O fruto da pupunha, uma espécie de palmeira multicaule da família Arecaceae. Os frutos da pupunha são produzidos em cachos com peso médio de 3 quilos. O tamanho do fruto varia de 2 a 5 cm e cada cacho apresenta entre 50 e 100 frutos. A cor da casca do fruto pode ser amarelo, laranja ou vermelho e a da polpa varia do amarelo pálido ao laranja escuro. O fruto apresenta uma consistência amilácea e deve ser cozido antes de ser consumido por apresentar uma enzima que inibe a digestão de proteínas e um ácido (provavelmente oxálico) que irrita a mucosa da boca. O cozimento do fruto deixa a polpa mais saborosa e fácil de ingerir. Pupunhas com a polpa mais alaranjada possuem maior teor de vitamina A, proteínas e amidos. O fruto da pupunha é consumido tradicionalmente cozido, descascado e acompanhado de um cafezinho. No entanto, do fruto pode se obter uma excelente farinha para fazer receitas caseiras, agregando um exótico e delicioso sabor a cozinha regional. Contudo, também podem ser matéria-prima para a fabricação de compotas e geleias. Composição por 100 g de polpa (mesocarpo):164 calorias, 2,5 g de proteínas, 28 mg de cálcio, 31 mg de fósforo, 3,3 mg de ferro,1.500 mmg de pró-vitamina A, caroteno 0,06 mg de vitamina B1, 34 mg de vitamina C.
FUNGOS: MYCENA GALERICULATA
Mycena galericulata
É uma espécie de cogumelo conhecida como capota comum, ou capacete de fada branquial. O tipo de espécie do gênero Mycena foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1772, mas não foi considerado um Mycena até 1821. É bastante variável em cor, tamanho e forma, o que dificulta a identificação confiável no campo. Mycena galericulata é muito semelhante a Mycena inclinata; em teoria, a última espécie difere em sua margem de tampa jovem, frequentemente dentada ou com franjas, na presença de tons amarelos no tronco superior (e freqüentemente na tampa) e em tons de marrom avermelhado no tronco inferior, e em seu forte odor carnoso. Mycena galericulata é sapróbica e cresce em palitos, lascas, troncos e tocos de madeira e madeira em decomposição. Também pode crescer a partir de madeira submersa, o que pode lhe dar uma aparência terrestre. Geralmente cresce em pequenos grupos ou, às vezes, isoladamente. Os frutos do fungo do final da primavera ao início do inverno. Mycena galericulata é uma espécie muito comum e amplamente distribuída, encontrada em toda a zona temperada do Hemisfério Norte.
FUNGOS: TRAMETES VERSICOLOR
Trametes versicolor
A PRODUÇÃO DA PÉROLA PELA OSTRA É UM MECANISMO DE DEFESA DO ANIMAL.
Ostra
As ostras são animais pertencentes ao filo Mollusca e classe Bivalvia, cuja concha é dividida em duas valvas que se unem através de um ligamento. São os únicos animais capazes de produzirem as pérolas. Não são todas as espécies de ostras que conseguem produzir a pérola, sendo que as que produzem são chamadas de perlíferas, e fazem parte da família Pteriidae (de água salgada) e Unionidae (de água doce). A ostra, uma espécie de concha, possui um sistema de defesa no seu interior para proteger de corpos estranhos que entram. Pode ser uma partícula de areia, um verme, ou pedaço de coral. Para evitar que aquele corpo estranho cause algum mal, algumas espécies de ostras produzem e envolvem o invasor com camadas de madrepérola ou nácar. Essa substância é composta de carbonato de cálcio. O resultado é uma cobertura brilhante, que não precisa nem de polimento. A pérola é o resultado de uma reação natural do molusco contra invasores externos. Nácar ou madrepérola, é composta de 90% de um material calcário, a aragonita (CaCO3) -, 6% de material orgânico (conqueolina, o principal componente da parte externa da concha) e 4% de água. Depositada sobre o invasor em camadas concêntricas, essa substância cristaliza-se rapidamente, isolando o perigo e formando uma pequena esfera rígida. As pérolas perfeitamente esféricas só se formam quando o parasita é totalmente recoberto pelo manto, o que faz com que a secreção de nácar seja distribuída de maneira uniforme.
ENCHENTES, UM DOS GRANDES PROBLEMAS RELACIONADOS À ÁGUA.
As enchentes são comumente entendidas como circunstâncias de elevação do nível dos rios que causam impacto social.
As enchentes, inundações e alagamentos, têm causas naturais e antrópicas:
O fator natural decorre do grande volume de chuva em rios perenes, que costumam ter dois tipos de leito: o leito menor, que é por onde a água corre durante maior parte do tempo e o leito maior, que é inundado após um período de cheias. No entanto, em muitas cidades brasileiras, há construções, casas, ruas no leito maior do rio.
O fator antrópico (resultado da atuação humana sobre a natureza) aumenta e agrava a ocorrência e os impactos dessas situações.
Ocupação inadequada. Nas cidades, há a construção de ruas, edifícios, marginais, pontes e casas em terrenos inadequados à ocupação humana, próximos aos cursos hídricos, como as várzeas e as planícies de inundação. Quando chove, essas construções são as primeiras a serem atingidas. No Brasil é comum esse tipo de ocorrência, uma vez que o processo de urbanização aconteceu de forma acelerada e sem planejamento.
Ausência de infraestrutura em drenagem, bueiros, “bocas-de-lobo” - para conter e drenar a água em áreas impermeabilizadas, como as ruas. Também é uma consequência do processo de formação e ampliação dos centros urbanos brasileiros, que sem o planejamento dos equipamentos urbanos, não conta com uma rede de drenagem fluvial adequada às condições climáticas do país.
Destinação incorreta dos resíduos sólidos e líquidos - A população e as empresas descartam lixo e esgoto em locais próximo ou nos rios, que sobrecarregam o leito. Quando chove, provocam o transbordamento das águas. Em especial nas cidades brasileiras, onde a ausência de saneamento básico e a destinação inadequada para o lixo, é comum. Esse talvez seja um dos maiores problemas em relação ao uso dos cursos hídricos em áreas povoadas no Brasil.
Desmatamento e queimadas ocasionam inundações e alagamentos, pois provocam assoreamento dos rios e consequente elevação de seu leito. Além disso, diminuem a infiltração da água no solo, que corre em maior volume para o curso d’água.
As inundações podem ser provocadas pelo estrangulamento da seção do rio devido aos aterros e pilares de pontes, estradas, assoreamento do leito e lixo; remanso devido à macrodrenagem; rio principal, lago, reservatório ou oceano; erros de execução e projeto de drenagem de rodovias e avenidas.
O fator natural decorre do grande volume de chuva em rios perenes, que costumam ter dois tipos de leito: o leito menor, que é por onde a água corre durante maior parte do tempo e o leito maior, que é inundado após um período de cheias. No entanto, em muitas cidades brasileiras, há construções, casas, ruas no leito maior do rio.
O fator antrópico (resultado da atuação humana sobre a natureza) aumenta e agrava a ocorrência e os impactos dessas situações.
Ocupação inadequada. Nas cidades, há a construção de ruas, edifícios, marginais, pontes e casas em terrenos inadequados à ocupação humana, próximos aos cursos hídricos, como as várzeas e as planícies de inundação. Quando chove, essas construções são as primeiras a serem atingidas. No Brasil é comum esse tipo de ocorrência, uma vez que o processo de urbanização aconteceu de forma acelerada e sem planejamento.
Ausência de infraestrutura em drenagem, bueiros, “bocas-de-lobo” - para conter e drenar a água em áreas impermeabilizadas, como as ruas. Também é uma consequência do processo de formação e ampliação dos centros urbanos brasileiros, que sem o planejamento dos equipamentos urbanos, não conta com uma rede de drenagem fluvial adequada às condições climáticas do país.
Destinação incorreta dos resíduos sólidos e líquidos - A população e as empresas descartam lixo e esgoto em locais próximo ou nos rios, que sobrecarregam o leito. Quando chove, provocam o transbordamento das águas. Em especial nas cidades brasileiras, onde a ausência de saneamento básico e a destinação inadequada para o lixo, é comum. Esse talvez seja um dos maiores problemas em relação ao uso dos cursos hídricos em áreas povoadas no Brasil.
Desmatamento e queimadas ocasionam inundações e alagamentos, pois provocam assoreamento dos rios e consequente elevação de seu leito. Além disso, diminuem a infiltração da água no solo, que corre em maior volume para o curso d’água.
As inundações podem ser provocadas pelo estrangulamento da seção do rio devido aos aterros e pilares de pontes, estradas, assoreamento do leito e lixo; remanso devido à macrodrenagem; rio principal, lago, reservatório ou oceano; erros de execução e projeto de drenagem de rodovias e avenidas.
FUNGOS: GEASTRUM PECTINATUM
Geastrum pectinatum
O PERCEVEJO QUE SOLTA UMA TOXINA PELO APARELHO BUCAL DEIXANDO AS PLANTAS SEM PRODUTIVIDADES.
Nezara viridula (Percevejo-da-soja) Hemiptera
Conhecida pelo nome comum de percevejo-da-soja, é um percevejo da família dos pentatomídeos, de ampla distribuição no Brasil. Tais insetos possuem coloração verde, clareando na parte ventral.
Este inseto não transmite doença nociva ao homem e prejudica frutos e leguminosas em cadeia de plantações. São conhecidos assim por exalarem um odor desagradável quando se sentem ameaçados.
Durante o ato da alimentação, os percevejos injetam toxinas nos grãos e nos orifícios deixados pelo aparelho bucal dos insetos, penetram microorganismos que determinam o chochamento dos grãos causando depreciação do produto no ato da comercialização. Além disso, as toxinas atingem as plantas determinando uma redução em sua produtividade.
Nezara adulto
Cosmopolita. Multivoltino. Passam por diapausa no inverno na fase adulta. Depositam os ovos no dossel das plantas hospedeiras, principalmente, sob as folhas ou estruturas de frutificação. Os ovos na primavera e no outono desenvolvem-se de 2 a 3 semanas, mas no verão levam apenas 5 dias. Os ovos são depositados em massas que vão de 30 a 130 ovos por massa. Ninfas de primeiro ínstar não se alimentam e formam aglomerados. Ninfas de segundo e terceiro instar também mantêm-se aglomeradas, mas dispersam se perturbadas. Ninfas de quarto e quinto estádio não se agregam. A taxa de desenvolvimento de ninfa a adulto depende da temperatura e da qualidade nutricional. Temperatura ideal: cerca de 30 °C quando a fase de desenvolvimento das ninfas for de 23 dias e cerca de 20 ºC quando for de 8 semanas aproximadamente. As glândulas abdominais desempenham papel de defesa contra predadores. Podem copular por alguns minutos a alguns dias. São mais prevalentes durante os períodos de outubro a dezembro e em março e abril. Podem ter até quatro gerações por ano em climas quentes.
Ninfas de primeiro ínstar
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