nativa do México e do Perú, a Calabura é uma árvore muito apta à áreas de reflorestamento principalmente por conta dos pequenos frutos, que são atrativos aos morcegos e aves em geral. Apresenta crescimento muito rápido e pode chegar aos 7m de altura, porém caso seja plantada próximo à áreas residenciais ou de passagem será preciso controlar seu crescimento pois sua madeira é mole, podendo quebrar com ventos fortes e tempestades.

A calabura não é exigente com o solo onde está, aceita solos pobres e não se intimida com as variações de pH. Sua reprodução se dá por sementes ou por estaquia de galhos, durante todas as estações, seus galhos crescem por níveis sobrepostos, parecido com o Chapéu-de-Sol. 

"Calabura", é o nome vulgar da espécie arbórea Muntingia calabura, da família Muntingiaceae. Seus frutos são pequenos, globosos e muito doces, as flores da calabura têm propriedades antissépticas, analgésicas e antiespasmódicas. São usadas em infusão para o alívio de dores de cabeça e os primeiros sintomas de um resfriado.









ERYTHRINA É UMA ÁRVORE PERFEITA PARA O PAISAGISMO URBANO.

Erythrina indica

Árvore de médio porte, é uma espécie de origem australiana bem difundida no paisagismo por aqui. A principal característica são as folhas verde amarelo. Sua floração vermelha é discreta é ocorre no meio das folhas. A propagação é por estaquia.

Apesar de ser uma árvore estrangeira, ganhou o apelido de brasileirinha por causa da coloração das folhas, semelhante a bandeira de nosso país.

Bastante utilizada pelos paisagistas e adorada pelos beija-flores e pelas cambacicas, suporta bem solos improdutivos, onde se deve fazer adubação com um pouco de matéria orgânica; as eritrinas são fixadoras de nitrogênio, portanto são úteis na recuperação de terrenos degradados ou encharcados. Clima: tropical / subtropical (não aprecia o frio).

A Erythrina indica é uma excelente alternativa para o cultivo urbano por ter características rústicas de manejo. Não é uma planta que demanda amplos cuidados podendo então ser cultivada em inúmeros pontos das cidades. Funciona muito bem em parques e jardins públicos. Para ter melhores resultados indica-se que haja um bom espaçamento entre uma e outra. O cultivo deve ser feito a sol pleno e as covas devem ter boa preparação tendo por base solo fértil e com ótima drenagem. O enriquecimento com matéria orgânica é primordial.






SAIBA PORQUE A FLORESTA É IMPORTANTE PARA O SISTEMA HÍDRICO.

A presença da floresta em bacias hidrográficas promove a regularização do regime de rios e a melhora na qualidade da água.


Os pesquisadores dizem que as pesquisas realizadas estimam o valor de 18% de interceptação. O restante da água alcança o solo florestal por meio de gotejamento de folhas e ramos ou escoando pelo tronco de árvores. No solo, a água infiltra-se ou é armazenada em depressões, não ocorrendo o escoamento superficial para as partes mais baixas do terreno, como aconteceria em uma área desprovida de floresta. O solo florestal é formado por uma camada de folhas, galhos e outros restos vegetais, que lhe proporciona grande rugosidade, impedindo o escorrimento superficial da água para as partes mais baixas do terreno, favorecendo a infiltração. Também a matéria orgânica decomposta é incorporada ao solo, proporcionando a ele excelente porosidade e, consequentemente, elevada capacidade de infiltração. Parte da água infiltrada contribui para a formação de um rio por meio do escoamento subsuperficial, e outra, é absorvida pelas raízes e volta para a atmosfera pela transpiração das plantas. A interceptação e a transpiração, ou a evapotranspiração, fazem a água da chuva voltar para a atmosfera não contribuindo para aumentar a vazão de um rio. A presença de cobertura florestal em bacias hidrográficas promove a regularização do regime de rios e a melhora na qualidade da água.
A floresta representa muitos outros benefícios para os sistemas hídricos. Contribui, por exemplo, para o equilíbrio térmico da água, reduzindo os extremos de temperatura e mantendo a oxigenação do meio aquático. Promove, ainda, a absorção de nutrientes pelas árvores, arbustos e plantas herbáceas evitando a lixiviação excessiva dos sais minerais do solo para o rio.




UMA ÁRVORE DA ESPÉCIE TULIPA DO NORTE AMERICANO.

Liriodendron tulipifera 

Conhecida pelo nome comum de tulipeiro, é a espécie norte-americana de grandes árvores do gênero Liriodendron, com distribuição natural no leste da América do Norte, do sul do Ontário ao norte da Florida e da costa atlântica ao Illinois.

Os tulipeiros produzem árvores de bom porte, crescendo até aos 35 m em bons solos. De modo similar a outros membros da família Magnoliaceae, as plantas juvenis apresentam raízes carnudas que se quebram facilmente se manipuladas bruscamente. O transplante deve ser feito no princípio da primavera, antes de que brotem as folhas. A maioria dos tulipeiros não tolera períodos de inundação prolongado, embora uma variedade originária das planuras litorais pantanosas dos Estados Unidos seja relativamente tolerante ao encharcamento do solo. Este ecotipo é reconhecido pelos lóbulos em forma de bota, que podem ser avermelhados. Partes do centro-leste da Flórida, perto de Orlando, é a região nativa de um ecotipo de folha semiperene que floresce mais cedo (por vezes em Fevereiro) que as outras variedades, que normalmente florescem a meados ou finais da primavera.





O EUCALIPTO COM CRESCIMENTO EM SOLO ARENOSO NA AUSTRÁLIA.

Eucalipto krueseana

Comumente conhecido como livro-folha, é endêmico no interior da Austrália Ocidental.Tem uma distribuição restrita em colinas de granito e entre afloramentos de granito leste e sudeste de Kalgoorlie, de Cardunia Rock ao norte de Karonie a Binyarinyinna Rock e a leste de Higginsville, geralmente encontrada em ou próximo a rocha granítica no sudeste da Austrália Ocidental onde cresce em solo arenoso.

Eucalyptus kruseana , Bookleaf Mallee, é um arbusto multi ramificado que atinge uma altura de três metros com uma copa de um metro. A casca é lisa, pode ser cinza a acobreada e derrama em tiras finas. Bookleaf Mallee é uma das poucas espécies que nunca cresce. Folhas juvenis são mantidas durante toda a vida da espécie. Eles estão dispostos em pacotes próximos em pares opostos, sem hastes, arredondados, lisos, acinzentados e brancos como cera. A folhagem fechada embalada deu origem ao nome comum. Os botões são brancos como cera com tampas em forma de cone. Nosso espécime produziu botões dois anos após o plantio. As flores são verde-amarelas, em grupos de sete e tendem a cercar os caules. Frutas são redondas em forma de taça e até oito milímetros de diâmetro.

Este seria um dos melhores eucaliptos para cultivo em jardins suburbanos. Plantas não podadas podem ficar desalinhadas. Isso é evitado, uma vez que as plantas são estabelecidas, cortando cada haste quase até o nível do solo. O mallee é vendido comercialmente como estoque de tubo ou em forma de semente. A planta tolerante à seca e geada que cresce em uma posição de pleno sol, é vendida como ornamental em jardins pequenos ou grandes. Utilizam-se jardins como peneiramento de privacidade, produção de sombra, para cobertura ou como uma característica. Floristas usam a folhagem e as flores nos arranjos. Ele pode suportar podas duras para dar uma melhor forma à planta.




A ÁRVORE PIMENTA DO SERRADO QUE REPRODUZ VÁRIAS ÉPOCAS DO ANO.


Pimenta-de-macaco (Xylopia aromática)

Distribui-se da Venezuela e Suriname até o estado do Paraná, dispersando-se por todas as unidades federativas das regiões Norte e Centro-Oeste e por uma parte dos estados das regiões Sudeste e Nordeste. Ocorre em toda a área de abrangência do Cerrado, em cerrados densos, cerradões, florestas perenifólias, florestas subcaducifólias e margens de florestas ribeirinhas, principalmente em locais perturbados. Árvore de pequeno a médio porte, a Pimenta de Macaco produz grande quantidade de frutos que se forem moídos, podem ser utilizados como substituto a Pimenta do Reino. Estes também possui muitas propriedades medicinais.

Reproduz em várias épocas do ano, com a maioria dos indivíduos florescendo entre julho e janeiro e apresentando frutos maduros entre fevereiro e junho e em agosto e setembro. As flores são protogínicas e polinizadas por tripes e besouros. As sementes são dispersas por pássaros.
A madeira é eventualmente utilizada em construção de cercados, como lenha e em confecção de caixotes, cabos de ferramentas, plataformas de tamanco e formas para calçados. A entrecasca é usada como amarrilho. As folhas são empregadas na fitoterapia popular, como diurético e anti-inflamatório. Estas e a casca interna, contêm um óleo essencial que apresenta atividade bactericida e fungicida. Os frutos, ricos nesse tipo de óleo e em piperina, são usados como vermífugo, febrífugo, tonificante e contra flatulência e hemorroidas. Porém, o uso mais frequente dos frutos é como sucedâneo da pimenta-do-reino, por possuírem sabor e aroma idênticos aos dessa especiaria de origem asiática. Na natureza os frutos são consumidos por primatas e as sementes são apanhadas por diversas espécies de aves, por causa do arilo.

As sementes de X. aromatica possuem dormência morfofisiológica (causada por imaturidade do embrião e presença de substâncias inibidoras de germinação) e por isso demoram para germinar e apresentam baixas taxas de germinação. Vários estudiosos testaram métodos para superar essa dormência. O método que apresentou melhores resultados foi o testado por Socolowski & Cícero (2003), que consistiu em remover o arilo e a sarcotesta das sementes, deixá-las imersas por 48 horas em solução de ácido giberélico nas concentrações de 250 ou 500mg.L-1 e depois colocá-las para germinar em areia. O desenvolvimento das plântulas tem sido referido como lento a moderado.
X. aromatica apresenta ampla dispersão no Cerrado, possui populações em muitas unidades de conservação de proteção integral nesse bioma e se por um lado habita ambientes preferencias para atividades agropastoris, por outro lado é uma espécie que prolifera em áreas alteradas.




A ÁRVORE ZEYHERIA AMEAÇADA EM EXTINÇÃO POR EXPLORAÇÃO DA MADEIRA.

Ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa)

O ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa), é uma espécie de planta da família Bignoniaceae. É chamado de ipê, mas não faz parte do gênero Tabebuia.
Nativa das florestas de todo o sudeste e partes do centro-oeste e nordeste do Brasil, com grande potencial madeireiro e silvicultura, vem sendo ameaçada de extinção pela exploração madeireira, agropecuária e carvoaria. É também usada na arborização urbana.

Possui uma distribuição muito ampla no Brasil, abrangendo os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e Bahia. Ocorre em florestas pluviais e florestas estacionais semi-decíduas, sobre os mais variados solos, desde regiões do Planalto Central e zonas de altitude das serras do Espinhaço, da Mantiqueira e do Mar, até o litoral do Espírito Santo, suportando bem os climas: seco do interior, quente e úmido no litoral, e frio sujeito a geadas, mais ao sul e nos topos de serras. É uma árvore pioneira de médio a grande porte, atinge mais de 30 m de altura e diâmetro superior a 80 cm (geralmente com 15–20 m x 30–50 cm).

Sua copa é colunar quando jovem, cônica a globosa quando adulta, encimando um longo fuste retilíneo, com ramos ascendentes e ramificação racemosa. Tronco reto, cilíndrico, com mais de 2/3 da altura da árvore. Casca grossa com 2 a 5 cm de espessura, cinza-clara a pardo-amarelada, profundamente sulcada e muito fissurada, formando longas cristas longitudinais; internamente revestida por inúmeras e finas camadas fibrosas, com aspecto de papel pardo, estratificadas, que se soltam em longas tiras quando puxadas. Ramos grossos, gretados, ásperos, felpudos quando novos. Suas flores são pequenas muito escuras, florescem de novembro a janeiro.



PAU-TERRA REFERE-SE A UMA ÁRVORE PELA FRAGILIDADE DA MADEIRA.

Pau-terra (Qualea Grandiflora)

O pau-terra (Qualea Grandiflora) designa plantas da família Vochysiaceae.
O termo pau-terra refere-se à fragilidade da madeira. O pau-terra ocorre nos cerrados do Norte, Centro-oeste e Sudeste do Brasil. A espécie é pioneira, decídua, ocorrendo tanto em formações primárias como em secundárias.

Árvore com altura média de 6 m, podendo atingir 15 m, e é uma espécie decídua, perdendo as folhas durante a estação seca, de abril a agosto. Sua floração ocorre no início e decorrer da estação chuvosa, de setembro a dezembro, logo após o começo da brotação das folhas. Tem apresentado comportamento de planta invasora corrente em lavouras da região Centro-Oeste.



Apresenta aptidão para utilização em reflorestamentos e recomposição de áreas degradadas e ainda pode ser utilizada no paisagismo.Sementes destinadas unicamente ao cultivo. Suas sementes germinam com certa facilidade em 40-70. A semeadura deve ser feita sem nenhum tratamento diretamente em saquinhos individuais contendo substrato organo-argiloso e mantidos em local sombreado. Cobrir as sementes com uma camada de 1 cm do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência das sementes ocorre em 10 a 30 dias e a taxa de germinação é moderada.
Transplantar quando as mudas atingirem de 10 a 15 cm de altura. No local definitivo, devem ser abertas covas com 40 x 40 x 40 cm, com espaçamento entre plantas de no mínimo 4 x 4 metros. Fertilizar as covas com 10 a 15 litros de esterco bem curtido e mais 100g de NPK 04-14-08.
Utilize cobertura morta (resto de capina, folhas mortas, casca de pinus ou serragem ao redor da planta) que aumenta a disponibilidade de água e ajuda no seu desenvolvimento.




A ÁRVORE QUE ATRAI AS COCHONILHAS EM PERÍODO DE ESCASSEZ DE PÓLEN.

Bracatinga (Mimosa scabrella)

Bracatinga é uma espécie nativa das regiões de clima frio do Brasil, família mimosaceae. A bracatinga é uma espécie pioneira, típica de capoeiras e capoeirões. Ocorre na floresta secundária, muitas vezes em formações puras (bracatingais), após ação antrópica, o que a caracteriza como espécie agressiva. Vive, em média, por vinte e cinco anos, sendo, portanto, uma espécie de baixa longevidade.Mimosa scabrella é uma essência típica do planalto sul-brasileiro e exclusiva da vegetação secundária da Floresta Ombrófila Mista, principalmente onde ocorrem áreas perturbadas. 
É uma excelente espécie a ser usada em recuperação de áreas degradadas, pois possui um rápido crescimento. A bracatinga é uma importante forrageira melífera, visto que floresce em períodos de escassez de pólen e atrai cochonilhas que secretam um líquido açucarado, utilizado pelas abelhas para a fabricação do "mel de casca de bracatinga".

A bracatinga é uma árvore perenifólia, com altura variando entre 4 e 18 m. Em maciços, apresenta tronco reto, com fuste de até 15 m. Porém, quando isolada, o tronco é curto e ramificado. A copa é arredondada e seu diâmetro, assim como a forma do tronco, varia de acordo com a localização da árvore: em povoamentos, o diâmetro da copa é, em média, de 1,5 m e, em árvores isoladas, pode atingir 10 m. Os indivíduos jovens apresentam casca externa marrom-acastanhada e, quando adultos, castanho-acinzentada. A casca interna possui coloração bege-rosada a rosada.

As folhas são compostas, muito variáveis, com 4 a 14 pares de pinas opostas de 3 a 6 cm de comprimento e folíolos de 4 a 8 mm, em número de 15 a 30 pares por pina.
As flores são amarelas e pequenas, agrupadas em capítulos pedunculados, axilares ou terminais. Concluíram que apenas 10% das flores produzidas formam frutos. Estes são sésseis, deiscentes, com até 48 mm de comprimentos por 9 mm de largura e alojam de 2 a 4 sementes.
As sementes são irregulares, escuras e brilhantes. Apresentam dimensões de 6 mm de comprimento por 3 mm de largura.
Os frutos, bem como as sementes, se dispersam, sobretudo, pela ação da gravidade. Ao caírem no solo, as sementes formam bancos permanentes e a viabilidade das mesmas pode perdurar por 4 anos ou mais.
A maior área de ocorrência natural dessa espécie (Mimosa scabrella) se dá sob clima temperado úmido. Entretanto, também ocorre em clima subtropical úmido e subtropical de altitude.
A bracatinga não suporta períodos de seca prolongados. A precipitação anual média é de 1200 mm (Rio Grande do Sul) a 2300 mm (Paraná e Santa Catarina); na região Sul, as chuvas são uniformemente distribuídas ao longo do ano e, na região Sudeste, são periódicas e menos intensas no inverno. Essa espécie desenvolve-se bem em temperaturas amenas, sendo a média anual de 13º C. Suporta geadas, em média de 0 a 32 por ano. Normalmente, a bracatinga ocorre em solos pobres, ácidos (pH variando entre 3,5 e 5,5), de textura franca a argilosa e bem drenados. É pouco exigente em fertilidade química, mas não se desenvolve adequadamente em solos mal drenados e com alto teor de alumínio.

Mimosa scabrella é uma espécie florestal heliófila, não tolerante às geadas no primeiro ano. Portanto, no Sul do país, onde é largamente cultivada, recomenda-se realizar os plantios na primavera, evitando-se perdas por geadas no primeiro ano, quando a muda é mais susceptível.
O espaçamento mínimo recomendado é de 1 m x 1 m. A bracatinga, na fase inicial de plantio, pode ser dominada por espécies invasoras, por isso não se utilizam espaçamentos muito amplos.
A regeneração dos povoamentos, na região de Curitiba, é largamente realizada induzindo-se a germinação do banco de sementes pelo fogo. Entretanto, a prática da queima induz perda de nutrientes por volatilização e erosão eólica, expõe e degrada o solo e polui o ambiente, podendo até exterminar as sementes ao invés de induzi-las à germinação. Em cultivos consorciados, a regeneração é feita por semeadura direta; neste caso, é necessário fazer controle de plantas invasoras e reduzir a densidade do bracatingal, pois existe competição acentuada entre plantas. Por fim, a revegetação por mudas também é viável, tanto em terrenos preparados pelo método convencional (aragem e gradagem), como em terrenos não preparados. A produção de mudas pode ser feita em viveiro, semeando de três a quatro sementes por tubete (pequeno) ou saco de polietileno. Após três meses as mudas já estão prontas para o plantio, porém, quando apresentarem raízes nuas, as chances de sobrevivência diminuem no transplante. A semeadura direta é mais utilizada que a produção de mudas em viveiro. Entretanto, as plantas ficam mais susceptíveis aos veranicos, acarretando perdas. Para efetuar semeadura direta, utiliza-se de três a cinco sementes por cova e, após seis meses, seleciona-se a muda mais vigorosa. A bracatinga é uma espécie fixadora de nitrogênio, pois ocorre nas raízes associação com Rhizobium sp. Para plantios realizados fora das áreas de ocorrência natural ou em sítios onde não havia bracatinga anteriormente, recomenda-se inocular as mudas com estirpes isoladas de Rhizobium.





A ÁRVORE DE MADAGASCAR QUE SE VEIO PARA FLORIR AS AMÉRICAS.

Flamboyant (Delonix regia)

A Delonix regia, chamada em português flamboiã, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae). É nativa da ilha de Madagascar, tendo-se em seguida espalhado pela zona tropical da África continental, sendo posteriormente, por sua beleza, levada a outros continentes, como a Europa e as Américas. Por sua beleza, é uma das plantas mais usadas com fins ornamentais em regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo. Embora esteja ameaçada de extinção no estado selvagem, é muito cultivada pelo seu valor ornamental. Adaptou-se muito bem em toda a América tropical, sendo muito popularizada nas ilhas do Caribe. No Brasil, é usada na arborização de ruas e praças.
Apesar de ser muito ornamental devido às suas belíssimas flores, seu uso na arborização urbana fica recomendado apenas a parques e grandes espaços, devido à sua altura média de 7 a 10 m e a suas raízes muito superficiais e danosas, que destroem as calçadas ao seu redor.

Suas folhas são caducifólias, medem em média 30 a 60 cm de comprimento, são pecioladas (haste) e revestidas por pelos finos e curtos. A sua copa tem um formato largo (oblongo) e seu crescimento é relativamente rápido. Suas flores são majestosas e de cor vermelha-alaranjada ou amarelas. A época de floração é de outubro a dezembro. O seu fruto é do tipo vagem, conhecido também como legume.
Para germinar as sementes, basta lixar as laterais da semente alguns milímetros com uma lixa número 150 encontrada em depósitos de Material para construção (jamais lixe as pontas ), após o lixamento deixe as sementes na água limpa por 24 horas, as sementes dobram de tamanho. Plante as sementes em terra ou areia, e regue todos os dias até germinarem.
As raizes do Flamboyant são bastante agressivas, com parte delas acima da superfície, tornando-a impropria para a ornamentação de calçada, ruas ou próximo à tubulações de água, esgoto, paredes e até mesmo fiação eletrica.


QUERCUS ILEX É UMA ÁRVORE VALIOSA E RESISTENTE.

Azinheiras (Quercus ilex)

Quercus ilex são árvores que chegam a medir até 10 metros de altura. Pertencem à família das fagáceas. Possuem folhas discolores, ligeiramente espinhosas nos espécimes adultos, flores masculinas em amentos, as femininas em panículas e frutos ovoides, revestidos, em parte, por escamas. Nesta espécie existe dimorfismo foliar.

Nativas da região Mediterrânica da Europa e Norte da África, a sua madeira é dura e resistente à putrefação, sendo largamente utilizada, desde a antiguidade até os dias atuais, na construção de habitações (vigas e pilares), embarcações, barris para envelhecimento de vinhos e na fabricação de ferramentas. Ainda hoje, a sua madeira é utilizada como lenha e na fabricação de carvão, que continua sendo uma importante fonte de combustível doméstico em muitas regiões Ibéricas.

Esta árvore é muito abundante em Portugal, formando extensos montados, chamados montados de azinhos. Em certas situações de temperatura alta e secura extremas, associada a outros arbustos, forma um matagal que constitui a única proteção do solo.
A azinheira é uma das poucas árvores que, por ser valiosa, tem uma proteção em Portugal (Decreto-Lei n.º 169/2001).






O PINHEIRO COM GALHOS PENDULARES, O CEDRO CHORÃO.

Cedrus atlantica (Glauca Pendula)

Cedrus atlantica é parte da família Pinaceae (pinho). O glaucoma refere-se à cor azul-azulada das agulhas. Pendula indica que esta é uma árvore que chora . Como isso faz parte do gênero Cedrus , é considerado um verdadeiro cedro, com galhos pendulares revestidos com agulhas de verde azulado em aglomerados e cones verticais e em forma de barril. Treinamento determina a forma da árvore que pode variar de estreita-vertical (se suportado) a cascata em uma variedade de direções (se não suportado). A nomenclatura correta para este cultivar é um pouco confuso, tanto na natureza quanto em sementes, de verde escuro a azul prateado. O Grupo Glauca tenta lidar com a variedade de cores da agulha através de plantas com agulhas azuis no grupo Glauca, sendo os nomes de cultivares retidos apenas para plantas como "Glauca Pendula" que possuem uma forma excepcionalmente diferente.

O cedro atlas azul chorão. É nativo das montanhas do Atlas na Argélia e Marrocos. Em média, o cedro terá 3 m na maturidade e 4 à 6 m de largura. 

Para melhores resultados, estacione isso em pleno sol , embora possa tolerar alguma sombra, se necessário. Cedrus prefere o solo bem-drenado e ácido, mas pode adaptar-se a muitos tipos de solos. Esta árvore deve ser sustentada enquanto jovem para criar a forma desejada, ou acabará crescendo perto do solo. Pode demorar um pouco, pois este é um produtor lento - cerca de 1 a 1 metro e meio por ano. Água para a primeira temporada para que as raízes se tornem estabelecidas. Depois disso, é resistente à seca. Abrigo de ventos fortes. Uma vez estabelecido, esta árvore não exigirá muita rega. Use um fertilizante geral na primavera antes do início do novo crescimento.
Esta árvore deve ser empatada até a maturidade para criar a altura e largura desejada. Quanto à poda , faça-o no inverno enquanto estiver dormentado e não remova mais de 1/3 da árvore de cada vez.

A ÁRVORE QUE CRESCE EM ZONAS DE FLORESTAS COM ALTITUDE À 2.000 METROS.

Árvore de lanterna chinesa (Dichrostachys cinerea)


Dichrostachys cinerea na família fabaceae. É uma árvore semi-decídua a decídua caracterizada por casca em ramos jovens, fissuras escuras e cinza-castanhas em ramos e hastes mais velhos e lisas nas espinhas. Eles normalmente crescem até 7 metros de altura e possuem espinhos alternativos fortes, geralmente com até 8 cm de comprimento. As flores da Dichrostachys cinerea são caracteristicamente em espigões cilíndricos bi colores que se assemelham a lanternas chinesas e são 6-8 cm de comprimento e perfumados. As flores superiores de uma espinha pendurada são estéril e são de lilás ou púrpuras pálidas. Os vagens são geralmente uma mostarda e geralmente são torcidos ou em espiral e podem ser até 100 × 15 mm. As espécies podem ser sub categorizadas com duas pequenas variações que foram reconhecidas: D. cinerea ssp. Africana e D. cinerea ssp. Nyassana, o último que é tipicamente maior e menos peludo em sua folhagem.

A espécie tende a crescer em zonas de floresta que estão claramente definidas e em altitudes até 2.000 metros. Muitas vezes ocorre em áreas com um clima sazonal forte com uma temperatura média anual variada e com uma precipitação média anual variando de 200 a 400 mm. Ocorre em mato, mata, sebes, floresta de teca e pastagens e, em geral, leva a solos de argila de qualidade mais baixa ou solos profundos e arenosos com uma ampla faixa de escala de ph.

Na Índia, pode ocorrer na floresta decídua seca. No sul da África, Dichrostachys cinerea geralmente floresce de outubro a fevereiro com frutificação de maio a setembro. Na Indonésia , no entanto, as espécies foram encontradas florescendo de setembro a junho e frutíferas de março a maio. A árvore geralmente cresce a uma taxa média a baixa, 6-8 cm por ano.





BOTÃO-DE-OURO É UMA ÁRVORE PIONEIRA ENCONTRADA EM FLORESTAS SECAS TROPICAIS.

Botão-de-ouro (Cochlospermum vitifolium)


Cochlospermum vitifolium é uma espécie de árvore pioneira freqüentemente encontrada em florestas secas tropicais. Elas são encontradas do México para o norte da América do Sul. O nome comum na América Central é "poro-poro". As árvores geralmente atingem cerca de 10 m de altura, mas podem crescer até 20 m de altura. A madeira tem seiva amarela-laranja que foi usada para tingir o pano. As folhas são alternadamente dispostas, simples e 3-7 lobadas com margens serradas. C. vitifolium geralmente deixa suas folhas em dezembro e janeiro quando em uma floresta decídua, mas tem sido conhecido por mantê-las em florestas panamenhas semi-decíduas.

O florescimento começa logo após a queda das folhas, com um pico em janeiro e fevereiro. As árvores normalmente florem por 6 semanas, cada flor individual fica receptiva ao pólen por um único dia. A inflorescência é uma panícula terminal de 10 a 25 cm de comprimento. As flores são de forma amarela e em forma de tigela, com cinco pétalas. C. vitifolium não produz néctar. Sua única recompensa é o pólen coletado pelos polinizadores de abelhas, o que significa insetos que vibram as anteras para induzir deiscência de pólen. Os polinizadores são vitais para a produção de frutos porque as flores de C. vitifolium são geneticamente auto-incompatíveis.

Frutos maduros 6-8 semanas após a polinização. São cápsulas obturadas de 5 válvulas que são ligeiramente tomentose e aveludadas ao toque. As cápsulas diminuem quando amadurecidas, revelando numerosas sementes brancos e soltos para auxiliar na dispersão do vento. Uma espécie de besouro bruchidae não identificada oviposita suas larvas predadoras nas sementes expostas após a deiscência da cápsula e antes da dispersão. Os ratos Liomys salvini também se alimentam das sementes após a dispersão.






JACARANDÁ É A ESPÉCIE DE ÁRVORE PIONEIRA NO BRASIL.

Jacarandá-mimoso (Jacaranda mimosifolia)


O jacarandá-mimoso é uma árvore ornamental da família Bignoniaceae, nativo da Argentina e Bolívia, que se encontra ameaçada em seu habitat natural. É uma das poucas árvores a ter o mesmo nome comum em quase todos os idiomas do mundo. Além disso, tem dois nomes científicos porque em 1822 foi identificada por duas pessoas que lhe deram nomes científicos diferentes: jacaranda mimosifolia e jacaranda rotundifolia.

Árvore de porte médio, que atinge cerca de 15 metros. De copa rala, arredondada a irregular, folhagem delicada, é uma árvore decídua a semi-decídua. Seu caule, 30 a 40 cm de diâmetro, é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade. Suas folhas, que medem 40 cm de comprimento, são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais delicados, de coloração verde-clara acinzentada, e se concentram na extremidade dos ramos. No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar às flores na primavera. Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão. Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes. O fruto é cápsula lenhosa, muito dura, oval, achatada, com numerosas sementes.

Nativa da Argentina, Peru e sul do Brasil.
Espécie pioneira, ocorre nos estados de São Paulo e Minas Gerais, nas formações florestais do complexo atlântico, como nos brejos de altitude do nordeste do Brasil. Pode ocorrer também em formações de cerrado, também na região Nordeste. É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. 
Sua madeira é de excelente qualidade e apresenta cor rosada muito apreciada, é muito dura, pesada, compacta e de longa durabilidade. Ela é empregada, por exemplo, na indústria moveleira, pisos laminados, instrumentos musicais e em aplicações no interior de automóveis de luxo.
Seus frutos são utilizados no artesanato para confecção de bijuterias.  






ÁRVORE JEQUITIBÁ, SÍMBOLO DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Jequitibá-branco (Cariniana estrellensis)


Jequitibá-branco é uma árvore brasileira da família Lecythidaceae. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é símbolo estadual.
Descrita em 1820 por Raddi como Couratari estrellensis, a espécie foi renomeada na revisão de gêneros botânicos de Kuntze em 1898.

Altura até 45 m, tronco com até 120 cm de diâmetro. Há no Rio de Janeiro um exemplar de Cariniana estrellensis com 60 m de altura e mais de 6 m de diâmetro (DAP), ou seja com aproxidamente 18,9 m de comprimento de circunferência.

As flores, pequenas, perfumadas, que surgem de outubro a dezembro, são de cor creme, e formam racemos axilares. O fruto é um pixídio elíptico, cuja abertura espontânea, de julho a setembro, libera as sementes de dispersão eólia. Um quilograma contém cerca de 12 mil sementes, que germinam em ambiente semi-sombreado, emergindo o broto entre 12 e 25 dias. É importante para distinguir Cariniana estrellensis de outras espécies de Jequitibás, pois esta tem a margem de abertura do pixídio asserrilhada, ou seja, com dentículos que a fazem irregular.

Sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica (floresta ombrófila densa), no Acre e nas matas de galeria do Brasil Central (Goiás e Minas Gerais).

A madeira, leve, é usada na construção civil apenas em obras internas, pois é pouco resistente ao tempo. Ornamental e de porte monumental, pode ser usada no paisagismo de parques, praças e áreas rurais. Indispensável na revegetação de áreas desmatadas.
Semidecídua, heliófita ou de luz difusa, seletiva higrófita, característica da mata clímax.





UMA ÁRVORE QUE FLORESCE SOMENTE NO PERÍODO DO NATAL.

Árvore de Natal (Nuytsia floribunda)
  Nuytsia  é a maior espécie do mundo do visco. 


Nuytsia
 floribunda é uma planta hemiparasita e cresce unindo-se às plantas de anfitrião e extraem a água e a nutrição do anfitrião. É um visco verdadeiro e pertence ao visco australiano, família Loranthaceae. No entanto, a Nuytsia difere em vários aspectos; Primeiramente é um parasita da raiz e não cresce diretamente em uma planta hospedeira. Em segundo lugar, não precisa do pássaro do visco, Dicaeum hirundinaceum, para espalhar sua semente. Em terceiro lugar, as sementes não são uma drupa comestível, típica de outros viscos, mas uma semente seca de três alados, que é dispersa pelo vento, e em quarto lugar ela cresce a 10 metros como uma árvore e não como um pequeno arbusto anexado para a planta hospedeira. O de tipo de solo com drenagem, desde que não esteja encharcada por períodos prolongados, nem seja específica para um hospedeiro, pois se anexará através de um colar haustorial para extrair nutrientes de praticamente qualquer planta hospedeira. Em Jardins ela ataca por cabos subterrâneos por todo o tereno da casa, a menos que protegido dentro de um tubo de PVC. Pequenos tubos de irrigação também são destruídos pelas raízes desta planta, por isso pode ser um complemento caro para um jardim doméstico, ela vai caçar as raízes hospedeiras da maioria das plantas dentro de um raio de 50 metro.

Nuytsia é bem conhecida no sudoeste da Austrália, onde é chamado a árvore de Natal, o nome comum fora desta região ocidental é árvore de Natal australiano. A aparência de flores abundantes no verão é uma exibição espetacular. Embora as sementes de Nuytsia germinem prontamente e as mudas sejam fáceis de crescer por um ano ou dois, o cultivo da espécie na maturidade é considerado como difícil, com pouco sucesso fora de seu habitat nativo.


UMA ÁRVORE DE FRUTOS DOCES DA MATA ATLÂNTICA.

Grumixama (Eugenia brasiliensis)

Existem três variedades Botânicas de Eugenia brasiliensis: Var. Erythrocarpus, de frutos grandes e roxos ou avermelhados; Iocarpus de frutos pretos e a Leucocarpus de frutos amarelos
Origem: Originaria da floresta atlântica desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul.

A árvore de 3 a 6 metros (ou até 15 m quando na mata) com copa cônica ou piramidal, compacta e de folhagem perene, o troco é curto e cilíndrico, com casca verde acinzentada que se solta em planas finas no sentido longitudinal. As folhas são inteiras, brilhantes, opostas e glabras (sem pelos). Tem textura coriácea (como couro), obovada (com forma de ovo invertido, com a parte mais larga voltada para o ápice) e oblonga (mais longa que larga).  As flores são solitárias, cíclicas (distribuídos em vários ciclos), diclamídeas (com dois envoltórios) e medem 2,5 cm de diâmetro e nascem nas axilas das folhas solitárias ou em grupos de 3 a 5 flores.

Planta de crescimento rápido que aprecia qualquer tipo de solos com boa fertilidade natural e rápida drenagem da água das chuvas, é resistente a geadas leves de até -3 grau. A planta frutifica abundantemente em pleno sol, mais não deve faltar água na época da florada e produção dos frutos. Começa a frutificar com 3 a 4 anos a depender do clima e tratos culturais. Também pode ser cultivada na sombra onde frutifica bastante.As sementes são redondas, recalcitantes (perdem o poder germinativo se forem secadas) e germinam em 30 a 60 dias se plantadas em substrato de 50% de terra vermelha, 30% de matéria orgânica e 20% de areia. Podem ser plantadas em jardineiras e quando atingirem 10 cm podem ser transplantadas para embalagens individuais. As mudas devem ser formadas na sombra e atingem 30 cm com 10 a 12 meses de vida.
 A planta cresce rápido e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se cobrir a superfície com capim cortado e eliminar qualquer erva daninha que possa sufocar a planta. Deve-se fazer podas no fim do inverno para fazer a formação da planta eliminando ramos e brotos da base e todo o excesso de ramos que nascerem voltados para o interior da copa. Distribuir os nutrientes à 5 cm: Frutifica nos meses de outubro a dezembro. A arvore é ornamental e ótima para arborização urbana e as flores são melíferas.