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O OCAPI E A GIRAFA SÃO OS ÚNICOS MEMBROS VIVOS DA FAMÍLA GIRAFFIDAE.

Okapia johnstoni

O ocapi é um mamífero artiodáctilo nativo do nordeste da República Democrática do Congo, na África Central. Embora o ocapi tenha marcas listradas remanescentes de zebras, é mais estreitamente relacionado com a girafa. O ocapi e a girafa são os únicos membros vivos da família Giraffidae. O ocapi tem cerca de 1,5 m de altura no ombro e tem um comprimento médio do corpo de cerca de 2,5 m. O seu peso varia de 200 a 350 kg. No geral, as fêmeas costumam ser maiores que os machos, pois medem cerca de 1,5 metro. Apesar disso, o maior destaque do ocapi é sua pelagem, normalmente lisa e marrom-escura. Ademais, apresenta cascos, além de coxas, ancas e os topos das patas dianteiras com listras como as das zebras. Por um lado, os machos tem chifres curtos e cobertos de pele, ainda que as pontas sejam descobertas. Por outro lado, as fêmeas não possuem essas características específicas, de modo que possam ser diferenciadas na natureza. Contudo, essas espécies sofrem um severo risco de extinção. Sobretudo, esse processo acontece por consequência da exploração de seu habitat e da ação dos seres humanos no ambiente. Felizmente, as espécies são protegidas pela lei Congolesa, região onde habitam, e tendem a ser encontrados em reservas ambientais. Animais tímidos e reclusos, os ocapis são conhecidos como “fantasmas das florestas”. O habitat dos ocapis inclui árvores e arbustos, para que possam descansar, se esconder e explorar. Os Ocapis são principalmente diurnos, mas podem estar ativos por algumas horas na escuridão. Eles são essencialmente solitários, unindo-se apenas para se reproduzir. São herbívoros, alimentando-se de folhas e brotos de árvores, gramíneas, samambaias, frutas e fungos. A rotina dos machos e o estro das fêmeas não depende da estação. Em cativeiro, os ciclos de estro recorrem a cada 15 dias. O período gestacional é de cerca de 440 a 450 dias de duração, após o qual, geralmente, um único filhote nasce.



CURIOSIDADES SOBRE OS TRÊS TIPOS DE CÉLULAS QUE O MORCEGO POSSUI.

Rousettus aegyptiacus
O morcego frugívoro egípcio ou rousette egípcio é uma espécie altamente social, geralmente vivendo em colônias com milhares de outros morcegos. Ele, junto com outros membros do gênero Rousettus , são alguns dos únicos morcegos frugívoros a usar a ecolocalização , embora seja uma versão mais primitiva do que a usada por morcegos em outras famílias. Ele também desenvolveu um sistema de vocalização socialmente complexo para se comunicar com membros da mesma espécie. O morcego egípcio é um frugívoro que consome uma variedade de frutas, dependendo da estação e disponibilidade local. Por consumir frutas cultivadas comercialmente, o morcego egípcio é considerado uma praga pelos agricultores. Também atua como polinizador e dispersor de sementes para muitas espécies de árvores e outras plantas. O morcego frugívoro egípcio é considerado um megamorcego de tamanho médio. Os adultos têm um comprimento total médio do corpo de 15 cm (5,9 pol.) E uma envergadura média de cerca de 60 cm (24 pol.). O comprimento do antebraço é de 81–102 mm (3,2–4,0 pol.) E o comprimento do polegar é de 22–31 mm (0,87–1,22 pol.). Os adultos pesam 80–170 g (2,8–6,0 onças). Os machos são maiores que as fêmeas e podem ser facilmente distinguidos por seus grandes escrotos e pelos fios de cabelo rígidos e proeminentes ao redor de suas gargantas. Semelhante a outras espécies de megaquirópteros, o morcego frugívoro egípcio possui garras apenas no primeiro e segundo dígitos, enquanto os demais dígitos possuem extremidades feitas de cartilagem. O morcego egípcio tem uma das maiores proporções de peso cerebral para peso corporal de qualquer espécie de morcego. Está bem adaptado para enxergar com pouca luz e possui um olfato altamente desenvolvido. As regiões do cérebro associadas à visão e ao olfato são igualmente bem desenvolvidas. Seus olhos são grandes e bem desenvolvidos, enquanto suas orelhas são consideradas de comprimento médio. Como em todos os megamorcegos, a coróide do olho (região vascular entre a retina e a esclera) possui minúsculas projeções conhecidas como papilas, onde estão localizadas suas células fotorreceptoras . Como um animal noturno , é mais ativo à noite. Ele deixa seu poleiro ao entardecer para começar a forragear. O morcego egípcio tem uma dieta flexível, consumindo qualquer fruta macia e carnuda de árvores frutíferas próximas. Os morcegos frugívoros egípcios são ecologicamente importantes como polinizadores ou dispersores de sementes para muitas espécies de árvores e plantas. O baobá , por exemplo, depende quase exclusivamente de morcegos frugívoros para polinizar suas flores. O morcego frugívoro egípcio tem duas estações reprodutivas: a primeira é de abril a agosto, enquanto a segunda é de outubro a fevereiro. Quando a estação reprodutiva começa, os morcegos dentro da colônia se separam com base no sexo. Os machos se reúnem para formar grupos de solteiros , enquanto as fêmeas formam colônias de maternidade . Morcegos fêmeas têm controle sobre a cópula; portanto, para aumentar as chances de acasalamento, os morcegos egípcios masculinos darão um presente nupcial à morcega fêmea. Os presentes nupciais são frutas que o macho permite que a fêmea roube. Ao permitir que a fêmea roube, fortalece o vínculo entre o casal, aumentando assim a probabilidade de a fêmea copular com um determinado macho. As fêmeas geralmente dão à luz apenas um único filhote a cada ano (chamado de "filhote"), mas ocasionalmente nascem gêmeos, após um período de gestação de cerca de 115 a 120 dias. Os morcegos frugívoros egípcios, juntamente com outras espécies do gênero Rousettus , são alguns dos únicos megabats a usar a ecolocalização , embora seja considerada uma forma primitiva em comparação com as espécies não megabat. Algumas outras espécies de megabats ecolocalizam criando cliques com suas asas. Ele ecolocaliza emitindo uma série de cliques agudos com suas línguas e alterando as posições dos dentes e lábios. Os cliques são normalmente lentos e constantes, mas aceleram dramaticamente quando o morcego se aproxima de um objeto. Isso permite que ele navegue efetivamente na escuridão. Ele também faz uso de uma variedade de vocalizações para comunicação, incluindo grunhidos e guinchos, para se comunicar com outros morcegos dentro da colônia. O morcego frugívoro egípcio é usado como animal modelo na pesquisa de navegação. Eles são especialmente adequados para esse tipo de pesquisa, porque usam informações visuais em conjunto com a ecolocalização para navegar. Além disso, sua cabeça é grande o suficiente para conter um dispositivo sem fio que contém os dois eletrodos que vão para o cérebro e medem a atividade elétrica das células, bem como um dispositivo de rastreamento. Este método foi usado para mostrar que os morcegos têm células de lugar, que são células que rastreiam sua localização, bem como células de direção da cabeça , que rastreiam a orientação de suas cabeças. Além disso, eles têm células vetoriais, que contêm uma representação da localização relativa a um objeto importante. Os morcegos são de particular interesse, porque esses três tipos de células demonstraram representar localização e direção em 3D. Os morcegos também têm células que representam a localização de outros morcegos, que os pesquisadores chamaram de "células de lugar social".

morcegos de tamanho médio com pelagem dorsal variando de marrom escuro a cinza médio. A pelagem ventral em ambos os sexos é vários tons mais claros do que a coloração dorsal, com uma gola de pelo amarelo claro ou laranja frequentemente vista ao redor do pescoço. Não há diferença de cor entre os sexos; no entanto, os machos têm pêlos rígidos bem desenvolvidos ao longo da garganta que são mais reconhecíveis do que nas fêmeas (Kwiecinski e Griffiths, 1999). O pelo curto cobre completamente a cabeça quase até a ponta do focinho, com exceção da testa, onde o pelo é um pouco mais longo. As orelhas estão em torno do comprimento do focinho, com pontas rombas e coloração escura quando comparadas à pelagem dorsal. Os morcegos frugívoros egípcios têm olhos grandes adaptados para visão crepuscular e noturna. As membranas das asas são marrom-escuras com pelos curtos estendendo-se até a metade proximal do antebraço. Uma garra está presente no primeiro e segundo dígitos, enquanto todos os outros dígitos têm cartilagem. Os rousettes egípcios têm cinco dedos em ambos os membros posteriores, cada um com garras (Kwiecinski e Griffiths, 1999).

Os machos são tipicamente maiores que as fêmeas, com comprimento total do corpo variando de 14 a 19,2 cm, enquanto as fêmeas variam de 12,1 a 16,7 cm. Os adultos podem pesar de 80 a 170 g e ter uma envergadura próxima a 60 cm. O antebraço varia entre 85 a 101,9 mm nos homens e 88,1 a 99 mm nas mulheres

A PESCA PREDATÓRIA DO PIRARUCU AO LONGO DOS ANOS, AFETA A REPRODUÇÃO DIMINUINDO O NÚMERO DE PEIXES.

Arapaima gigas   
O peixe Pirarucu, conhecido popularmente como peixe pirosca, é o maior peixe de escamas de água doce do Brasil e um dos maiores do mundo, é um peixe que habita águas rasas dos rios e lagos. A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos. O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas. Possui corpo em forma cilíndrica, cabeça achatada e mandíbulas salientes. Seus olhos são amarelados e de pupila azulada, um tanto salientes. Sua coloração é marrom-esverdeada, escura no dorso a avermelhada nos flancos, sendo a intensidade variável de acordo com o tamanho do individuo e com o tipo de água em que vive. É uma espécie que tem respiração acessória, utilizando-se do oxigênio dissolvido na água, mas principalmente do ar e, por isso, tem que subir frequentemente à superfície d'água. Pode viver mais de 18 anos. Devido à sua excelente carne, é considerado “o Bacalhau Brasileiro”. Pode atingir comprimento máximo de 2,10 m e 112 Kg de peso. Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias. A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.
  


O MACACO ARANHA DE CARA BRANCA QUE ESTÁ SOB PROTEÇÃO POR EXTINÇÃO NO BRASIL.

Ateles marginatus
O macaco-aranha-de-testa-branca (Ateles marginatus) é uma das seis espécies do gênero Ateles, conhecidos como Primatas do Novo Mundo, o único do gênero Ateles endêmico no Brasil e que, está em perigo de extinção. Por viver em uma área muito exclusiva na Floresta Amazônica, o conhecimento sobre a sua espécie é limitado. Os registros comportamentais das espécies são minimamente notificados. Os Macacos-aranha se dividem em várias espécies, espalhados pela região amazônica e algumas chegando até o território mexicano. Falando especificamente sobre o ‘testa-branca’, é um animal que sempre está nos locais mais altos da floresta. O corpo mede aproximadamente 60 cm, com uma cauda longa que pode atingir 70 cm. Pesam em média 8 kg, sendo os machos maiores do que as fêmeas. A face tem um contorno com pelagem branca, que é mais pronunciada na testa, com pelagem do corpo curta e totalmente negra. Os braços, pernas e cauda permitem se deslocar com facilidade entre as copas das árvores. Essa característica do corpo é responsável pelos primatas desse grupo serem conhecidos como “macacos-aranha”. Em relação às outras espécies de primatas do Novo Mundo, os macacos-aranha se reproduzem mais lentamente, acasalando uma vez a cada 3 a 4 anos. O filhote torna-se independente entre 15 a 18 meses, atingindo a maturidade sexual em torno de 4 a 5 anos de idade. Apresentam importante papel ecológico na dispersão de sementes dentro da floresta. A dieta é baseada em frutas, folhas, brotos e cascas de árvores, inclusive, gostam de viver nas copas delas. 


 

ARANHA DE PRATA MUITO COMUM EM JARDINS.

Argiope argentata
Conhecida como aranha-de-prata ou aranha-dos-jardins. Esta espécie reside em ambientes áridos e quentes na América do Sul. A aranha-de-prata cria um zigue-zague único em sua teia, e utiliza sua seda refletora de UV para atrair espécies polinizadoras para a presa. Como outras espécies Argiope, seu veneno não é prejudicial aos humanos; entretanto, pode ser empregado para imobilizar sua presa. A. argentata se envolve em canibalismo sexual no meio ou após a cópula.

A fêmea é muito maior que o macho ( O macho é marrom claro com duas faixas escudas longitudinais no abdome). Quando o macho se aproxima, a fêmea dá-lhe indicação para que se retire erguendo-se na sua teia. Caso o macho consiga aproximar-se da fêmea e acasalar, esta pica-o e envolve-o em seda, como se tratasse de uma presa qualquer que embatesse em sua teia (Pode acontecer do machinho ser ninja e conseguir escapar, nem sempre isso conta, é uma sentença de morte para o bichinho). Por fim, a fêmea leva o macho para a parte da teia e come-o. Mas ao menos dá mais tarde bebês que garantem a continuação da espécie. Tendem a fazer suas teias e lugares mais próximos do solo, para que possam capturar principalmente insetos saltadores.

Algumas vezes essas ações estão dispostas como prolongamentos das pernas da aranha, fazendo-a parecer maior do que é e talvez fornecendo alguma proteção contra predadores. Como o estabilimento pode refletir luz ultravioleta, que é visível a insetos, uma outra função pode ser atrair essas presas para a teia, facilitando o trabalho de predação

Uma hipótese para a diferença na duração da mordida é que a mordida longa utiliza o veneno da aranha para imobilizar a presa, enquanto a mordida curta é desnecessária porque a presa já foi imobilizada pelo envoltório de seda. Uma vez que a mordida curta é dada depois que a presa foi imobilizada por outras táticas, foi proposta uma hipótese separada para a sua finalidade. Para começar, é provável que o conteúdo venenoso dessa mordida seja quase nulo. Como a presa já está imobilizada e morta, o veneno não é necessário e seria um desperdício do recursos predatórios da A. argentata. Em vez disso, esta mordida curta pode servir como um "provador de sabor" para a aranha. Este "provador" supostamente dá à A. argentata informações suficientes sobre a presa que capturou para determinar se é ou não consumível.

Caso veja uma, apenas a deixe em paz, ela nunca irá invadir seu território, tampouco deixar sua teia se não for provocada.










OS CAVALOS SELVAGENS VIVEM EM BANDOS, NOS SEMIDESERTOS DE MANEIRAS ISOLADAS.



O cavalo selvagem
Przewalski (Equus ferus przewalskii)
É menor que os cavalos domésticos, entretanto, possui uma cabeça um pouco maior. Suas crinas são curtas e eretas, sua cauda é longa, com pelos curtos na parte superior, e seus olhos, pequenos. Os cavalos são animais mamíferos que estão agrupados na família Equidae, mesma família dos asnos e das zebras, e no gênero Equus, que também inclui os jumentos. São quadrúpedes herbívoros, ou seja, alimentam-se apenas de vegetal, e não são ruminantes. Em média, os equídeos, quando em liberdade, pastam cerca de dois terços do seu dia. Isso acontece porque eles possuem um estômago pequeno, portanto, alimentam-se aos poucos. O pelo dos cavalos apresenta várias tonalidades, sendo possível observar as colorações castanha, avermelhada, negra e branca. Há ainda raças que apresentam manchas pelo corpo. O tempo de gestação da égua, quando esta está prenha de um cavalo, dura de 335 a 345 dias, ou seja, cerca de 11 meses. Quando a égua está prenha de um jumento, o tempo é relativamente maior, durando a gestação cerca de 360 a 375 dias. A expectativa de vida do cavalo é de 25 a 30 anos. O cavalo selvagem habita áreas de estepes e semidesertos e é encontrado, geralmente, em bandos, podendo ser visto também vivendo de maneira isolada. 

No Brasil há cavalos selvagens que vivem em liberdade no Estado de Roraima. Eles vivem no Nordeste desse estado, num ecossistema de savanas que é conhecido como Lavrado e que está ameaçado pela expansão do agronegócio. Por habitarem essa região, os cavalos também são conhecidos como cavalos lavradeiros e vivem aos bandos nos municípios de Amajari, Uiramutã, Normandia e Pacaraima. Os lavradeiros são descendentes de cavalos domésticos que fugiram dos colonizadores portugueses e espanhóis no século XVIII. Ao longo do tempo formaram bandos isolados de qualquer contato humano e, através da seleção natural, os animais mais fortes e adaptados sobreviveram, eliminando os genes desfavoráveis. 


                                                                                                              Cavalos Lavradeiros, Roraima















LORIS UM PRIMATA QUE VIAJA A NOITE PARA SE ALIMENTAR E DORME DURANTE O DIA ENROLADOS NA VEGETAÇÃO.

Nycticebus bengalensis

O loris lento de Bengala é um primata strepsirrino e uma espécie de loris lento nativo do subcontinente indiano e da Indochina. É a maior das espécies de loris lento, com considerável variação de tamanho e cor da pelagem. Esta espécie noturna e arbórea (que habita as árvores) tem a cabeça redonda, orelhas pequenas e grandes olhos arredondados voltados para a frente, que refletem a luz, uma cauda vestigial e mãos e pés especialmente adaptados para escalar. O loris lento de Bengala produz substância tóxica das glândulas do interior dos cotovelos que é secretada com o suor, essa substância quando lambida da glândula torna-se ativada pela saliva e pode ser transferida na mordida do loris lento em defesa.

É noturno e arbóreo, ocorrendo em florestas perenes e decíduas. Ele prefere florestas tropicais como copas densas, e sua presença em seu habitat nativo indica um ecossistema saudável. É um dispersor de sementes e polinizador, além de uma presa para carnívoros. Sua dieta consiste principalmente de frutas, mas também inclui insetos, gomas de árvores, caracóis e pequenos vertebrados No inverno, depende de exsudatos vegetais, como seiva e goma de árvore. Embora alguns loris de Bengala sejam indivíduos solitários, a maioria vive em grupos familiares. Não existe hierarquia de dominância; eles vivem pacificamente uns com os outros e são tolerantes com outras espécies de loris. As áreas de abrangência se sobrepõem e variam em tamanho, influenciadas pelo número de competidores por fontes de alimento e pela qualidade do habitat. A cada noite, os loris de bengala viajam, sozinhos ou em pares, entre 20 a 30 m para forragear. Loris de Bengala foram observados forrageando com loris lentos pigmeus. Uma prática comum para as mães é esconder seus bebês em um galho de árvore, camuflados por uma densa vegetação, enquanto eles saem para forragear. O dia é feito para cochilar, enrolado em uma bola em buracos de árvores e vegetação densa para fornecer a espécie quartos de dormir.

O loris lento de Bengala não é um criador sazonal, ao contrário do loris lento pigmeu. As fêmeas em um ciclo estral atraem os machos com um assobio alto. As fêmeas se reproduzem a cada 12-18 meses e têm uma gestação de seis meses. Por não serem criadores sazonais, as fêmeas podem engravidar quando seus filhotes estão com aproximadamente 6 meses de idade, possibilitando que as fêmeas produzam dois filhotes por ano.



A ARANHA CASEIRA É BENÉFICA POR CAPTURAR INSETOS INDESEJADOS PRESENTES NA CASA.

Parasteatoda tepidariorum
A aranha doméstica comum, é uma espécie de aranha do gênero Parasteatoda da família Theridiidae que é principalmente nativa das Américas. As Parasteatodas são mais freqüentementes avistados ao ar livre e durante o mês de maio.A aranha doméstica constrói grandes teias nos cantos dos quartos, embaixo dos móveis, em ângulos entre cercas e, freqüentemente, entre pedras. Normalmente aproveitam o espaço que lhes vai proporcionar a maior quantidade de presas. Eles podem ser encontrados em qualquer época do ano.  A aranha constrói grandes teias nos cantos dos quartos, embaixo dos móveis, em ângulos entre cercas e, frequentemente, entre pedras. Normalmente aproveitam o espaço que lhes vai proporcionar a maior quantidade de presas. 

A cor varia de um branco sujo a quase preto. O cefalotórax é amarelo-marrom e as pernas são amarelo-claro com anéis marrom ou cinza nas extremidades e no meio das articulações. O abdômen é alto na frente e estreito em direção às fieiras. Em espécimes escuros, o abdômen tem seis marcas pretas transversais que se curvam para cima e são mais grossas no meio. As marcas são conectadas por manchas pretas nas extremidades e são delimitadas por uma linha branca prateada. A marca branca superior geralmente forma uma mancha branca no centro do abdômen. Essas marcações são menores e menos definidas em espécies mais leves.
As fêmeas geralmente variam de 5 a 6 mm de comprimento. Seu primeiro par de pernas tem quase três vezes o comprimento de todo o corpo. As pernas são amarelas com anéis empoeirados nas extremidades de cada segmento. Os machos são menores que as fêmeas e variam de 3,8 a 4,7 mm de comprimento. No entanto, eles têm pernas mais longas, que são marrom-alaranjadas e mais escuras nas articulações.

A aranha doméstica macho e fêmea muitas vezes vivem juntas na mesma teia onde são capazes de se reproduzir. A fêmea deposita seus ovos em um casulo marrom em forma de pêra com 6 a 9 mm de diâmetro. Vários casulos podem ser feitos em uma estação e eles simplesmente ficam presos na teia até que estejam prontos para eclodir.

As aranhas domésticas picarão humanos apenas em autodefesa, quando agarradas e espremidas. Embora a picada desta espécie seja relativamente menos severa em comparação com outros teridídeos, ela deve ser considerada. Picadas de P. tepidariorum podem causar dor intensa com duração média de 16 horas e, em alguns casos, efeitos sistêmicos; que é muito semelhante aos sintomas de esteatodismo (ou seja, picadas de falsas viúvas no gênero Steatoda ). As espécies Steatoda e Parasteatoda podem causar picadas com sintomas dolorosos semelhantes, mas muito menos graves, aos das viúvas negras. Também é poderoso o suficiente para matar a mesma espécie de aranha ocasionalmente. 

A aranha é benéfica para os humanos ao capturar e comer insetos indesejados que estão presentes na casa.


A aranha é benéfica para os humanos ao capturar e comer insetos indesejados que estão presentes na casa.
A aranha é benéfica para os humanos ao capturar e comer insetos indesejados que estão presentes na casa.

UMA DAS ESPÉCIES DE CENTOPÉIA QUE VIVE NO SOLO PARA SE PROTEGER E ALIMENTAR.

Orthoporus ornatus
É uma espécie de milípede da família Spirostreptidae que pode ser encontrada nos estados americanos do Arizona, Novo México e Texas, e até o sul até o estado mexicano de San Luis Potosí.  As espécies preferem sol, mas também podem ser vistas nos dias chuvosos de verão. A espécie pode viver mais de dez anos. O Orthoporus gosta de ficar no solo úmido de um ecossistema desértico. A ideia de um organismo vivendo no subsolo pode parecer um pouco irreal. Não só o solo está cheio da principal fonte de alimento deste milípede, como também funciona como proteção. Ficar no subsolo fornece um refúgio seguro de quaisquer eventos bióticos ou abióticos prejudiciais, por exemplo, proteção contra a radiação ultravioleta solar.

Este é um organismo suave e lento que gosta de se alimentar de materiais em decomposição. É principalmente noturno; no entanto, pode ser detectado após dias chuvosos no início da manhã. Ele passa a maior parte do tempo em tocas auto-escavadas. Ele emergirá do solo apenas quando o solo estiver úmido. Uma vez que o solo esteja seco pelo sol do deserto, ele voltará para o solo profundo.

Sua principal fonte de alimento são as bactérias , que se desenvolvem no solo úmido ao redor. Alimenta-se de material vegetal morto e tecidos de arbustos mortos. Alguns arbustos foram encontrados comendo fora era de arbusto de creosoto e o ocotillo. Também foi encontrado comendo lixo superficial e casca de  chá mórmon e algaroba. Ele também comerá pequenos pedaços de areia, pedra e outros animais invertebrados (artrópodes). 

O milípede do deserto é uma criatura muito simples que se mantém a menos que seja incomodada ou se sinta ameaçada. Ele se enrolará em uma bola, ou espiral, quando for perturbado. Às vezes, ele pode até liberar uma substância nociva pela lateral do corpo ou, mais especificamente, por meio das glândulas que estão no topo de suas pernas. Este líquido cheira e tem gosto ruim. É tóxico para qualquer coisa que possa comê-lo. Este líquido pode irritar a pele de um ser humano e definitivamente irritará os olhos.





 









UMA ESPÉCIE RARA E AMEAÇADA DE UM CANÍDEO DA FLORESTA NA AMÉRICA DO SUL.


Atelocynus microtis
O cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas, é um mamífero da família Canidae que ocorre em parte da América-do-sul.

Ocupa áreas de florestas tropicais e ocorre na bacia Amazônica da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e possivelmente Venezuela. Embora amplamente distribuído parece ocorrer em baixas densidades ao longo de sua distribuição e ausências de observações em áreas grandes sugere que sua distribuição não é contínua. A espécie foi registrada em uma ampla variedade de habitats de várzea, incluindo a floresta terra firme, pântanos, plantações de bambu e sucessão ao longo de rios, demonstrando enorme adaptabilidade. Registros são raros em áreas de perturbação humana como perto de cidades ou em zonas agrícolas. Não é certamente descrito que este animal seja capaz de habitar além de locais úmidos e várzeas florestais. A provável diminuição de sua população é, em teoria, atribuída a doenças adquiridas de cães domésticos. Acredita-se que sua população esteja em processo de recuperação.

Possui hábitos solitários e só procura um parceiro na época do acasalamento. O macho é dotado de uma glândula anal que produz uma secreção com cheiro forte que é utilizada para marcar seu território.

É um animal essencialmente carnívoro. Sua dieta é composta por peixes, insetos, pequenos mamíferos, anfíbios, aves, répteis e frutas.



A ARANHA QUE NÃO USA A TÉCNICA DA TEIA PARA CAÇAR.

Menemerus bivittatus
As aranhas-saltadoras tem os olhos mais desenvolvidos e complexos de todos os artrópodes. Elas também são as únicas aranhas que podem ver faixas de cores. A maioria das aranhas geralmente não consegue ver além de uma distância de alguns centímetros. Usando centenas de pelos existentes no final de cada perna, que apresentam minúsculas pontas, o que dão a Aranha-Papa-Mosca fricção a todos tipos de anglos. Estas aranhas não fazem teia para caçar, mas ficam à espera, saltando rapidamente sobre a presa. Podem saltar também para se movimentarem, ou para fugirem dos predadores. Apesar de seu veneno ser letal para suas presas, em humanos ele não é considerado prejudicial. Podem causar irritação na pele e reações alérgicas em algumas pessoas. Não se conhecem caso fatal pela picada desta aranha. Se alimentam basicamente de pequenos insetos e de outras aranhas.

Seu período de reprodução acontece do Outono até a Primavera. A fêmea constrói um saco incubatório com sua seda em local escondido(escuro e apertado) e deposita dentro deste, de 25 até 40 ovos. O período de incubação dura cerca de 3 semanas e nascidos, os filhotes já saem totalmente independentes.

Capazes de saltar até 20 vezes a sua altura e 50 vezes seu comprimento, as espécies pulam para se movimentar, fugir de predadores, perseguir e caçar as presas que, por vezes, são outras aranhas. A busca pelo alimento fica ainda mais fácil com a ajuda dos oito olhos, distribuídos inclusive na parte de trás da cabeça. A visão, além de certeira na caça, permite às aranhas-saltadoras enxergarem a radiação UVA e UVB, além de cores que para os humanos são invisíveis. Pequenas, as espécies ocorrem em quase todo o Mundo e são inofensivas ao homem. A presença desses aracnídeos, na verdade, é benéfica, pois eles fazem o controle de insetos, como moscas e mosquitos indesejáveis dentro de casa.


OS PANGOLINS SE ENROLAM QUANDO SE SENTEM AMEAÇADOS.

Manis pentadactyla
O pangolim é um mamífero que vive na Ásia e África. Possui corpo recoberto de escamas bastante características, sendo frequentemente chamado de “tamanduá escamoso”. Essa denominação também se deve ao fato de que esses animais se alimentam, principalmente, de cupins e formigas, os quais ele captura com uma língua longa e pegajosa. Pangolim é a denominação utilizada para se referir a oito espécies diferentes. De maneira geral, essas espécies variam de 1,6 kg até 33 kg, e sua coloração vai do castanho amarelado até o marrom-escuro. Todas as oito espécies são protegidas por leis nos locais onde são encontradas.

Adota uma forma enrolada, semelhante à do ouriço-cacheiro, quando ameaçado. Apesar de sua semelhança comportamental e anatômica com os tamanduás sul-americanos, o pangolim está, filogeneticamente, mais próximo dos carnívoros. Trata-se de um caso de evolução convergente, ou seja, quando espécies de grupos distintos evoluem para morfologias semelhantes.

Os pangolins são animais solitários e noturnos. Apresentam como defesa o hábito de se enrolar, de modo a proteger suas partes mais frágeis. Podem também utilizar suas caudas afiadas para atacar. Para capturar suas presas, eles destroem os ninhos utilizando suas garras, as quais eles também usam para fazer suas tocas.

Esses animais apresentam sexos separados, ou seja, existem machos e fêmeas. Sua maturidade sexual é atingida por volta dos dois anos. A gestação varia de acordo com a espécie, e os períodos de gestação variam de 70 a 139 dias. Os filhotes são amamentados nos primeiros quatro meses, porém podem ingerir formigas e cupins já no primeiro mês de vida.












O LAGARTO ESPINHOSO DA AUSTRÁLIA.

Moloch horridus
O diabo espinhoso
é a única espécie do gênero Moloch. É um pequeno réptil existente na Austrália cuja dieta consiste somente em formigas. Apesar do seu nome, o diabo espinhoso não ultrapassa os 20 cm de comprimento. As fêmeas são maiores que os machos. A sua coloração, que eles próprios controlam, tal como o camaleão, varia entre o amarelo e o castanho-escuro, conforme o tipo de solo e serve-lhe de camuflagem. Possui uma "falsa cabeça" atrás da verdadeira que utiliza para confundir os predadores. Possui espinhos cônicos por todo o corpo excepto na barriga onde são substituídos por protuberâncias.

O diabo espinhoso só tem formigas como único alimento, só come uma formiga de cada vez que captura com a sua língua pegajosa, mas pode comê-las a um ritmo de 45 por minuto. Podem comer entre 600 a 3000 só numa refeição e mais de 10 000 por dia.

Para beber o diabo espinhoso condensa o umidade existente na noite fria nas escamas e canaliza-a até à boca através de sulcos hidroscópicos existentes por entre os espinhos. O mesmo acontece em dias de chuva ou se ele encontrar uma poça.

Embora tenha o corpo coberto de espinhos cônicos, a sua extrema lentidão torna-o uma presa fácil. Os seus predadores são a abetarda, que efetua descidas rápidas sobre ele que o atordoam até o matar, e o varano. No entanto o diabo espinhoso tem algumas técnicas de defesa como enfiar a cabeça entre as patas dianteiras e mostrar a falsa cabeça que os predadores tomam por verdadeira. Se os predadores o tentarem rolar para expor a sua barriga, a zona mais desprotegida do seu corpo, o diabo contra-ataca fazendo pressão com os espinhos e com a cauda. Para assustar os predadores pode também inchar para dar a impressão de ser maior. Habita principalmente terrenos de vegetação rasteira e desertos na Austrália Ocidental e Central onde se encontra a spinifex.

O acasalamento e a postura dos ovos ocorre entre Setembro e Janeiro. São postos de 3 a 10 ovos que eclodem 3 a 4 meses depois. O diabo espinhoso atinge a maturidade aos 3 anos e crê-se que vive 20 anos em estado selvagem.














A COELHA ARRANCA OS PELOS DO PEITO PARA FAZER O NINHO DOS SEUS FILHOTES.

Oryctolagus cuniculus
O coelho é um animal de comportamento dócil, manso e carinhoso. Ele conquistou a afetividade das crianças e dos adultos, em especial das mães. Em geral, existe a tentativa dos coelhos de fuga ao inimigo que os persegue. Se um coelho está presente em campo dotado de abertura, não podem se mexer e esperar a retirada do predador que o persegue. Se houver aproximação do inimigo, o coelho faz a corrida rápida para a sua salvação. O susto de um coelho assustado permite que o animal salte a uma distância superior 3 metros e que aumente o salto para 100 quilômetros por hora. O coelho faz a tentativa de confusão do inimigo fazendo a corrida em ziguezague. Ocasionalmente, sai voltando fazendo o caminho certo de sua própria trilha. A partir daí, dá um salto em outra direção. Finalmente, pode meter-se numa toca ou numa grande quantidade de galhos para servir-lhe de esconderijo.

A maior parte dos coelhos comem e mostra-se ativa do anoitecer ao amanhecer, e passa o dia descansando e dormindo. O coelho come muitas espécies de plantas. Na primavera e no verão, seu alimento são folhas verdes incluindo trevos, capins e outras ervas. No inverno, come galhinhos, cascas e frutos de arbustos e árvores. Os coelhos às vezes causam prejuízo à lavoura porque mordiscam os brotos tenros de feijão, alface, ervilha e outras plantas. Também danificam árvores frutíferas porque roem sua casca. É ressaltar que os coelhos têm a cenoura como a base de sua alimentação. Não devem, em hipótese alguma, comer alface, pois esse vegetal pode causar diarreia.

A gestação da coelha dura cerca de 30 dias. Geralmente nascem quatro a cinco láparos (filhotes de coelho) por vez, mas esse número varia de dois a nove. Os filhotes não enxergam nem ouvem, e não têm pelo. A mãe os mantém no ninho que cava no solo. Ela pode não ficar no ninho, mas permanece sempre perto. Forra o ninho e cobre os filhotes com capim e com pelos, que arranca do próprio peito com os dentes. A cobertura esconde os coelhos recém-nascidos e ajuda a mantê-los aquecidos. Quando os láparos têm cerca de dez dias, já podem ver e ouvir, e possuem pelos macios.Cerca de duas semanas, depois do nascimento, quando já têm uns 10 cm de comprimento, os filhotes  deixam o ninho e escondem-se entre folhas e ervas altas. Geralmente cavam suas primeiras tocas próximo ao ninho. A coelha raramente cuida dos filhotes por mais de algumas semanas depois do nascimento. 
Os coelhos atingem a idade adulta com cerca de 10 meses. Com 1 ano já as fêmeas se podem reproduzir. Os coelhos vivem cerca de 5 a 6 anos, mas, se forem bem cuidados podem durar até 10 anos. Existem casos, raros, de exemplares que viveram até aos 15 anos. O macho precisa ser separado da fêmea e dos filhotes, por instinto o macho come os filhotes por ciúmes. A coelha arranca com os dentes todo o pelo do peito e usa para fazer o ninho, juntamente com alguns fios de grama, ela usa tudo que está ao alcance como panos e pedaços de lona plástica.

O CARANGUEJO DE COCO QUE TEM A TENDÊNCIA DE ROUBAR OBJETOS DURANTE A NOITE.


Birgus latro
O caranguejo de coco é o maior artrópode terrestre do mundo. Também conhecido como caranguejo ladrão (ou também ladrão-de-coco), pois eles são fortes o suficiente para subir em coqueiros e pegarem cocos. Eles conseguem fazer buracos nos cocos, munido de suas poderosas garras, assim podendo degustar o lado interno do coco. São encontrados em áreas desde o oceano Índico até o oeste do oceano Pacífico.

O animal tem uma certa tendência a querer “roubar” objetos brilhantes. Eles costumam roubar coisas brilhantes como relógios, joias, louças deixadas por turistas ou moradores em acampamentos e quintais. Eles têm hábitos noturnos, graças a isso dificilmente eles são pegos roubando durante o dia. Ele come qualquer coisa que suas presas podem agarrar. Ele vai atrás de frutas, vegetação e carniça: aves mortas e outros caranguejos coco, inclusive jovens felinos e aves.

Esses caranguejos vivem sozinhos em tocas subterrâneas e fendas da rocha, dependendo do terreno local. Eles cavam suas próprias covas na areia ou na terra solta. Durante o dia, o animal permanece escondido para reduzir a perda de água devido ao calor. Tocas dos caranguejos de coco contêm muitas fibras das cascas de coco que o animal usa como roupa de cama.

O caranguejo de coco encontra comida com o seu sentido extremamente bem desenvolvido do olfato. Como um inseto, ele usa um sistema de antenas extremamente aguçado, dedicando inteligência considerável para isso. Os caranguejos coco começam suas vidas no mar. Após o acasalamento em terra firme, a mãe libera seus ovos fertilizados no oceano, onde se transformam em larvas com cerca de um mês. Elas, então, são introduzidas no que é conhecido como a fase “glaucothoe” e encontram uma concha de caracol para ocupar. Os jovens caranguejos não conseguem nadar, e vão morrer afogados se deixados mais de uma hora em água. Também têm um corpo mole e tal como os bernardos-eremitas, utilizam conchas de outros animais para se protegerem. Quando adolescentes o seu corpo endurece, e a concha eventualmente acaba por rachar devido à falta de espaço.


AS FÊMEAS ARANHAS ARANEUS PERMANECEM NAS TEIAS COM AS CABEÇAS PENDURADAS.

Araneus diadematus
É comumente chamada de aranha de jardim européia , aranha de diadema. As pernas de aranhas de orbe tecelão são especializadas em fiar de teias orbitais. As teias são construídas pelas fêmeas maiores que penduram a cabeça no centro da teia ou permanecem escondidas na folhagem próxima, com uma garra presa a uma linha de sinal conectada ao orbe principal esperando por uma perturbação para sinalizar a chegada da presa. A presa é rapidamente mordida e embrulhada em seda antes de ser armazenada para consumo posterior. A mordida inicial serve para paralisar a presa e minimizar o perigo de a aranha ser picada ou mordida, e as enzimas assim injetadas servem para iniciar a liquefação das estruturas internas da presa.
A. diadematus é uma criatura reclusa e só morde humanos se encurralados ou de outra forma provocados.

Algumas aranhas rotineiramente reciclam a seda metabolicamente desmontando e comendo suas teias de manhã ou à noite, dependendo da natureza diurna ou noturna da espécie, ou em antecipação a uma tempestade. Esse processo complexo pode levar apenas alguns minutos.


Vivem em zonas com arbustos e árvores, em matas, jardins, etc. Por vezes, em zonas mais abertas mas sempre associada a árvores ou arbustos.

Alimenta-se sobretudo de insectos voadores como dípteros (moscas, culicídeos, tipulídeos, entre outros), himenópteros (abelhas, vespas) e lepidópteros (borboletas). Ao ingerir a teia, consome outros pequenos animais que ficam colados durante o dia.

A teia é orbicular (radial) típica, vertical, com um número de raios a rondar os 30 e cerca de 40 cm de diâmetro. Situada quase sempre entre duas árvores ou arbustos, está suspensa por grandes fios reforçados. A zona central é reforçada e tem à volta uma pequena espiral. A zona de caça propriamente dita, é grande, com uma grande espiral pegajosa com espaços de, aproximadamente, 3 mm entre fios (a malha frequentemente alarga na parte de fora da teia e estreita na parte inferior, contudo, também depende do tamanho da aranha). Com ou sem esconderijo que, normalmente, consiste num aglomerado de folhas secas dobradas.

A fêmea geralmente permanece no centro da teia, ligeiramente pendurada. Os machos adultos não constroem teias de captura, apenas deambulam em busca de fêmeas para acasalar.

Quando um macho encontra a teia de uma fêmea, constrói uma pequena teia de acasalamento junto à parte superior da da fêmea até que ela se desloque do centro para esta zona. Normalmente, a fêmea faz alguns recuos antes de chegar à teia do macho e este, vai enviando sinais para a atrair.
Quando a fêmea está na zona desejada, o macho pendura-se por uns fios, com a parte ventral para cima e tenta colocar um palpo no epigíneo da fêmea. Este processo repete-se várias vezes durante meia hora a uma hora e cada cópula dura cerca de 10 segundos a 20 segundos. Depois o macho retorna à teia de acasalamento e repete todo o processo para o outro palpo. Se o macho tentar estas aproximações fora do período receptivo da fêmea, podem tentar matar-se mutuamente.
No final do Verão, a fêmea deposita os ovos em várias ootecas amareladas em locais abrigados e permanece junto destas até morrer pouco tempo depois.


O ANIMAL QUE NÃO NECESSITA DE ÁGUA, POIS OBTÊM A UMIDADE DE SEUS ALIMENTOS.

Macrotis lagotis
O bilby  é uma espécie australiana de animal noturno omnívoro na ordem Peramelemorphia .
Uma vez difundida em áreas áridas, semi-áridas e relativamente férteis, o bilby está agora restrito a regiões áridas e continua sendo uma espécie ameaçada. Faz sua casa em torres de espirais para baixo, tornando difícil para seus predadores entrar. O bilby prefere habitats áridos por causa da grama spinifex e dos arbustos de acácia .
Os mais importantes são omnívoros noturnos que não precisam beber água, pois obtêm toda a umidade que eles precisam de seus alimentos, que inclui insetos e suas larvas, sementes, aranhas, bulbos, frutas, fungos e animais muito pequenos. A maioria dos alimentos é encontrado por cavar ou raspar no solo, e usando suas línguas muito longas.

Em cativeiro, bilbies geralmente vivem por pelo menos cinco anos com alguns espécimes atingindo os dez anos de idade. No entanto, bilbies capturados selvagens tendem a ter menos de 12 meses de idade. As fêmeas se tornam reprodutivamente ativas aos seis meses de idade e podem se reproduzir durante todo o ano se as condições forem favoráveis.

Os bilbies maiores têm um período de gestação muito curto de cerca de 12 a 14 dias, um dos mais curtos entre os mamíferos. Os jovens têm apenas 0,6 cm de comprimento e muito subdesenvolvidos quando nascem. Eles devem rastejar para a bolsa da mãe e trancar em uma de suas oito tetinas. Eles deixam a bolsa após 70-75 dias. As camas geralmente consistem de um a três animais e as fêmeas podem ter até quatro camas por ano em condições favoráveis.

Os bilbies maiores são geralmente marsupiais solitários; no entanto, existem alguns casos em que viajam em pares. Esses pares geralmente consistem em duas fêmeas, e essas fêmeas são os únicos cuidadores de sua prole. Grande parte da dieta da planta do bilby é facilitada por incêndios que ocasionalmente correm através das regiões australianas e facilitam o rebrota de plantas que o bilby prefere. Eles também são uma espécie altamente móvel quando se trata de forragear, com fêmeas viajando em média 1,5 km entre tocas e machos viajando até 5 km. A diferença na motilidade masculina e feminina é provavelmente devido ao fato de que os machos são muitas vezes à procura de companheiros e precisam apenas cuidar de si mesmos, enquanto as mulheres são responsáveis ​​por sua prole e devem trabalhar para apoiá-las. A comunicação permanece difícil entre bilbies devido a uma visão fraca, mas como esses marsupiais geralmente vivem sozinhos ou em grupos muito pequenos, esse obstáculo não é incrivelmente formidável. Qualquer comunicação que ocorra é principalmente olfativa entre machos ou auditivos. As marcas de perfume implementadas por bilbies masculinos funcionam principalmente como um modo de comunicação entre membros do mesmo sexo, uma vez que os bilbies femininos raramente atendem a tais sinais e os machos nunca são agressivos com suas contrapartes femininas.

A NOTÁVEL APARÊNCIA PRÉ-HISTÓRICA DE UM SUÍNO CHAMADO BABYROUSA.

Babyrousa
Também chamados de porcos de cervos, são um gênero, Babyrousa, na família suína encontrada em Wallacea, ou especificamente as ilhas indonésias de Sulawesi, Togian, Sula e Buru. Todos os membros deste gênero foram considerados parte de uma única espécie até 2002, o babirusa, B. babyrussa, mas após a divisão em várias espécies, este nome científico é restrito ao Buru Babirusade Buru e Sula, enquanto a espécie mais conhecida, o norte de Sulawesi, babirusa, é chamada de B. celebensis.  A notável aparência "pré-histórica" ​​desses mamíferos é em grande parte devido ao proeminente aumento das presas caninas dos machos, que realmente perfuram a carne no focinho.

O gênero é monotípico dentro da subfamília Babyrousinae, ou, alternativamente, considerado formar uma tribo, Babyrousini, da subfamília Suinae. Até à data, apenas um crânio fóssil foi encontrado para sugerir um antepassado maior.  A divisão, que usa o conceito de espécies filogenéticas, baseia-se em diferenças de tamanho, quantidade de cabelo no corpo e no traseiro da cauda e medidas do crânio e dos dentes.
Em Sulawesi, eles vão desde a península do norte até as províncias do sul e do sudeste. Embora os babirusas estejam presentes tanto em Sulawesi quanto em Sula, eles não são encontrados nas grandes ilhas entre os dois, o Arquipélago de Banggai. A hipótese de que a distribuição incomum se deve ao fato de serem transportados pelos seres humanos como presentes concedidos pela realeza nativa. O habitat preferido de babirusa são florestas tropicais ao longo das margens dos rios. Parece que eles foram confinados aos terrenos mais altos do interior, apesar de terem ocorrido em zonas baixas perto das costas no passado. Eles também são ativos durante o dia. Como todas as espécies de porco, babirusa tem uma dieta omnívora com um trato intestinal semelhante ao do porco doméstico.O divertículo do estômago de um babirusa é ampliado, o que pode indicar que é um ruminante, mas a evidência mostra o contrário. Porque não tem um osso rostral no nariz, uma babirusa não cava com o focinho como outros porcos, exceto na lama e nas terras pantanosas. Sua dieta inclui folhas, raízes, frutas e material animal. Aparentemente, seus maxilares fortes são capazes de quebrar facilmente nozes difíceis.

O babirusa masculino tende a viver solitariamente, enquanto as fêmeas adultas podem ser encontradas em grupos com jovens. Grupos de babirusa feminina e jovem podem numerar até 84 indivíduos, a maioria dos quais não contém machos adultos. Os machos raramente viajam em pares ou trios. As presas dos machos adultos são usadas na luta intraespecífica. As presas superiores são para defesa, enquanto as presas inferiores são armas ofensivas. Se um babirusa não moer suas presas (alcançável através da atividade regular), eles podem eventualmente penetrar no próprio crânio do animal. Os comprimentos de ciclo feminino de babirusa são entre 28 e 42 dias e o estro é de 2-3 dias.  O tamanho da liteira para um babirusa é geralmente um ou dois leitões. 

Babirusas está protegido na Indonésia e matá-los é ilegal na maioria dos casos. No entanto, a caça continua a ser uma ameaça significativa para o babirusa. Além disso, as operações de exploração comercial ameaçam a perda de habitat do babirusa e também reduzem a cobertura, tornando a babirusa mais exposta aos caçadores.

O FILHOTE DO SENGI DE OLRELHAS REDONDAS NASCE COM SEUS OLHOS ABERTOS E PODE CORRER LOGO APÓS O SEU NASCIMENTO.

Macroscelides proboscideus 
Sengi de orelhas redondas, é uma espécie de musara de elefante (sengi) na família Macroscelididae. Encontra-se no Botswana, na Namíbia e na África do Sul. Seus naturais habitats são subtropical seco ou tropical matagal, pastagens de terras baixas subtropicais ou tropicais e desertos quentes. Eles comem insetos,  rebentos e raízes. O período de gestação é de 56 dias.

Estão entre os poucos mamíferos monogâmicos, tornando-os um grupo modelo para o estudo da monogamia. Eles foram estudados para o comportamento de guarda de seus companheirosA estação de reprodução está nos meses quentes e úmidos de agosto e setembro. Uma fêmea pode ter muitas gravidezes durante uma época de reprodução. A gestação para esses animais é geralmente cerca de 56 dias e apenas dois jovens nascem, às vezes um. Nasceram em um estado muito precocional; Eles podem correr dentro de algumas horas após o nascimento, são de tamanho grande e nascem com o cabelo e os olhos abertos. Os bebês são desmamados aos 16-25 dias e atingem a maturidade sexual após cerca de 43 dias. A fêmea não faz um ninho para os jovens; no entanto, ela encontrará uma área protegida e dará à luz. A mãe não guarda seu jovem e sai da maca a maior parte do tempo, voltando uma vez por dia para alimentar os jovens.
Esses animais são principalmente diurnos, exceto quando ameaçados por predadores. Eles geralmente são animais solitários na natureza, exceto quando se juntam para se acasalar. Quando se acasalam, as fêmeas defendem outras fêmeas e os machos lutam contra outros machos. Se refugiam sob arbusto ou rochas, mas também cavam entardecer ou usam abrigos anteriormente construídos por outras espécies pequenas, tipicamente roedores. Os animais usam as tocas como estradas para chegar de um lugar para outro. Eles os mantêm limpos por chutando os destroços que tapam seus túneis. Eles também banham areia para ajudar a manter-se limpo.