ANÊMONA DE FOGO DE ATIFÍCIO (PACHYCERIANTHUS MULTIPLICATUS)

Pachycerianthus multiplicatus

A anêmona de fogo de artifício, é uma espécie de anêmona do mar da família Cerianthidae. Esta espécie é encontrada em lama abrigada à profundidades de 10 - 130m. Essas anêmonas estão localizadas em todo o Reino Unido na Escócia e na Irlanda, além de serem encontradas na Escandinávia. Essas anêmonas se alimentam de vermes de flecha planctônicos do gênero Sagitta. Eles não podem se alimentar de presas maiores devido a seus nematocistos fracos. Nenhuma informação é registrada quanto à vida útil das anêmonas de fogo de artifício ou sua dispersão larval. Eles são considerados como tendo um potencial restrito de dispersão e, portanto, estão em risco de degradação do habitat. A anêmona de fogo de artifício não é assexuada, os óvulos femininos são liberados pela estimulação de gametas masculinos. As maiores ameaças à anêmona de fogo de artifício são a pesca de arrasto e a dragagem de vieiras, que perturbam o substrato da lama e podem danificar as anêmonas. Pachycerianthus multiplicatus é uma grande anêmona escavadora, ocupando uma toca semelhante a um tubo que pode exceder um metro de comprimento. Tanto o comprimento da coluna como a largura dos tentáculos podem chegar a 30 cm. Os tentáculos são longos e ocorrem em dois ciclos, com até 200 tentáculos no ciclo marginal. Os tentáculos são incapazes de retração, mas podem espiralar-se em distúrbios. A cor dos tentáculos internos é de um castanho-claro ou castanho e os tentáculos marginais são esbranquiçados, com finas faixas marrons, ou branco liso.

PAU-TERRA REFERE-SE A UMA ÁRVORE PELA FRAGILIDADE DA MADEIRA.

Pau-terra (Qualea Grandiflora)

O pau-terra (Qualea Grandiflora) designa plantas da família Vochysiaceae.
O termo pau-terra refere-se à fragilidade da madeira. O pau-terra ocorre nos cerrados do Norte, Centro-oeste e Sudeste do Brasil. A espécie é pioneira, decídua, ocorrendo tanto em formações primárias como em secundárias.

Árvore com altura média de 6 m, podendo atingir 15 m, e é uma espécie decídua, perdendo as folhas durante a estação seca, de abril a agosto. Sua floração ocorre no início e decorrer da estação chuvosa, de setembro a dezembro, logo após o começo da brotação das folhas. Tem apresentado comportamento de planta invasora corrente em lavouras da região Centro-Oeste.



Apresenta aptidão para utilização em reflorestamentos e recomposição de áreas degradadas e ainda pode ser utilizada no paisagismo.Sementes destinadas unicamente ao cultivo. Suas sementes germinam com certa facilidade em 40-70. A semeadura deve ser feita sem nenhum tratamento diretamente em saquinhos individuais contendo substrato organo-argiloso e mantidos em local sombreado. Cobrir as sementes com uma camada de 1 cm do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência das sementes ocorre em 10 a 30 dias e a taxa de germinação é moderada.
Transplantar quando as mudas atingirem de 10 a 15 cm de altura. No local definitivo, devem ser abertas covas com 40 x 40 x 40 cm, com espaçamento entre plantas de no mínimo 4 x 4 metros. Fertilizar as covas com 10 a 15 litros de esterco bem curtido e mais 100g de NPK 04-14-08.
Utilize cobertura morta (resto de capina, folhas mortas, casca de pinus ou serragem ao redor da planta) que aumenta a disponibilidade de água e ajuda no seu desenvolvimento.




ÁGUA LIMPA E POTÁVEL É UM DIREITO HUMANO GARANTIDO POR LEI.

O Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março.

Para marcar a necessidade da preservação da água potável, é necessário saber que, embora um terço da superfície da Terra seja de água, apenas 0,008% dela é potável, servindo para o consumo humano, contando seu uso para ingestão, higiene e até para a crescente industrialização no mundo todo.

O Brasil concentra uma quantidade maior da água potável disponível, cerca de 12% dela, mas ainda falta muita vontade política para sanar os problemas que envolvem a utilização desse precioso bem. Nota-se isso nos esgotos, muitas vezes jogado a céu aberto e em sua maioria despejados nos rios sem qualquer tratamento, nas empresas fornecedoras de água potável e sua falta de cuidado com o desperdício e na consciência das pessoas para uma utilização racional.

A água limpa e potável é um direito humano garantido por lei desde 2010, de acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU.

O MISTERIOSO LÍQUIDO VERMELHO NA GELEIRA TAYLOR QUE PARECE SANGUE.

Cientistas descobrem sobre o líquido vermelho que sai da geleira Taylor na antártica.


A Geleira de Taylor é uma geleira antártica com comprimento de aproximadamente 54 km, seguindo do plateau da Terra de Vitória até a extremidade oeste do Vale de Taylor, ao norte das Colinas de Kukri.

Do alto da geleira Taylor, na Antártida, brota um misterioso líquido vermelho.O caso intrigou a bióloga Jill Mikucki, da Universidade Dartmouth, que decidiu recolher e estudar amostras do líquido. "Detectamos 17 espécies de bactérias, mas é provável que haja mais", diz. Segundo ela, essas espécies de bactérias são tão desconhecidas que nem têm nome científico - e só existem nesse lugar, que foi apelidado de Blood Falls ("Queda de Sangue", em inglês).


O tal sangue é água salgada misturada com óxido de ferro, e é produzido pelas bactérias. Elas vivem embaixo da geleira e se alimentam do ferro contido no solo, e como produto de sua digestão secretam esse líquido que parece sangue (ele tem a cor vermelha porque, como os glóbulos vermelhos do sangue, contém ferro).  Os geólogos primeiro acreditavam que a cor da água vinha de algas, mas hoje se sabe que é causada por micróbios que vivem num ambiente rico em enxofre e ferro na água sem oxigênio que existe debaixo do gelo, há quase 2 milhões de anos. O lago escondido sob a Geleira de Taylor fica embaixo de uma crosta de 400 metros de gelo e se estende até o fim da geleira. Esse lago macha o gelo de um laranja avermelhado quando suas águas ricas em ferro “enferrujam” ao entrar em contato com o ar.

A ÁRVORE QUE ATRAI AS COCHONILHAS EM PERÍODO DE ESCASSEZ DE PÓLEN.

Bracatinga (Mimosa scabrella)

Bracatinga é uma espécie nativa das regiões de clima frio do Brasil, família mimosaceae. A bracatinga é uma espécie pioneira, típica de capoeiras e capoeirões. Ocorre na floresta secundária, muitas vezes em formações puras (bracatingais), após ação antrópica, o que a caracteriza como espécie agressiva. Vive, em média, por vinte e cinco anos, sendo, portanto, uma espécie de baixa longevidade.Mimosa scabrella é uma essência típica do planalto sul-brasileiro e exclusiva da vegetação secundária da Floresta Ombrófila Mista, principalmente onde ocorrem áreas perturbadas. 
É uma excelente espécie a ser usada em recuperação de áreas degradadas, pois possui um rápido crescimento. A bracatinga é uma importante forrageira melífera, visto que floresce em períodos de escassez de pólen e atrai cochonilhas que secretam um líquido açucarado, utilizado pelas abelhas para a fabricação do "mel de casca de bracatinga".

A bracatinga é uma árvore perenifólia, com altura variando entre 4 e 18 m. Em maciços, apresenta tronco reto, com fuste de até 15 m. Porém, quando isolada, o tronco é curto e ramificado. A copa é arredondada e seu diâmetro, assim como a forma do tronco, varia de acordo com a localização da árvore: em povoamentos, o diâmetro da copa é, em média, de 1,5 m e, em árvores isoladas, pode atingir 10 m. Os indivíduos jovens apresentam casca externa marrom-acastanhada e, quando adultos, castanho-acinzentada. A casca interna possui coloração bege-rosada a rosada.

As folhas são compostas, muito variáveis, com 4 a 14 pares de pinas opostas de 3 a 6 cm de comprimento e folíolos de 4 a 8 mm, em número de 15 a 30 pares por pina.
As flores são amarelas e pequenas, agrupadas em capítulos pedunculados, axilares ou terminais. Concluíram que apenas 10% das flores produzidas formam frutos. Estes são sésseis, deiscentes, com até 48 mm de comprimentos por 9 mm de largura e alojam de 2 a 4 sementes.
As sementes são irregulares, escuras e brilhantes. Apresentam dimensões de 6 mm de comprimento por 3 mm de largura.
Os frutos, bem como as sementes, se dispersam, sobretudo, pela ação da gravidade. Ao caírem no solo, as sementes formam bancos permanentes e a viabilidade das mesmas pode perdurar por 4 anos ou mais.
A maior área de ocorrência natural dessa espécie (Mimosa scabrella) se dá sob clima temperado úmido. Entretanto, também ocorre em clima subtropical úmido e subtropical de altitude.
A bracatinga não suporta períodos de seca prolongados. A precipitação anual média é de 1200 mm (Rio Grande do Sul) a 2300 mm (Paraná e Santa Catarina); na região Sul, as chuvas são uniformemente distribuídas ao longo do ano e, na região Sudeste, são periódicas e menos intensas no inverno. Essa espécie desenvolve-se bem em temperaturas amenas, sendo a média anual de 13º C. Suporta geadas, em média de 0 a 32 por ano. Normalmente, a bracatinga ocorre em solos pobres, ácidos (pH variando entre 3,5 e 5,5), de textura franca a argilosa e bem drenados. É pouco exigente em fertilidade química, mas não se desenvolve adequadamente em solos mal drenados e com alto teor de alumínio.

Mimosa scabrella é uma espécie florestal heliófila, não tolerante às geadas no primeiro ano. Portanto, no Sul do país, onde é largamente cultivada, recomenda-se realizar os plantios na primavera, evitando-se perdas por geadas no primeiro ano, quando a muda é mais susceptível.
O espaçamento mínimo recomendado é de 1 m x 1 m. A bracatinga, na fase inicial de plantio, pode ser dominada por espécies invasoras, por isso não se utilizam espaçamentos muito amplos.
A regeneração dos povoamentos, na região de Curitiba, é largamente realizada induzindo-se a germinação do banco de sementes pelo fogo. Entretanto, a prática da queima induz perda de nutrientes por volatilização e erosão eólica, expõe e degrada o solo e polui o ambiente, podendo até exterminar as sementes ao invés de induzi-las à germinação. Em cultivos consorciados, a regeneração é feita por semeadura direta; neste caso, é necessário fazer controle de plantas invasoras e reduzir a densidade do bracatingal, pois existe competição acentuada entre plantas. Por fim, a revegetação por mudas também é viável, tanto em terrenos preparados pelo método convencional (aragem e gradagem), como em terrenos não preparados. A produção de mudas pode ser feita em viveiro, semeando de três a quatro sementes por tubete (pequeno) ou saco de polietileno. Após três meses as mudas já estão prontas para o plantio, porém, quando apresentarem raízes nuas, as chances de sobrevivência diminuem no transplante. A semeadura direta é mais utilizada que a produção de mudas em viveiro. Entretanto, as plantas ficam mais susceptíveis aos veranicos, acarretando perdas. Para efetuar semeadura direta, utiliza-se de três a cinco sementes por cova e, após seis meses, seleciona-se a muda mais vigorosa. A bracatinga é uma espécie fixadora de nitrogênio, pois ocorre nas raízes associação com Rhizobium sp. Para plantios realizados fora das áreas de ocorrência natural ou em sítios onde não havia bracatinga anteriormente, recomenda-se inocular as mudas com estirpes isoladas de Rhizobium.





POLO NORTE ACIMA DE 30°C, EUROPA A 10°C NEGATIVOS.

Polo Norte acima do normal e o Continente Europeu abaixo da média.



A Europa treme de frio, o Polo Norte vive um pico de calor com temperaturas 30 graus centígrados (ºC) acima da normal para a época, um fenómeno excecional que ocorre em contexto de aquecimento do Ártico. Na Europa, o termómetro atingiu os 35ºC negativos em algumas regiões do centro da Federação Russa no domingo, 12ºC negativos na Polónia ou ainda 10ºC negativos no leste da França. Durante este tempo, o Polo Norte, mergulhado na escuridão permanente da noite polar, registava temperaturas positivas graças a vagas de ar ameno.

Para ter uma medida mais precisa, é preciso ir ao extremo norte da Groenlândia, "onde se registaram 6,2ºC no domingo", acrescentou Kapikian. "É um valor excecional, cerca de 30ºC acima do que é normal para a época, mesmo 35ºC dada esta medida tão precisa". Temperaturas positivas no Polo Norte no inverno foram registadas quatro vezes entre 1980 e 2010 . Mas agora ocorreram em quatro dos últimos cinco invernos", disse à AFP o climatologista Robert Graham, do Instituto Polar Norueguês. "Tivemos um inverno excecional no Ártico, o precedente também já tinha sido e não arriscamos muito se dissermos que o próximo também vai ser. É o aquecimento do Ártico", reforçou Etienne Kapikian.

É difícil dizer que um acontecimento está ligado ao aquecimento global. Mas esta tendência que observamos, um Ártico quente, um continente frio, pode estar ligada às alterações climáticas", respondeu Marlene Kretschmer, climatologista no Instituto de Potsdam para a investigação sobre as alterações climáticas. Estes episódios de subida das temperaturas não são uma boa notícia para o gelodo Ártico, cuja superfície nunca foi tão reduzida nesta época desde o início dos registos, há mais de 50 anos. Em torno do arquipélago norueguês de Svalbard, a leste da Groenlândia, a superfície de gelo medida na segunda-feira era de 205.727 quilômetros quadrados, seja menos de metade da superfície média do período 1981-2010, segundo os registos noruegueses. De forma global, os climatologistas consideram provável ver o Oceano Ártico sem gelo no verão até 2050.