BACAMARTE ESPINHOSO (LEPIDOTRIGLA PAPILIO)

Lepidotrigla papilio

O Bacamarte é encontrado em baías e águas marinhas costeiras, sobre a plataforma continental. Um peixe pequeno com cabeça óssea, duas barbatanas dorsais e grandes barbatanas peitorais semelhantes a leques com 3 raios internos semelhantes a dedos separados. A primeira barbatana dorsal tem uma grande mancha preta com bordas brancas. Barbatanas peitorais verde escuro com margens estreitas em azul. Cauda acastanhada com uma faixa clara perto da base. Há um sulco entre os olhos e um sulco transversal profundo atrás do olho. As escalas da linha lateral ao longo do corpo são bastante ampliadas e cada uma possui vários espinhos distintos. Geralmente avermelhado manchado de marrom e esbranquiçado abaixo. Um morador de fundo que pode usar seus raios de barbatana peitoral tipo "dedo" para "caminhar" pelo fundo do mar. Alimenta-se principalmente de invertebrados encontrados no substrato. Uma espécie comum em águas costeiras. Seu habitat Fundos arenosos e arenosos de águas costeiras rasas e baías de 60 m. É endêmica na Austrália. Ocorre nas águas marinhas temperadas do sul, do centro de Nova Gales do Sul ao sudoeste da Austrália Ocidental. Quando perturbada, a espécie geralmente espalha suas barbatanas peitorais com margens azuis. É provável que esse comportamento assuste potenciais predadores.


OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA O BENEFÍCIO DAS CRIANÇAS BRINCAR E CONHECER A NATUREZA.

Em contato com a natureza a criança tem acesso a processos vivos que estão em constante transformação. Alimentar os sentidos da criança com formas primordiais, substancias vivas, e elementos naturais que exalam aromas, florescem, frutificam e emitem sons nativos, é fundamental para o desenvolvimento integral infantil.

36 MOTIVOS PARA QUE AS CRIANÇAS BRINQUEM NA NATUREZA.
1.Permite maior movimentação corporal auxiliando na estruturação do sistema muscular. Estar ao ar livre é um convite para o movimento – correr, pular, escorregar, explorar troncos caídos, escalar barrancos, etc.
2.Ajuda na aquisição do equilíbrio do corpo
3.Desenvolve a destreza corporal
4.Contribui para o domínio espacial
5.Promove estímulos sensoriais
6.Propicia maior gasto de energia, que é uma necessidade biológica do corpo
7.Auxilia na qualidade do sono, tão importante para a fase de crescimento infantil
8.Regula hormônios, diminui o cortisol (hormônio do stress)
9.Ajuda a respirar melhor
10.Contribui para a melhora nas medições de pressão sanguínea e batimentos cardíacos
11.Previne a obesidade
12.Previne a deficiência de Vitamina D, pela exposição aos raios solares.
13.Previne a miopia. Espaços amplos, abertos e com iluminação natural estimulam o exercício dos músculos oculares. As crianças precisam focar em objetos grandes e ao longe. É importante que os olhos se movimentem seguindo a linha vertical, horizontal e de profundidade para a prevenção do encurtamento dos músculos dos olhos. A ocorrência de miopia tem crescido entre as crianças e uma das explicações é o acesso precoce e excessivo ao mundo tecnológico.
14.Fortalece o sistema imunológico, pois a criança entra em contato com uma série de bactérias e micro-organismos
15.Previne o desenvolvimento de alergias
16. A criança aprende a correr riscos e medi-los, como ao subir numa árvore.
17. A criança aprende a superar desafios
18.Desenvolve resiliência e autoconfiança
19.Colabora para a autonomia da criança
20.Alivia a ansiedade
21.Diminui a hiperatividade
22.Reduz a agressividade
23.Estimula a capacidade cognitiva
24.Aumenta a concentração
25.Contribui para a melhoria da aprendizagem
26.Nutri a imaginação
27.Enriquece o repertório da criança
28.Promove a convivência e interação social
29.Fortalece os vínculos afetivos
30.Estimula o espírito solidário
31.Dá a sensação de liberdade e pertencimento
32.Promove equilíbrio interno, autorregulador da criança.
33.Promove harmonia, vitalidade e alegria
34.Eleva a capacidade criativa
35.Estimula o cuidado com o meio ambiente. A criança em contato com a natureza é o potencial cuidador e preservador do meio ambiente, porque em sua memória haverá registros do significado do frescor à sombra de uma árvore por exemplo
36.Promove a educação ambiental vivencial, na prática.

A BELA PAISAGEM DOS CIRROS AÉREOS PODE SER PREOCUPANTE PARA A ATMOSFERA.

Poluição do combustível de avião.

O impacto ambiental do transporte aéreo ocorre uma vez que a queima do querosene, principal combustível utilizado, libera químicos altamente poluentes que intensificam o desequilíbrio do aquecimento global.

Quase todos os dias, principalmente no inverno, ao se olhar para o céu, é possível ver os longos "rastros de fumaça" deixados pelos aviões que viajam a grandes altitudes. Mas, apesar de criarem belas paisagens, os pesquisadores agora descobriram que eles não são tão belos assim para o meio-ambiente. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Mas não se preocupe: ninguém vai ter que parar de respirar no inverno.

A diferença com nosso hálito é que alguns desses rastros podem durar por horas, funcionando como cirros, nuvens de grande altitude que seguram calor na atmosfera. E o assunto ganha dimensões de problema ao se verificar que esses cirros artificiais estão crescendo a taxas muito elevadas, acompanhando o crescimento anual de 5% no transporte aéreo mundial. Preocupados com o efeito estufa, pesquisadores do Imperial College London, Inglaterra, estão agora tentando encontrar um forma de reduzir esses "rastros de aviões".

MUDANÇA CLIMÁTICA ACELERA PRODUÇÃO DE GAFANHOTOS E DESTROEM PLANTAÇÕES.

Gafanhotos que assustam o mundo


Os especialistas temem que a mudança climática faça os insetos agirem de maneira mais destrutiva e imprevisível. Já existem evidências de que o aumento da temperatura terá um efeito direto sobre o metabolismo dos insetos.

Um estudo de 2018 publicado por cientistas americanos na revista Science mostrou que o clima mais quente os torna mais ativos e mais propensos a se reproduzir.

Isso também torna as criaturas geralmente mais famintas. Um gafanhoto adulto do deserto é capaz de comer o equivalente a seu próprio peso corporal em um dia.

Os pesquisadores estimaram que os danos globais causados ​​por pragas de insetos a trigo, arroz e milho podem aumentar de 10% a 25% por grau Celsius de aquecimento. O impacto desse dano pode ocorrer em regiões de clima temperado, onde a maioria dos grãos é produzida.

"Com exceção dos trópicos, temperaturas mais altas aumentam as taxas reprodutivas de insetos. Você tem mais insetos e eles comem mais", escreveu Curtis Deutsch, um dos autores do estudo de 2018. Embora os gafanhotos não sejam a única espécie a devorar culturas, eles são os mais monitorados por autoridades nacionais e internacionais, graças ao seu potencial destrutivo. Temperaturas mais altas também podem permitir que os insetos voem mais alto e ultrapassem barreiras naturais como montanhas, abrindo novas rotas de migração, especialmente se os padrões de vento mudarem conforme os gafanhotos são transportados.

"Em geral, espera-se que surtos de gafanhotos se tornem mais frequentes e severos sob a mudança climática", diz Arianne Cease, diretora da Global Locust Initiative na Arizona State University, nos Estados Unidos.

As regiões agrícolas de subsistência são as mais vulneráveis ​​à devastação causada por enxames de gafanhotos.

OS PANGOLINS SE ENROLAM QUANDO SE SENTEM AMEAÇADOS.

Manis pentadactyla
O pangolim é um mamífero que vive na Ásia e África. Possui corpo recoberto de escamas bastante características, sendo frequentemente chamado de “tamanduá escamoso”. Essa denominação também se deve ao fato de que esses animais se alimentam, principalmente, de cupins e formigas, os quais ele captura com uma língua longa e pegajosa. Pangolim é a denominação utilizada para se referir a oito espécies diferentes. De maneira geral, essas espécies variam de 1,6 kg até 33 kg, e sua coloração vai do castanho amarelado até o marrom-escuro. Todas as oito espécies são protegidas por leis nos locais onde são encontradas.

Adota uma forma enrolada, semelhante à do ouriço-cacheiro, quando ameaçado. Apesar de sua semelhança comportamental e anatômica com os tamanduás sul-americanos, o pangolim está, filogeneticamente, mais próximo dos carnívoros. Trata-se de um caso de evolução convergente, ou seja, quando espécies de grupos distintos evoluem para morfologias semelhantes.

Os pangolins são animais solitários e noturnos. Apresentam como defesa o hábito de se enrolar, de modo a proteger suas partes mais frágeis. Podem também utilizar suas caudas afiadas para atacar. Para capturar suas presas, eles destroem os ninhos utilizando suas garras, as quais eles também usam para fazer suas tocas.

Esses animais apresentam sexos separados, ou seja, existem machos e fêmeas. Sua maturidade sexual é atingida por volta dos dois anos. A gestação varia de acordo com a espécie, e os períodos de gestação variam de 70 a 139 dias. Os filhotes são amamentados nos primeiros quatro meses, porém podem ingerir formigas e cupins já no primeiro mês de vida.












MORADORES E TURISTAS CONSTRUÍRAM PRANCHAS COM BITUCAS DE CIGARRO, UM PROJETO CHAMADO BITUCA ZERO.






                                     

Como funciona a fabricação das pranchas de bitucas?


A TrenchTown Surfboards, fábrica de pranchas referência no sul de Santa Catarina localizada na Praia de Itapirubá, balneario entre Laguna e Imbituba-SC, apostou na conscientização de moradores e turistas e criou um projeto chamado Bituca Zero, junto com outros comerciantes locais. Foram instaladas cerca de 30 bituqueiras pela praia, elaboradas com cano de PVC.

  A iniciativa surgiu do interesse de contribuir com o meio ambiente e a limpeza da praia. Na primeira semana foram coletadas mil bitucas de cigarro.

No bloco da prancha existe um rebaixo, criamos uma espécie de tapete com as bitucas que é aplicado no processo de laminação nos dois lados da pranchas, as bitucas ficam visíveis. A resina utilizada é a Bio Epoxy da Nonopoxy, que é elaborada com mais 50% da molécula de origem biológica. Cerca de 1600 bitucas foram utilizadas na confecção da prancha. Além da conscientização, uma das nossas preocupações é fazer com que essas pranchas sejam funcionais. Sabemos que elas serão mais resistentes, e depois poderão ser usadas pela população.

A prancha ficará disponível na escola de surfe local, Itapirá Norte Sul, e poderá ser utilizada pela população. A iniciativa é um alerta sobre a quantidade de microlixo nas praias. As bitucas de cigarro são um dos resíduos mais encontrados nos mutirões de limpeza de praia que recebem as ações do Ecosurf ao longo do litoral brasileiro. A produção da prancha também é uma oportunidade de conectar a comunidade do surf com a responsabilidade que devemos ter enquanto surfistas no cuidado com as praias e oceanos. Sabemos que nossa iniciativa não resolve o problema, mas ajuda a conscientizar e incentivar o esporte.




PLANTAGINÁCEA RUPÍCOLA - PENSTEMON

Penstemon rupicola

É nativa da costa oeste dos Estados Unidos, de Washington às Montanhas Klamath, no extremo norte da Califórnia, onde cresce em habitat rochoso e montanhoso. Formando um tapete no máximo 14 centímetros de altura. As folhas grossas, cerosas e dispostas de maneira oposta são redondas ou ovais e têm até 2 centímetros de comprimento. As vistosas flores tubulares de boca larga que emergem do tapete podem ter quase 4 centímetros de comprimento e são tons de roxo claro a rosa brilhante.

Elas estão cada vez mais ameaçadas pelo aumento da popularidade dos esportes “radicais”, particularmente escaladas, e pelos mais aventureiros e desavisados. Perigos subestimados e desconhecidos. Estas plantas são muito frágeis a impactos mecânicos (o principal distúrbio que estas atividades costumam causar), apresentando baixa resistência e resiliência, mas sob outro ponto de vista, são muito resistentes ao longo do tempo…

Começando pela rocha em si, ela é um ambiente que apresenta condições abióticas limitantes para as plantas. Dentre estas condições, destacam-se a falta de solo, pouca retenção de água, grandes variações na temperatura, muito vento e alta radiação solar.



BAIACU (SPHOEROIDES MACULATUS)

Sphoeroides maculatus

O baiacu é uma espécie da família Tetraodontidae, encontrada ao longo da costa atlântica da América do Norte. Ao contrário de muitas outras espécies de baiacu, a carne do baiacu do norte não é venenosa (suas vísceras podem conter veneno). Eles são comumente chamados de sapos de açúcar na região da Baía de Chesapeake, onde são comidos como uma iguaria. Em grande parte do nordeste, o peixe é conhecido simplesmente como "baiacu" ou "galinha do mar".O baiacu do norte habita baías, estuários e águas costeiras protegidas a profundidades de 10 a 183 m no Atlântico noroeste.Varia da Flórida (EUA) a Terra Nova (Canadá). Tem o corpo oblongo, grosso, inflável; cabeça sem corte; órgão nasal de cada lado uma papila curta com 2 pequenos orifícios no final; olhos altos nos lados da cabeça; os maxilares são um bico forte, composto por 4 dentes poderosos, pesados ​​e fundidos, com uma sutura central em cada maxilar; uma brânquia de abertura na frente da base da barbatana peitoral; uma única barbatana dorsal de base curta na parte traseira do corpo; uma barbatana anal de formato semelhante com origem sob ou atrás dos últimos poucos raios dorsais; raios dorsais 8, raios anais 7; peitoral geralmente 16 (15-17 ); sem barbatanas pélvicas; sem espinhos nas barbatanas; borda da barbatana caudal ligeiramente convexa com 10 raios principais; pele sem escamas resistente; sem retalhos cutâneos; corpo coberto de espinhos até o nível das barbatanas dorsal e anal, os espinhos na superfície ventral se estendem atrás do ânus. Parte superior do corpo marrom, barriga amarela a branca; flanco inferior com uma fileira de 6-8 barras escuras atrás das barbatanas peitorais; cabeça (especialmente bochechas), costas e laterais com pequenas manchas negras. Tamanho: 25,3 cm. O baiacu do norte se alimenta principalmente de mariscos e, ocasionalmente, de peixes. Usando sua boca em forma de bico, ele pode extrair mariscos das conchas e às vezes quebrá-las para obter uma refeição . Eles atacam caranguejos azuis, soprando água por baixo para virar o caranguejo, depois atacam a parte de baixo antes que ele possa se endireitar. Pouco se sabe sobre o ciclo de vida do baiacu do norte. Eles aparecem de maio a agosto em águas rasas e próximas à costa. A fêmea deposita ovos adesivos que se prendem ao fundo arenoso ou lamacento, e o macho guarda os ovos até que eclodam.

O comportamento de aumentarem o volume corporal através da ingestão de ar ou água é um comportamento de defesa. Isso porque o diâmetro do peixe aumenta e por isso os predadores não podem engoli-lo. Além disso, o baiacu ao inchar parece muito maior do que é e, assim, afugenta o inimigo.


A FLOR QUE PODE SER USADA NO PAISAGISMO POR SER DELICADA PELOS BELOS CACHOS.


Áster-arbustiva (Symphyotrichum tradescantii)

A áster-arbustiva também é conhecida com um outro nome popular, monte-cassino e tem a sua origem na América do Norte e faz parte da família Asteraceae. Ela tem o ciclo de vida perene e atinge a altura entre 0.9 e 1.2 m. 

De aspecto delicado e charmoso, a áster-arbustiva é uma planta muito florífera. Ela apresenta ramagem bastante ramificada e folhas filiformes e pequenas, de coloração verde-escura. Os ramos vão lignificando com o tempo e desta forma tornam-se de cor marrom. As flores reúnem-se em capítulos pequenos, com pétalas brancas e centro amarelo e saliente, muito parecidas com margaridinhas. É muito conhecida e utilizada como flor-de-corte, assemelhando-se ao mosquitinho (Gypsophila paniculata) nesta função. Contudo, pode ser aproveitada no paisagismo, adequando-se a bordaduras, maciços e composições, isolada ou grupos, e até mesmo em vasos e jardineiras. Sua floração ocorre no verão.

Cultivo
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolerante ao frio subtropical. Apesar de perene, perde o viço com o tempo e os canteiros devem ser reformados anualmente. Multiplica-se por sementes e por estaquia. Em um plantio sem muita outra vegetação para sustentá-lo, áster pode precisar ser piquetado ou cairá. As flores brancas explodem profusamente ao longo de todo o caule da planta no final do verão e no início do outono, fornecendo esse último pedaço de flor a um jardim antes do inverno.