A RESINA É UMA SUBSTÂNCIA PROTETORA PARA OS TRONCOS DAS ÁRVORES.

Resina de árvores

A natureza constantemente é palco de grandes demonstrações de inteligência. A própria motivação que instiga a existência das resinas remete à vida sensível e ao instinto de sobrevivência que permeiam as plantas e a todos os seres. Elas são substâncias viscosas, produzidas, na maioria das vezes, por células especiais presentes no tronco de algumas espécies de árvores quando estas são expostas a distúrbios (galhos quebrados, picadas de insetos invasores e cortes ao longo de sua estrutura). Essa substância ‘cobre’ a lesão no vegetal e, apesar de moldável num primeiro momento, se endurece quando em contato com o ar, oferecendo uma proteção eficiente com relação a perdas de substâncias vitais, patógenos e tantos outros riscos. 

A resina é uma secreção formada especialmente em canais de resina de algumas plantas como, por exemplo, árvores coníferas. Numa ferida na casca da árvore, a resina escoa lentamente, endurecendo por exposição ao ar. De outra forma pode ser obtida fazendo talhos na casca ou madeira da planta. Essas resinas são basicamente compostas por terpenos (Os terpenos são substâncias presentes na maioria dos vegetais. Cumprem a função de protegê-los e estimular o seu crescimento) e derivados, somados de alguns compostos orgânicos, em menor proporção, como óleos essenciais e ácidos carboxílicos, os componentes voláteis presentes nos terpenos, principal componente das resinas, também liberam um odor que atrai diferentes animais que se alimentam de insetos herbívoros, e por várias razões cujas importâncias relativas são debatidas. 

Sabe-se que as resinas cicatrizam as feridas da planta, matam insetos e fungos e permitem que a planta elimine acetatos desnecessários. Ao fazer isso, esses animais impedem que as árvores sejam prejudicadas por insetos e patologias enquanto as resinas ainda não endureceram. As principais características das resinas são: não serem solúveis em água, endurecerem quando em contato com o oxigênio (oxidam-se), não desempenham um papel direto nos processos fundamentais de manutenção da vida da planta e são tipicamente convertíveis em polímeros. 

Por muito tempo o Brasil desmatou gigantescas áreas em busca de produtos florestais utilizados no seu desenvolvimento. Com o tempo, tornou-se necessário reflorestar grandes áreas na busca de mais produtos e redução do desmatamento.