Quando acontece uma tragédia como as queimadas nessas proporções, atinge a todos: os ribeirinhos, os pantaneiros que perderam áreas de pastagem e áreas de cultura, a fauna e a flora.
As consequências das queimadas no pantanal tem sido um forte impacto prejudicando a flora e a fauna da região sul-mato-grossense. Os incêndios no Pantanal entre março e outubro do ano passado foram os mais intensos nos últimos 47 anos, e seus impactos ainda são inestimáveis. Foram cerca de 4,5 milhões de hectares queimados, área que corresponde a 30 vezes o tamanho da cidade de São Paulo, o número de focos de queimadas registradas no ano passado bateu recorde, foram 22 116 focos, mais que o dobro que o registrado em 2019 (10 025) e bem acima do antigo recorde registrado em 2005, de 12 536 focos, mais de 30% do bioma foi consumido pelo fogo, de acordo com o SOS Pantanal. As imagens dessa grande catástrofe ambiental chocaram o Brasil e o mundo, milhares de vidas animais e grande parte da natureza local foram perdidas ou extremamente prejudicadas. Os primeiros sinais de recuperação na unidade de conservação, que teve 93% da área atingida pelo fogo recentemente, deixam pesquisadores otimistas, mas cautelosos diante dos impactos em longo prazo dos incêndios sobre o bioma. Muitas espécies da fauna e flora ainda demorarão para se recuperar e para os pantaneiros, a falta de recurso pode colocar em risco as áreas protegidas do Pantanal, que representam ainda 70% de seu território. Para eles, a beleza da vida é inegociável e inestimável.
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