O MAGNÍFICO AZUL DAS PISCINAS DAS FADAS LOCALIZADA NA ILHA DE SKYE NA ESCÓCIA.

Ilha de Skye - Escócia. 


A Ilha de Skye, habitualmente conhecida simplesmente pelo nome de Skye, é a maior e a mais setentrional das ilhas do arquipélago das Hébridas, na Escócia. Com seus 1700 km², Skye é a segunda maior ilha da Escócia, depois de Lewis e Harris, que formam na verdade uma só ilha. Ela possui um dos relevos mais escarpados da Escócia, com o Cuillin, bem como um rico patrimônio de castelos e monumentos antigos. A parte sul da ilha é constituída de uma série de penínsulas, englobando Sleat, Strathaird, Minginish e Duirinish, assim como Waternish e Trotternish ao noroeste. Skye é circundada por outras pequenas ilhas, entre as quais Raasay, Scalpay e Soay.

A influência do Oceano Atlântico e a corrente do Golfo cria um clima oceânico ameno. As temperaturas são geralmente legais, com média de 6,5 ° C em Janeiro e 15,4 ° C em julho em Duntulm em Trotternish. Neve, raramente encontra-se ao nível do mar e as geadas são menos frequentes do que no continente. Os ventos são um fator limitante para a vegetação. Sul-ventos do oeste são as mais comuns e registaram-se velocidades de 128 km/h (80 mph). Ventos fortes são especialmente prováveis nas costas expostas de Trotternish e Waternish. Em comum com a maioria das ilhas da costa oeste da Escócia, a precipitação é geralmente alta em 1.500-2.000 mm por ano e o Cuillin elevado são mais molhado ainda. Variações podem ser consideráveis, com o norte tende a ser mais seco que do Sul. Broadford, por exemplo, em média mais de 2.870 milímetros (113 in) de chuva por ano. Trotternish normalmente tem 200 horas de sol forte em maio, o mês mais ensolarado. Em 28 de dezembro de 2015, a temperatura chegou a 15 ° C, batendo o anterior recorde de dezembro de 12,9 ° C, definido em 2013. Em 9 de maio de 2016, uma temperatura de 26,7 ° C.

Localizadas na Ilha de Skye, a maior das ilhas do arquipélago escocês das Hebridas, as “Piscinas das Fadas” são uma série de cachoeiras e lagos de águas cristalinas, frias, profundas e de um azul turquesa muito brilhante devido ao acúmulo de minerais nas rochas. Para chegar ao local é necessário se aventurar por trilhas maravilhosas e paisagens deslumbrantes.


O Fairy Glen não é uma das atrações mais populares da Ilha de Skye - na verdade, permanece bem escondido - mas é completamente encantador. O local acidentado e pouco conhecido se destaca da área rural circundante. As formações rochosas naturais, colinas em forma de cone salpicadas de
lagoas e cachoeiras espalhadas, estão todas dentro de uma pequena área, fazendo parecer que é a versão encolhida de uma maravilha geológica em grande escala. Os visitantes podem aproveitar o tempo subindo os montes ou tirando fotos dos desenhos de pedra que os turistas tendem a criar (embora não sejam tão impressionantes quanto a espiral de rocha mais permanente). Os moradores consideram os desenhos de pedra criados pelos turistas como vandalismo e passam o inverno desfazendo-os a cada ano. Como os vales são de propriedade privada, é apropriado respeitar os desejos dos habitantes locais e abster-se de construir com as rochas.

A ilha caracteriza-se por uma paisagem agreste, com muito pouca vegetação comparativamente à Escócia continental. A população da ilha não é muito numerosa, vivendo pela maior parte da criação de gado.





FUNGOS: VENTILADOR CHINÊS ( SCHIZOPHYLLUM COMMUNE)

Schizophyllum commune



É uma espécie de fungo do gênero Schizophyllum. O cogumelo se parece com ondas onduladas de corais bem compactados ou de um ventilador chinês solto. A tampa é pequena, com 1-4,5 cm de largura, com uma textura corporal densa mas esponjosa. É conhecido como o cogumelo de brânquias divididas por causa da singular natureza dividida longitudinalmente dos basidósporos de produção de guelras, que muitas vezes se dividem quando secam e umedecem em brânquias quando se transformam em esporos. É o único fungo conhecido capaz de se retrair pelo movimento. Este cogumelo é encontrado predominantemente em Mianmar, Tailândia, Malásia, Indonésia, Madagascar, Nigéria e Nordeste da Índia. Encontra-se na natureza em árvores em decomposição após estações chuvosas seguidas por períodos de seca onde os cogumelos são naturalmente coletados. 





AVE MACHO QUE ALIMENTA SUA FÊMEA COMO SE FOSSE SEU FILHOTE.

Penelope superciliaris

Conhecido popularmente pelos nomes jacupemba, é uma ave craciforme da família dos cracídeos. Ocorre do Sul do estado brasileiro do Amazonas ao estado do Rio Grande do Sul e Paraguai. Vive em matas, capoeiras, cerrados e caatingas, chegando a medir até 55 centímetros de comprimento, com a barbela nua e vermelha, mais proeminente no macho, topete rudimentar, plumagem das asas com bordas ferrugíneas, peito esbranquiçado e íris vermelha. No Jardim Botânico do Rio de Janeiro, jacupembas livres podem ser vistas facilmente, a pequena distância, alimentando-se no gramado.

O sinal de excitação é abrir e fechar impetuoso da cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha, antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo - aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida. Gosta de lugares quentes.

Comem Frutas, folhas e brotos. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro d'água, notando-se a ingestão do líquido pelo movimento rítmico da garganta.

Monógamos. os machos dão comida à sua fêmea, virando e abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre as cerimônias nupciais dessas aves. O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das árvores ou em ramos sobre a água ou ainda em troncos caídos; aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Os ovos são grandes, uniformemente brancos. O período de incubação é de 28 dias. As ninhadas são de dois a três filhotes.

Pertencem às mais importantes aves cinergéticas, continuando a ser relevantes na alimentação da população rural da Amazônia, apesar de terem a carne escura.
O desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente estas aves.


UM INSETO COM FERRÃO IDÊNTICO A DO ESCORPIÃO.

Panorpa germanica, conhecida como mosca-escorpião.


Panorpa é um gênero de moscas-escorpião amplamente dispersas, especialmente no hemisfério norte. No entanto, eles não ocorrem no oeste dos Estados Unidos nem no Canadá. Panorpa germanica pertence a um pequeno grupo de insetos chamados escorpionetas. Os machos têm genitais aumentados que se parecem com o ferrão de um escorpião, o que explica o nome desse grupo. As fêmeas têm uma cauda mais curta e menor que os machos. Apesar da referência a escorpiões perigosos, não há necessidade de ter medo de moscas escorpiões, pois elas não picam ou mordem. Eles se alimentam de frutas e plantas podres principalmente e às vezes eles sugam insetos mortos. O nome Scorpionflies é um pouco enganador porque esse grupo de insetos não tem nada a ver com moscas reais (Diptera). As moscas reais têm um par de asas, enquanto as moscas do escorpião têm dois.

Existem apenas algumas espécies pertencentes ao gênero Panorpa. Na Holanda, quatro espécies são bastante comuns: Panorpa cognata, Panorpa vulgaris, Panorpa communis e Panropa germanica. Todos eles são muito parecidos uns com os outros, então você deve conhecer as características específicas para prestar atenção. É um pouco mais fácil identificar os machos porque seus genitais exibem pequenos detalhes que diferem por espécie. As fêmeas, no entanto, não podem ser separadas, inspecionando o seu conto, por isso temos de olhar para outras características, especialmente as manchas e padrões vãos nas asas. O Panorpa cognata é o primeiro e fácil de identificar pela sua cabeça vermelha, enquanto a cabeça é negra com todas as outras espécies. Panorpa germanica pode ser identificada pela ausência da faixa preta clara na asa e, em geral, menos padrões pretos nas asas.


                                                                                                                                  Panorpa germanica, fêmea

A ÁRVORE ZEYHERIA AMEAÇADA EM EXTINÇÃO POR EXPLORAÇÃO DA MADEIRA.

Ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa)

O ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa), é uma espécie de planta da família Bignoniaceae. É chamado de ipê, mas não faz parte do gênero Tabebuia.
Nativa das florestas de todo o sudeste e partes do centro-oeste e nordeste do Brasil, com grande potencial madeireiro e silvicultura, vem sendo ameaçada de extinção pela exploração madeireira, agropecuária e carvoaria. É também usada na arborização urbana.

Possui uma distribuição muito ampla no Brasil, abrangendo os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e Bahia. Ocorre em florestas pluviais e florestas estacionais semi-decíduas, sobre os mais variados solos, desde regiões do Planalto Central e zonas de altitude das serras do Espinhaço, da Mantiqueira e do Mar, até o litoral do Espírito Santo, suportando bem os climas: seco do interior, quente e úmido no litoral, e frio sujeito a geadas, mais ao sul e nos topos de serras. É uma árvore pioneira de médio a grande porte, atinge mais de 30 m de altura e diâmetro superior a 80 cm (geralmente com 15–20 m x 30–50 cm).

Sua copa é colunar quando jovem, cônica a globosa quando adulta, encimando um longo fuste retilíneo, com ramos ascendentes e ramificação racemosa. Tronco reto, cilíndrico, com mais de 2/3 da altura da árvore. Casca grossa com 2 a 5 cm de espessura, cinza-clara a pardo-amarelada, profundamente sulcada e muito fissurada, formando longas cristas longitudinais; internamente revestida por inúmeras e finas camadas fibrosas, com aspecto de papel pardo, estratificadas, que se soltam em longas tiras quando puxadas. Ramos grossos, gretados, ásperos, felpudos quando novos. Suas flores são pequenas muito escuras, florescem de novembro a janeiro.



O IMPACTO QUE O FERROGRÃO CAUSARÁ NOS TERRITÓRIOS XINGU E TAPAJÓS.


Xinguanos entregam carta para empresas, associações e bancos interessados em investir na ferrovia. No texto, listam mais de 20 impactos sobre seus territórios e exigem seu direito à consulta.






Xinguanos entregaram, uma carta para denunciar os impactos da Ferrogrão, ferrovia que pretende se instalar entre as bacias do Xingu e Tapajós. O texto foi endereçado à empresas, associações de produtores e bancos estatais e privados – possíveis investidores do empreendimento -. Os indígenas também exigem que seu direito à Consulta e Consentimento Livre, Prévio e Informado seja realizado antes da concessão da obra. “Estamos preocupados com os impactos da obra e a forma como está sendo conduzido o processo de definição das regras de concessão da mesma, sem nenhum tipo de consideração aos direitos de povos indígenas e comunidades tradicionais”, alertam. Os indígenas se reuniram em Brasília (DF) no início do mês para traçar estratégias conjuntas de atuação frente ao empreendimento – dentre elas, a solicitação de apoio do Ministério Público Federal caso o governo decida avançar com a concessão da obra sem respeitar o direito de consulta.

Com quase mil quilômetros de extensão, partindo da região produtora de cereais de Sinop (MT) aos portos de Miritituba (PA), o projeto visa consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte. Segundo os estudos de Viabilidade Técnica publicados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o traçado da Ferrogrão impactará mais de 20 áreas protegidas, entre Terras Indígenas e Unidades de Conservação.
De acordo com a ANTT, a ferrovia terá uma capacidade instalada de 58 milhões de toneladas. Em relação à soja, prevê-se que a produção do grão no Mato Grosso aumente 56,2% entre 2021 e 2050. O aumento da produção de milho previsto no mesmo período equivale a 98,7% e para o farelo de soja, o aumento é de 65,19%.
“Sabemos que o valor da terra na região vai aumentar, assim como o assédio para arrendamento de nossas terras, o que deve intensificar os conflitos entre nossas comunidades e destas com os não índios”, alerta a carta.
Paralela à BR-163, a ferrovia deve acirrar conflitos fundiários e potencializar os impactos socioambientais da rodovia ainda latentes na região. O estrangulamento do Corredor de Áreas Protegidas do Xingu também preocupa os indígenas: eles temem pelos impactos sinérgicos e cumulativos com outros empreendimentos planejados e em operação na região.
A vantagem competitiva da Ferrogrão no frete para exportação de grãos (estima-se uma diminuição aproximada de 35% no valor do frete) deve estimular novas obras de infraestrutura logística para escoamento dos cereais até Sinop ou Matupá – outra possível parada da ferrovia. Esse novo fluxo de grãos vai “estrangular” o Corredor de Áreas Protegidas do Xingu, comprometendo as nascentes do Rio Xingu e intensificando o transporte de cargas da região leste para a oeste por entre as áreas protegidas. Isso ameaça a integridade territorial de todo o Corredor Xingu.
Dentre essas possíveis obras estão o asfaltamento de um trecho da MT-322 e a construção de uma ponte sobre o rio Xingu dentro das Tis Capoto Jarina e Território Indígena do Xingu (TIX). Ambas, se consolidadas, vão aumentar o trânsito de veículos e pedestres, o que pode acarretar mais atropelamentos e invasões de não indígenas dentro das áreas protegidas.
A implementação de lotes da rodovia federal BR-242 e do projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) também são ameaças latentes. Os lotes 5 a 11 da rodovia federal, localizados aproximadamente a 12 quilômetros da fronteira sul do TIX, vão impactar os principais rios que formam o Xingu, além de eliminar importantes remanescentes florestais da região. A Fico, também localizada ao sul do TIX, também deve eliminar remanescentes de floresta importantes e interceptar, secar e assorear nascentes nas cabeceiras do Rio Xingu.

AS FÊMEAS ARANHAS ARANEUS PERMANECEM NAS TEIAS COM AS CABEÇAS PENDURADAS.

Araneus diadematus
É comumente chamada de aranha de jardim européia , aranha de diadema. As pernas de aranhas de orbe tecelão são especializadas em fiar de teias orbitais. As teias são construídas pelas fêmeas maiores que penduram a cabeça no centro da teia ou permanecem escondidas na folhagem próxima, com uma garra presa a uma linha de sinal conectada ao orbe principal esperando por uma perturbação para sinalizar a chegada da presa. A presa é rapidamente mordida e embrulhada em seda antes de ser armazenada para consumo posterior. A mordida inicial serve para paralisar a presa e minimizar o perigo de a aranha ser picada ou mordida, e as enzimas assim injetadas servem para iniciar a liquefação das estruturas internas da presa.
A. diadematus é uma criatura reclusa e só morde humanos se encurralados ou de outra forma provocados.

Algumas aranhas rotineiramente reciclam a seda metabolicamente desmontando e comendo suas teias de manhã ou à noite, dependendo da natureza diurna ou noturna da espécie, ou em antecipação a uma tempestade. Esse processo complexo pode levar apenas alguns minutos.


Vivem em zonas com arbustos e árvores, em matas, jardins, etc. Por vezes, em zonas mais abertas mas sempre associada a árvores ou arbustos.

Alimenta-se sobretudo de insectos voadores como dípteros (moscas, culicídeos, tipulídeos, entre outros), himenópteros (abelhas, vespas) e lepidópteros (borboletas). Ao ingerir a teia, consome outros pequenos animais que ficam colados durante o dia.

A teia é orbicular (radial) típica, vertical, com um número de raios a rondar os 30 e cerca de 40 cm de diâmetro. Situada quase sempre entre duas árvores ou arbustos, está suspensa por grandes fios reforçados. A zona central é reforçada e tem à volta uma pequena espiral. A zona de caça propriamente dita, é grande, com uma grande espiral pegajosa com espaços de, aproximadamente, 3 mm entre fios (a malha frequentemente alarga na parte de fora da teia e estreita na parte inferior, contudo, também depende do tamanho da aranha). Com ou sem esconderijo que, normalmente, consiste num aglomerado de folhas secas dobradas.

A fêmea geralmente permanece no centro da teia, ligeiramente pendurada. Os machos adultos não constroem teias de captura, apenas deambulam em busca de fêmeas para acasalar.

Quando um macho encontra a teia de uma fêmea, constrói uma pequena teia de acasalamento junto à parte superior da da fêmea até que ela se desloque do centro para esta zona. Normalmente, a fêmea faz alguns recuos antes de chegar à teia do macho e este, vai enviando sinais para a atrair.
Quando a fêmea está na zona desejada, o macho pendura-se por uns fios, com a parte ventral para cima e tenta colocar um palpo no epigíneo da fêmea. Este processo repete-se várias vezes durante meia hora a uma hora e cada cópula dura cerca de 10 segundos a 20 segundos. Depois o macho retorna à teia de acasalamento e repete todo o processo para o outro palpo. Se o macho tentar estas aproximações fora do período receptivo da fêmea, podem tentar matar-se mutuamente.
No final do Verão, a fêmea deposita os ovos em várias ootecas amareladas em locais abrigados e permanece junto destas até morrer pouco tempo depois.