OS EFEITOS DOS AEROSSOIS NO PLANETA

Entenda mais sobre o aerossol, seus efeitos e consequências:


Ao contrário do que muitos pensam, o aerossol, em seus diversos formatos, não é gasoso. São partículas sólidas ou líquidas que se encontram suspensas em um meio gasoso (geralmente o ar).

Alguns exemplos de aerossol líquido são as partículas que compõem nuvens, neblinas ou os desodorantes e purificadores de ar em spray. Dentre os sólidos, podemos citar a fumaça e a poeira, por exemplo. Assim, é possível dizer que o aerossol pode ser de origem natural ou produzido a partir das atividades humanas.

As emissões antropogênicas, ou seja, resultantes de atividades humanas, de aerossol atmosféricos têm aumentado significativamente nos últimos 150 anos, causando vários impactos ambientais, que incluem efeitos adversos à saúde humana, como problemas de visão.

Antigamente, os aerossóis não eram inclusos em modelos matemáticos que buscavam prever o clima, o tempo e a qualidade do ar. O fato de hoje suas influências sobre o clima serem consideradas demonstra um aumento na complexidade dos cenários de mudanças climáticas, além das incertezas neles envolvidas.

O tamanho destas partículas é medido em micrômetros (μm), podendo variar de 0,001 a 100, onde 1 μm equivale a 10 elevado a –6 metros. Partículas inaláveis são aquelas que possuem diâmetro inferior a 10 μm, e são chamadas de MP10 (material particulado 10).
Emissão e Impactos

As partículas inaláveis (MP10) são facilmente carregadas sistema respiratório adentro. Com isso, elas podem causar ou agravar diversas doenças respiratórias, principalmente para grupos mais sensíveis, como crianças e idosos.

Uma vez emitidas para a atmosfera, estas partículas podem passar dias suspensas antes de se depositarem novamente na superfície da Terra, podendo também ser carregadas a longas distâncias por correntes de ar, causando impactos não só regionais e locais, mas também globais.

Partículas de aerossol podem atuar absorvendo ou espalhando a radiação solar, influenciando diretamente no clima ao atuar na formação das nuvens, modificando os ciclos hidrológicos e o regime de chuvas.

Fontes
As principais fontes de material particulado são os oceanos (através do sal marinho lançado na atmosfera pelos sprays das ondas), desertos e vulcões (pelo levantamento de poeiras por meio dos ventos e pelo dióxido de enxofre - SO2 - emitido pelos vulcões) e a queima de biomassa e de combustíveis fósseis (pela emissão de fuligem e fumaça).

Dentro do que chamamos de aerossol há também aqueles de origem biológica, chamados bioaerossóis, que englobam vírus, bactérias, fungos, esporos, e polens.
Classificações

Os aerossol pode ainda ser classificado em primário e secundário. O aerossolprimário é aquele formado por partículas provenientes diretamente da fonte, enquanto o aerossol secundário é formado na atmosfera. Este é resultante de reações químicas envolvendo compostos orgânicos voláteis (VOCs, na sigla em inglês), além do dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NOx) .
Remoção

O aerossol presente na atmosfera pode retornar à superfície pela deposição úmida ou seca:
Deposição úmida
É a retirada do aerossol da atmosfera pelas precipitações. Ou seja, é quando as chuvas carregam estas partículas de volta à superfície terrestre.
Deposição seca
É quando as partículas de aerossol retornam à superfície da Terra sem a necessidade de chuvas, sendo mais difícil de acontecer.

FILHOTE DE CAMALEÃO FÊMEA

Camaleão 



Os camaleões são na sua maioria ovíparos, sendo alguns ovovivíparos. A espécie ovípara põe ovos três a seis semanas após a cópula. A fêmea cavará um buraco de 10 a 30 cm (4 a 12 polegadas), dependendo da espécie e depositará seus ovos. Tamanhos de embreagem variam muito com as espécies. Espécies pequenas de Brookesia podem colocar apenas dois a quatro ovos, enquanto grandes camaleões velados ( Chamaeleo calyptratus ) são conhecidos por formar garras de 20-200 (camaleões velados) e 10-40 (camaleões pantera) ovos. Tamanhos de embreagem também podem variar muito entre as mesmas espécies. Os ovos geralmente eclodem após quatro a 12 meses, novamente dependendo das espécies. Os ovos do camaleão de Parson ( Calumma parsonii), uma espécie rara em cativeiro, acredita-se que levará mais de 24 meses para eclodir. As espécies ovovivíparas, como o camaleão de Jackson ( Trioceros jacksonii ), têm um período de gestação de cinco a sete meses. Cada camaleão jovem nasce dentro da membrana transparente pegajosa do seu saco vitelino. A mãe pressiona cada ovo em um galho, onde ele gruda. A membrana se rompe e o camaleão recém-nascido se liberta e sai para caçar por si mesmo e se esconder dos predadores. A fêmea pode ter até 30 anos de idade, de uma gestação.

OS DEJETOS JOGADOS NO MAR CAUSAM DANOS AO ECOSSISTEMA.

O lixo assassino das vidas nos mares.

Um dos maiores cetáceos do mundo, a baleia da espécie cachalote de 9,5 m, foi encontrada morta no Parque Nacional de Wakatobi, na ilha de Célebes, sudeste da Indonésia. Após autópsia realizada no animal de seis toneladas, encontraram dentro de seu estômago o equivalente a 115 copos de plástico e 25 sacolas do mesmo material no estômago. De acordo com autoridades do Parque Nacional de Wakatobi, na província de Sulawesi, onde o animal foi localizado, ele havia ingerido mais de mil objetos diferentes feitos de plástico.
O distrito de Wakatobi, que inclui quatro ilhas cercadas por uma reserva marinha, pediu ao governo indonésio que o ajude a enfrentar o problema dos resíduos na água. Quarto país mais populoso do mundo com cerca de 255 milhões de habitantes, a Indonésia é o segundo produtor de resíduos marinhos, atrás da China. O arquipélago das 17 mil ilhas verte a cada ano pelo menos de 1,29 milhão de toneladas de dejetos no mar, o que provoca danos imensos nos ecossistemas e na saúde.
As autoridades decretaram em 2017 um "estado de emergência por resíduos" em uma praia de Bali soterrada pelo lixo. Diante desse quadro, o governo indonésio lançou programas para tentar reduzir o uso de plástico pela população. O objetivo é reduzir a utilização desse material em 70% até 2025.


CONHEÇA O BELO GAFANHOTO QUE PASSA POR VÁRIOS ESTÁGIOS IMATUROS.

Lanternfly manchado ( Lycorma delicatula ), hemíptero 



É um gafanhoto que é nativo da a China, Índia e Vietnã. Embora tenha dois pares de asas, salta mais do que voa. Suas plantas hospedeiras são uvas, e pinheiros. Em seu habitat nativo, é mantido sob controle por predadores naturais ou patógenos. Foi acidentalmente introduzido na Coréia em 2006 e desde então tem sido considerado uma praga.

Começando no final de abril até o início de maio, ninfas nascem de seus casos de ovos. Uma ninfa passa por vários estágios imaturos. No primeiro estágio é sem asas e parece preto com manchas brancas. Em seguida, ele cria manchas vermelhas além das manchas brancas. Em seguida, ele tem as almofadas das asas vermelhas e uma parte superior vermelha do corpo, antes de assumir a aparência adulta de cabeça preta e asas acinzentadas com manchas pretas. Ninfas não podem voar, então elas pulam ou rastejam para procurar plantas para se alimentar. As ninfas jovens parecem ter uma gama mais ampla de hospedeiros no início, o que diminui à medida que envelhecem. Já em julho, os adultos podem ser vistos. No outono, os adultos acasalam e põem ovos no final de setembro, até o início do inverno. Na sua nativa Indo malayan habitat eles vão colocar seus ovos de preferência na Árvore do Céu ( Ailanthus altissima ), que é uma árvore invasiva introduzida com metabólitos tóxicos. Acredita-se que esta escolha de hospedeiro tenha evoluído como mecanismo de proteção contra inimigos naturais. A lanterna colocará ovos sobre qualquer árvore de troncos lisos, pedra ou superfície lisa vertical, incluindo itens feitos pelo homem, como veículos, campistas, móveis de jardim, equipamentos agrícolas ou outros itens armazenados no exterior. As massas dos ovos contêm 30–50 ovos, cobertos por um depósito de cera marrom-amarelado, a caixa do ovo. A expectativa de vida da lanterna é de um ano. Centenas de lanternas se alimentam da seiva da Ailanthus altissima até que ela se enfraqueça e morre.











A COELHA ARRANCA OS PELOS DO PEITO PARA FAZER O NINHO DOS SEUS FILHOTES.

Oryctolagus cuniculus
O coelho é um animal de comportamento dócil, manso e carinhoso. Ele conquistou a afetividade das crianças e dos adultos, em especial das mães. Em geral, existe a tentativa dos coelhos de fuga ao inimigo que os persegue. Se um coelho está presente em campo dotado de abertura, não podem se mexer e esperar a retirada do predador que o persegue. Se houver aproximação do inimigo, o coelho faz a corrida rápida para a sua salvação. O susto de um coelho assustado permite que o animal salte a uma distância superior 3 metros e que aumente o salto para 100 quilômetros por hora. O coelho faz a tentativa de confusão do inimigo fazendo a corrida em ziguezague. Ocasionalmente, sai voltando fazendo o caminho certo de sua própria trilha. A partir daí, dá um salto em outra direção. Finalmente, pode meter-se numa toca ou numa grande quantidade de galhos para servir-lhe de esconderijo.

A maior parte dos coelhos comem e mostra-se ativa do anoitecer ao amanhecer, e passa o dia descansando e dormindo. O coelho come muitas espécies de plantas. Na primavera e no verão, seu alimento são folhas verdes incluindo trevos, capins e outras ervas. No inverno, come galhinhos, cascas e frutos de arbustos e árvores. Os coelhos às vezes causam prejuízo à lavoura porque mordiscam os brotos tenros de feijão, alface, ervilha e outras plantas. Também danificam árvores frutíferas porque roem sua casca. É ressaltar que os coelhos têm a cenoura como a base de sua alimentação. Não devem, em hipótese alguma, comer alface, pois esse vegetal pode causar diarreia.

A gestação da coelha dura cerca de 30 dias. Geralmente nascem quatro a cinco láparos (filhotes de coelho) por vez, mas esse número varia de dois a nove. Os filhotes não enxergam nem ouvem, e não têm pelo. A mãe os mantém no ninho que cava no solo. Ela pode não ficar no ninho, mas permanece sempre perto. Forra o ninho e cobre os filhotes com capim e com pelos, que arranca do próprio peito com os dentes. A cobertura esconde os coelhos recém-nascidos e ajuda a mantê-los aquecidos. Quando os láparos têm cerca de dez dias, já podem ver e ouvir, e possuem pelos macios.Cerca de duas semanas, depois do nascimento, quando já têm uns 10 cm de comprimento, os filhotes  deixam o ninho e escondem-se entre folhas e ervas altas. Geralmente cavam suas primeiras tocas próximo ao ninho. A coelha raramente cuida dos filhotes por mais de algumas semanas depois do nascimento. 
Os coelhos atingem a idade adulta com cerca de 10 meses. Com 1 ano já as fêmeas se podem reproduzir. Os coelhos vivem cerca de 5 a 6 anos, mas, se forem bem cuidados podem durar até 10 anos. Existem casos, raros, de exemplares que viveram até aos 15 anos. O macho precisa ser separado da fêmea e dos filhotes, por instinto o macho come os filhotes por ciúmes. A coelha arranca com os dentes todo o pelo do peito e usa para fazer o ninho, juntamente com alguns fios de grama, ela usa tudo que está ao alcance como panos e pedaços de lona plástica.

QUANDO A ÍRIS TOCA SUAS PLÂNTULAS NO CHÃO, FORMAM-SE NOVAS RAÍZES E CRIANDO OUTROS BROTOS.

Íris da Praia (Neomarica candida)                                                                                                                                                                               Neomarica é semelhante ao gênero Trimezia; os mesmos nomes comuns são usados ​​para ambos os gêneros. Os caracteres morfológicos que foram usados ​​para distinguir os dois incluem o pedúnculo ( escapo ): em Neomarica ele é achatado e semelhante a uma folha, enquanto em Trimezia ele é circular em seção transversal. No entanto, estudos filogenéticos moleculares não apoiou nenhum dos gêneros dentro da tribo Trimezieae; Três dos quatro clades principais encontrados Não tolera o frio, prefere regiões quentes e úmidas como no litoral.
Cultivada a meia sombra, solo fértil, rico em matéria orgânica e enriquecido com farinha de osso, drenável e irrigada periodicamente. Adubar a cada 30 dias, durante a florada com adubo líquido NPK 4-14-8.combinam espécies de mais de um gênero.

Algumas espécies de Neomarica, como N. northiana , N. longifolia e N. caerulea, são plantas ornamentais comuns que são facilmente cultivadas tanto em jardins em regiões subtropicais e tropicais, quanto em plantas de clima temperado.

Multiplica-se por divisão da planta e por mudas que se formam próximo a planta. À medida que as flores morrem, novas plântulas crescem nas pontas das hastes da flor, pesando-as para baixo até que se dobrem para tocar o chão e formar raízes. Cortar as hastes após as novas plantas formarem um sistema radicular saudável. Manter o solo úmido enquanto as novas plantas se estabelecem.




FUNGOS: NEONOTHOPANUS GARDNERI

Neonothopanus gardneri

A energia que o fungo acumula durante o dia, à noite, é utilizada para gerar a iluminação natural.

Conhecido localmente como flor de coco, é um fungo bioluminescente e um dos maiores do mundo, nativo dos estados de Goiás , Piauí e Tocantins no Brasil, 
O fungo foi descoberto pela primeira vez em 1839 pelo botânico inglês George Gardner , depois de encontrar alguns jovens brincando com material brilhante nas ruas de Villa de Natividade, no estado de Goiás, no Brasil. Inicialmente pensando que era um vagalume, ele descobriu que era um cogumelo conhecido localmente como Flor de Coco, que era comum no local e encontrado em folhas de palmeira em decomposição.
E como se explica a b
ioluminescência  desse fungos durante a noite?
Um ponto importante do estudo foi descobrir que a hispidina, uma molécula com propriedades farmacológicas presente em boa parte das plantas, é precursora da luciferina, substrato essencial à produção de luz nos fungos. O estudo aponta que há uma reciclagem das moléculas envolvidas no processo, o que faz com que a hispidina seja formada constantemente e reaja em seguida, dando continuidade ao ciclo da bioluminescência. A hispidina também está em cogumelos não luminescentes, nos quais é responsável por uma cor alaranjada e por protegê-los contra os danos causados pela luz solar. De acordo com a sequência de reações químicas revelada pelo grupo de pesquisadores, a luciferina reage com oxigênio por ação da enzima luciferase e dá origem à oxiluciferina excitada, que, ao decair para o estado fundamental, emite um fóton – e, portanto, luz. Depois disso, a oxiluciferina sofre ação de outra enzima e dá origem ao ácido cafeico. Essa é outra descoberta importante porque o ácido cafeico já era conhecido como precursor da hispidina. Assim, Stevani explica que o ciclo se fecha. “Há uma reciclagem das moléculas envolvidas na bioluminescência, o que explica a pequena quantidade de hispidina existente nos fungos: ela é constantemente formada, em seguida reage e o ciclo da bioluminescência continua.” Como esse processo consome oxigênio, pode ser uma maneira de o organismo combater danos por estresse oxidativo.