CURIOSIDADES SOBRE OS TRÊS TIPOS DE CÉLULAS QUE O MORCEGO POSSUI.

Rousettus aegyptiacus
O morcego frugívoro egípcio ou rousette egípcio é uma espécie altamente social, geralmente vivendo em colônias com milhares de outros morcegos. Ele, junto com outros membros do gênero Rousettus , são alguns dos únicos morcegos frugívoros a usar a ecolocalização , embora seja uma versão mais primitiva do que a usada por morcegos em outras famílias. Ele também desenvolveu um sistema de vocalização socialmente complexo para se comunicar com membros da mesma espécie. O morcego egípcio é um frugívoro que consome uma variedade de frutas, dependendo da estação e disponibilidade local. Por consumir frutas cultivadas comercialmente, o morcego egípcio é considerado uma praga pelos agricultores. Também atua como polinizador e dispersor de sementes para muitas espécies de árvores e outras plantas. O morcego frugívoro egípcio é considerado um megamorcego de tamanho médio. Os adultos têm um comprimento total médio do corpo de 15 cm (5,9 pol.) E uma envergadura média de cerca de 60 cm (24 pol.). O comprimento do antebraço é de 81–102 mm (3,2–4,0 pol.) E o comprimento do polegar é de 22–31 mm (0,87–1,22 pol.). Os adultos pesam 80–170 g (2,8–6,0 onças). Os machos são maiores que as fêmeas e podem ser facilmente distinguidos por seus grandes escrotos e pelos fios de cabelo rígidos e proeminentes ao redor de suas gargantas. Semelhante a outras espécies de megaquirópteros, o morcego frugívoro egípcio possui garras apenas no primeiro e segundo dígitos, enquanto os demais dígitos possuem extremidades feitas de cartilagem. O morcego egípcio tem uma das maiores proporções de peso cerebral para peso corporal de qualquer espécie de morcego. Está bem adaptado para enxergar com pouca luz e possui um olfato altamente desenvolvido. As regiões do cérebro associadas à visão e ao olfato são igualmente bem desenvolvidas. Seus olhos são grandes e bem desenvolvidos, enquanto suas orelhas são consideradas de comprimento médio. Como em todos os megamorcegos, a coróide do olho (região vascular entre a retina e a esclera) possui minúsculas projeções conhecidas como papilas, onde estão localizadas suas células fotorreceptoras . Como um animal noturno , é mais ativo à noite. Ele deixa seu poleiro ao entardecer para começar a forragear. O morcego egípcio tem uma dieta flexível, consumindo qualquer fruta macia e carnuda de árvores frutíferas próximas. Os morcegos frugívoros egípcios são ecologicamente importantes como polinizadores ou dispersores de sementes para muitas espécies de árvores e plantas. O baobá , por exemplo, depende quase exclusivamente de morcegos frugívoros para polinizar suas flores. O morcego frugívoro egípcio tem duas estações reprodutivas: a primeira é de abril a agosto, enquanto a segunda é de outubro a fevereiro. Quando a estação reprodutiva começa, os morcegos dentro da colônia se separam com base no sexo. Os machos se reúnem para formar grupos de solteiros , enquanto as fêmeas formam colônias de maternidade . Morcegos fêmeas têm controle sobre a cópula; portanto, para aumentar as chances de acasalamento, os morcegos egípcios masculinos darão um presente nupcial à morcega fêmea. Os presentes nupciais são frutas que o macho permite que a fêmea roube. Ao permitir que a fêmea roube, fortalece o vínculo entre o casal, aumentando assim a probabilidade de a fêmea copular com um determinado macho. As fêmeas geralmente dão à luz apenas um único filhote a cada ano (chamado de "filhote"), mas ocasionalmente nascem gêmeos, após um período de gestação de cerca de 115 a 120 dias. Os morcegos frugívoros egípcios, juntamente com outras espécies do gênero Rousettus , são alguns dos únicos megabats a usar a ecolocalização , embora seja considerada uma forma primitiva em comparação com as espécies não megabat. Algumas outras espécies de megabats ecolocalizam criando cliques com suas asas. Ele ecolocaliza emitindo uma série de cliques agudos com suas línguas e alterando as posições dos dentes e lábios. Os cliques são normalmente lentos e constantes, mas aceleram dramaticamente quando o morcego se aproxima de um objeto. Isso permite que ele navegue efetivamente na escuridão. Ele também faz uso de uma variedade de vocalizações para comunicação, incluindo grunhidos e guinchos, para se comunicar com outros morcegos dentro da colônia. O morcego frugívoro egípcio é usado como animal modelo na pesquisa de navegação. Eles são especialmente adequados para esse tipo de pesquisa, porque usam informações visuais em conjunto com a ecolocalização para navegar. Além disso, sua cabeça é grande o suficiente para conter um dispositivo sem fio que contém os dois eletrodos que vão para o cérebro e medem a atividade elétrica das células, bem como um dispositivo de rastreamento. Este método foi usado para mostrar que os morcegos têm células de lugar, que são células que rastreiam sua localização, bem como células de direção da cabeça , que rastreiam a orientação de suas cabeças. Além disso, eles têm células vetoriais, que contêm uma representação da localização relativa a um objeto importante. Os morcegos são de particular interesse, porque esses três tipos de células demonstraram representar localização e direção em 3D. Os morcegos também têm células que representam a localização de outros morcegos, que os pesquisadores chamaram de "células de lugar social".

morcegos de tamanho médio com pelagem dorsal variando de marrom escuro a cinza médio. A pelagem ventral em ambos os sexos é vários tons mais claros do que a coloração dorsal, com uma gola de pelo amarelo claro ou laranja frequentemente vista ao redor do pescoço. Não há diferença de cor entre os sexos; no entanto, os machos têm pêlos rígidos bem desenvolvidos ao longo da garganta que são mais reconhecíveis do que nas fêmeas (Kwiecinski e Griffiths, 1999). O pelo curto cobre completamente a cabeça quase até a ponta do focinho, com exceção da testa, onde o pelo é um pouco mais longo. As orelhas estão em torno do comprimento do focinho, com pontas rombas e coloração escura quando comparadas à pelagem dorsal. Os morcegos frugívoros egípcios têm olhos grandes adaptados para visão crepuscular e noturna. As membranas das asas são marrom-escuras com pelos curtos estendendo-se até a metade proximal do antebraço. Uma garra está presente no primeiro e segundo dígitos, enquanto todos os outros dígitos têm cartilagem. Os rousettes egípcios têm cinco dedos em ambos os membros posteriores, cada um com garras (Kwiecinski e Griffiths, 1999).

Os machos são tipicamente maiores que as fêmeas, com comprimento total do corpo variando de 14 a 19,2 cm, enquanto as fêmeas variam de 12,1 a 16,7 cm. Os adultos podem pesar de 80 a 170 g e ter uma envergadura próxima a 60 cm. O antebraço varia entre 85 a 101,9 mm nos homens e 88,1 a 99 mm nas mulheres

A PESCA PREDATÓRIA DO PIRARUCU AO LONGO DOS ANOS, AFETA A REPRODUÇÃO DIMINUINDO O NÚMERO DE PEIXES.

Arapaima gigas   
O peixe Pirarucu, conhecido popularmente como peixe pirosca, é o maior peixe de escamas de água doce do Brasil e um dos maiores do mundo, é um peixe que habita águas rasas dos rios e lagos. A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos. O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas. Possui corpo em forma cilíndrica, cabeça achatada e mandíbulas salientes. Seus olhos são amarelados e de pupila azulada, um tanto salientes. Sua coloração é marrom-esverdeada, escura no dorso a avermelhada nos flancos, sendo a intensidade variável de acordo com o tamanho do individuo e com o tipo de água em que vive. É uma espécie que tem respiração acessória, utilizando-se do oxigênio dissolvido na água, mas principalmente do ar e, por isso, tem que subir frequentemente à superfície d'água. Pode viver mais de 18 anos. Devido à sua excelente carne, é considerado “o Bacalhau Brasileiro”. Pode atingir comprimento máximo de 2,10 m e 112 Kg de peso. Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias. A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie.
  


O MACACO ARANHA DE CARA BRANCA QUE ESTÁ SOB PROTEÇÃO POR EXTINÇÃO NO BRASIL.

Ateles marginatus
O macaco-aranha-de-testa-branca (Ateles marginatus) é uma das seis espécies do gênero Ateles, conhecidos como Primatas do Novo Mundo, o único do gênero Ateles endêmico no Brasil e que, está em perigo de extinção. Por viver em uma área muito exclusiva na Floresta Amazônica, o conhecimento sobre a sua espécie é limitado. Os registros comportamentais das espécies são minimamente notificados. Os Macacos-aranha se dividem em várias espécies, espalhados pela região amazônica e algumas chegando até o território mexicano. Falando especificamente sobre o ‘testa-branca’, é um animal que sempre está nos locais mais altos da floresta. O corpo mede aproximadamente 60 cm, com uma cauda longa que pode atingir 70 cm. Pesam em média 8 kg, sendo os machos maiores do que as fêmeas. A face tem um contorno com pelagem branca, que é mais pronunciada na testa, com pelagem do corpo curta e totalmente negra. Os braços, pernas e cauda permitem se deslocar com facilidade entre as copas das árvores. Essa característica do corpo é responsável pelos primatas desse grupo serem conhecidos como “macacos-aranha”. Em relação às outras espécies de primatas do Novo Mundo, os macacos-aranha se reproduzem mais lentamente, acasalando uma vez a cada 3 a 4 anos. O filhote torna-se independente entre 15 a 18 meses, atingindo a maturidade sexual em torno de 4 a 5 anos de idade. Apresentam importante papel ecológico na dispersão de sementes dentro da floresta. A dieta é baseada em frutas, folhas, brotos e cascas de árvores, inclusive, gostam de viver nas copas delas. 


 

ÁGUA-VIVA BOTÃO AZUL (PORPITA PORPITA)

Porpita porpita

A água-viva botão azul é um animal passivo que flutua à deriva enquanto aproveita para se alimentar de plâncton. É um organismo marinho que consiste numa colônia globular de hidróides que ocorre nas águas tropicais dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico. Embora seja frequentemente confundido com as águas-vivas, que também pertencem ao filo Cnidaria, a espécie é completamente distinta, integrando a classe hydrozoa. Essa espécie possui um grande número de tentáculos e um diâmetro de 3 centímetros, quando o disco está plano. Seus tentáculos têm um tom azul translúcido, enquanto a borda do disco é azul escuro. O corpo de um indivíduo é formado pela união entre a colônia de hidroides e uma boia. Por isso, o órgão flutuante da Porpita porpita é arredondado e quase plano, com uma coloração marrom dourada. Quanto à cor que a colônia de hidróides adquire, varia desde um tom amarelado até o azul turquesa brilhante. Essa colônia de hidróides assume uma forma parecida com tentáculos e, por isso, ficam semelhantes a uma água-viva. Cada um dos “tentáculos” é constituído por um grande número de ramificações. E, na ponta de cada uma dessas ramificações, estão as células que contêm veneno, os nematocistos. Embora esse organismo geralmente viva na superfície do oceano, às vezes pode chegar à costa. Por esse motivo, eles já foram vistas por banhistas nas praias ou áreas costeiras. Geralmente, elas ingerem pequenos crustáceos que fazem parte do plâncton, copépodes, e larvas de crustáceos. A boca desse animal tem uma dupla função: ingestão de alimentos e eliminação de resíduos.
 


A PLANTA LEQUE DE MADAGASCAR.

Ravenala madagascariensis

A Ravenala é endêmica de Madagascar, onde cresce não somente nas florestas pluviais, mas também em extensas áreas recentemente reflorestadas. Está presente também na ilha de Reunião e na ilha Maurícia, bem como no Hawaii, onde foi importada como planta ornamental, para depois difundir-se como espécie espontânea, esta espécie não é relacionada com as palmeiras (que pertencem à família Arecaceae). A árvore-do-viajante é a única espécie do gênero Ravenala e pertence à família Strelitziaceae, sendo mais relacionada com as estrelítzias. Seu nome popular remete a diferentes histórias: a mais popular se refere ao hábito de viajantes do passado que se serviam da água acumulada na base das folhas para saciar a sede, mas também existe uma outra versão, que narra que a posição do leque formado pelas folhas era utilizado para orientação em relação ao Sol, indicando a direção das trilhas a serem percorridas.A árvore-do-viajante pode atingir até 20 metros de altura, mas em média cresce entre 6 e 12 metros e deve ser cultivada ao Sol pleno, em solo bem drenado e rico em matéria orgânica. As regas e adubações devem ser regulares. A espécie não tolera geadas e pode ser multiplicada por sementes ou separação das mudas que se nascem junto à planta.

 

A PLANTA IDEAL PARA UM CANTINHO NO JARDIM, VARANDA OU DENTRO DE CASA.

Calathea makoyana ou

Goeppertia makoyana

Originária das florestas tropicais da América é ideal para aquele cantinho do jardim que não pega sol e está sempre úmido. É uma planta que também se adapta muito bem em varandas e interiores. Para que ela fique sempre bonita e saudável , é muito importante que esteja em ambiente sombreado somente com a luz indireta do sol. Ela necessita também de uma boa umidade no ar. O substrato deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Por ser uma planta tropical, preferem temperaturas acima de 15ºC. Sempre depois do inverno, deve ser feita uma poda para a retirada das folhas queimadas pelo frio. Durante a primavera elas soltarão novos brotos. É uma planta perene , crescendo até 45 cm, com folhas verdes redondas, pálidas e brilhantes. As superfícies superiores das folhas são marcadas com manchas verdes escuras ao longo das nervuras, e as superfícies inferiores de cor púrpura profunda, com hastes foliares muito finas. Quando novas folhas crescem, elas são enroladas e exibem suas partes inferiores vermelho-rosadas. Como outros do gênero, possui um caule de solo horizontal, rizoma , a partir do qual as plantas crescem e as raízes se desenvolvem.


 
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Calathea lancifolia ou                                                      Goeppertia insignis

Longas e estreitas, as folhas têm bordas enrugadas que são exclusivas desta espécie de Calathea . Eles são verdes brilhantes com marcações verde-escuras alternadas em cada folha. A parte inferior das folhas é roxa. Claro, eles também se dobram à noite como plantas de oração.


A PLANTA QUE TEM UM ALTO PODER DE INTOXICAÇÃO SE INGERIDA OU NÃO MANUSEADA CORRETAMENTE.

Nerium oleander
 
A Espirradeira é um arbusto, pertence à família Apocynaceae, nativa do mediterrâneo, perene, muito ramificada, de 3 a 5 metros de altura. Suas flores podem ser brancas, róseas ou vermelhas. As folhas são estreitas e longas, às vezes descritas como em formato de ponta de lança. É uma planta pouco exigente em no que respeita a temperatura e humidade. Toda a planta é tóxica. Tem como princípios ativos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg – embora muitas vezes a ocorrência de vómitos evite o desfecho fatal. Em contato com a pele, a seiva também apresenta riscos, e é aconselhável o uso de luvas no manuseio. Os sintomas da intoxicação, que podem não demorar ou aparecer várias horas depois da ingestão (ou contato com a seiva), incluem dores abdominais, pulsação acelerada (taquicardia), ansiedade, gastrite, diarreia, vertigem, sonolência, dispnéia, irritação da boca, náusea, vômitos, coma e morte. Está registrado pelo menos um caso de intoxicação por ingestão de caracóis alimentados com folhas desta planta, devido à acumulação de toxinas ao longo da cadeia alimentar. Além disso, as propriedades tóxicas do oleando têm sido usadas como instrumento de suicídio desde a antiguidade. Cultivada a pleno sol. Não é exigente quanto ao solo e aceita uma ampla variedade de solos, incluindo areia, argila e solos salinos. Contudo se desenvolve melhor em solo fértil, rico em matéria orgânica, bem solto e drenável. As regas devem ser regulares, mas depois de estabelecida é resistente à um curto período de seca. Não precisa de adubos, mas se o solo for muito pobre e as plantas estiverem com folhas pálidas, crescimento lento e flores esparsas, o excesso de adubo queima a raiz da espirradeira. No plantio em vasos é necessário adubar. É aconselhável podar cerca de um terço de cada ramo no outono, para estimular a floração, uma vez que, as flores só brotam nos ramos novos. Para manipulação recomenda-se o uso de luvas.