PAPAVERÁCEA RUPÍCOLA - SARCOCAPNOS.

Sarcocapnos saetabensis

Sarcocapnos saetabensis é conhecido, como outras espécies do gênero, como um destruidor de pedras devido ao seu hábito rochoso. Ela vive em cavidades mais ou menos grandes e rachaduras de penhascos sombrios de calcário. Endemismo do E peninsular, de Valencia a Almería. Em Almeria, está na Serra de María, uma planta de grande beleza que preenche algumas paredes rochosas na Serra.

É uma planta viva, vertical ou suspensa. Tem um tronco verde-claro e glabro, muito macio e ramificado. Suas folhas têm um pecíolo longo e entre 3 e 9 folhetos ovais ou em forma de coração. Floresce de janeiro a julho e habita as rachaduras de calcário com sombra, estofando telhados amenos e entradas para grutas, mas também nas paredes de prédios antigos, especialmente no bioclima termo-mesomediterrânico sub-úmido.

CRÁSSULA RUPÍCOLA OU TERRESTRE - SARCOCAULIS.

Crássula sarcocaulis

É uma pequena planta suculenta. Endêmica ao mato seco, pradarias altas e úmidas e encostas rochosas do sul da África, Crassula sarcocaulis forma um pequeno arbusto multi-ramificado e lenhoso que cresce de 50 a 80 cm de altura. Favorece bolsas de solo e fendas de drenagem livre entre as rochas. Em julho, ela se cobre de gemas vermelho-rosadas semelhantes a pedras preciosas que se abrem para pequenas flores branco-rosadas.

Esta pequena planta resistente está entre as mais tolerante de temperaturas fria para cerca de -12 ° C (10 ° F), assim como sendo tolerante ao calor. É tolerante à seca e geralmente livre de doenças, mas pode ser afetado por pulgões, cochonilhas e gorgulhos de videira. Pode ser cultivada em ambientes fechados ou ao ar livre, com luz solar parcial ou total, mas a luz solar total é preferida. Como a maioria das suculentas, prefere solo bem drenado e apenas rega ocasional.

ORQUÍDEA RUPÍCOLA OU TERRESTRE - CYRTOPODIUM.


Cyrtopodium aliciae 

É uma orquídea do gênero Cyrtopodium, de hábito rupícola ou terrestre, encontrada na parte setentrional da Serra do Espinhaço, provavelmente endêmica da Chapada Diamantina, a uma altitude de 900 metros.

Possui pseudobulbos grandes, avermelhados, fusiformes alongados com cerca de 25 centímetros. A inflorescência é paniculada, em média de 40 a 90 cm de altura, portando flores muito vistosas e graciosas, de coloração branca pintalgada de púrpura com labelo levemente amarelado, frequentemente confundida com o Cyrtopodium cipoense, entretanto esse se restringe as partes centrais e meridionais da Serra do Espinhaço.
Cyrtopodium aliciae floresce entre junho e julho, inverno brasileiro.


Alguns sinais que essa orquídea mostra quando está entrando na dormência são: Queda das folhas, Secagem de alguns bulbos. Raízes secam (isso mostra que elas não vão absorver água, mesmo se você regar), Após esse período, vão aparecer os brotos e talvez as hastes florais, então vá aumentando aos poucos a quantidade de rega. Sobre as cyrtopodium que não precisam de uma diminuição de rega, normalmente elas gostam de uma umidade maior, por isso é importante descobrir de onde vêm a sua espécie.

FRUTA DA INDONÉSIA - SALAK (SALACCA ZALACCA)


Salacca zalacca

Salak nativa de Java e Sumatra na Indonésia. Conhecida também como “fruta-cobra” ou “pele de serpente” pelas características de sua casca escamosa. Sua polpa possui coloração amarela ou mais rosada. O salak pode ser descascado pressionando a ponta, para que a casca se desprenda e possa ser retirada. A pele tem espinhos, quase semelhantes aos dos cactos. O tamanho e a forma dos frutos de salak são quase semelhantes aos frutos de figueira madura. O interior contém uma polpa comestível e uma semente não comestível. A polpa é dividida em três lobos, cada um contendo uma semente grande. As partes comestíveis da fruta são doces e ácidas, com uma textura suave e fofa, que é semelhante à textura de uma maçã e só pode ser apreciada durante dois meses por ano. 
Os frutos se desenvolvem na base da árvore e seu desenvolvimento é geralmente agrupados. Além de sua aparência especial e seu sabor inovador, a fruta salak dispõe de muitas propriedades e benefícios para o seu organismo. Ela contém cálcio, vitamina C, fósforo, entre outros.



FUNGOS: IRPEX LACTEUS

 Irpex lacteus


É um fungo comum da crosta distribuído por áreas temperadas do mundo. O Irpex lacteus é considerado um pólipo, mas, dependendo das condições de crescimento, também pode produzir um himênio do himenóforo. O Irpex é um fungo de podridão branca que habita principalmente ramos e troncos de angiospermas. É um dos fungos podres de madeira mais comuns, por exemplo, na área urbana da América do Norte. Ele pode ser separado de muitas outras coisas fúngicas que se espalham pelo fundo das toras por sua cor esbranquiçada e (parecem bem próximas) por sua superfície de poro semelhante a um dente. Sapróbica; espalhando-se pelas partes inferiores e laterais das toras de madeira caída (ocasionalmente na madeira de coníferas); anual; causando uma podridão branca do alburno e raramente o cerne; amplamente distribuído na América do Norte, mas raro ou ausente no sudoeste. Não comestível.


FUNGOS: DACRYOPINAX SPATHULARIA

Dacryopinax spathularia



O fungo de geléia em forma de leque, dacryopinax é um gênero de fungos da família Dacrymycetaceae. O gênero é generalizado, especialmente em regiões tropicais.Uma espécie sapróbica, D. spathularia cresce em madeira podre. É amplamente distribuído na Ásia e também conhecido no Havaí, Europa e América do Sul. suas dimensões são fruteiras com 0,5 a 2,5 cm de altura, os corpos de frutas gelatinosos são amarelo-laranja a laranja, têm caules arredondados na base, são achatados para cima e têm uma aparência geral em forma de leque a espátula. na culinária é desconhecido o consumo do fungo, pode formar linhas densas ao frutificar através de rachaduras na madeira.
















O FOGÃO SUSTENTÁVEL QUE TRANSFORMA A IRRADIAÇÃO SOLAR EM CALOR PARA O PREPARO DE ALIMENTOS.

Fogão movido a energia solar


O princípio de funcionamento do fogão solar envolve parábolas reflexivas capazes de concentrar a radiação do sol. Com foco direcionado ao que seriam as “bocas” de um fogão convencional. Cálculos determinam o formato e o posicionamento da parábola. Em seguida, é feito um molde de areia ou cimento, que dará forma à base da parábola. Os materiais utilizados para a base da parábola podem variar bastante. Podendo ser fibra de vidro, resina, entre outros. Uma vez moldada, a parte de dentro é revestida de pedaços de espelhos, que podem ser obtidos de sucata. Cada “boca” do fogão tem mais de uma parábola e todas elas são responsáveis por concentrar a radiação solar.

O fogão transforma a irradiação solar em calor para o preparo de alimentos. Concentradores de raios solares, dispostos em parábola, convergem a energia para um ponto central, que aquece.
A temperatura alcançada dependerá de dois fatores: a qualidade do material utilizado para revestir a parábola e sua correta posição em relação ao sol. A temperatura chega a mais de 350.° C, mais do que suficiente para o cozimento de alimentos ou aquecimento de água. Seu aproveitamento máximo se dá entre 9 e 15 horas. Entre suas vantagens, destaca-se a disponibilidade de energia gratuita e abundante, além da ausência de chamas, fumaça, poluição atmosférica, incêndios e explosões. O preço da instalação não chega a duzentos reais e sua manutenção tem custo mínimo. Evita desmatamentos em busca de lenha. O engenheiro Arnaldo Moura, um dos autores de um projeto, destaca: “30% da madeira retirada da caatinga transforma-se em lenha. Utilizando o fogão solar, será possível economizar até 55% dessa lenha”. Ele não elimina o uso do fogão convencional, pois não pode ser utilizado em dias chuvosos ou à noite. Se houvesse coletores de energia, seu custo seria impraticável para o sertanejo. O tempo de cozimento é também maior no fogão solar. A maior dificuldade, porém, está na modificação de hábitos. É preciso cozinhar fora de casa e adaptar-se à sua aparência estranha, pois se parece com uma antena parabólica, dotada de um fogareiro no centro.