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ENTENDA SOBRE A CHAMA QUE PERMANECE ACESA DEBAIXO DE UMA CACHOEIRA.


Cachoeira da Chama Eterna - EUA


Uma chama debaixo de uma cachoeira causa curiosidade aos frequentadores do Chestnut Ridge Park, no nordeste dos Estados Unidos. O fogo misterioso e insistente deu até nome ao local: Eternal Flame Falls, ou quedas da chama eterna, em português. Chamas eternas causadas pela presença de bolsões de gás natural sejam comuns, o que torna este único é sua localização, sob uma cachoeira. Para que tal fenômeno ocorra, a temperatura das rochas deve estar próxima ao ponto de ebulição da água, ou mais quente, que por sua vez decompõe as moléculas de carbono, liberando gás natural e, portanto, a chama ardente.

As chamas eternas naturais ocorrem quando o gás se infiltra no solo e as bactérias comem o metano, convertendo-o em dióxido de carbono. Nas Eternal Flame Falls, o gás é contido e não é convertido, levando a uma chama eterna que
 chega a 20 centímetros de altura. À medida que você se aproxima da queda, um cheiro pungente preenche o ar, resultado dos vazamentos de gás natural. Os gases produzidos durante a decomposição da matéria orgânica estão sob alta pressão e são expelidos por rachaduras e camadas soltas dentro das rochas.

Embora a chama apague às vezes, os caminhantes da área acendem novamente a bolsa de gás e mantêm a chama acesa, tornando-a eterna.







 






A MARAVILHOSA CAVERNA ESCULPIDA NA ESCÓCIA.

Gruta de Fingal - Escócia



A caverna foi esculpida pela natureza ao longo de milhões e milhões de anos. Localizado na ilha de Staffa, na Escócia, o local se chama Gruta de Fingal e é formado por centenas de pilares de basalto quase perfeitamente hexagonais. É formado inteiramente a partir de colunas de basalto unidas em hexagonal dentro de um fluxo de lava do Paleoceno, semelhante em estrutura à Calçada dos Gigantes na Irlanda do Norte e às da vizinha Ulva. Em todos estes casos, o arrefecimento nas superfícies superior e inferior da lava solidificada resultou em contração e fratura, começando num padrão tetragonal em blocos e transitando para um padrão de fratura hexagonal regular com fraturas perpendiculares às superfícies de arrefecimento.

À medida que o arrefecimento continuou, estas fissuras estenderam-se gradualmente em direção ao centro do fluxo, formando as longas colunas hexagonais que vemos hoje na secção transversal erodida pelas ondas. Padrões de fratura hexagonais semelhantes são encontrados em fissuras de dessecação na lama, onde a contração é devida à perda de água em vez de resfriamento. Seu tamanho e telhado naturalmente arqueado, e os sons misteriosos produzidos pelos ecos das ondas, conferem-lhe a atmosfera de uma catedral natural. O nome gaélico da caverna, An Uaimh Bhinn, significa "a caverna melodiosa".













Floresta Amazônica - Brasil



É uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e com partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). Estados ou departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil têm o nome de Amazonas por isso. A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. É um dos seis grandes biomas brasileiros. No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três das cinco divisões regionais do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), sendo o maior bioma terrestre do país. A região é o lar de cerca de 2,5 milhões de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2 000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40 000 espécies de plantas, 3 000 de peixes, 1 294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 répteis foram classificadas cientificamente na região. Um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96 660 e 128 843 espécies de invertebrados só no Brasil. A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares de espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de floresta equatoriana suporta mais de 1 100 espécies de árvores. Um quilômetro quadrado de floresta amazônica pode conter cerca de 90 790 toneladas métricas de plantas vivas.


UMAS DAS MAIORES RESERVAS FLORESTAIS DO MUNDO QUE NÃO DEVEM SER VIOLADAS.

 Reserva Florestal Monteverde Cloud - COSTA RICA





A reserva consiste em mais de 10.500 hectares (26.000 acres) de floresta nublada. A Reserva é composta por 6 zonas ecológicas, 90% das quais são mata virgem. Uma alta biodiversidade, consistindo em mais de 2.500 espécies de plantas (incluindo a maioria das espécies de orquídeas em um único lugar), 100 espécies de mamíferos, 400 espécies de pássaros, 120 espécies de répteis e anfíbios e milhares de insetos.

Floresta tropical Daintree - AUSTRÁLIA


Com cerca de 1.200 quilômetros quadrados, o Daintree é uma parte da maior área contínua de floresta tropical no continente australiano. A floresta tropical Daintree é uma parte do Wet Tropics of Queensland Rainforest, que se estende por toda a região de Cairns. A floresta tropical úmida (da qual o Daintree faz parte) é a floresta tropical mais antiga do mundo que sobrevive continuamente. Ao longo da costa norte do Rio Daintree, a floresta tropical cresce até a beira do mar. A floresta tropical Daintree contém 30% das espécies de rãs , répteis e marsupiais da Austrália e 90% das espécies de morcegos e borboletas da Austrália . 7% das espécies de aves do país podem ser encontradas nesta área. Existem também mais de 12.000 espécies de insetos na floresta tropical. Toda essa diversidadeestá contido em uma área que ocupa 0,2% da massa de terra da Austrália. [ carece de fontes? ] Parte da floresta é protegida pelo Parque Nacional Daintree e drenada pelo Rio Daintree . As estradas ao norte do rio serpenteiam por áreas de floresta exuberante e foram projetadas para minimizar os impactos neste novo ecossistema.

TAIGA É UMA FLORESTA BIOGEOGRÁFICA SUBÁRTICA SETENTRIONAL E SECA.

 Floresta Taiga - ALASCA, CANADÁ, SUL DA GROELÂNDIA, NORUEGA, SUÉCIA, FINLÂNDIA, SIBÉRIA E JAPÃO.


No Canadá, usa-se o termo floresta boreal para designar a parte meridional desse bioma, e o termo taiga é usado para designar as áreas menos arborizadas ao sul da linha de vegetação arbórea do Ártico. Na taiga, diferente da tundra, o solo descongela por completo no verão permitindo a formação de florestas aciculifoliadas e há migração de animais de grande e médio portes. É uma região biogeográfica subártica setentrional e seca, na qual as formas de vida vegetal principais são larícios, abetos, pinheiros e espruces, que estão adaptadas ao clima frio. Também ocorrem algumas árvores de folha larga, nomeadamente vidoeiros, faias, salgueiros e sorveiras. Os pauis e as plantas a eles associadas também são comuns nesta zona, que ocupa a maior parte do interior do Canadá e do norte da Rússia.A vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registradas (a água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas - abetos (como o Abeto do Norte) e pinheiros (como o Pinheiro silvestre), cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa as ajudam a conservar a humidade e o calor durante a estação fria. Outra conífera que também pode aparecer é o Larício europeu de folha caduca - Lárice. Em certas condições também podem aparecer Bétulas e Faias pretas. As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação rasteira. Aparecem no entanto, musgos, líquens e alguns arbustos. As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de imediato a realizar a fotossíntese. Embora haja precipitação, o solo gela durante os meses de Inverno e as raízes das plantas não conseguem água. A adaptação das folhas à forma de agulhas limita, então, a perda de água, por transpiração. Também a forma cônica das árvores da taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subsequente destruição de ramos e folhas. Os animais da taiga são guaxinins, alces,renas, veados, ursos, lobos, raposas, linces, martas, esquilos, lebres,castores e aves diversas.

A CHAPADA DOS VEADEIROS É UM PARQUE PROTEGIDO PARA A PRESERVAÇÃO DA NATUREZA.

 Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros - Brasil



O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada na região centro-oeste do estado de Goiás, na Chapada dos Veadeiros. Até o final de maio de 2017, o parque abrangia uma área de 65 514 ha de cerrado de altitude, dos quais aproximadamente 60 % ficam em Cavalcante e os demais 40 % em Alto Paraíso de Goiás. Apesar de ter sido criado com 625 mil hectares, ele teve seu tamanho diminuído até atingir 65 mil hectares. Em 2017, no entanto, o parque foi ampliado por meio de um decreto no Dia Mundial do Meio Ambiente para os atuais 240 mil hectares.

A Chapada dos Veadeiros é um importante centro dispersor de drenagem, com a maioria de seus rios escavando vales em forma de "V". O principal é o rio Preto, um afluente do rio Tocantins, que forma várias cachoeiras ao longo de seu curso, com destaque para dois saltos respectivamente 80 e 120 m de altura.

O Vale da Lua na Chapada dos Veadeiros, no município de Alto Paraíso de Goiás (GO). É um conjunto de formações rochosas cavadas nas pedras pelas corredeiras de águas transparentes do rio São Miguel. Está fora do Parque Nacional, na Serra da Boa Vista, num vale que se torna muito perigoso na época da chuva devido às repentinas trombas d'água. O nome Vale da Lua vem da aparência que lembraria uma paisagem lunar, com pequenas crateras escavadas pelo atrito da areia levada pela água com as rochas, nas curvas onde as corredeiras são mais fortes, dando origem a pequenos rodamoinhos e funis.

Foram identificadas 1 476 espécies de plantas no parque, das 6 429 que existem no bioma do cerrado. No cerrado aberto, as espécies vegetais mais proeminentes são o pau-terra-vermelho (Qualea multiflora), a cajueiro-bravo-do-campo (Curatella americana), o murici-rói-rói (Byrsonima cocaldsifolia), o caju-do-cerrado (Anacardium humile) e as mandioqueiras (Qualea spp). Nas matas de galeria, destacam-se o Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus), copaíba, aroeira e tamanqueira (Stryphnodendron sp). Há ainda a ocorrência de jerivá e viuvinha (Jacaranda brasiliana) e, nos baixios, de buriti e babaçu.

Entre as espécies da fauna que habitam o parque, cerca de 50 são classificadas como raras, endêmicas ou sob risco de extinção na área. Entre os mamíferos, podemos destacar quatro ameaçados de extinção: o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus), seu predador natural, onça-pintada, e o maior canídeo americano, o lobo guará. As aves mais destacadas a ema, o urubu-rei, e o gavião.





A FLORESTA QUE SE ESCONDE PELA NEVE NO INVERNO BRASILEIRO EM SANTA CATARINA.

Parque Nacional de São Joaquim - Brasil



O Parque Nacional de São Joaquim está situado no sul do país, mais precisamente na região serrana do estado de Santa Catarina. É uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza, com território distribuído pelos municípios de Bom Jardim da Serra, Grão-Pará, Lauro Müller, Orleans e Urubici. A criação do Parque, em julho de 1961, está ligada à necessidade de proteção dos remanescentes de Matas de Araucárias, encontradas em abundância dentro de seus 49.800 hectares. O Parque está inserido no bioma Mata Atlântica. Além de conservar ecossistemas existentes na Unidade de Conservação, ela foi criada com o objetivo de promover a educação ambiental, a pesquisa e a visitação pública.

O embasamento do parque é de Arenito, resultante da divisão dos continentes e de Basalto, rochas vulcânicas que datam do período Hauteriviano, com aproximadamente 133 milhões de anos.

As nascentes dos rios que formam as bacias do Canoas, Tubarão e Pelotas ficam no interior do parque. Além disso, nele encontram-se importantes áreas de carga e descarga do Aquífero Guarani.

Na região nordeste do Parque encontram-se as maiores altitudes, sendo o ponto culminante o Morro da Igreja, com 1.822 metros. No centro do Parque também há áreas bastante elevadas, com altitudes acima de 1.650 metros. Essa região do parque é denominada Campos de Santa Bárbara. O parque está inserido no bioma da Mata Atlântica e nele, devido à sua grande abrangência, encontram-se quatro tipos de formações vegetais: floresta ombrófila densa, floresta ombrófila mista, campos de altitude e matas nebulares. Duas espécies de aves são endêmicas ao parque.

Por estar localizado em umas das regiões mais frias do Brasil, abriga campos e paisagens florestais que se cobrem de neve no inverno, oferecendo uma experiência inédita para muitos brasileiros.






O MORRO DO GAVIÃO EM 1932 FOI UM DOS PONTOS DE OBSERVAÇÃO PELAS TROPAS GETULISTAS.

Morro do Gavião - Brasil



Morro do Gavião é uma formação rochosa localizada em uma propriedade particular no município de Ribeirão Claro, no norte do estado do Paraná, próximo ao estado de São Paulo. O Morro do Gavião é uma imensa formação rochosa que se eleva a 850 metros acima do nível do mar e a 380 metros acima do nível da Represa de Chavantes (represa formada pela Usina Hidrelétrica de Chavantes), o que possibilita apreciar uma das mais belas paisagens do estado, tornando-o reconhecido como o principal ponto turístico da região. A trilha para chegar ao topo do morro tem em torno de um quilômetro de extensão em um terreno inclinado. O percurso é feito em um trecho com calçamento de pedras o que facilita a caminhada, principalmente para as pessoas que não estão acostumadas a andar em terrenos acidentados como os de uma trilha natural.



Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o município de Ribeirão Claro recebeu inúmeras tropas vindas do Rio Grande do Sul em direção ao estado de São Paulo. Devido à sua localização privilegiada, próximo as margens do Rio Itararé e possibilitando uma ampla visão dos arredores paulistas, o Morro do Gavião foi utilizado como um dos principais pontos de observação pelas tropas getulistas. Além disso, segundo relatos de moradores locais, durante a Revolução Constitucionalista a gruta localizada abaixo do Morro do Gavião foi utilizada como esconderijo por moradores locais que fugiam das tropas que buscavam na região mão de obra forçada para trabalhar nas trincheiras dos frontes de batalhas.






ROCHAS CALCÁRIAS ESCULPIDAS NATURALMENTE NO VALE DA CHINA.

Vale Jiuzhaigou - China


O Vale Jiuzhaigou é um Patrimônio Mundial da UNESCO na China. O vale ocupa mais de 72.000 hectares na parte norte da província de Sichuan, e lá há uma variedade de ecossistemas de florestas bem diversos. As montanhas à sua volta alcançam uma altura de mais de 4.800 metros. As suas soberbas paisagens são especialmente interessantes pelos seus cársticos cônicos e estreitos e cachoeiras espetaculares. Cerca de 140 espécies de pássaros habitam o vale, como várias plantas e espécies animais em extinção, inclusive o panda gigante e o takin de Sichuan.

Na Província de Sichuan, na parte central da China, o Vale Jiuzhaigou reúne algumas das paisagens naturais mais bonitas não só do país, mas do mundo. O vale ocupa uma região de 72 mil hectares, entre montanhas que chegam a quase 4.800 metros. Graças a esse relevo com grandes variações de altitude, Jiuzhaigou engloba uma série de ecossistemas e florestas diferentes.

Suas montanhas cônicas de rochas calcárias foram esculpidas naturalmente ao longo do tempo, abrigam cavernas e são cortadas por rios e cachoeiras. Inclusive, as quedas d’água são alguns dos principais atrativos do vale, formando cenários espetaculares.

Árvores coníferas de florestas temperadas cobrem as encostas das montanhas e circundam lindos lagos de água cristalina, cujas cores variam entre o azul e o verde. Durante o outono, a vegetação ganha tons alaranjados.

As terras, que hoje é povoada por 7 das 9 aldeias tibetanas, oferece montanhas nevadas, lagos com águas coloridas cristalinas, florestas, cachoeiras e trilhas que fazem qualquer amante da natureza se deslumbrar. Sem contar em sua fauna e flora, que conta com animais como os pandas gigantes e os macacos dourados e uma vegetação rara de uma floresta temperada com diversos tons.





O PARQUE NACIONAL CONHECIDO MUNDIALMENTE POR SEUS LEOPARDOS-DA-NEVE.

Hemis National Park - Índia


Hemis National Park é um parque nacional de alta altitude na região leste de Ladakh, no estado de Jammu e Caxemira, na Índia. Mundialmente famosa por seus leopardos-da-neve, acredita-se que ela tenha a maior densidade deles em qualquer área protegida do mundo. É o único parque nacional na Índia que fica ao norte do Himalaia , a maior área protegida notificada na Índia ( maior parque nacional) e é a segunda maior área protegida contígua, após a Reserva da Biosfera Nanda Devi.e áreas protegidas vizinhas. O parque abriga várias espécies de mamíferos ameaçados de extinção , incluindo o leopardo das neves. O Parque Nacional de Hemis é a área protegida da Índia dentro da ecozona de Palearctic, fora do Santuário de Vida Selvagem de Changthang, a nordeste de Hemis, e a proposta Área de Conservação do Deserto Frio de Tso Lhamo, em North Sikkim.

O parque situa -se na ecorregião alpina do estepe do Karakoram-West Tibetan Plateau, e contém florestas de pinheiros, matagais e prados alpinos e tundra alpina .

O lobo tibetano, o urso pardo euro - asiático (ameaçado de extinção na Índia) e a raposa vermelha também estão presentes em Hemis.Pequenos mamíferos incluem a marmota do Himalaia, a doninha da montanha e a lebre do rato do Himalaia. Entre as aves de rapina observadas aqui estão Himalaia e Trans-Himalaia aves de rapina : a águia dourada, lammergeier abutre, e Griffon Himalayan abutre. O Vale do Rumbak oferece oportunidades para observação de aves, incluindo várias espécies tibetanas não comuns em outras partes da Índia. Birds apresentar aqui incluem accentor marrom, robin accentor , phylloscopus de Tickell, listras rosefinch, snowfinch de asas negras, chukar, gralha-de-bico-vermelho, A neve do Himalaia e a serina de frente para o fogo. 16 espécies de mamíferos e 73 espécies de aves foram registrados no parque até o momento.

Esta região está na sombra da chuva do Himalaia, e não recebe muita precipitação. Assim, florestas secas de zimbro, Populus - Salix florestas, seca subalpina vidoeiro, abeto estão presentes em altitudes mais baixas. As árvores alpinas e estepárias são predominantemente encontradas aqui. Essas árvores e arbustos estão espalhados pelos fundos do vale. Uma vez que as encostas das montanhas superiores são úmidas, esta área é caracterizada por vegetação alpina, incluindo Anêmona, Gentiana , Thallctrwn, Lloydia , Verônica , Delphinum , Carex e Kobresia. As outras partes do parque sustentam a vegetação de estepe que é dominada por Caragana, Artemisia, Stachys e Ephedra, presentes ao longo dos cursos fluviais mais baixos. Um estudo realizado por CP Kala relata 15 plantas medicinais raras e ameaçadas que crescem no parque, que incluem Acantholimon lycopodiodes, Arnebia eucroma, Artimisia maritima, Bergenia stracheyi, Ephedra gerardiana, Ferula jaeschkeana e Hyoscyamus niger.






A BIODIVERSIDADE DA FAUNA COM VÁRIAS ESPÉCIES ENDÊMICAS EM GALÁPAGOS.

Ilhas Galápagos - Equador



As Ilhas Galápagos, cujo nome oficial é Arquipélago de Colón, localiza-se no Oceano Pacífico a cerca de mil quilômetros da costa da América do Sul e fazem parte do território do Equador sendo, administrativamente, uma das 24 províncias do país (Província de Galápagos).

O arquipélago que compreende o conjunto das Ilhas Galápagos, que são de origem vulcânica, é formado por dezenas de ilhas e rochedos, sendo treze ilhas maiores (entre 14 a 4 588 km²), seis ilhas menores, e dezenas de ilhotas e rochedos, que totalizam uma área terrestre de 8 010 km². O arquipélago se distribuí por uma área oceânica de 59 500 km², somando 140 555 km² de mar territorial ao Equador.

Apresenta uma biodiversidade elevada e é o habitat de uma fauna peculiar, que inclui muitas espécies
endêmicas como as tartarugas das Galápagos. A totalidade das ilhas constitui uma reserva de vida selvagem. A fauna das ilhas inclui a tartaruga-das-galápagos, a iguana-marinha, o pinguim-das-galápagos, o cormorão-das-galápagos, o falcão-das-galápagos, a fragata, entre outros. 


Galápagos foi oficialmente anexada ao Equador em 1832 e foi nomeada "Archipiélago del Ecuador". Entretanto, seu nome oficial é Arquipélago de Colón. O arquipélago de Galápagos é um conjunto de 58 ilhas a cerca de 965 quilômetros da costa continental do país.






O MAGNÍFICO AZUL DAS PISCINAS DAS FADAS LOCALIZADA NA ILHA DE SKYE NA ESCÓCIA.

Ilha de Skye - Escócia. 


A Ilha de Skye, habitualmente conhecida simplesmente pelo nome de Skye, é a maior e a mais setentrional das ilhas do arquipélago das Hébridas, na Escócia. Com seus 1700 km², Skye é a segunda maior ilha da Escócia, depois de Lewis e Harris, que formam na verdade uma só ilha. Ela possui um dos relevos mais escarpados da Escócia, com o Cuillin, bem como um rico patrimônio de castelos e monumentos antigos. A parte sul da ilha é constituída de uma série de penínsulas, englobando Sleat, Strathaird, Minginish e Duirinish, assim como Waternish e Trotternish ao noroeste. Skye é circundada por outras pequenas ilhas, entre as quais Raasay, Scalpay e Soay.

A influência do Oceano Atlântico e a corrente do Golfo cria um clima oceânico ameno. As temperaturas são geralmente legais, com média de 6,5 ° C em Janeiro e 15,4 ° C em julho em Duntulm em Trotternish. Neve, raramente encontra-se ao nível do mar e as geadas são menos frequentes do que no continente. Os ventos são um fator limitante para a vegetação. Sul-ventos do oeste são as mais comuns e registaram-se velocidades de 128 km/h (80 mph). Ventos fortes são especialmente prováveis nas costas expostas de Trotternish e Waternish. Em comum com a maioria das ilhas da costa oeste da Escócia, a precipitação é geralmente alta em 1.500-2.000 mm por ano e o Cuillin elevado são mais molhado ainda. Variações podem ser consideráveis, com o norte tende a ser mais seco que do Sul. Broadford, por exemplo, em média mais de 2.870 milímetros (113 in) de chuva por ano. Trotternish normalmente tem 200 horas de sol forte em maio, o mês mais ensolarado. Em 28 de dezembro de 2015, a temperatura chegou a 15 ° C, batendo o anterior recorde de dezembro de 12,9 ° C, definido em 2013. Em 9 de maio de 2016, uma temperatura de 26,7 ° C.

Localizadas na Ilha de Skye, a maior das ilhas do arquipélago escocês das Hebridas, as “Piscinas das Fadas” são uma série de cachoeiras e lagos de águas cristalinas, frias, profundas e de um azul turquesa muito brilhante devido ao acúmulo de minerais nas rochas. Para chegar ao local é necessário se aventurar por trilhas maravilhosas e paisagens deslumbrantes.


O Fairy Glen não é uma das atrações mais populares da Ilha de Skye - na verdade, permanece bem escondido - mas é completamente encantador. O local acidentado e pouco conhecido se destaca da área rural circundante. As formações rochosas naturais, colinas em forma de cone salpicadas de
lagoas e cachoeiras espalhadas, estão todas dentro de uma pequena área, fazendo parecer que é a versão encolhida de uma maravilha geológica em grande escala. Os visitantes podem aproveitar o tempo subindo os montes ou tirando fotos dos desenhos de pedra que os turistas tendem a criar (embora não sejam tão impressionantes quanto a espiral de rocha mais permanente). Os moradores consideram os desenhos de pedra criados pelos turistas como vandalismo e passam o inverno desfazendo-os a cada ano. Como os vales são de propriedade privada, é apropriado respeitar os desejos dos habitantes locais e abster-se de construir com as rochas.

A ilha caracteriza-se por uma paisagem agreste, com muito pouca vegetação comparativamente à Escócia continental. A população da ilha não é muito numerosa, vivendo pela maior parte da criação de gado.





TUMUCUMAQUE É UMA FLORESTA TROPICAL COM MENOS IMPACTO E VALORIZADA BIOLOGICAMENTE.

Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque - Brasil



O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada nos estados do Amapá e do Pará, com território distribuído pelos municípios de Almeirim, Amapá, Calçoene, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Pracuuba e Serra do Navio.

Com uma área de 3 846 429,40 ha (38 464 km² ou 8,78 milhões de acres) e um perímetro de 1 921,48 km, Montanhas do Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil e o maior em florestas tropicais do mundo. As montanhas do Tumucumaque, com uma área protegida abrangendo quase 4 % do total dessa região, contribui significativamente para a sua preservação. A região na qual o parque está inserido tem importância biológica extrema, pois contém a porção de floresta tropical que é considerada a menos impactada que existe, sendo assim um dos poucos lugares no mundo em que estratégias de conservação e desenvolvimento sustentável podem ser adotadas sem a necessidade de remediar impactos causados por atividades inadequadas anteriores. A distância entre as sedes dos municípios vizinhos e o limite mais próximo do parque é grande: Pedra Branca do Amapari, 65 km; Serra do Navio, 52 km; Laranjal do Jari, 182 km; Oiapoque, 45 km; Calçoene, 85 km. Não há acessos rodoviários e as estradas existentes, poucas e precárias, não chegam até os limites da área.

O clima é classificado como tropical quente úmido, com temperatura média de 25 °C e precipitações acumuladas variando de 2 000 a 3 250 mm ao ano.

O relevo da unidade inclui porções das planícies e terras baixas da Amazônia setentrional e do Planalto das Guianas, ao norte, com destaque para as elevações da cadeia montanhosa que dá nome ao parque, conhecida como Serra do Tumucumaque. Além do Tumucumaque, integra o parque a Serra Lombarda.

No parque existem florestas primárias intocadas. A área do parque é coberta por floresta ombrófila densa do tipo submontana. Já a vegetação na região da cordilheira ao norte do parque, com seus monólitos, é mais esparsa, com predominância de bromeliáceas e cactáceas. As principais famílias encontradas na região são bignonianceae, bombacaceae, euphorbiaceae, moraceae, sterculiaceae, lauraceae, vochysiaceae, sapotaceae, lecythidaceae, leguminosas, combretaceae, anacardiaceae, rubiaceae, meliaceae, sapindaceae, annonaceae e arecacea. Na porção centro-norte do parque a floresta é de alto porte e cobertura uniforme, com núcleos esparsos de árvores emergentes. As espécies que mais se destacam são maçaranduba (Manilkara elata), maparajuba (Manilkara bidentata), cupiúba, jarana, mandioqueira, louros, acapu, acariquara, matamatás, faveiras, abiuranas, tauari e tachi.

Tumucumaque possui uma fauna exuberante, que vai desde grandes carnívoros, como a onça-pintada e a suçuarana, até beija-flores multicoloridos, como o beija-flor-brilho-de-fogo. Espécies importantes como o joão-rabudo e o papa-moscas também podem ser encontradas no parque. Entre os primatas pode-se encontrar o macaco-de-cheiro, o macaco-prego, o cuxiú, o parauaçu, o guariba e o macaco-aranha.




O O ANZA-BORREGO CONTÉM OÁSIS PROLÍFICO COM VÁRIOS TIPOS DE FAUNA E FLORA NATIVA.

O Parque Estadual do Deserto de Anza-Borrego - Estados Unidos.


O Parque Estadual do Deserto de Anza-Borrego é um parque estadual localizado no deserto de Colorado do sul da Califórnia, Estados Unidos. Com 600.000 hectares (240.000 ha) que inclui um quinto do Condado de San Diego, é o maior parque estadual da Califórnia e, após o Parque Adirondack de Nova York, o segundo maior nos Estados Unidos contíguos. O parque ocupa o leste do condado de San Diego e alcança os municípios de Imperial e Riverside , envolvendo duas comunidades: Borrego Springs (sede da sede do parque) e Shelter Valley .

Os habitats do parque são principalmente dentro do Colorado Deserto ecossistema do Deserto de Sonora ecorregião. As seções extremas mais altas do norte e leste nas Cordilheiras Peninsulares estão na ecoregião de chaparral montanhosa e florestas da Califórnia .

O parque contém aluviais e lavagens do deserto; formações rochosas e terras baldias coloridos , grandes paisagens áridas e montanhas. As aluviais são predominantemente creosote de erva com arbusto de creosoto ( Larrea tridentata ) e ecossistemas de arbustos palo-verde-cactus com palo verde árvore ( Parkinsonia microphylla ), cactos e Fouquieria splendens. Nas lavagens, as florestas de microphylla Colorado / Sonoran podem ser encontradas. Estas florestas incluem plantas como árvore de fumo ( Psorothamnus spinosus ), mesquite de veludo ( Prosopis velutina ) e catclaw ( Acacia greggii ). 

O parque tem molas naturais e oásis, com a única palmeira nativa do estado, o California Fan Palm
( Washingtonia filifera ). Exibições de flores selvagens sazonais podem ser vistas em qualquer associação comunitária de plantas em todo o parque. O país alto ao norte e a leste tem pinheiros fechados, manzanitas e bosques de carvalho .

Os oásis são prolíficos com muitos tipos de fauna, especialmente para observação de pássaros. Ao longo do parque, os visitantes podem ver ovelhas carnudas, leões de montanha, raposas de kit , cervos de mula, coiotes, Geococcyx maiores, águias douradas, jackrabbits de cauda negra, esquilos terrestres, ratos cangurus, codornas e falcões de pradaria. Na classe de répteis, iguanas do deserto , chuckwallas e os cascavéis de diamantes vermelhos podem ser vistos. 

As extensões dos ermo erodidos do parque também fornecem uma visão diferente do passado tropical desaparecido da região. O interior do sudeste da Califórnia nem sempre foi um deserto. A paleontologia, o estudo dos restos fossilizados da vida antiga, é a chave para entender este mundo pré-histórico. O parque tem um registro fóssil excepcional que inclui plantas preservadas, uma variedade de conchas de invertebrados, trilhos de animais e uma série de ossos e dentes. A maioria dos fósseis encontrados no parque data de seis milhões a menos de meio milhão de anos de idade (as épocas do Plioceno e do Pleistoceno ), ou cerca de 60 milhões de anos após a última idade do dinossauro. 

Os nativos americanos das montanhas e desertos circundantes incluíam as tribos indianas Cahuilla , Cupeño e Kumeyaay (Diegueño). Foi a pátria desses povos há milhares de anos, e seus artistas criaram petroglifos e pictogramas de arte rupestre expressando suas culturas.






O SALAR DE UYUNI TEM UM NÍVEL IDEAL PARA CALIBRAR OS ALTÍMETROS DE SATÉLITES DE OBSERVAÇÃO DA TERRA.

Salar de Uyuni - Bolívia


Salar de Uyuni (ou Salar de Tunupa) é a maior planície de sal do mundo, com 10.582 quilômetros quadrados. Ele está localizado nos departamentos de Potosí e Oruro, no sudoeste da Bolívia, perto da borda da Cordilheira dos Andes e está a uma altitude de 3.656 metros acima do nível médio do mar.
Foi formado como resultado de transformações entre diversos lagos pré-históricos. Ele é coberto por alguns metros de uma crosta de sal, que tem um nivelamento extraordinário com as variações de altitude média de menos de um metro ao longo de toda a área do Salar. A crosta serve como uma fonte de sal de cobre e de uma piscina de salmoura, que é extremamente rica em lítio. Ele contém de 50 a 70% das reservas mundiais de lítio, recurso que está no processo de ser extraído. A área grande, o céu claro e o nivelamento excepcional da superfície fazem do Salar um objeto ideal para calibrar os altímetros de satélites de observação da Terra.

O Salar serve como a principal via de transporte em todo o Altiplano boliviano e é um importante terreno fértil para várias espécies de flamingos cor de rosa. A região também uma zona de transição climatológica entre as imponentes nuvens tropicais congestus cumulus e cumulus bigorna que se formam na parte oriental na planície de sal durante o verão e não pode permear além de suas bordas ocidentais mais secas, perto da fronteira com o Chile e o deserto de Atacama.

Há cerca de 40 mil anos a área do atual deserto de sal fazia parte do lago Michin, um gigantesco lago pré-histórico. Quando o lago secou, deixou como remanescentes os atuais lagos Poopó e Uru Uru, e dois grandes desertos salgados, Coipasa (o menor) e o extenso Uyuni. O Salar de Uyuni tem aproximadamente 10 582 km² de área, ou seja, é maior que o lago Titicaca, situado na fronteira Bolívia-Peru e que apresenta aproximadamente 8300 km². O deserto de sal é composto por aproximadamente 11 camadas com espessuras que variam entre 2 e 10 metros, sendo a mais externa de 10 metros. A profundidade total é estimada em 120 metros e é composta de uma mistura de salmoura e barro lacustre. O deserto de sal é também uma das maiores reservas de lítio do mundo, além de conter importantes quantidades de potássio, boroe magnésio. A origem do sal provavelmente está relacionada com a imensa quantidade de vulcões na envolvente do Salar de Uyuni já que situa-se sobre uma região de altiplano, 3650 m acima do nível do mar. A concentração do sal é também facilitada pelo fato de ser uma região muito árida.


No início de novembro, quando começa o verão, é lar de três espécies sul-americanas de flamingos: o chileno, o andino e o flamingo de James. Os flamingos aparecem no verão pois é quando se inicia o período de chuvas e também quando acontece o descongelamento das geleiras nos Andes que deixa o deserto de sal coberto de água, tornando-o um imenso lago com profundidade média de 30 cm.

Neste período, ele parece um enorme espelho que se confunde no horizonte com o céu. Assim os passeios ficam restritos a algumas áreas. Entretanto, entre abril e novembro todo o deserto de sal fica acessível, pois torna-se um imenso deserto seco com uma paisagem ainda mais exótica.