O FOGÃO SUSTENTÁVEL QUE TRANSFORMA A IRRADIAÇÃO SOLAR EM CALOR PARA O PREPARO DE ALIMENTOS.

Fogão movido a energia solar


O princípio de funcionamento do fogão solar envolve parábolas reflexivas capazes de concentrar a radiação do sol. Com foco direcionado ao que seriam as “bocas” de um fogão convencional. Cálculos determinam o formato e o posicionamento da parábola. Em seguida, é feito um molde de areia ou cimento, que dará forma à base da parábola. Os materiais utilizados para a base da parábola podem variar bastante. Podendo ser fibra de vidro, resina, entre outros. Uma vez moldada, a parte de dentro é revestida de pedaços de espelhos, que podem ser obtidos de sucata. Cada “boca” do fogão tem mais de uma parábola e todas elas são responsáveis por concentrar a radiação solar.

O fogão transforma a irradiação solar em calor para o preparo de alimentos. Concentradores de raios solares, dispostos em parábola, convergem a energia para um ponto central, que aquece.
A temperatura alcançada dependerá de dois fatores: a qualidade do material utilizado para revestir a parábola e sua correta posição em relação ao sol. A temperatura chega a mais de 350.° C, mais do que suficiente para o cozimento de alimentos ou aquecimento de água. Seu aproveitamento máximo se dá entre 9 e 15 horas. Entre suas vantagens, destaca-se a disponibilidade de energia gratuita e abundante, além da ausência de chamas, fumaça, poluição atmosférica, incêndios e explosões. O preço da instalação não chega a duzentos reais e sua manutenção tem custo mínimo. Evita desmatamentos em busca de lenha. O engenheiro Arnaldo Moura, um dos autores de um projeto, destaca: “30% da madeira retirada da caatinga transforma-se em lenha. Utilizando o fogão solar, será possível economizar até 55% dessa lenha”. Ele não elimina o uso do fogão convencional, pois não pode ser utilizado em dias chuvosos ou à noite. Se houvesse coletores de energia, seu custo seria impraticável para o sertanejo. O tempo de cozimento é também maior no fogão solar. A maior dificuldade, porém, está na modificação de hábitos. É preciso cozinhar fora de casa e adaptar-se à sua aparência estranha, pois se parece com uma antena parabólica, dotada de um fogareiro no centro.



A FRUTA AMAZÔNICA: PUPUNHA (BACTRIS GASIPAES)

Bactris gasipaes


O fruto da pupunha, uma espécie de palmeira multicaule da família Arecaceae. Os frutos da pupunha são produzidos em cachos com peso médio de 3 quilos. O tamanho do fruto varia de 2 a 5 cm e cada cacho apresenta entre 50 e 100 frutos. A cor da casca do fruto pode ser amarelo, laranja ou vermelho e a da polpa varia do amarelo pálido ao laranja escuro. O fruto apresenta uma consistência amilácea e deve ser cozido antes de ser consumido por apresentar uma enzima que inibe a digestão de proteínas e um ácido (provavelmente oxálico) que irrita a mucosa da boca. O cozimento do fruto deixa a polpa mais saborosa e fácil de ingerir. Pupunhas com a polpa mais alaranjada possuem maior teor de vitamina A, proteínas e amidos. O fruto da pupunha é consumido tradicionalmente cozido, descascado e acompanhado de um cafezinho. No entanto, do fruto pode se obter uma excelente farinha para fazer receitas caseiras, agregando um exótico e delicioso sabor a cozinha regional. Contudo, também podem ser matéria-prima para a fabricação de compotas e geleias. Composição por 100 g de polpa (mesocarpo):164 calorias, 2,5 g de proteínas, 28 mg de cálcio, 31 mg de fósforo, 3,3 mg de ferro,1.500 mmg de pró-vitamina A, caroteno 0,06 mg de vitamina B1, 34 mg de vitamina C.


FUNGOS: MYCENA GALERICULATA

Mycena galericulata


É uma espécie de cogumelo conhecida como capota comum, ou capacete de fada branquial. O tipo de espécie do gênero Mycena foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1772, mas não foi considerado um Mycena até 1821. É bastante variável em cor, tamanho e forma, o que dificulta a identificação confiável no campo. Mycena galericulata é muito semelhante a Mycena inclinata; em teoria, a última espécie difere em sua margem de tampa jovem, frequentemente dentada ou com franjas, na presença de tons amarelos no tronco superior (e freqüentemente na tampa) e em tons de marrom avermelhado no tronco inferior, e em seu forte odor carnoso. Mycena galericulata é sapróbica e cresce em palitos, lascas, troncos e tocos de madeira e madeira em decomposição. Também pode crescer a partir de madeira submersa, o que pode lhe dar uma aparência terrestre. Geralmente cresce em pequenos grupos ou, às vezes, isoladamente. Os frutos do fungo do final da primavera ao início do inverno. Mycena galericulata é uma espécie muito comum e amplamente distribuída, encontrada em toda a zona temperada do Hemisfério Norte.


FUNGOS: TRAMETES VERSICOLOR

Trametes versicolor


Também conhecido como Coriolus versicolor e Polyporus versicolor, é um cogumelo poliporo encontrado em todo o mundo. Significado 'de várias cores', versicolor descreve de fungo que exibe cores diferentes. O Trametes versicolor é um dos cogumelos mais comuns nas florestas da América do Norte, encontrado virtualmente em qualquer lugar onde haja troncos e tocos de madeira morta para decompor, e, ocasionalmente, também na madeira de coníferas. Suas cores de tampa são extremamente variáveis, mas tendem a permanecer na faixa marrom, marrom, canela e marrom avermelhada. Os cogumelos são surpreendentes, com zonas concêntricas de cores bastante contrastantes, e a superfície da tampa é finamente confusa ou aveludada. Freqüentemente, as zonas representam contrastes na textura e na cor, de modo que as zonas difusas se alternam com as mais suaves. Anualmente; causa uma podridão branca do alburno; crescendo em cachos ou rosetas densos e sobrepostos em troncos e tocos. As coleções ilustradas e descritas são de Illinois. Tampa: 2-8 cm de diâmetro; 1 a 4 cm de profundidade; 1-2 mm de espessura; plano-convexo para plano; no contorno circular, semicircular, em forma de leque, em forma de colchete ou em forma de rim; frequentemente fundido com outras tampas; flexível quando fresco; densamente peludo ou aveludado, geralmente com zonas alternadas de textura; com zonas concêntricas de branco, cinza, marrom, canela, laranja e marrom avermelhado (mas de cor altamente variável e, às vezes, com outras tonalidades, incluindo azul, verde e laranja). Superfície dos poros: esbranquiçada a marrom pálida; não machucando; com 3 a 6 ou mais poros minúsculos por mm; tubos de até 1,5 mm de profundidade. Matéria: Insubstancial; esbranquiçado, exceto por uma linha preta muito fina (em corte transversal) que separa a superfície da tampa do corpo; resistente e semelhante a couro.









A PRODUÇÃO DA PÉROLA PELA OSTRA É UM MECANISMO DE DEFESA DO ANIMAL.

Ostra

As ostras são animais pertencentes ao filo Mollusca e classe Bivalvia, cuja concha é dividida em duas valvas que se unem através de um ligamento. São os únicos animais capazes de produzirem as pérolas. Não são todas as espécies de ostras que conseguem produzir a pérola, sendo que as que produzem são chamadas de perlíferas, e fazem parte da família Pteriidae (de água salgada) e Unionidae (de água doce). A ostra, uma espécie de concha, possui um sistema de defesa no seu interior para proteger de corpos estranhos que entram. Pode ser uma partícula de areia, um verme, ou pedaço de coral. Para evitar que aquele corpo estranho cause algum mal, algumas espécies de ostras produzem e envolvem o invasor com camadas de madrepérola ou nácar. Essa substância é composta de carbonato de cálcio. O resultado é uma cobertura brilhante, que não precisa nem de polimento. A pérola é o resultado de uma reação natural do molusco contra invasores externos. Nácar ou madrepérola, é composta de 90% de um material calcário, a aragonita (CaCO3) -, 6% de material orgânico (conqueolina, o principal componente da parte externa da concha) e 4% de água. Depositada sobre o invasor em camadas concêntricas, essa substância cristaliza-se rapidamente, isolando o perigo e formando uma pequena esfera rígida. As pérolas perfeitamente esféricas só se formam quando o parasita é totalmente recoberto pelo manto, o que faz com que a secreção de nácar seja distribuída de maneira uniforme.

ENCHENTES, UM DOS GRANDES PROBLEMAS RELACIONADOS À ÁGUA.

As enchentes são comumente entendidas como circunstâncias de elevação do nível dos rios que causam impacto social.



As enchentes, inundações e alagamentos, têm causas naturais e antrópicas:
O fator natural decorre do grande volume de chuva em rios perenes, que costumam ter dois tipos de leito: o leito menor, que é por onde a água corre durante maior parte do tempo e o leito maior, que é inundado após um período de cheias. No entanto, em muitas cidades brasileiras, há construções, casas, ruas no leito maior do rio.
O fator antrópico (resultado da atuação humana sobre a natureza) aumenta e agrava a ocorrência e os impactos dessas situações.
Ocupação inadequada. Nas cidades, há a construção de ruas, edifícios, marginais, pontes e casas em terrenos inadequados à ocupação humana, próximos aos cursos hídricos, como as várzeas e as planícies de inundação. Quando chove, essas construções são as primeiras a serem atingidas. No Brasil é comum esse tipo de ocorrência, uma vez que o processo de urbanização aconteceu de forma acelerada e sem planejamento.
Ausência de infraestrutura em drenagem, bueiros, “bocas-de-lobo” - para conter e drenar a água em áreas impermeabilizadas, como as ruas. Também é uma consequência do processo de formação e ampliação dos centros urbanos brasileiros, que sem o planejamento dos equipamentos urbanos, não conta com uma rede de drenagem fluvial adequada às condições climáticas do país.
Destinação incorreta dos resíduos sólidos e líquidos - A população e as empresas descartam lixo e esgoto em locais próximo ou nos rios, que sobrecarregam o leito. Quando chove, provocam o transbordamento das águas. Em especial nas cidades brasileiras, onde a ausência de saneamento básico e a destinação inadequada para o lixo, é comum. Esse talvez seja um dos maiores problemas em relação ao uso dos cursos hídricos em áreas povoadas no Brasil.
Desmatamento e queimadas ocasionam inundações e alagamentos, pois provocam assoreamento dos rios e consequente elevação de seu leito. Além disso, diminuem a infiltração da água no solo, que corre em maior volume para o curso d’água.
As inundações podem ser provocadas pelo estrangulamento da seção do rio devido aos aterros e pilares de pontes, estradas, assoreamento do leito e lixo; remanso devido à macrodrenagem; rio principal, lago, reservatório ou oceano; erros de execução e projeto de drenagem de rodovias e avenidas.









FUNGOS: GEASTRUM PECTINATUM

Geastrum pectinatum


É uma espécie de cogumelo pertencente à família de fungos earthstar. Embora os espécimes jovens sejam esféricos, o desenvolvimento do corpo de frutas envolve a camada externa de tecido que se abre como uma estrela em 7 a 10 raios pontiagudos que eventualmente se curvam de volta a apontar para baixo, revelando um pequeno, de 1 a 2,5 cm de largura, saco de esporos. O saco de esporos é sustentado por uma pequena haste radialmente enrugada. Embora incomum, o Geastrum pectinatum tem uma distribuição cosmopolita e foi coletado em vários locais da Europa, América do Norte e do Sul, Ásia e África, onde cresce no solo em florestas abertas. Como várias outras estrelas da terra, cristais de oxalato de cálcio são encontrados em G. pectinatum e acredita-se que estejam envolvidos na maturação do corpo de frutos. Foi relatado que esta espécie cresce solitária ou em grupos em solo arenoso  ou em solo adubado rico  em florestas mistas e coníferas, geralmente sob cedros. No Havaí, geralmente é encontrado em duff, no litoral de Casuarina e nos bosques de Cupressus. Observou-se que a espécie ocorre no final do verão e outono (na Grã-Bretanha e na Europa), mas os corpos de frutas podem secar e persistir por algum tempo.