OS PERIQUITOS SE PROTEGEM DOS PREDADORES CAMUFLANDO E FICANDO IMÓVEIS NA NATUREZA.



Brotogeris tirica

O periquito-rico é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Também conhecido como periquito, periquito-verdadeiro, periquito-verde. Típica da Mata Atlântica. Ocorre no Brasil Oriental, de Alagoas e da Bahia ao Rio Grande do Sul.

Gostam de frutas (coquinhos de todos os tipos e também do fruto da paineira, que perfuram e roubam as sementes nos meses de junho a agosto. Também não desprezam as flores adocicadas do suinã, flores, néctar, mangueiras, jabuticabeiras, goiabeiras, laranjeiras, mamoeiros e jaqueira provavelmente insetos e suas larvas, também comem semente de girassol.

Vive em casais, ao que se sabe permanecem unidos por toda a vida. Os consortes são assíduos em seus galanteios, arrumando mutuamente a plumagem e às vezes acariando-se enquanto permanece de ponta cabeça num galho. Constroem ninhos em cavidades de árvores ou nas bainhas foliares de palmeiras, junto ao tronco. Nos ninhos quando ouvem um ruído estranho põem meio corpo para fora, inspecionando os arredores e, se assustados, saem um depois do outro, sem emitir o menor som. Os bandos que costumam se encontrar durante o período de reprodução e sempre se compõe de indivíduos imaturos. A expectativa de vida é de em média 20 anos e a maturidade sexual ocorre entre 1 e 2 anos. Colocam 4 ovos brancos e a incubação dura cerca de 26 dias. Deixam o ninho cinco semanas após o nascimento dos filhotes.

Habita florestas, áreas abertas como parques e jardins. Imitam com perfeição a vocalização de outros pássaros. São vistas frequentemente em bandos, costuma acordar bem cedo fazendo muito barulho, o que torna ainda mais fácil o seu reconhecimento. Os sexos são semelhantes, porém o macho costuma ser mais robusto, principalmente no bico, e com a cabeça mais quadrada, diferenças mais notadas em um casal adulto que esteja lado a lado. Os machos geralmente são mais faladores e com mais capacidade de imitar qualquer tipo de som. Costuma procurar seu alimento nas copas das árvores mais altas. Utiliza o bico como um terceiro pé: usa as patas para segurar a comida, levando-a a boca. Desloca-se velozmente, às vezes intercala entre séries de rápidas batidas um voo de asas fechadas. A melhor defesa que tem é ficar imóvel e calado, imobiliza-se, fixando os olhos no perigo que supõe existir, confunde-se com o meio ambiente de tal maneira que parece “ter desaparecido”. Os periquitos ameaçados por algum perigo ficam às vezes pendurados em um galho, de ponta-cabeça, cessada a ameaça saem em gritos. Os movimentos lentos que assumem ao andarem, treparem ou comerem parecem ser prudentes e calculados servindo também para se ocultarem ainda melhor.



O VÍRUS PARA O HOMEM É UMA FATALIDADE, MAS PARA A NATUREZA E OS ANIMAIS É UMA DÁDIVA.



O isolamento social, e com a queda na poluição atmosférica, deixou o ar mais limpo, e menos ruídos, causou um grande beneficio na fauna e na flora.

Ao mesmo tempo em que a Covid-19 é reflexo da degradação da natureza causada pelas atividades humanas, ações para conter a dispersão do coronavírus têm resultado em efeitos positivos para o meio ambiente. A atmosfera responde muito rápido à redução da queima de combustíveis, principalmente, associada à circulação de veículos motorizados.

A diminuição da interferência do homem no meio tende a ajudar na recuperação ambiental, seja na qualidade do ar, no habitat dos animais silvestres e urbanos e na diminuição dos impactos ambientais. Não é de hoje que estamos percebendo que a fauna está cada dia com menos espaços apropriados para abrigo. O crescimento das cidades contribui muito para este processo.

O reaparecimento dos animais em áreas de turismo tem relação com o fim das visitações. Os animais estão circulando com mais liberdade. Antes, eles não circulavam ou não eram tão percebidos nessas áreas de grande fluxo de pessoas. Quando tem baixa presença de ser humano, os animais começam a ficar mais à vontade e mais perceptíveis

A destruição de florestas e habitats naturais para a expansão de zonas habitadas expõe os seres humanos a novos vírus desconhecidos, que antes estavam isolados na natureza. Ao desmatar uma área e acabar com sua fauna e flora, aumenta-se a possibilidade de contaminação, pois "liberamos" os vírus de seus hospedeiros naturais.

O comportamento humano que faz as doenças se espalharem para os seres humanos, não os animais. Para evitar novos surtos, apontam os especialistas, o aquecimento global e a destruição do mundo natural, forçam um perigoso contato entre vida selvagem e humanos.

Se para os seres humanos o vírus tem sido motivo de ansiedade e medo, para os animais e a natureza, tem sido uma dádiva. Que tal aproveitar o isolamento para repensar nossos hábitos de consumo? Como eles afetam os outros seres que habitam o planeta? Como posso tornar a existência como um todo um pouco melhor? A gente consegue ser e fazer melhor, sim, basta querer.


PAPAVERÁCEA RUPÍCOLA - SARCOCAPNOS.

Sarcocapnos saetabensis

Sarcocapnos saetabensis é conhecido, como outras espécies do gênero, como um destruidor de pedras devido ao seu hábito rochoso. Ela vive em cavidades mais ou menos grandes e rachaduras de penhascos sombrios de calcário. Endemismo do E peninsular, de Valencia a Almería. Em Almeria, está na Serra de María, uma planta de grande beleza que preenche algumas paredes rochosas na Serra.

É uma planta viva, vertical ou suspensa. Tem um tronco verde-claro e glabro, muito macio e ramificado. Suas folhas têm um pecíolo longo e entre 3 e 9 folhetos ovais ou em forma de coração. Floresce de janeiro a julho e habita as rachaduras de calcário com sombra, estofando telhados amenos e entradas para grutas, mas também nas paredes de prédios antigos, especialmente no bioclima termo-mesomediterrânico sub-úmido.

CRÁSSULA RUPÍCOLA OU TERRESTRE - SARCOCAULIS.

Crássula sarcocaulis

É uma pequena planta suculenta. Endêmica ao mato seco, pradarias altas e úmidas e encostas rochosas do sul da África, Crassula sarcocaulis forma um pequeno arbusto multi-ramificado e lenhoso que cresce de 50 a 80 cm de altura. Favorece bolsas de solo e fendas de drenagem livre entre as rochas. Em julho, ela se cobre de gemas vermelho-rosadas semelhantes a pedras preciosas que se abrem para pequenas flores branco-rosadas.

Esta pequena planta resistente está entre as mais tolerante de temperaturas fria para cerca de -12 ° C (10 ° F), assim como sendo tolerante ao calor. É tolerante à seca e geralmente livre de doenças, mas pode ser afetado por pulgões, cochonilhas e gorgulhos de videira. Pode ser cultivada em ambientes fechados ou ao ar livre, com luz solar parcial ou total, mas a luz solar total é preferida. Como a maioria das suculentas, prefere solo bem drenado e apenas rega ocasional.

ORQUÍDEA RUPÍCOLA OU TERRESTRE - CYRTOPODIUM.


Cyrtopodium aliciae 

É uma orquídea do gênero Cyrtopodium, de hábito rupícola ou terrestre, encontrada na parte setentrional da Serra do Espinhaço, provavelmente endêmica da Chapada Diamantina, a uma altitude de 900 metros.

Possui pseudobulbos grandes, avermelhados, fusiformes alongados com cerca de 25 centímetros. A inflorescência é paniculada, em média de 40 a 90 cm de altura, portando flores muito vistosas e graciosas, de coloração branca pintalgada de púrpura com labelo levemente amarelado, frequentemente confundida com o Cyrtopodium cipoense, entretanto esse se restringe as partes centrais e meridionais da Serra do Espinhaço.
Cyrtopodium aliciae floresce entre junho e julho, inverno brasileiro.


Alguns sinais que essa orquídea mostra quando está entrando na dormência são: Queda das folhas, Secagem de alguns bulbos. Raízes secam (isso mostra que elas não vão absorver água, mesmo se você regar), Após esse período, vão aparecer os brotos e talvez as hastes florais, então vá aumentando aos poucos a quantidade de rega. Sobre as cyrtopodium que não precisam de uma diminuição de rega, normalmente elas gostam de uma umidade maior, por isso é importante descobrir de onde vêm a sua espécie.

FRUTA DA INDONÉSIA - SALAK (SALACCA ZALACCA)


Salacca zalacca

Salak nativa de Java e Sumatra na Indonésia. Conhecida também como “fruta-cobra” ou “pele de serpente” pelas características de sua casca escamosa. Sua polpa possui coloração amarela ou mais rosada. O salak pode ser descascado pressionando a ponta, para que a casca se desprenda e possa ser retirada. A pele tem espinhos, quase semelhantes aos dos cactos. O tamanho e a forma dos frutos de salak são quase semelhantes aos frutos de figueira madura. O interior contém uma polpa comestível e uma semente não comestível. A polpa é dividida em três lobos, cada um contendo uma semente grande. As partes comestíveis da fruta são doces e ácidas, com uma textura suave e fofa, que é semelhante à textura de uma maçã e só pode ser apreciada durante dois meses por ano. 
Os frutos se desenvolvem na base da árvore e seu desenvolvimento é geralmente agrupados. Além de sua aparência especial e seu sabor inovador, a fruta salak dispõe de muitas propriedades e benefícios para o seu organismo. Ela contém cálcio, vitamina C, fósforo, entre outros.



FUNGOS: IRPEX LACTEUS

 Irpex lacteus


É um fungo comum da crosta distribuído por áreas temperadas do mundo. O Irpex lacteus é considerado um pólipo, mas, dependendo das condições de crescimento, também pode produzir um himênio do himenóforo. O Irpex é um fungo de podridão branca que habita principalmente ramos e troncos de angiospermas. É um dos fungos podres de madeira mais comuns, por exemplo, na área urbana da América do Norte. Ele pode ser separado de muitas outras coisas fúngicas que se espalham pelo fundo das toras por sua cor esbranquiçada e (parecem bem próximas) por sua superfície de poro semelhante a um dente. Sapróbica; espalhando-se pelas partes inferiores e laterais das toras de madeira caída (ocasionalmente na madeira de coníferas); anual; causando uma podridão branca do alburno e raramente o cerne; amplamente distribuído na América do Norte, mas raro ou ausente no sudoeste. Não comestível.