O BESOURO COLORIDO DAS ROSEIRAS.

Carocha (Rutela lineola), Coleóptero




Rutela lineola é uma espécie de besouro da subfamília Rutelinae e família Scarabaeidae. É muito comum no Brasil, onde se alimenta de várias espécies de plantas cultivadas. Entre os nomes populares, pode ser chamado de carocha ou carochinha. Os indivíduos adultos são herbívoros e as larvas se alimentam de madeira em diferentes estágios de conservação de madeira podre até postes de Eucalipto.

Esses besouros exibem variações de cores entre indivíduos, sendo as cores básicas preto com tons de amarelo, laranja, branco ou vermelho. Adultos de Rutela lineola alimentam-se de madeira podre e flores. Suas larvas são xilófagas. São distribuídos no Brasil (estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Argentina, Paraguai, Uruguai, Colômbia e Peru. No Brasil, são popularmente conhecidos por "besouros-da-roseira" pois são comumente vistos se alimentando de flores, especialmente, mas não limitado, das flores de Rosaceae, Vitis sp. e Passiflora. Esses besouros são membros da família Scarabaeidae, subfamília Rutelinae e tribo Rutelini. As larvas normalmente desenvolvem-se dentro do alburno de Eucalyptus, pupando dentro do mesmo. A emergência ocorre nos meses de Outubro e Novembro e os adultos são ativos durante o dia. Sua importância na natureza é percebida através dos seus hábitos alimentares, atuando como importantes decompositores naturais de matéria orgânica vegetal.









OS ESTORNINHOS SÃO PÁSSAROS DE CAVERNAS E CAVAM OS NINHOS EM CAVIDADES NATURAIS.

Acridotheres Melanopterus

O estorninho-de-asa-preta é uma espécie de ave da família Sturnidae. Estorninhos de asas negras vivem em Java, Bali e Lombok. Eles são sedentários nos 2 primeiros, mas apenas visitantes ocasionais ou migrantes locais nos últimos.

 Os estorninhos de asas negras são pássaros das cavernas: eles fazem seus ninhos em rachaduras nas rochas ou em cavidades naturais de acácia. O ninho em si nunca foi descrito. Os ovos são azuis claros sem manchas e têm uma média de 27 por 19,5 milímetros. Os ovos geralmente consistem de 2 ou 3 ovos. A época de desova é de março a junho em West Java, junho em East Bali e fevereiro no resto da ilha. Informações sobre o tempo de incubação e cuidados parentais não estão disponíveis. O estorninho de asa preta se alimenta de uma variedade de itens, incluindo frutas, néctar e insetos. Alimenta-se em pequenos grupos e aos pares, tanto nas árvores como no solo. Ele empoleira-se. normalmente à noite em grupos, às vezes com outras espécies de estorninhos como o estorninho de Bali É um criador sazonal, embora o momento exato da temporada de reprodução varie conforme a localização. Os pássaros no oeste de Java se reproduzem de março a maio, mas no leste de Bali a temporada é em torno de junho. Eles são aparentemente monogâmicos, aninhando-se em um buraco forrado de galhos entre rochas ou em uma árvore.


IXORA PODE PLANTAR EM UM JARDIM ILUMINADO EM PLENO SOL.

Gerânio da selva (Ixora coccínea)                                                                                                                           
  Arbusto de altura até 2,0 metros, muito ramificado, forma compacta, de ramos lenhosos a semi lenhosos. As folhas são grandes ovais acuminadas, cor verde-escuras, coriáceas e brilhantes, quase sem pecíolo, inseridas opostas duas a duas. Suas flores são tubulares, pequenas e sem perfume, de pétalas arredondadas, reunidas em corimbo globoso, nas cores creme, rosa, laranja e vermelha nas pontas dos ramos. É uma espécie de planta com flor da família rubiaceae. É um arbusto com flor comum nativo do sul da Índia, Bangladesh e Sri Lanka. Tornou-se um dos arbustos floridos mais populares nos jardins e paisagens do sul da Flórida.
Cultivo
A ixora é bastante resistente à exposição ao sol. Pode ser mantida em jardins sob Sol pleno, ou em locais bastante iluminados. O solo deve ser mantido moderadamente úmido, podendo secar entre uma rega e outra. Plantas em jardim: Em dias quentes a água deverá ser fresca para ajudar a planta a se refrescar. Pode-se molhar toda a planta. A frequencia de rega será determinada por você, pois é de acordo com a temperatura e umidade do ar que a planta perde mais ou menos água. Para maior desenvolvimento, misture na terra um pouco de adubo com grande quantidade de húmus, seguindo Sempre as indicações e recomendações do fabricante sobre dosagens e frequencias. Pode ser utilizado NPK 10-10-10. Mantenha o vaso sempre limpo, eliminado com uma tesoura afiada as folhas e flores velhas e mortas. No jardim, não é necessário podar, porém caso queira fazer uma poda de contenção, recomenda-se podar os galhos maiores. Na primavera, por meio de estacas de 10 a 15 centímetros de comprimento, removidas de ramos jovens e vigorosos. Deve-se deixa-las enraizar em ambiente úmido e de preferência protegido.

PLANTE CLÁSSULA OVATA ATRAVÉS DE UMA SÓ FOLHA SAUDÁVEL DA PLANTA MÃE.

Crassula ovata

É uma espécie de planta com flor pertencente à família Crassulaceae. Esta talvez seja a mais popular e resistente planta dentre as chamadas suculentas. A planta jade ou planta de jade, também conhecida por outros nomes populares como planta do dinheiro, árvore da amizade ou bálsamo de jardim, está em todos os lugares. É importante não confundi-la com árvore da felicidade que, geralmente, refere-se a uma outra planta, do gênero Polyscias. Neste sentido, é importante fazermos uma distinção entre três plantas com aspectos muito parecidos. Frequentemente, encontro pessoas que confundem a planta jade ou planta de jade (Crassula ovata) com o bálsamo (Sedum dendroideum) e a clúsia (Clusia fluminensis). Olhando com atenção o aspecto vegetativo de cada uma destas plantas, é possível distingui-las. Tanto a planta jade como o bálsamo são plantas suculentas, com folhas rígidas e carnosas, capazes de armazenar água. Já a clúsia possui folhas que, embora tenham o formato parecido, não são suculentas. Elas possuem nervuras e são mais maleáveis. Além disso, soltam um líquido viscoso branco, semelhante ao leite, quando arrancadas. Cada folhinha saudável que é destacada da planta mãe pode gerar uma nova planta jade, desde que colocada em um berçário de suculentas. É importante que a base da folha, na junção com o caule, seja separada da maneira correta, para que não seja danificada. Caso falte algum pedaço nesta região, o processo de propagação pode fracassar. Outra razão de insucesso deste processo está na idade das folhas destacadas. Quando as folhas colocadas no berçário são muito antigas ou que caíram da planta jade por estarem velhas demais, elas podem fracassar quanto à produção de novos brotos. Os ramos cortados, provenientes de podas drásticas da planta jade, também são capazes de produzir novas plantas. O enraizamento destas estruturas é bem tranquilo. Após o corte, é importante deixar o segmento descansando por alguns dias, para que a região afetada possa 'cicatrizar'. A aplicação de canela em pó ajuda a prevenir a infecção por fungos e bactérias. Depois deste período, é só plantar a muda e esperar pela formação de novas raízes.
















CONHEÇA CALAU, UMA AVE COM UM BICO FASCINANTE PARA ATRAIR A FÊMEA.

Buceros bicornis

O calau bicórnio é uma espécie de ave coraciiforme da família Bucerotidae, de aspecto inconfundíve.

Os grandes calaus são arbóreos e vivem principalmente em florestas úmidas, altas e perenes. Árvores antigas que se estendem além da altura do dossel são preferidas para nidificar. A altura da árvore e a presença de uma cavidade natural grande o suficiente para conter uma fêmea e seus ovos são mais importantes do que o tipo de árvore. O mesmo local de nidificação é usado ano após ano, se possível. Eles são conhecidos por habitar altitudes de 600 a 2000 m.

O macho é ligeiramente maior que a fêmea. A subespécie Buceros bicornis pode chegar a até 1,30 m com uma envergadura de 1,80 m e um peso de 3 kg. Eles são coloridos e facilmente reconhecíveis. O corpo, a cabeça e as asas são principalmente negros; o abdômen e o pescoço são brancos. A cauda é branca e é atravessada por uma faixa preta subterminal. Uma glândula presa perto da cauda secreta óleo tingido, que é espalhado pelas penas pelo pássaro durante a escovação. Isso pode dar ao bico, pescoço, casco e cauda e penas de asa coloração variando de amarelo a vermelho. A característica mais reconhecível dos calaus é o casco, que é uma estrutura oca localizada no topo do bico. Pode ser usado por machos para lutar com outros machos e atrair fêmeas. Como muitos outros calaus, essas aves têm cílios proeminentes. Os machos e as fêmeas são semelhantes, exceto que as íris dos machos são vermelhas, enquanto as das fêmeas são brancas, e os machos têm bicos e cascas ligeiramente maiores. O grito potente e o voo barulhento são características do calau bicórnio.
Os machos e as fêmeas são semelhantes, exceto que as íris dos machos são vermelhas, enquanto as das fêmeas são brancas, e os machos têm bicos e cascas ligeiramente maiores.

Os grandes calaus são arbóreos e vivem principalmente em florestas úmidas, altas e perenes. Árvores antigas que se estendem além da altura do dossel são preferidas para nidificar. A altura da árvore e a presença de uma cavidade natural grande o suficiente para conter uma fêmea e seus ovos são mais importantes do que o tipo de árvore. O mesmo local de nidificação é usado ano após ano, se possível. Eles são conhecidos por habitar altitudes de 600 a 2000 m.
Os grandes calaus são arbóreos e vivem principalmente em florestas úmidas, altas e perenes. Árvores antigas que se estendem além da altura do dossel são preferidas para nidificar. A altura da árvore e a presença de uma cavidade natural grande o suficiente para conter uma fêmea e seus ovos são mais importantes do que o tipo de árvore. O mesmo local de nidificação é usado ano após ano, se possível. Eles são conhecidos por habitar altitudes de 600 a 2000 m.



A ARANHA QUE NÃO USA A TÉCNICA DA TEIA PARA CAÇAR.

Menemerus bivittatus
As aranhas-saltadoras tem os olhos mais desenvolvidos e complexos de todos os artrópodes. Elas também são as únicas aranhas que podem ver faixas de cores. A maioria das aranhas geralmente não consegue ver além de uma distância de alguns centímetros. Usando centenas de pelos existentes no final de cada perna, que apresentam minúsculas pontas, o que dão a Aranha-Papa-Mosca fricção a todos tipos de anglos. Estas aranhas não fazem teia para caçar, mas ficam à espera, saltando rapidamente sobre a presa. Podem saltar também para se movimentarem, ou para fugirem dos predadores. Apesar de seu veneno ser letal para suas presas, em humanos ele não é considerado prejudicial. Podem causar irritação na pele e reações alérgicas em algumas pessoas. Não se conhecem caso fatal pela picada desta aranha. Se alimentam basicamente de pequenos insetos e de outras aranhas.

Seu período de reprodução acontece do Outono até a Primavera. A fêmea constrói um saco incubatório com sua seda em local escondido(escuro e apertado) e deposita dentro deste, de 25 até 40 ovos. O período de incubação dura cerca de 3 semanas e nascidos, os filhotes já saem totalmente independentes.

Capazes de saltar até 20 vezes a sua altura e 50 vezes seu comprimento, as espécies pulam para se movimentar, fugir de predadores, perseguir e caçar as presas que, por vezes, são outras aranhas. A busca pelo alimento fica ainda mais fácil com a ajuda dos oito olhos, distribuídos inclusive na parte de trás da cabeça. A visão, além de certeira na caça, permite às aranhas-saltadoras enxergarem a radiação UVA e UVB, além de cores que para os humanos são invisíveis. Pequenas, as espécies ocorrem em quase todo o Mundo e são inofensivas ao homem. A presença desses aracnídeos, na verdade, é benéfica, pois eles fazem o controle de insetos, como moscas e mosquitos indesejáveis dentro de casa.


UMA PLANTA RAMIFICADA QUE ABRE AO MEIO DIA, PARA SER CULTIVADA NO JARDIM.

Rosinha-de-Sol (Aptenia Crodifolia)

Planta herbácea suculenta, de hábito rasteiro, com altura até 15 cm. Não há registros do tamanho que cada planta atinge, pois é muito ramificada e misturam-se umas às outras no canteiro. As folhas são ovais quase cordiformes, podendo se apresentar em cor verde ou verde-claro variegadas de branco, muito ornamentais. As flores são pequenas de muitas pétalas bem finas em vermelho rosado, de londa duração e que nascem nas pontas dos ramos. A floração é maior na primavera até o final do verão, mas durante o inverno há floração ocasional também. Tolerante a frio e calor é excelente para ser cultivada nos jardins de todo o país.
Os nomes britânicos podem ser aptenia de folha de coração, ou flor de meio-dia de folha de coração porque, como muitos outros representantes de Aizoaceae, ela abre suas flores apenas durante o sol do dia. É uma planta rasteira que forma um tapete de plantas planas ervas perenes em grupos no solo de uma base.
                                              
Cultivo               
Local ensolarado e solo rico em matéria orgânica e mais para arenoso.
Em solos argilosos para garantir seu cultivo deveremos adicionar ao composto orgânico bastante areia e elementos secos, como cascas semi-decompostas. Solos encharcados não servem para esta planta. Preparar o canteiro a cultivar com o revolvimento de terra com pelo menos 15 cm de profundidade e adicionar o composto, a areia e as cascas, se houver necessidade. O plantio deve ter um espaçamento entre 15 e 20 cm, pois alastra-se bem em todas as direções. As regas devem ser regulares no início para garantir seu enraizamento no novo berço, passando a diminuir depois, pois é uma planta adaptada para solos mais secos. Para fazer a propagação de mudas podemos utilizar a estaquia de ramos , com pelo menos 3 ou 4 gemas de folhas, colocadas em recipiente com areia de construção levemente úmida. Esta umidade é necessária para a emissão de raízes e evitar a perda da umidade da estaca. A melhor época para realizar esta operação é no início da primavera.


PLANTA PARA SER CULTIVADA COMO ORNAMENTO EM SUA CASA.

Aphelandra squarrosa

Ambiguamente chamada de planta zebra, é uma espécie de planta da família Acanthaceae, que é nativa da vegetação da Mata Atlântica, do Brasil. Esta planta é muitas vezes usada como uma planta de casa. A aphelandra é uma planta florífera, geralmente com 50 a 90 cm de altura, muito utilizada na decoração de ambientes internos. Ela apresenta folhas grandes, ovais, acuminadas, glabras e de coloração verde-escura, com nervuras bem marcadas, brancas ou amareladas, de acordo com a variedade. As inflorescências são do tipo espiga, terminais e eretas. Elas surgem na primavera e verão e são formadas por brácteas amarelas e brilhantes e flores tubulares, labiadas, amarelas ou brancas. Deve ser cultivada sob meia sombra ou luz difusa, em substrato bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o frio ou ventos. Aprecia adubações a cada 15 dias nos meses quentes. Em regiões tropicais, a afelandra pode ser cultivada diretamente no jardim, formando belos maciços e renques junto a muros, em canteiros bem adubados. Em lugares de clima frio, ela apreciará o cultivo em vasos e jardineiras, em locais protegidos dentro das residências ou em casas de vegetação. Multiplica-se por estacas postas a enraizar em estufas úmidas, ao final do inverno.


FRUTA DA ÁFRICA - KIWANO (CUCUMIS METULIFERUS)

Cucumis metuliferus

É um fruto comestível oriundo do deserto de Calaari, na África. O fruto é elipsóide-cilíndrico, 60-150 mm de comprimento, 30-60 mm de diâmetro quando maduro, os espinhos espalhados são bastante robustos, cinza-esverdeado profundo, amadurecendo de amarelo a vermelho-alaranjado com listras longitudinais obscuras de pequenas manchas claras e um tanto suavemente carnudo. As sementes são elipsóides, achatadas, com 6 a 9 mm de comprimento, numerosas, incrustadas em uma polpa gelatinosa verde-clara ou verde-esmeralda. É consumido cru, com a ajuda, por exemplo, de uma pequena colher. É possível cortá-lo tanto de forma transversal como longitudinal, dependendo da forma como se pretende apresentar no prato, ou da forma como se pretende consumir. Pode também ser utilizado como xarope para uma salada de fruta. No estado selvagem, o pepino-africano contém vestígios de cucurbitacinas, que o tornam extremamente amargo. Esses compostos são tóxicos para os mamíferos e podem provocar vômitos, cólicas e diarreias. Porém, os pepinos-africanos cultivados, encontrados no mercado, não contêm cucurbitacinas e não são tóxicos nem amargos.




A FLORESTA QUE SE ESCONDE PELA NEVE NO INVERNO BRASILEIRO EM SANTA CATARINA.

Parque Nacional de São Joaquim - Brasil



O Parque Nacional de São Joaquim está situado no sul do país, mais precisamente na região serrana do estado de Santa Catarina. É uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza, com território distribuído pelos municípios de Bom Jardim da Serra, Grão-Pará, Lauro Müller, Orleans e Urubici. A criação do Parque, em julho de 1961, está ligada à necessidade de proteção dos remanescentes de Matas de Araucárias, encontradas em abundância dentro de seus 49.800 hectares. O Parque está inserido no bioma Mata Atlântica. Além de conservar ecossistemas existentes na Unidade de Conservação, ela foi criada com o objetivo de promover a educação ambiental, a pesquisa e a visitação pública.

O embasamento do parque é de Arenito, resultante da divisão dos continentes e de Basalto, rochas vulcânicas que datam do período Hauteriviano, com aproximadamente 133 milhões de anos.

As nascentes dos rios que formam as bacias do Canoas, Tubarão e Pelotas ficam no interior do parque. Além disso, nele encontram-se importantes áreas de carga e descarga do Aquífero Guarani.

Na região nordeste do Parque encontram-se as maiores altitudes, sendo o ponto culminante o Morro da Igreja, com 1.822 metros. No centro do Parque também há áreas bastante elevadas, com altitudes acima de 1.650 metros. Essa região do parque é denominada Campos de Santa Bárbara. O parque está inserido no bioma da Mata Atlântica e nele, devido à sua grande abrangência, encontram-se quatro tipos de formações vegetais: floresta ombrófila densa, floresta ombrófila mista, campos de altitude e matas nebulares. Duas espécies de aves são endêmicas ao parque.

Por estar localizado em umas das regiões mais frias do Brasil, abriga campos e paisagens florestais que se cobrem de neve no inverno, oferecendo uma experiência inédita para muitos brasileiros.






PHRYMÁCEA RUPICOLA - DIPLACUS

Diplacus rupicola 

É endêmico do norte do deserto de Mojave, no condado de Inyo , no leste da Califórnia . 


Embora bastante raro, o monkeyflower do Vale da Morte pode ser encontrado em fendas de calcário sombreadas nas paredes íngremes do desfiladeiro nas montanhas que fazem fronteira com o Vale da Morte e nas ilhas do céu no norte do deserto de Mojave. 


 É uma planta herbácea perene , com 1 a 17 cm de altura, com folhas oblanceoladas com 2 a 6 cm de comprimento. Possui flores rosadas , geralmente com cores fracas, e uma mancha roxo-magenta em cada lobo.


O MAIS REGISTRADO INCÊNDIO JÁ VISTO NESSE MÊS DE JULHO NA REGIÃO DO MATO GROSSO.

Em um mês, mais de 800 focos de incêndio foram registrados na região de Corumbá no Mato Grosso.


As chamas atingem principalmente o município de Corumbá, considerado a capital pantaneira. A cidade lidera o ranking nacional de queimadas dos últimos cinco anos, com 2.423 focos, bem à frente da segunda colocada, Poconé (MT), com 544. Corumbá também é líder no ranking dos últimos cinco meses e dos cinco últimos dias.

Na cidade, de 92 mil habitantes, as unidades de saúde registraram aumento de 20% na procura por pacientes com doenças respiratórias causadas pela fumaça. O problema é agravado pela baixa umidade do ar decorrente da estiagem. A neblina cinzenta encobre a área urbana e obriga os moradores a manterem portas e janelas fechadas.

A situação é preocupante porque o governo federal já havia decretado, em 15 de julho, uma moratória do fogo, proibindo queimadas por 120 dias na região. O que ocorre é que muitos produtores colocam fogo em suas propriedade para “limpar” o solo e assim, podem plantar novamente.

Todavia, como a área do Pantanal é muito extensa, a fiscalização sobre a realização de queimadas, agora proibidas, é muito difícil, relatam moradores locais.

Vários órgãos estão unindo forças para tentar controlar os focos de incêndio, entre eles o Ibama, o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Militar Ambiental e o Instituto Homem Pantaneiro. Eles sobrevoam a região para detectar as áreas mais atingidas e também utilizam imagens de satélite. A Marinha também está auxiliando com barcos para que se possa chegar até pontos mais distantes.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Corumbá, município na fronteira entre o Mato Grosso do Sul e a Bolívia, em apenas sete dias, foram destruídos mais de 34 mil hectares de vegetação – o equivalente a cerca de 34 mil campos de futebol.

Muitos animais têm sido encontrados sem vida, mortos pelo fogo ou asfixiados pela fumaça.


UM INSETO PARECIDO COM O BARBEIRO QUE NÃO CAUSA DOENÇAS, O PERCEVEJO-PREDADOR.

Percevejo-predador (heza sp), hemíptero




Heza sp. (Reduviidae: Harpactorinae), predador benéfico com mais de dez espécies diferentes no Brasil. Os quatro espinhos o torna bem distinto de um barbeiro. Este é um percevejo, ele é um inseto benéfico que, vivo, pode parecer um barbeiro quando entrar em casa, de modo que é bom coletar o bicho vivo e soltá-lo fora, tomando cuidado com manuseio, por que pode picar e vai doer, mas não transmite doenças.


















ASPLENIÁCEA RUPÍCOLA - ASPLENIUM.

Asplenium ceterach

Samambaia de ferrugem, Uma samambaia rupícola perene encontrada em penhascos e falésias de rochas básicas, especialmente calcário, e também em calçadas e paredes de argamassa.

É caracterizado por um rizoma curto que dá origem a várias folhas verdes que possuem uma lâmina pinada com tricomas na superfície abaxial (inferior), mas não a adaxial (superior). Esses tricomas (cabelos) são de cor marrom-alaranjada. O pecíolo é mais curto que o corpus da folha. Esta espécie é encontrada na Europa Ocidental e Central, incluindo a região do Mediterrâneo.

Gosta de crescer em paredes rochosas, principalmente em alcalinas. Pode ser encontrado crescendo até 2700 metros acima do nível do mar, embora prefira locais montanhosos, onde geralmente é encontrado crescendo em ensolaradas paredes rochosas e encostas. Ao contrário de muitos outros, esta samambaia gosta de crescer em pleno sol e requer pouca ou nenhuma umidade.

Esta samambaia é conhecida como uma planta de ressurreição devido à sua capacidade de suportar a dessecação e, posteriormente, recuperar-se após a molhagem. Foi demonstrado que isso se deve em parte às altas concentrações de compostos fenólicos, como ácido clorogênico e ácido cafeico, que permitem negar a capacidade destrutiva das espécies reativas de oxigênio geradas pelo processo de secagem; as concentrações desses fenóis diminuem durante o processo de desidratação. Enzimas como peroxidase e polifenol oxidase também demonstraram ser importantes para permitir que essa samambaia lide com a dessecação; as concentrações dessas enzimas aumentam quando a samambaia é submetida à escassez de água.


ERYTHRINA É UMA ÁRVORE PERFEITA PARA O PAISAGISMO URBANO.

Erythrina indica

Árvore de médio porte, é uma espécie de origem australiana bem difundida no paisagismo por aqui. A principal característica são as folhas verde amarelo. Sua floração vermelha é discreta é ocorre no meio das folhas. A propagação é por estaquia.

Apesar de ser uma árvore estrangeira, ganhou o apelido de brasileirinha por causa da coloração das folhas, semelhante a bandeira de nosso país.

Bastante utilizada pelos paisagistas e adorada pelos beija-flores e pelas cambacicas, suporta bem solos improdutivos, onde se deve fazer adubação com um pouco de matéria orgânica; as eritrinas são fixadoras de nitrogênio, portanto são úteis na recuperação de terrenos degradados ou encharcados. Clima: tropical / subtropical (não aprecia o frio).

A Erythrina indica é uma excelente alternativa para o cultivo urbano por ter características rústicas de manejo. Não é uma planta que demanda amplos cuidados podendo então ser cultivada em inúmeros pontos das cidades. Funciona muito bem em parques e jardins públicos. Para ter melhores resultados indica-se que haja um bom espaçamento entre uma e outra. O cultivo deve ser feito a sol pleno e as covas devem ter boa preparação tendo por base solo fértil e com ótima drenagem. O enriquecimento com matéria orgânica é primordial.






BACAMARTE ESPINHOSO (LEPIDOTRIGLA PAPILIO)

Lepidotrigla papilio

O Bacamarte é encontrado em baías e águas marinhas costeiras, sobre a plataforma continental. Um peixe pequeno com cabeça óssea, duas barbatanas dorsais e grandes barbatanas peitorais semelhantes a leques com 3 raios internos semelhantes a dedos separados. A primeira barbatana dorsal tem uma grande mancha preta com bordas brancas. Barbatanas peitorais verde escuro com margens estreitas em azul. Cauda acastanhada com uma faixa clara perto da base. Há um sulco entre os olhos e um sulco transversal profundo atrás do olho. As escalas da linha lateral ao longo do corpo são bastante ampliadas e cada uma possui vários espinhos distintos. Geralmente avermelhado manchado de marrom e esbranquiçado abaixo. Um morador de fundo que pode usar seus raios de barbatana peitoral tipo "dedo" para "caminhar" pelo fundo do mar. Alimenta-se principalmente de invertebrados encontrados no substrato. Uma espécie comum em águas costeiras. Seu habitat Fundos arenosos e arenosos de águas costeiras rasas e baías de 60 m. É endêmica na Austrália. Ocorre nas águas marinhas temperadas do sul, do centro de Nova Gales do Sul ao sudoeste da Austrália Ocidental. Quando perturbada, a espécie geralmente espalha suas barbatanas peitorais com margens azuis. É provável que esse comportamento assuste potenciais predadores.


OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA O BENEFÍCIO DAS CRIANÇAS BRINCAR E CONHECER A NATUREZA.

Em contato com a natureza a criança tem acesso a processos vivos que estão em constante transformação. Alimentar os sentidos da criança com formas primordiais, substancias vivas, e elementos naturais que exalam aromas, florescem, frutificam e emitem sons nativos, é fundamental para o desenvolvimento integral infantil.

36 MOTIVOS PARA QUE AS CRIANÇAS BRINQUEM NA NATUREZA.
1.Permite maior movimentação corporal auxiliando na estruturação do sistema muscular. Estar ao ar livre é um convite para o movimento – correr, pular, escorregar, explorar troncos caídos, escalar barrancos, etc.
2.Ajuda na aquisição do equilíbrio do corpo
3.Desenvolve a destreza corporal
4.Contribui para o domínio espacial
5.Promove estímulos sensoriais
6.Propicia maior gasto de energia, que é uma necessidade biológica do corpo
7.Auxilia na qualidade do sono, tão importante para a fase de crescimento infantil
8.Regula hormônios, diminui o cortisol (hormônio do stress)
9.Ajuda a respirar melhor
10.Contribui para a melhora nas medições de pressão sanguínea e batimentos cardíacos
11.Previne a obesidade
12.Previne a deficiência de Vitamina D, pela exposição aos raios solares.
13.Previne a miopia. Espaços amplos, abertos e com iluminação natural estimulam o exercício dos músculos oculares. As crianças precisam focar em objetos grandes e ao longe. É importante que os olhos se movimentem seguindo a linha vertical, horizontal e de profundidade para a prevenção do encurtamento dos músculos dos olhos. A ocorrência de miopia tem crescido entre as crianças e uma das explicações é o acesso precoce e excessivo ao mundo tecnológico.
14.Fortalece o sistema imunológico, pois a criança entra em contato com uma série de bactérias e micro-organismos
15.Previne o desenvolvimento de alergias
16. A criança aprende a correr riscos e medi-los, como ao subir numa árvore.
17. A criança aprende a superar desafios
18.Desenvolve resiliência e autoconfiança
19.Colabora para a autonomia da criança
20.Alivia a ansiedade
21.Diminui a hiperatividade
22.Reduz a agressividade
23.Estimula a capacidade cognitiva
24.Aumenta a concentração
25.Contribui para a melhoria da aprendizagem
26.Nutri a imaginação
27.Enriquece o repertório da criança
28.Promove a convivência e interação social
29.Fortalece os vínculos afetivos
30.Estimula o espírito solidário
31.Dá a sensação de liberdade e pertencimento
32.Promove equilíbrio interno, autorregulador da criança.
33.Promove harmonia, vitalidade e alegria
34.Eleva a capacidade criativa
35.Estimula o cuidado com o meio ambiente. A criança em contato com a natureza é o potencial cuidador e preservador do meio ambiente, porque em sua memória haverá registros do significado do frescor à sombra de uma árvore por exemplo
36.Promove a educação ambiental vivencial, na prática.

A BELA PAISAGEM DOS CIRROS AÉREOS PODE SER PREOCUPANTE PARA A ATMOSFERA.

Poluição do combustível de avião.

O impacto ambiental do transporte aéreo ocorre uma vez que a queima do querosene, principal combustível utilizado, libera químicos altamente poluentes que intensificam o desequilíbrio do aquecimento global.

Quase todos os dias, principalmente no inverno, ao se olhar para o céu, é possível ver os longos "rastros de fumaça" deixados pelos aviões que viajam a grandes altitudes. Mas, apesar de criarem belas paisagens, os pesquisadores agora descobriram que eles não são tão belos assim para o meio-ambiente. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Mas não se preocupe: ninguém vai ter que parar de respirar no inverno.

A diferença com nosso hálito é que alguns desses rastros podem durar por horas, funcionando como cirros, nuvens de grande altitude que seguram calor na atmosfera. E o assunto ganha dimensões de problema ao se verificar que esses cirros artificiais estão crescendo a taxas muito elevadas, acompanhando o crescimento anual de 5% no transporte aéreo mundial. Preocupados com o efeito estufa, pesquisadores do Imperial College London, Inglaterra, estão agora tentando encontrar um forma de reduzir esses "rastros de aviões".

MUDANÇA CLIMÁTICA ACELERA PRODUÇÃO DE GAFANHOTOS E DESTROEM PLANTAÇÕES.

Gafanhotos que assustam o mundo


Os especialistas temem que a mudança climática faça os insetos agirem de maneira mais destrutiva e imprevisível. Já existem evidências de que o aumento da temperatura terá um efeito direto sobre o metabolismo dos insetos.

Um estudo de 2018 publicado por cientistas americanos na revista Science mostrou que o clima mais quente os torna mais ativos e mais propensos a se reproduzir.

Isso também torna as criaturas geralmente mais famintas. Um gafanhoto adulto do deserto é capaz de comer o equivalente a seu próprio peso corporal em um dia.

Os pesquisadores estimaram que os danos globais causados ​​por pragas de insetos a trigo, arroz e milho podem aumentar de 10% a 25% por grau Celsius de aquecimento. O impacto desse dano pode ocorrer em regiões de clima temperado, onde a maioria dos grãos é produzida.

"Com exceção dos trópicos, temperaturas mais altas aumentam as taxas reprodutivas de insetos. Você tem mais insetos e eles comem mais", escreveu Curtis Deutsch, um dos autores do estudo de 2018. Embora os gafanhotos não sejam a única espécie a devorar culturas, eles são os mais monitorados por autoridades nacionais e internacionais, graças ao seu potencial destrutivo. Temperaturas mais altas também podem permitir que os insetos voem mais alto e ultrapassem barreiras naturais como montanhas, abrindo novas rotas de migração, especialmente se os padrões de vento mudarem conforme os gafanhotos são transportados.

"Em geral, espera-se que surtos de gafanhotos se tornem mais frequentes e severos sob a mudança climática", diz Arianne Cease, diretora da Global Locust Initiative na Arizona State University, nos Estados Unidos.

As regiões agrícolas de subsistência são as mais vulneráveis ​​à devastação causada por enxames de gafanhotos.

OS PANGOLINS SE ENROLAM QUANDO SE SENTEM AMEAÇADOS.

Manis pentadactyla
O pangolim é um mamífero que vive na Ásia e África. Possui corpo recoberto de escamas bastante características, sendo frequentemente chamado de “tamanduá escamoso”. Essa denominação também se deve ao fato de que esses animais se alimentam, principalmente, de cupins e formigas, os quais ele captura com uma língua longa e pegajosa. Pangolim é a denominação utilizada para se referir a oito espécies diferentes. De maneira geral, essas espécies variam de 1,6 kg até 33 kg, e sua coloração vai do castanho amarelado até o marrom-escuro. Todas as oito espécies são protegidas por leis nos locais onde são encontradas.

Adota uma forma enrolada, semelhante à do ouriço-cacheiro, quando ameaçado. Apesar de sua semelhança comportamental e anatômica com os tamanduás sul-americanos, o pangolim está, filogeneticamente, mais próximo dos carnívoros. Trata-se de um caso de evolução convergente, ou seja, quando espécies de grupos distintos evoluem para morfologias semelhantes.

Os pangolins são animais solitários e noturnos. Apresentam como defesa o hábito de se enrolar, de modo a proteger suas partes mais frágeis. Podem também utilizar suas caudas afiadas para atacar. Para capturar suas presas, eles destroem os ninhos utilizando suas garras, as quais eles também usam para fazer suas tocas.

Esses animais apresentam sexos separados, ou seja, existem machos e fêmeas. Sua maturidade sexual é atingida por volta dos dois anos. A gestação varia de acordo com a espécie, e os períodos de gestação variam de 70 a 139 dias. Os filhotes são amamentados nos primeiros quatro meses, porém podem ingerir formigas e cupins já no primeiro mês de vida.












MORADORES E TURISTAS CONSTRUÍRAM PRANCHAS COM BITUCAS DE CIGARRO, UM PROJETO CHAMADO BITUCA ZERO.






                                     

Como funciona a fabricação das pranchas de bitucas?


A TrenchTown Surfboards, fábrica de pranchas referência no sul de Santa Catarina localizada na Praia de Itapirubá, balneario entre Laguna e Imbituba-SC, apostou na conscientização de moradores e turistas e criou um projeto chamado Bituca Zero, junto com outros comerciantes locais. Foram instaladas cerca de 30 bituqueiras pela praia, elaboradas com cano de PVC.

  A iniciativa surgiu do interesse de contribuir com o meio ambiente e a limpeza da praia. Na primeira semana foram coletadas mil bitucas de cigarro.

No bloco da prancha existe um rebaixo, criamos uma espécie de tapete com as bitucas que é aplicado no processo de laminação nos dois lados da pranchas, as bitucas ficam visíveis. A resina utilizada é a Bio Epoxy da Nonopoxy, que é elaborada com mais 50% da molécula de origem biológica. Cerca de 1600 bitucas foram utilizadas na confecção da prancha. Além da conscientização, uma das nossas preocupações é fazer com que essas pranchas sejam funcionais. Sabemos que elas serão mais resistentes, e depois poderão ser usadas pela população.

A prancha ficará disponível na escola de surfe local, Itapirá Norte Sul, e poderá ser utilizada pela população. A iniciativa é um alerta sobre a quantidade de microlixo nas praias. As bitucas de cigarro são um dos resíduos mais encontrados nos mutirões de limpeza de praia que recebem as ações do Ecosurf ao longo do litoral brasileiro. A produção da prancha também é uma oportunidade de conectar a comunidade do surf com a responsabilidade que devemos ter enquanto surfistas no cuidado com as praias e oceanos. Sabemos que nossa iniciativa não resolve o problema, mas ajuda a conscientizar e incentivar o esporte.




PLANTAGINÁCEA RUPÍCOLA - PENSTEMON

Penstemon rupicola

É nativa da costa oeste dos Estados Unidos, de Washington às Montanhas Klamath, no extremo norte da Califórnia, onde cresce em habitat rochoso e montanhoso. Formando um tapete no máximo 14 centímetros de altura. As folhas grossas, cerosas e dispostas de maneira oposta são redondas ou ovais e têm até 2 centímetros de comprimento. As vistosas flores tubulares de boca larga que emergem do tapete podem ter quase 4 centímetros de comprimento e são tons de roxo claro a rosa brilhante.

Elas estão cada vez mais ameaçadas pelo aumento da popularidade dos esportes “radicais”, particularmente escaladas, e pelos mais aventureiros e desavisados. Perigos subestimados e desconhecidos. Estas plantas são muito frágeis a impactos mecânicos (o principal distúrbio que estas atividades costumam causar), apresentando baixa resistência e resiliência, mas sob outro ponto de vista, são muito resistentes ao longo do tempo…

Começando pela rocha em si, ela é um ambiente que apresenta condições abióticas limitantes para as plantas. Dentre estas condições, destacam-se a falta de solo, pouca retenção de água, grandes variações na temperatura, muito vento e alta radiação solar.



BAIACU (SPHOEROIDES MACULATUS)

Sphoeroides maculatus

O baiacu é uma espécie da família Tetraodontidae, encontrada ao longo da costa atlântica da América do Norte. Ao contrário de muitas outras espécies de baiacu, a carne do baiacu do norte não é venenosa (suas vísceras podem conter veneno). Eles são comumente chamados de sapos de açúcar na região da Baía de Chesapeake, onde são comidos como uma iguaria. Em grande parte do nordeste, o peixe é conhecido simplesmente como "baiacu" ou "galinha do mar".O baiacu do norte habita baías, estuários e águas costeiras protegidas a profundidades de 10 a 183 m no Atlântico noroeste.Varia da Flórida (EUA) a Terra Nova (Canadá). Tem o corpo oblongo, grosso, inflável; cabeça sem corte; órgão nasal de cada lado uma papila curta com 2 pequenos orifícios no final; olhos altos nos lados da cabeça; os maxilares são um bico forte, composto por 4 dentes poderosos, pesados ​​e fundidos, com uma sutura central em cada maxilar; uma brânquia de abertura na frente da base da barbatana peitoral; uma única barbatana dorsal de base curta na parte traseira do corpo; uma barbatana anal de formato semelhante com origem sob ou atrás dos últimos poucos raios dorsais; raios dorsais 8, raios anais 7; peitoral geralmente 16 (15-17 ); sem barbatanas pélvicas; sem espinhos nas barbatanas; borda da barbatana caudal ligeiramente convexa com 10 raios principais; pele sem escamas resistente; sem retalhos cutâneos; corpo coberto de espinhos até o nível das barbatanas dorsal e anal, os espinhos na superfície ventral se estendem atrás do ânus. Parte superior do corpo marrom, barriga amarela a branca; flanco inferior com uma fileira de 6-8 barras escuras atrás das barbatanas peitorais; cabeça (especialmente bochechas), costas e laterais com pequenas manchas negras. Tamanho: 25,3 cm. O baiacu do norte se alimenta principalmente de mariscos e, ocasionalmente, de peixes. Usando sua boca em forma de bico, ele pode extrair mariscos das conchas e às vezes quebrá-las para obter uma refeição . Eles atacam caranguejos azuis, soprando água por baixo para virar o caranguejo, depois atacam a parte de baixo antes que ele possa se endireitar. Pouco se sabe sobre o ciclo de vida do baiacu do norte. Eles aparecem de maio a agosto em águas rasas e próximas à costa. A fêmea deposita ovos adesivos que se prendem ao fundo arenoso ou lamacento, e o macho guarda os ovos até que eclodam.

O comportamento de aumentarem o volume corporal através da ingestão de ar ou água é um comportamento de defesa. Isso porque o diâmetro do peixe aumenta e por isso os predadores não podem engoli-lo. Além disso, o baiacu ao inchar parece muito maior do que é e, assim, afugenta o inimigo.


A FLOR QUE PODE SER USADA NO PAISAGISMO POR SER DELICADA PELOS BELOS CACHOS.


Áster-arbustiva (Symphyotrichum tradescantii)

A áster-arbustiva também é conhecida com um outro nome popular, monte-cassino e tem a sua origem na América do Norte e faz parte da família Asteraceae. Ela tem o ciclo de vida perene e atinge a altura entre 0.9 e 1.2 m. 

De aspecto delicado e charmoso, a áster-arbustiva é uma planta muito florífera. Ela apresenta ramagem bastante ramificada e folhas filiformes e pequenas, de coloração verde-escura. Os ramos vão lignificando com o tempo e desta forma tornam-se de cor marrom. As flores reúnem-se em capítulos pequenos, com pétalas brancas e centro amarelo e saliente, muito parecidas com margaridinhas. É muito conhecida e utilizada como flor-de-corte, assemelhando-se ao mosquitinho (Gypsophila paniculata) nesta função. Contudo, pode ser aproveitada no paisagismo, adequando-se a bordaduras, maciços e composições, isolada ou grupos, e até mesmo em vasos e jardineiras. Sua floração ocorre no verão.

Cultivo
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolerante ao frio subtropical. Apesar de perene, perde o viço com o tempo e os canteiros devem ser reformados anualmente. Multiplica-se por sementes e por estaquia. Em um plantio sem muita outra vegetação para sustentá-lo, áster pode precisar ser piquetado ou cairá. As flores brancas explodem profusamente ao longo de todo o caule da planta no final do verão e no início do outono, fornecendo esse último pedaço de flor a um jardim antes do inverno.




GORGULHO QUE NÃO VOA E SEU CORPO É RESISTENTE AO PREDADOR.

Pachyrhynchus argus, coleóptero.



É uma espécie de gorgulho da família Curculionidae. É um pequeno gorgulho preto, com anéis no élitro. Esta espécie pode ser encontrada nas Filipinas, tem coloração aposemática. Eles não voam, com élitra completamente fundido. Os ovos são inseridos nos tecidos das plantas. As larvas então se desenvolvem e se alimentam dentro dos caules das plantas hospedeiras.

O padrão de diversificação nesse gênero sugere dispersão de trampolins. Supõe-se que esses insetos que não voam, mas seu corpo é sólido e muito resistente, que provavelmente o protege dos predadores se dispersam de uma ilha para outra transportando em suas plantas hospedeiras. Isso poderia ser facilitado pelo estilo de vida dos ovos e das larvas, que aborrece a madeira, bem como pela cavidade do ar sob o élitra fundido que ajuda os adultos a flutuar. No entanto, experimentos com Pachyrhynchus sugerem que a sobrevivência de adultos na água fresca, salobra ou marinha,é baixa (a maioria morreu em 12 horas e nenhum indivíduo sobreviveu por mais de 40 horas). Por outro lado, as larvas que vivem em Barringtonia asiatica o fruto é mais alto, com uma fração de larvas sobrevivendo a seis dias de exposição à água do mar e emergindo com sucesso quando adultos. Isso sugere que os ovos e as larvas são os estágios dispersivos primários em Pachyrhynchus.

FUNGOS: PHLEBIA RADIATA

Phlebia radiata


Um fungo de crosta podre de madeira, com troncos e galhos caídos de folhosas decíduas e ocasionalmente coníferas, essa espécie atraente produz esporos na superfície externa enrugada. Crosta enrugada é muito comum na Grã-Bretanha e na Irlanda. Possui uma superfície enrugada na qual as rugas irradiam para fora, mais ou menos, de um local central. Não desenvolve poros e não desenvolve uma estrutura de tampa ou mesmo, geralmente, uma borda dobrada. é uma espécie comum de fungo da crosta da família Meruliaceae. O corpo frutífero de Phlebia radiata é ressupinado - achatado contra seu substrato como uma crosta. É enrugada, de cor laranja a rosada e possui uma textura cerosa. Sua forma é circular a irregular, atingindo um diâmetro de até 10 cm, embora os corpos de frutas vizinhos possam ser fundidos para formar complexos maiores com até 30 cm de diâmetro. A textura macia da carne endurece quando o corpo das frutas envelhece.
Phlebia radiata é uma espécie saprófita e causa uma podridão branca na madeira que coloniza, troncos e galhos caídos de árvores coníferas e de madeira dura.



FRUTA DA CHINA - CAQUI (DIOSPYROS KAKI)

Diospyros kaki

Também chamado de caqui, caqui oriental ou caqui, é a espécie mais cultivada do gênero Diospyros. O caqui está entre as plantas cultivadas mais antigas, tendo sido utilizado na China há mais de 2000 anos. O fruto possui um alto teor de tanino do tipo proantocianidina , o que torna o fruto imaturo adstringente e amargo. Os níveis e tanino são reduzidos à medida que a fruta amadurece. O fruto dessas cultivares não é comestível em seu estado firme e nítido; eles são comestíveis quando maduros. A fruta madura tem uma consistência macia como geléia. O 'Hachiya' japonês é uma cultivar adstringente amplamente cultivada. Outras cultivares, como 'Fuyu', não contêm taninos quando firmes. Eles podem ser comidos como uma maçã ou podem ir a qualquer estágio de maturação, inclusive no estágio de gelatina. Essas variedades não adstringentes são, no entanto, consideradas com um sabor menos complexo. É muito importante saber que existem quatro tipos básicos de variedades de caqui. Essa classificação depende da solubilidade do tanino e da presença de sementes. Tanino solúvel significa que a fruta terá um sabor amargo. Tanino insolúvel significa que não há sabor amargo.



SAXIFRAGA RUPICOLA - LONGIFOLIA

Saxifraga longifolia

É uma planta perene sempre formando uma única roseta de folhas lineares, incrustadas de limão, cinza prateado e uma grande panícula piramidal de inúmeras flores brancas abertas. Esta planta impressionante é endêmica dos Pirineus, das montanhas do leste da Espanha e também das montanhas do Atlas, entre 700 e 2400 metros.

Normalmente forma uma roseta grande, bastante plana e muito bonita, levando vários anos para atingir o tamanho da floração, que depois morre após a floração (monocarpica). A floração tem 70 cm de altura, com uma panícula muito ramificada e com muitas flores que se ramifica até a base.

É uma planta que geralmente vive embutido nas fissuras e nos penhascos de calcário e floresce uma vez na vida com uma haste de inflorescências piramidais de mais de 500 flores brancas manchadas de vermelho de 9 a 11 mm. Floresce entre os meses de maio e agosto.