Popularmente conhecida como "polvo do deserto", que só existe no deserto do Namibe em Angola. As Welwitschias são plantas gnetófitas, planta rasteira, formada por um caule lenhoso que não cresce, uma enorme raiz aprumada e duas folhas apenas, provenientes dos cotilédones da semente; as folhas, em forma de fita larga, continuam a crescer durante toda a vida da planta, uma vez que possuem meristemas basais. Com o tempo, as folhas podem atingir mais de dois metros de comprimento e tornam-se esfarrapadas nas extremidades. Um pequeno caule grosso de madeira, como uma árvore anã, de um ou dois palmos de altura. Esse tronco se divide em duas partes e de cada lado nasce uma folha. Com a ação das intempéries, as duas folhas se rompem nas extremidades e os cortes seguem longitudinalmente. Com o tempo, elas continuam se subdividindo em diferentes tiras. Quando encontramos uma welwítschia, ela dá a impressão de possuir dezenas de folhas diferentes, com faixas e bandas esfiapadas e esvoaçantes partindo para todos os lados. Parece uma planta com tentáculos e isso lhe rendeu o nome de “polvo do deserto”. Mas tudo não passa de ilusão: as folhas originais continuam sendo apenas duas. A anatomia deste habitante do deserto é ainda mais estranha do que a sua inclinação à vida longa. As suas duas folhas nunca caem e crescem continuamente ao longo da vida. Outra peculiaridade é que é uma espécie dióica, ou seja, existem espécimes com flores masculinas e flores femininas caracterizadas por diferentes vagens cônicas e extremidades produtoras de néctar. Para resistir no deserto, a welwítschia criou um mecanismo de sobrevivência usado pelas plantas suculentas. Não é a raiz que vai buscar água no solo. As raízes são profundas apenas para que os ventos não consigam retirar a planta do lugar. A água deve ser capturada da umidade atmosférica. Nessa região desértica da Namíbia, esfriada pela corrente fria de Benguela, uma neblina matinal tende a envolver a costa pela manhã, criando a oportunidade para que as folhas possam absorver as minúsculas partículas de orvalho. Devido às suas características únicas, incluindo o seu lento crescimento, a Welwitschia é considerada uma espécie ameaçada, pois já existe desde o tempo dos dinossauros. No entanto, pensa-se que as plantas que vivem em Angola estão mais protegidas que as da Namíbia, devido às minas terrestres que protegem o seu habitat.
WELWÍTSCHIA SOBREVIVE MAIS DE 1.000 ANOS. É UMA PLANTA CONSIDERADA UMA VERDADEIRO FÓSSIL VIVENTE.
Welwitschia mirabilis
Popularmente conhecida como "polvo do deserto", que só existe no deserto do Namibe em Angola. As Welwitschias são plantas gnetófitas, planta rasteira, formada por um caule lenhoso que não cresce, uma enorme raiz aprumada e duas folhas apenas, provenientes dos cotilédones da semente; as folhas, em forma de fita larga, continuam a crescer durante toda a vida da planta, uma vez que possuem meristemas basais. Com o tempo, as folhas podem atingir mais de dois metros de comprimento e tornam-se esfarrapadas nas extremidades. Um pequeno caule grosso de madeira, como uma árvore anã, de um ou dois palmos de altura. Esse tronco se divide em duas partes e de cada lado nasce uma folha. Com a ação das intempéries, as duas folhas se rompem nas extremidades e os cortes seguem longitudinalmente. Com o tempo, elas continuam se subdividindo em diferentes tiras. Quando encontramos uma welwítschia, ela dá a impressão de possuir dezenas de folhas diferentes, com faixas e bandas esfiapadas e esvoaçantes partindo para todos os lados. Parece uma planta com tentáculos e isso lhe rendeu o nome de “polvo do deserto”. Mas tudo não passa de ilusão: as folhas originais continuam sendo apenas duas. A anatomia deste habitante do deserto é ainda mais estranha do que a sua inclinação à vida longa. As suas duas folhas nunca caem e crescem continuamente ao longo da vida. Outra peculiaridade é que é uma espécie dióica, ou seja, existem espécimes com flores masculinas e flores femininas caracterizadas por diferentes vagens cônicas e extremidades produtoras de néctar. Para resistir no deserto, a welwítschia criou um mecanismo de sobrevivência usado pelas plantas suculentas. Não é a raiz que vai buscar água no solo. As raízes são profundas apenas para que os ventos não consigam retirar a planta do lugar. A água deve ser capturada da umidade atmosférica. Nessa região desértica da Namíbia, esfriada pela corrente fria de Benguela, uma neblina matinal tende a envolver a costa pela manhã, criando a oportunidade para que as folhas possam absorver as minúsculas partículas de orvalho. Devido às suas características únicas, incluindo o seu lento crescimento, a Welwitschia é considerada uma espécie ameaçada, pois já existe desde o tempo dos dinossauros. No entanto, pensa-se que as plantas que vivem em Angola estão mais protegidas que as da Namíbia, devido às minas terrestres que protegem o seu habitat.
Popularmente conhecida como "polvo do deserto", que só existe no deserto do Namibe em Angola. As Welwitschias são plantas gnetófitas, planta rasteira, formada por um caule lenhoso que não cresce, uma enorme raiz aprumada e duas folhas apenas, provenientes dos cotilédones da semente; as folhas, em forma de fita larga, continuam a crescer durante toda a vida da planta, uma vez que possuem meristemas basais. Com o tempo, as folhas podem atingir mais de dois metros de comprimento e tornam-se esfarrapadas nas extremidades. Um pequeno caule grosso de madeira, como uma árvore anã, de um ou dois palmos de altura. Esse tronco se divide em duas partes e de cada lado nasce uma folha. Com a ação das intempéries, as duas folhas se rompem nas extremidades e os cortes seguem longitudinalmente. Com o tempo, elas continuam se subdividindo em diferentes tiras. Quando encontramos uma welwítschia, ela dá a impressão de possuir dezenas de folhas diferentes, com faixas e bandas esfiapadas e esvoaçantes partindo para todos os lados. Parece uma planta com tentáculos e isso lhe rendeu o nome de “polvo do deserto”. Mas tudo não passa de ilusão: as folhas originais continuam sendo apenas duas. A anatomia deste habitante do deserto é ainda mais estranha do que a sua inclinação à vida longa. As suas duas folhas nunca caem e crescem continuamente ao longo da vida. Outra peculiaridade é que é uma espécie dióica, ou seja, existem espécimes com flores masculinas e flores femininas caracterizadas por diferentes vagens cônicas e extremidades produtoras de néctar. Para resistir no deserto, a welwítschia criou um mecanismo de sobrevivência usado pelas plantas suculentas. Não é a raiz que vai buscar água no solo. As raízes são profundas apenas para que os ventos não consigam retirar a planta do lugar. A água deve ser capturada da umidade atmosférica. Nessa região desértica da Namíbia, esfriada pela corrente fria de Benguela, uma neblina matinal tende a envolver a costa pela manhã, criando a oportunidade para que as folhas possam absorver as minúsculas partículas de orvalho. Devido às suas características únicas, incluindo o seu lento crescimento, a Welwitschia é considerada uma espécie ameaçada, pois já existe desde o tempo dos dinossauros. No entanto, pensa-se que as plantas que vivem em Angola estão mais protegidas que as da Namíbia, devido às minas terrestres que protegem o seu habitat.
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