O MAIS REGISTRADO INCÊNDIO JÁ VISTO NESSE MÊS DE JULHO NA REGIÃO DO MATO GROSSO.

Em um mês, mais de 800 focos de incêndio foram registrados na região de Corumbá no Mato Grosso.


As chamas atingem principalmente o município de Corumbá, considerado a capital pantaneira. A cidade lidera o ranking nacional de queimadas dos últimos cinco anos, com 2.423 focos, bem à frente da segunda colocada, Poconé (MT), com 544. Corumbá também é líder no ranking dos últimos cinco meses e dos cinco últimos dias.

Na cidade, de 92 mil habitantes, as unidades de saúde registraram aumento de 20% na procura por pacientes com doenças respiratórias causadas pela fumaça. O problema é agravado pela baixa umidade do ar decorrente da estiagem. A neblina cinzenta encobre a área urbana e obriga os moradores a manterem portas e janelas fechadas.

A situação é preocupante porque o governo federal já havia decretado, em 15 de julho, uma moratória do fogo, proibindo queimadas por 120 dias na região. O que ocorre é que muitos produtores colocam fogo em suas propriedade para “limpar” o solo e assim, podem plantar novamente.

Todavia, como a área do Pantanal é muito extensa, a fiscalização sobre a realização de queimadas, agora proibidas, é muito difícil, relatam moradores locais.

Vários órgãos estão unindo forças para tentar controlar os focos de incêndio, entre eles o Ibama, o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Militar Ambiental e o Instituto Homem Pantaneiro. Eles sobrevoam a região para detectar as áreas mais atingidas e também utilizam imagens de satélite. A Marinha também está auxiliando com barcos para que se possa chegar até pontos mais distantes.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Corumbá, município na fronteira entre o Mato Grosso do Sul e a Bolívia, em apenas sete dias, foram destruídos mais de 34 mil hectares de vegetação – o equivalente a cerca de 34 mil campos de futebol.

Muitos animais têm sido encontrados sem vida, mortos pelo fogo ou asfixiados pela fumaça.


UM INSETO PARECIDO COM O BARBEIRO QUE NÃO CAUSA DOENÇAS, O PERCEVEJO-PREDADOR.

Percevejo-predador (heza sp), hemíptero




Heza sp. (Reduviidae: Harpactorinae), predador benéfico com mais de dez espécies diferentes no Brasil. Os quatro espinhos o torna bem distinto de um barbeiro. Este é um percevejo, ele é um inseto benéfico que, vivo, pode parecer um barbeiro quando entrar em casa, de modo que é bom coletar o bicho vivo e soltá-lo fora, tomando cuidado com manuseio, por que pode picar e vai doer, mas não transmite doenças.


















ASPLENIÁCEA RUPÍCOLA - ASPLENIUM.

Asplenium ceterach

Samambaia de ferrugem, Uma samambaia rupícola perene encontrada em penhascos e falésias de rochas básicas, especialmente calcário, e também em calçadas e paredes de argamassa.

É caracterizado por um rizoma curto que dá origem a várias folhas verdes que possuem uma lâmina pinada com tricomas na superfície abaxial (inferior), mas não a adaxial (superior). Esses tricomas (cabelos) são de cor marrom-alaranjada. O pecíolo é mais curto que o corpus da folha. Esta espécie é encontrada na Europa Ocidental e Central, incluindo a região do Mediterrâneo.

Gosta de crescer em paredes rochosas, principalmente em alcalinas. Pode ser encontrado crescendo até 2700 metros acima do nível do mar, embora prefira locais montanhosos, onde geralmente é encontrado crescendo em ensolaradas paredes rochosas e encostas. Ao contrário de muitos outros, esta samambaia gosta de crescer em pleno sol e requer pouca ou nenhuma umidade.

Esta samambaia é conhecida como uma planta de ressurreição devido à sua capacidade de suportar a dessecação e, posteriormente, recuperar-se após a molhagem. Foi demonstrado que isso se deve em parte às altas concentrações de compostos fenólicos, como ácido clorogênico e ácido cafeico, que permitem negar a capacidade destrutiva das espécies reativas de oxigênio geradas pelo processo de secagem; as concentrações desses fenóis diminuem durante o processo de desidratação. Enzimas como peroxidase e polifenol oxidase também demonstraram ser importantes para permitir que essa samambaia lide com a dessecação; as concentrações dessas enzimas aumentam quando a samambaia é submetida à escassez de água.


ERYTHRINA É UMA ÁRVORE PERFEITA PARA O PAISAGISMO URBANO.

Erythrina indica

Árvore de médio porte, é uma espécie de origem australiana bem difundida no paisagismo por aqui. A principal característica são as folhas verde amarelo. Sua floração vermelha é discreta é ocorre no meio das folhas. A propagação é por estaquia.

Apesar de ser uma árvore estrangeira, ganhou o apelido de brasileirinha por causa da coloração das folhas, semelhante a bandeira de nosso país.

Bastante utilizada pelos paisagistas e adorada pelos beija-flores e pelas cambacicas, suporta bem solos improdutivos, onde se deve fazer adubação com um pouco de matéria orgânica; as eritrinas são fixadoras de nitrogênio, portanto são úteis na recuperação de terrenos degradados ou encharcados. Clima: tropical / subtropical (não aprecia o frio).

A Erythrina indica é uma excelente alternativa para o cultivo urbano por ter características rústicas de manejo. Não é uma planta que demanda amplos cuidados podendo então ser cultivada em inúmeros pontos das cidades. Funciona muito bem em parques e jardins públicos. Para ter melhores resultados indica-se que haja um bom espaçamento entre uma e outra. O cultivo deve ser feito a sol pleno e as covas devem ter boa preparação tendo por base solo fértil e com ótima drenagem. O enriquecimento com matéria orgânica é primordial.






BACAMARTE ESPINHOSO (LEPIDOTRIGLA PAPILIO)

Lepidotrigla papilio

O Bacamarte é encontrado em baías e águas marinhas costeiras, sobre a plataforma continental. Um peixe pequeno com cabeça óssea, duas barbatanas dorsais e grandes barbatanas peitorais semelhantes a leques com 3 raios internos semelhantes a dedos separados. A primeira barbatana dorsal tem uma grande mancha preta com bordas brancas. Barbatanas peitorais verde escuro com margens estreitas em azul. Cauda acastanhada com uma faixa clara perto da base. Há um sulco entre os olhos e um sulco transversal profundo atrás do olho. As escalas da linha lateral ao longo do corpo são bastante ampliadas e cada uma possui vários espinhos distintos. Geralmente avermelhado manchado de marrom e esbranquiçado abaixo. Um morador de fundo que pode usar seus raios de barbatana peitoral tipo "dedo" para "caminhar" pelo fundo do mar. Alimenta-se principalmente de invertebrados encontrados no substrato. Uma espécie comum em águas costeiras. Seu habitat Fundos arenosos e arenosos de águas costeiras rasas e baías de 60 m. É endêmica na Austrália. Ocorre nas águas marinhas temperadas do sul, do centro de Nova Gales do Sul ao sudoeste da Austrália Ocidental. Quando perturbada, a espécie geralmente espalha suas barbatanas peitorais com margens azuis. É provável que esse comportamento assuste potenciais predadores.


OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA O BENEFÍCIO DAS CRIANÇAS BRINCAR E CONHECER A NATUREZA.

Em contato com a natureza a criança tem acesso a processos vivos que estão em constante transformação. Alimentar os sentidos da criança com formas primordiais, substancias vivas, e elementos naturais que exalam aromas, florescem, frutificam e emitem sons nativos, é fundamental para o desenvolvimento integral infantil.

36 MOTIVOS PARA QUE AS CRIANÇAS BRINQUEM NA NATUREZA.
1.Permite maior movimentação corporal auxiliando na estruturação do sistema muscular. Estar ao ar livre é um convite para o movimento – correr, pular, escorregar, explorar troncos caídos, escalar barrancos, etc.
2.Ajuda na aquisição do equilíbrio do corpo
3.Desenvolve a destreza corporal
4.Contribui para o domínio espacial
5.Promove estímulos sensoriais
6.Propicia maior gasto de energia, que é uma necessidade biológica do corpo
7.Auxilia na qualidade do sono, tão importante para a fase de crescimento infantil
8.Regula hormônios, diminui o cortisol (hormônio do stress)
9.Ajuda a respirar melhor
10.Contribui para a melhora nas medições de pressão sanguínea e batimentos cardíacos
11.Previne a obesidade
12.Previne a deficiência de Vitamina D, pela exposição aos raios solares.
13.Previne a miopia. Espaços amplos, abertos e com iluminação natural estimulam o exercício dos músculos oculares. As crianças precisam focar em objetos grandes e ao longe. É importante que os olhos se movimentem seguindo a linha vertical, horizontal e de profundidade para a prevenção do encurtamento dos músculos dos olhos. A ocorrência de miopia tem crescido entre as crianças e uma das explicações é o acesso precoce e excessivo ao mundo tecnológico.
14.Fortalece o sistema imunológico, pois a criança entra em contato com uma série de bactérias e micro-organismos
15.Previne o desenvolvimento de alergias
16. A criança aprende a correr riscos e medi-los, como ao subir numa árvore.
17. A criança aprende a superar desafios
18.Desenvolve resiliência e autoconfiança
19.Colabora para a autonomia da criança
20.Alivia a ansiedade
21.Diminui a hiperatividade
22.Reduz a agressividade
23.Estimula a capacidade cognitiva
24.Aumenta a concentração
25.Contribui para a melhoria da aprendizagem
26.Nutri a imaginação
27.Enriquece o repertório da criança
28.Promove a convivência e interação social
29.Fortalece os vínculos afetivos
30.Estimula o espírito solidário
31.Dá a sensação de liberdade e pertencimento
32.Promove equilíbrio interno, autorregulador da criança.
33.Promove harmonia, vitalidade e alegria
34.Eleva a capacidade criativa
35.Estimula o cuidado com o meio ambiente. A criança em contato com a natureza é o potencial cuidador e preservador do meio ambiente, porque em sua memória haverá registros do significado do frescor à sombra de uma árvore por exemplo
36.Promove a educação ambiental vivencial, na prática.

A BELA PAISAGEM DOS CIRROS AÉREOS PODE SER PREOCUPANTE PARA A ATMOSFERA.

Poluição do combustível de avião.

O impacto ambiental do transporte aéreo ocorre uma vez que a queima do querosene, principal combustível utilizado, libera químicos altamente poluentes que intensificam o desequilíbrio do aquecimento global.

Quase todos os dias, principalmente no inverno, ao se olhar para o céu, é possível ver os longos "rastros de fumaça" deixados pelos aviões que viajam a grandes altitudes. Mas, apesar de criarem belas paisagens, os pesquisadores agora descobriram que eles não são tão belos assim para o meio-ambiente. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Mas não se preocupe: ninguém vai ter que parar de respirar no inverno.

A diferença com nosso hálito é que alguns desses rastros podem durar por horas, funcionando como cirros, nuvens de grande altitude que seguram calor na atmosfera. E o assunto ganha dimensões de problema ao se verificar que esses cirros artificiais estão crescendo a taxas muito elevadas, acompanhando o crescimento anual de 5% no transporte aéreo mundial. Preocupados com o efeito estufa, pesquisadores do Imperial College London, Inglaterra, estão agora tentando encontrar um forma de reduzir esses "rastros de aviões".