FRUTA DA CHINA - NÊSPERA ( ERIOBOTRYA JAPONICA)

Eriobotrya japonica


A nêspera, é originária do sudeste da China. Sua fruta, chamada de nêspera, também é chamada ameixa-amarela no Brasil, e manganório ou magnólio na região Norte de Portugal. Os frutos amadurecem no final do inverno e início da
primavera. A nêspera é uma fruta oval, com 3 a 5 cm de comprimento, possui casca fina, macia e aveludada, de cor amarelo alaranjada, por vezes rosada. A polpa da nêspera é suculenta e doce ou ácida, por conta da variedade e maturação da fruta. Outro aspecto que depende da variedade, é que a nêspera pode conter 1 a 5 sementes de cor marrom (castanha). O tamanho das sementes, principalmente se for uma só, costuma ser um tanto graúda para o tamanho da fruta. O desenvolvimento da fruta é que irá determinar o seu tamanho, pois umas desenvolvem mais, outras ficam menores. As frutas também são muito usadas para geleias e são apreciadas em compotas. Um tipo de nêsperas em calda é usado na medicina tradicional chinesa como expectorante para acalmar a garganta. Nêsperas podem também ser usadas para fazer vinho ou licor, onde se utiliza a fruta em si ou apenas as sementes. As árvores de nêspera são fáceis de crescer e, por isso, elas também são cultivadas como árvores ornamentais.

O FILHOTE DA ALPACA

Alpaca


Conhecido pelo nome comum de alpaca, é um mamífero sul-americano estreitamente aparentado com a lhama e, um pouco mais distante, com o guanaco e a vicunha. A alpaca é um animal da família dos camelídeos. É menor que a lhama, tendo uma pelagem mais longa e macia. O período de reprodução ocorre entre agosto e setembro; os machos entregam-se então a combates ferozes. Os rivais atiram-se uns contra os outros com violência, soltando gritos medonhos; mordendo-se e atirando coices um no outro, perseguem-se e cada qual tenta precipitar o adversário nas ravinas. A gestação leva de 10 a 11 meses, e, de dois em dois anos a fêmea dá à luz um só filhote perfeitamente conformado, coberto de pelos, que vem ao mundo com os olhos abertos e que salta desde o primeiro dia. A mãe aleita-o durante 2 ou 3 meses e cuida dele com muita ternura. Ele é afastado do bando ao atingir a idade adulta. A duração de vida deste animal é de cerca de 20 anos.

CASTILLEJA MOLLIS E METROSIDEROS ROBUSTA

Castilleja mollis (Hemiparasitas)
É conhecido pelo nome comum pincel indiano de folhas suaves. É endêmica nas Ilhas Anglo-Normandas da Califórnia, onde atualmente é conhecida apenas na Ilha Santa Rosa. Uma ocorrência foi observada uma vez na ilha de San Miguel, mas a planta não foi encontrada lá desde 1938. Seu habitat é o arbusto de sálvia costeira ao redor das dunas e penhascos de areia do vento. Como outros Castilleja, este Castilleja mollis é hemiparasitário, anexando suas raízes às de outras plantas para extrair água e nutrientes. A planta hospedeira para esta espécie de Castilleja é provavelmente a Isocoma menziesii.





Metrosideros robusta (Hemiepífitas)

É uma espécie de árvore de grande porte endêmica da Nova Zelândia. Ela cresce até 25 metros de altura ou mais, geralmente, começa a sua vida como uma hemiepífita alta nos ramos de uma árvore de floresta madura, ao longo dos séculos a árvore jovem envia raízes para baixo e ao redor do tronco de seu hospedeiro, eventualmente formando um pseudotronco maciço, frequentemente oco composto por raízes fundidas. Em terreno perturbado, ou onde há lacunas na cobertura florestal, cresce no chão com um tronco normal, porém curto.


O PLÁSTICO ATUALMENTE É UM GRANDE PROBLEMA PARA A NATUREZA.

O plástico é um material que utilizamos de muitas formas e hoje se tornou uma praga para a vida marítima e a vida em geral.


Pouco do plástico que utilizamos no nosso dia a dia é reciclado. Grande parte dos plásticos utilizados é destinado a aterros sanitários e destes muitos são desviados no meio do caminho. Existe uma estimativa de que 10 milhões de toneladas de materiais plásticos cheguem aos oceanos anualmente, sendo que destes mais de 100 mil toneladas sejam de canudos plásticos. Assim como outros lixos marinhos, eles chegam aos oceanos em função do descarte inadequado, sendo carregados pelos ventos ou pelas chuvas indo parar nos rios ou diretamente indo para o mar.

O consumo dessas embalagens plásticas, como garrafas PET, impede que os animais mergulhem profundamente, impossibilitando-os de caçar e até de comer. Quando se perde animais de uma cadeia alimentar equilibrada, você aumenta a quantidade de animais que serviam de caça para aquele que diminuiu, consequentemente reduzindo a comida dos predadores. O cenário ideal, é uma vida com a produção de menos lixo e a utilização de produtos circulares, ou seja, aqueles que podem ser reutilizados e reciclados, sem virar lixo após o uso.


Os canudos plásticos são geralmente feitos de polipropileno ou poliestireno, materiais não biodegradáveis que demoram cerca de 200 anos para se decompor. Além disso, este produto começa sua lenta degradação decompondo-se em pequenas partículas, essas que normalmente são engolidas por animais marinhos, causando impactos negativos na vida desses animais. De acordo com a lei de autoria, os canudos de material plástico terão de ser substituídos por canudos feitos de papel reciclável, material comestível ou biodegradável, embalados individualmente em envelopes completamente fechados feitos a partir do mesmo material. Quem descumprir a determinação poderá ser multado.
Veja como podemos substituir os plásticos começando por alguns hábitos:

                                                                                                           
Escovas de dente de bambu                                                            Embalagens plásticas por folhas                                                                                                                        de bananeiras 













                                                                               

      Canudo de metal                                                                                Caixa para comida de papel
















DIA DA GREVE GLOBAL PELO CLIMA EM VÁRIOS CONTINENTES.

Começa hoje 20 de setembro a Mobilização Global pelo Clima que, além de jovens envolve também adultos e muitas organizações em todo o mundo que exigem agir com urgência e garantir justiça climática para todos.




Manifestantes em mais de 150 países estão nas ruas em defesa do meio ambiente nesta sexta-feira para marcar o dia “Greve Global pelo Clima”. 


A campanha mobiliza milhões de crianças, jovens e adultos, numa tentativa de chamar a atenção dos políticos, instituições e grandes empresas a tratarem o assunto com mais seriedade e medidas drásticas. Capitais como Paris, Berlim, Bruxelas, Washington, Cidade do México, Santiago do Chile, Madri, Nova Delhi, Bangkok, Dublin, entre outras, já registram atos.

No Reino Unido, milhares de pessoas protestam em Glasgow, Manchester e Londres. Na Austrália, mais de 300 mil pessoas foram às ruas em mais de 100 cidades. No Brasil, há atos marcados em mais de 40 cidades, incluindo Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo.




Nos Estados Unidos, há mais de 800 atos marcados para hoje em diversas cidades. Estima-se que Nova York deve reunir mais de 1 milhão de manifestantes. Na Alemanha, mais de 500 manifestações foram marcadas em cidades como Berlim e Hamburgo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

Justiça ambiental, agricultura sustentável, proteção e recuperação da natureza e preservação de terras indígenas são algumas das bandeiras defendidas pelos manifestantes. A greve climática mundial começou nas ilhas Salomão, no oceano Pacífico, algumas das nações mais ameaçadas pelo aumento do nível do mar. Manifestações estão previstas para acontecer em todos os continentes.




O manifesto divulgado traz dados preocupantes. Até 2050 serão 200 milhões de refugiados climáticos no mundo, segundo aponta o documento. É despejado nos oceanos mais de 25 milhões de toneladas de resíduos todos os anos. Segundo os últimos levantamentos, se continuar neste ritmo, em 2050 haverá mais lixo que peixes nos mares.




O movimento pede que políticos e empresários adotem as dramáticas medidas necessárias para deter o aquecimento global, que segundo os cientistas provocará uma catástrofe ambiental.






Estamos vivendo uma emergência climática, o nosso planeta não aguenta mais.



WELWÍTSCHIA SOBREVIVE MAIS DE 1.000 ANOS. É UMA PLANTA CONSIDERADA UMA VERDADEIRO FÓSSIL VIVENTE.

Welwitschia mirabilis

Popularmente conhecida como "polvo do deserto", que só existe no deserto do Namibe em Angola. As Welwitschias são plantas gnetófitas, planta rasteira, formada por um caule lenhoso que não cresce, uma enorme raiz aprumada e duas folhas apenas, provenientes dos cotilédones da semente; as folhas, em forma de fita larga, continuam a crescer durante toda a vida da planta, uma vez que possuem meristemas basais. Com o tempo, as folhas podem atingir mais de dois metros de comprimento e tornam-se esfarrapadas nas extremidades. Um pequeno caule grosso de madeira, como uma árvore anã, de um ou dois palmos de altura. Esse tronco se divide em duas partes e de cada lado nasce uma folha. Com a ação das intempéries, as duas folhas se rompem nas extremidades e os cortes seguem longitudinalmente. Com o tempo, elas continuam se subdividindo em diferentes tiras. Quando encontramos uma welwítschia, ela dá a impressão de possuir dezenas de folhas diferentes, com faixas e bandas esfiapadas e esvoaçantes partindo para todos os lados. Parece uma planta com tentáculos e isso lhe rendeu o nome de “polvo do deserto”. Mas tudo não passa de ilusão: as folhas originais continuam sendo apenas duas. A anatomia deste habitante do deserto é ainda mais estranha do que a sua inclinação à vida longa. As suas duas folhas nunca caem e crescem continuamente ao longo da vida. Outra peculiaridade é que é uma espécie dióica, ou seja, existem espécimes com flores masculinas e flores femininas caracterizadas por diferentes vagens cônicas e extremidades produtoras de néctar. Para resistir no deserto, a welwítschia criou um mecanismo de sobrevivência usado pelas plantas suculentas. Não é a raiz que vai buscar água no solo. As raízes são profundas apenas para que os ventos não consigam retirar a planta do lugar. A água deve ser capturada da umidade atmosférica. Nessa região desértica da Namíbia, esfriada pela corrente fria de Benguela, uma neblina matinal tende a envolver a costa pela manhã, criando a oportunidade para que as folhas possam absorver as minúsculas partículas de orvalho. Devido às suas características únicas, incluindo o seu lento crescimento, a Welwitschia é considerada uma espécie ameaçada, pois já existe desde o tempo dos dinossauros. No entanto, pensa-se que as plantas que vivem em Angola estão mais protegidas que as da Namíbia, devido às minas terrestres que protegem o seu habitat.








DEJETOS SUÍNOS SÃO TRANSFORMADOS EM BIOGÁS.

Os suinocultores buscam um destino sustentável para o dejeto que muitas vezes são jogados diretamente nos mananciais, contaminando os rios e o lençol freático, colocando em risco o abastecimento de água.

Eles imaginaram que seria uma boa ideia dar um destino ecologicamente correto aos dejetos dos suínos. Como os resultados foram mais que favoráveis, o suinocultor decidiu montar uma micro usina, com 7 biodigestores, que transformam 250 mil litros de dejetos suínos em biogás.


O produtor usa metade da energia produzida em sua propriedade; a outra é vendida para uma distribuidora de energia elétrica em Santa Catarina. As granjas acima de 3 mil animais apresentam potencial para produção de vários quilowatts.

Além de produzir energia elétrica que abastece a granja, o biogás produz um derivado: o biometano. Após pesquisa realizada pela Embrapa Suínos e Aves, em Corcórdia (SC), esse gás originado dos dejetos de 300 suínos passou a ser utilizado para movimentar carros. Veículos que antes rodavam 600 km com 40 litros de álcool, agora percorrem mais 250 km com apenas 15 m³ de gás biometano.

O biogás pode ser formado de esterco de outros animais, como aves, ou matéria vegetal, como cana-de-açúcar. A ABiogás (Associação Brasileira do Biogás) e do biometano, acredita que o biogás apresenta potencial para gerar mais de um terço da energia elétrica consumida em todo o país.

O sucesso da geração de energia elétrica originada do biogás de dejetos suínos está levando muitos produtores a adotarem o sistema. Embora o investimento esteja em torno de R$300 e R$700 mil, o produtor Maciel, criador de oito mil suínos, pretende implantar o projeto em sua propriedade.

A geração de energia, cerca de 215 toneladas por dia de dejetos de 18 propriedades rurais passaram a ser tratados, servindo de matéria-prima para a produção do biogás, usado na geração elétrica. O esquema é razoavelmente simples: os dejetos são recolhidos e acondicionados em biodigestores. Lá dentro ocorre a decomposição desse material por bactérias, gerando o biometano. O gás é transportado por gasodutos até o local da geração de energia. A queima do material, aciona um gerador que produz eletricidade.

Além de beneficiar o meio ambiente evitando a contaminação do solo o projeto ajuda a fixar os produtores no campo gerando uma renda extra, com a produção de energia. Os produtores vão se organizar num condomínio agroenergético para compensar o excedente e isso vai aliviar a rede nos momento de pico de consumo.