UMAS DAS MAIORES RESERVAS FLORESTAIS DO MUNDO QUE NÃO DEVEM SER VIOLADAS.

 Reserva Florestal Monteverde Cloud - COSTA RICA





A reserva consiste em mais de 10.500 hectares (26.000 acres) de floresta nublada. A Reserva é composta por 6 zonas ecológicas, 90% das quais são mata virgem. Uma alta biodiversidade, consistindo em mais de 2.500 espécies de plantas (incluindo a maioria das espécies de orquídeas em um único lugar), 100 espécies de mamíferos, 400 espécies de pássaros, 120 espécies de répteis e anfíbios e milhares de insetos.

Floresta tropical Daintree - AUSTRÁLIA


Com cerca de 1.200 quilômetros quadrados, o Daintree é uma parte da maior área contínua de floresta tropical no continente australiano. A floresta tropical Daintree é uma parte do Wet Tropics of Queensland Rainforest, que se estende por toda a região de Cairns. A floresta tropical úmida (da qual o Daintree faz parte) é a floresta tropical mais antiga do mundo que sobrevive continuamente. Ao longo da costa norte do Rio Daintree, a floresta tropical cresce até a beira do mar. A floresta tropical Daintree contém 30% das espécies de rãs , répteis e marsupiais da Austrália e 90% das espécies de morcegos e borboletas da Austrália . 7% das espécies de aves do país podem ser encontradas nesta área. Existem também mais de 12.000 espécies de insetos na floresta tropical. Toda essa diversidadeestá contido em uma área que ocupa 0,2% da massa de terra da Austrália. [ carece de fontes? ] Parte da floresta é protegida pelo Parque Nacional Daintree e drenada pelo Rio Daintree . As estradas ao norte do rio serpenteiam por áreas de floresta exuberante e foram projetadas para minimizar os impactos neste novo ecossistema.

TAIGA É UMA FLORESTA BIOGEOGRÁFICA SUBÁRTICA SETENTRIONAL E SECA.

 Floresta Taiga - ALASCA, CANADÁ, SUL DA GROELÂNDIA, NORUEGA, SUÉCIA, FINLÂNDIA, SIBÉRIA E JAPÃO.


No Canadá, usa-se o termo floresta boreal para designar a parte meridional desse bioma, e o termo taiga é usado para designar as áreas menos arborizadas ao sul da linha de vegetação arbórea do Ártico. Na taiga, diferente da tundra, o solo descongela por completo no verão permitindo a formação de florestas aciculifoliadas e há migração de animais de grande e médio portes. É uma região biogeográfica subártica setentrional e seca, na qual as formas de vida vegetal principais são larícios, abetos, pinheiros e espruces, que estão adaptadas ao clima frio. Também ocorrem algumas árvores de folha larga, nomeadamente vidoeiros, faias, salgueiros e sorveiras. Os pauis e as plantas a eles associadas também são comuns nesta zona, que ocupa a maior parte do interior do Canadá e do norte da Rússia.A vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registradas (a água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas - abetos (como o Abeto do Norte) e pinheiros (como o Pinheiro silvestre), cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa as ajudam a conservar a humidade e o calor durante a estação fria. Outra conífera que também pode aparecer é o Larício europeu de folha caduca - Lárice. Em certas condições também podem aparecer Bétulas e Faias pretas. As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação rasteira. Aparecem no entanto, musgos, líquens e alguns arbustos. As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de imediato a realizar a fotossíntese. Embora haja precipitação, o solo gela durante os meses de Inverno e as raízes das plantas não conseguem água. A adaptação das folhas à forma de agulhas limita, então, a perda de água, por transpiração. Também a forma cônica das árvores da taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subsequente destruição de ramos e folhas. Os animais da taiga são guaxinins, alces,renas, veados, ursos, lobos, raposas, linces, martas, esquilos, lebres,castores e aves diversas.

O OCAPI E A GIRAFA SÃO OS ÚNICOS MEMBROS VIVOS DA FAMÍLA GIRAFFIDAE.

Okapia johnstoni

O ocapi é um mamífero artiodáctilo nativo do nordeste da República Democrática do Congo, na África Central. Embora o ocapi tenha marcas listradas remanescentes de zebras, é mais estreitamente relacionado com a girafa. O ocapi e a girafa são os únicos membros vivos da família Giraffidae. O ocapi tem cerca de 1,5 m de altura no ombro e tem um comprimento médio do corpo de cerca de 2,5 m. O seu peso varia de 200 a 350 kg. No geral, as fêmeas costumam ser maiores que os machos, pois medem cerca de 1,5 metro. Apesar disso, o maior destaque do ocapi é sua pelagem, normalmente lisa e marrom-escura. Ademais, apresenta cascos, além de coxas, ancas e os topos das patas dianteiras com listras como as das zebras. Por um lado, os machos tem chifres curtos e cobertos de pele, ainda que as pontas sejam descobertas. Por outro lado, as fêmeas não possuem essas características específicas, de modo que possam ser diferenciadas na natureza. Contudo, essas espécies sofrem um severo risco de extinção. Sobretudo, esse processo acontece por consequência da exploração de seu habitat e da ação dos seres humanos no ambiente. Felizmente, as espécies são protegidas pela lei Congolesa, região onde habitam, e tendem a ser encontrados em reservas ambientais. Animais tímidos e reclusos, os ocapis são conhecidos como “fantasmas das florestas”. O habitat dos ocapis inclui árvores e arbustos, para que possam descansar, se esconder e explorar. Os Ocapis são principalmente diurnos, mas podem estar ativos por algumas horas na escuridão. Eles são essencialmente solitários, unindo-se apenas para se reproduzir. São herbívoros, alimentando-se de folhas e brotos de árvores, gramíneas, samambaias, frutas e fungos. A rotina dos machos e o estro das fêmeas não depende da estação. Em cativeiro, os ciclos de estro recorrem a cada 15 dias. O período gestacional é de cerca de 440 a 450 dias de duração, após o qual, geralmente, um único filhote nasce.



A PLANTA NO RANKING COM MAIOR CONSUMO MEDICINAL NA SAÚDE DIGESTIVA.

Peumus boldus


O boldo-do-chile é uma árvore que atinge de 12 a 15 metros de altura e pertence à família das monimiaceae. Em um estudo realizado, o boldo apareceu no ranking dos três primeiros mais consumidos pelos participantes e o uso das plantas medicinais para a saúde digestiva disparou em primeiro lugar, indicando que é um mercado com potencial crescimento. Encontra-se presente no boldo a boldina, alcaloide majoritário que auxilia o fígado a trabalhar melhor e possui atividades farmacológicas comprovadas, dentre elas, é possível destacar o efeito colagogo, que estimula a secreção da bile pela vesícula biliar para o duodeno e também efeito colerético, que estimula a produção da bile pelo fígado, auxiliando a digerir alimentos gorduroso. Outra ação identificada é o efeito antiespasmódico, que reduz as contrações leves da musculatura intestinal. Além de exercer efeito protetor sobre as células hepáticas, o que justifica a sua grande utilização para o tratamento de doenças relacionadas a digestão, inclusive cólicas intestinais. Os estudos farmacológicos realizados com a P. Boldus comprovam que mesmo o boldo possuindo bastantes benefícios, sem um acompanhamento médico necessário, ele pode ocasionar efeitos prejudiciais à saúde, principalmente se usado em excesso. Esses fatos servem para reforçar a real necessidade de um estudo mais aprofundado em relação à essa planta medicinal que é bastante utilizada popularmente, não apenas para confirmar as atividades caracterizada por uso de forma tradicional, ainda assim, para que possa ser usada de maneira segura.




 

 

MANTER AS MATAS CILIARES NO LEITO DOS RIOS E EVITAR A DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS, CONTRIBUI A PREVENIR E FREAR O ASSOREAMENTO.

O assoreamento é um fenômeno que pode ocorrer em rios que sofrem processos erosivos.

O assoreamento é um fenômeno natural que já ocorre há milhares de anos, o qual interfere no curso dos rios, córregos e lagoas, entretanto, a ação humana tem intensificado muito o desenvolvimento desse processo. É o processo acelerado acúmulo de sedimentos, lixo e matéria orgânica nos leitos dos rios, lagos e mares, que causa a redução de sua profundidade. Os processos de sedimentação e deposição ocorrem de forma natural. É comum em cursos assoreados, a formação de bancos de areia, a elevação do leito do rio, o alargamento das margens e até obstrução do curso d’água.

Além da dificuldade de navegação, o assoreamento pode causar outros danos sociais e ambientais. Devido aos sedimentos acumulados no fundo do leito, a água vai procurar atalhos para seguir seu caminho. Muitas vezes esses desvios acabam chegando em áreas com ruas e casas, o que ocasiona as enchentes urbanas.

Uma das soluções para evitar esse fenômeno é o reflorestamento das áreas próximas às margens de cursos d’água para impedir a entrada de sedimento nos rios. Conter os processos erosivos das matas ciliares é outra forma de prevenir e frear o assoreamento. A mata ciliar é toda a vegetação que vive nas margens dos corpos hídricos. Ela é relevante para a manutenção natural de rios e lagos, pois aumenta a capilaridade da água da chuva. Isso faz com que esta penetre o solo com certa lentidão e chegue “filtrada” nos corpos d’água.

Nas áreas com altas taxas de impermeabilização, como as ocupações urbanas, a água que cai passa em alta velocidade, com menor capilaridade e maior poder de erosão. Isso aumenta a chance de assoreamento. Além do material rochoso, também são levados matéria orgânica e resíduos. Todo esse material diminui a coluna de água e aumenta sua turbidez. Isso impede a fotossíntese e a renovação de oxigênio, inviabilizando a vida ali existente. Em relativamente pouco tempo, todo o corpo hídrico e a vida que existia nele desaparecem, sendo essa uma das maiores consequências do assoreamento. Dessa forma, além de ser abrigo para animais, a preservação da mata ciliar é substancial para a manutenção da vida existente em corpos d’ água. Além disso, o aumento de volume de água por causa da chuva em regiões de grandes cidades pode se transformar em enchentes urbanas. Esses eventos são consequências do assoreamento.


Causas do assoreamento:
Retirada da mata ciliar, mineração, Construção de barragens, agricultura e pecuária, Deposição de lixo e esgoto doméstico e industrial, Resíduos da construção civil.

Consequências do assoreamento:
Prejuízo à navegabilidade do rio, Extinção de lagos e açudes e rios, Inundações, Prejuízo dos sistemas de captação de água, Diminuição da biodiversidade.






A RESINA É UMA SUBSTÂNCIA PROTETORA PARA OS TRONCOS DAS ÁRVORES.

Resina de árvores

A natureza constantemente é palco de grandes demonstrações de inteligência. A própria motivação que instiga a existência das resinas remete à vida sensível e ao instinto de sobrevivência que permeiam as plantas e a todos os seres. Elas são substâncias viscosas, produzidas, na maioria das vezes, por células especiais presentes no tronco de algumas espécies de árvores quando estas são expostas a distúrbios (galhos quebrados, picadas de insetos invasores e cortes ao longo de sua estrutura). Essa substância ‘cobre’ a lesão no vegetal e, apesar de moldável num primeiro momento, se endurece quando em contato com o ar, oferecendo uma proteção eficiente com relação a perdas de substâncias vitais, patógenos e tantos outros riscos. 

A resina é uma secreção formada especialmente em canais de resina de algumas plantas como, por exemplo, árvores coníferas. Numa ferida na casca da árvore, a resina escoa lentamente, endurecendo por exposição ao ar. De outra forma pode ser obtida fazendo talhos na casca ou madeira da planta. Essas resinas são basicamente compostas por terpenos (Os terpenos são substâncias presentes na maioria dos vegetais. Cumprem a função de protegê-los e estimular o seu crescimento) e derivados, somados de alguns compostos orgânicos, em menor proporção, como óleos essenciais e ácidos carboxílicos, os componentes voláteis presentes nos terpenos, principal componente das resinas, também liberam um odor que atrai diferentes animais que se alimentam de insetos herbívoros, e por várias razões cujas importâncias relativas são debatidas. 

Sabe-se que as resinas cicatrizam as feridas da planta, matam insetos e fungos e permitem que a planta elimine acetatos desnecessários. Ao fazer isso, esses animais impedem que as árvores sejam prejudicadas por insetos e patologias enquanto as resinas ainda não endureceram. As principais características das resinas são: não serem solúveis em água, endurecerem quando em contato com o oxigênio (oxidam-se), não desempenham um papel direto nos processos fundamentais de manutenção da vida da planta e são tipicamente convertíveis em polímeros. 

Por muito tempo o Brasil desmatou gigantescas áreas em busca de produtos florestais utilizados no seu desenvolvimento. Com o tempo, tornou-se necessário reflorestar grandes áreas na busca de mais produtos e redução do desmatamento.