UMA FLOR SEMELHANTE A UMA AVE CHAMADA AVE-DO-PARAÍSO.

Ave-do-paraíso (Strelitzia reginae)

A planta cresce até 2 m de altura, as folhas são sempre verdes e arranjadas em duas fileiras, fazendo uma coroa em forma de leque. As flores estão acima da folhagem nas pontas de longos talos. O bico duro é como bainha da flor que emerge e se denominada a espata . Esta é colocada perpendicular à haste, o que lhe dá a aparência de uma cabeça de pássaro e bico; faz um poleiro durável para manter as sunbirds que polinizam as flores. As flores, que surgem uma de cada vez a partir da espata, consistem em três laranja brilhantes sépalas e três arroxeadas-azuis ou brancas pétalas . Duas das pétalas azuis ou brancas são unidas para formar um nectário. Quando os sunbirds sentam para beber o néctar, as pétalas abrem para cobrir seus pés no pólen.

Cultivo e usos
É propagada por divisão ou de sementes, e é uma planta de baixa manutenção que é fácil de crescer no jardim; É bastante tolerante às condições do solo e precisa de pouca água uma vez estabelecida. Se cuidou bem, elas vão produzir flor várias vezes em um ano. Eles vão prosperar em solo rico argiloso , especialmente quando eles recebem muita água durante todo o ano. Eles fazem bem em pleno sol semi-sombra e respondem bem à alimentação regular com um fertilizante de liberação controlada e composto. Eles são sensíveis ao frio e precisam ser protegidos da geada, pois pode danificar as flores e folhas.
Strelitzia é de crescimento lento e não vai florescer até três a cinco anos se passaram desde a germinação (embora possa excepcionalmente dar flores em dois anos). Floresce somente quando devidamente estabelecido e a divisão da planta pode afetar os padrões de floração. As flores são, no entanto, bastante duradouro uma vez que aparecem. Floração é no inverno e início da primavera. Existe uma cultivação de flor amarela desta planta conhecida como Ouro de Mandela .




SUCOS INDUSTRIALIZADOS E NATURAIS, SAIBA QUAL A MELHOR OPÇÃO PARA O CONSUMO.

Consumir  suco natural é mais saudável que o de caixinha.




No mercado, existem diversas opções de sabores de sucos de caixinha para quem deseja fugir dos refrigerantes e acredita que seja uma opção mais saudável, mas na verdade não são! Segundo uma pesquisa realizada em São Paulo pelo Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor (Idec), esses sucos contêm altos índices de açúcares, corantes e aromatizantes. A amostra foi composta por 12 bebidas à base de fruta comercializadas em caixinha e garrafinhas de plástico. Para além da concentração de fruta menor do que a obrigatória, em certas marcas, o que foi avaliado como propaganda enganosa, substâncias adicionadas a bebidas de caixinha podem causar alergias e sobrecarga no fígado e nos rins, que precisam trabalhar mais para metabolizá-las e excretá-la
Se a embalagem de um suco de abacaxi informar que contém maçã, laranja, uva, abacaxi e maracujá, nesta ordem, quer dizer que a fruta correspondente ao sabor é apenas a quarta em termos de maior concentração. Quanto mais ingredientes a bebida tem, de mais aditivos químicos ela precisa para ser padronizada e conservada.

Além desses malefícios que estas bebidas podem proporcionar à saúde, algumas pessoas já reclamaram de "surpresinhas" encontradas dentro das embalagens, como fungos, tecidos orgânicos, etc.

Embora as marcas prometam que os sucos são saudáveis e que a publicidade nos leve a crer que essas bebidas são 100% saudáveis, a nutricionista Cátia Medeiros explica que é melhor consumir os naturais: "O suco fresco, feito da fruta in natura, é sempre a melhor opção. E o ideal é que ele seja consumido logo depois do preparo, já que a vitamina C presente nas frutas se perde com grande facilidade." Quando pensamos em suco, temos uma ordem de opções que deve ser adotada, referente à qualidade nutricional: "A primeira são aqueles preparados com fruta fresca. Polpas congeladas se tornam a segunda opção, seguida dos concentrados engarrafados. Só então vêm os sucos de caixinhas, que devem ser consumidos esporadicamente", relata a nutricionista.

A principal diferença entre um suco natural e um de caixinha está na composição de micronutrientes. Ou seja, vitamina, minerais e, principalmente, fibras são perdidas durante o processamento de fabricação. Em casos de pessoas alérgicas, o suco em caixa se torna um consumo perigoso dependendo do tipo de corante presente na composição. Como é o caso da tartrazina, que acentua reações alérgicas em pessoas com asma brônquica.
A nutricionista ressalta que alguns corantes podem intensificar o distúrbio de atenção e a hiperatividade infantil. Portanto, as pessoas precisam ficar atentas aos rótulos e consumir com moderação. "O suco de caixinha pode ser prejudicial à saúde se tiver sua ingestão frequente e exagerada, por causa dos corantes", diz ela.

O suco natural é também uma maneira de diversificar o consumo de frutas e de contribuir para a hidratação das pessoas que têm resistência ao consumo de água. "Não que ele substitua esta bebida natural, mas somar de alguma forma", comenta Cátia.
E finaliza: "Após almoço e jantar, em pequeno volume e sem açúcar, o suco é uma boa opção para auxiliar na absorção do ferro presente nas leguminosas (feijões, soja, ervilha, grão de bico e lentilha)". E apesar dos benefícios é importante que seja consumido sem exagero para evitar o aumento do peso corporal.




O BESOURO TIGRE PREDADOR.

Cylindera filigera conhecido como besouro-tigre pelos seus hábitos predatórios.



Cylindera filigera é uma espécie de besouro tigre da subfamília Cicindelinae . 
Besouros têm um comprimento variando de 0,8 a 8 cm a cor é azul metálico. É notavelmente uniforme na aparência, com pernas longas, mandíbulas poderosas e oval para carapaça oval alongado. O besouro tigre é, portanto, normalmente, à primeira vista a reconhecer como tal. O tórax e abdômen são claramente separados, as pernas são construídas em execução. Têm asas e músculos de voo bem desenvolvida, e pode voar bem. Os adultos, que se caracterizam pelos movimentos rápidos (alguns atingem cerca de 8 km/h de velocidade, à escala humana daria algo como 480 km/h), caçam diretamente as suas presas. Algumas tropicais vivem em árvores, mas a maioria vive junto ao chão, em zonas costeiras, praias lacustres, dunas arenosas, urzais, caminhos junto a áreas arborizadas, etc. Ele prefere pegar suas vítimas no chão, mas também é um habilidoso inseto alado que pode abater qualquer coisa do seu tamanho em pleno voo. Suas mandíbulas afiadas são capazes de decepar partes do corpo de outros insetos como trituradores. 

Os ovos são geralmente depositados sobre o solo entre as plantas, mas também em madeira podre e fungos. As larvas da cylindera, de corpo esbranquiçado, cabeça grande, mandíbulas fortes e dorso encurvado, vivem em buracos cilíndricos e profundos onde capturam as presas que se aventuram na entrada.







A GRANDE SECA ATINGE O AÇUDE DO CEDRO.

O Açude do Cedro, com a seca, prejudica a fauna, flora e população.


O Açude do Cedro localiza-se em Quixadá, Ceará. D. Pedro II, deu a ordem de construção, porém a realização deste foi feita pelos os primeiros Governos Republicanos do Brasil entre os anos de 1890 e 1906. Com capacidade para armazenar 125.694.000m³. O açude se integrou à paisagem local, em que se destaca a Pedra da Galinha Choca. Ponto turístico tombado pelo patrimônio histórico nacional, é usado nos dias atuais sobretudo para lazer. Hoje o Cedro está atualmente com 0,2% da sua capacidade, poderíamos dizer seco, fato ocorrido apenas 4 vezes na sua centenária história,1930/1932/1950/1999. O açude do Cedro é resultado de uma das maiores secas que o Brasil e o Nordeste já enfrentaram.

Caminhando pelo local no mês passado, uma equipe de biólogos e estudantes registrou uma amostra do tamanho do impacto ambiental: contou 439 carcaças de cágados, o réptil de carapaça muito parecido com as tartarugas e os jabutis.
O número ainda está subestimado, pois muitos levaram carcaças para casa. É alarmante, pois encontramos apenas uma espécie de cágado (Phrynops geoffroanus), justamente a mais resistente, quando esperávamos pelo menos outras duas”, afirmou à BBC Brasil o biólogo Hugo Fernandes-Ferreira, professor de Zoologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

O Ceará entrou no quinto ano seguido com chuvas abaixo da média, é a pior seca em cem anos, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia. O resultado se vê no mapa dos açudes do Estado – todos os 136 estão com volume inferior a 30% da capacidade, e quase cem estão vazios.
População e indústria já sofrem com restrições no abastecimento e taxas extras sobre o consumo.
A seca recorde, afirma, possivelmente está associada ao aquecimento global, mas também teve a influência do El Niño, fenômeno climático que costuma agravar o quadro no Nordeste por impedir a chegada de frentes frias à região.
Costa também critica a política de recursos hídricos do Estado, que para ele favorece grandes empreendimentos como termelétricas em detrimento do uso sustentável.
“Há negócios com outorgas indecentes, com algumas empresas autorizadas a usar água que abasteceria quase dois milhões de pessoas.”

Sua beleza arquitetônica, aliada a importância histórica e econômica, fazem com que o povo de Quixadá e de toda região, fique entristecido com a situação atual do reservatório. A esperança de todos, é que em 2017, a tristeza volte a dar lugar a beleza e o reservatório receba a recarga necessária, fazendo retornar a alegria de todos aqueles que tem o Cedro, como um dos principais cartões postais do sertão cearense.


                                           Açude do Cedro-antes                     Açude do Cedro-depois
                           

PEIXE-LEÃO-VERMELHO (PTEROIS VOLITANS)

Pterois volitans

O peixe-leão vermelho, é um peixe venenoso de recife de coral na família, é nativamente encontrado na região Indico e Pacífico. O peixe-leão vermelho é revestido nas listras brancas alternadas com listras vermelhas e marrom. Adultos nesta espécie pode crescer  até 47 cm de comprimento, tornando-se uma das maiores espécies de peixe-leão no oceano, enquanto que os juvenis são tipicamente menores do que 2,5 cm. O peixe-leão vermelho médio vive cerca de 10 anos. Como com muitas espécies dentro da família de scorpaenidae, tem espinhas grandes e venenosas na protrusão do corpo, similar a uma juba, dando lhe o nome comum peixe-leão. As espinhas venenosas tornam o peixe não comestível ou impedem a maioria dos predadores potenciais. Reproduzem mensalmente e são capazes de dispersar rapidamente durante o seu estádio larval para a expansão da sua região invasora. Predadores definitivos do peixe-leão são conhecidos, e muitas organizações estão promovendo a colheita e o consumo do peixe para prevenir novos aumentos, elevando densidades populacionais.


LÍQUEN CRUSTÁCEO DE TRONCOS DE ÁRVORES, PHLYCTIS ARGENEA.


Phlyctis Argena



O nome liquen de lavagem é certamente apropriado, isto se parece com pintura branca opaca. Ocorre em uma camada fina ( crustose ) na casca de árvore, em muitos decíduos diferentes e algumas árvores em rolamento, em condições abertas e abrigadas.
Phlyctis Argena é um comum em costas na Europa Central, um líquem que cresce principalmente na casca de árvore. O esbranquiçado a cinza, rompe no centro ou irregularmente em grande área. Apothecia são muito raros em geadas. Phlyctis Argena é encontrado frequentemente na Escandinávia do sul para o Mediterrâneo. Tem uma grande amplitude ecológica, por vezes, em madeira macia, raramente em rochas de silicato.

LÁBREA, UM MUNICÍPIO QUE MAIS DESTRÓI A FLORESTA EM TODO O ESTADO DO AMAZONAS.

O desmatamento voltou a subir na Amazônia, no ano passado e em alguns lugares a situação foi grave.


Depois de vários anos de queda, o desmatamento voltou a subir na Amazônia no ano passado e em alguns lugares a situação foi grave. As derrubadas em Lábrea, um município que mais destrói a floresta em todo o estado do Amazonas.
Localizado às margens do Rio Purus, no sul do estado do Amazonas, o município de Lábrea tem cerca de 40 mil habitantes. A cidade é cercada por áreas de floresta fechada e fazendas de gado, típicas da região. Mas, desde 2008, Lábrea faz parte da lista negra do Ministério do Meio Ambiente, que identifica os municípios que mais destroem a floresta. Só em 2015, foram mais de 24 mil hectares de derrubadas.
A maior parte dos problemas vem de uma região distante, no sul do município. O desmatamento no sul de Lábrea cresce constantemente nos últimos cinco anos. Quase todas as áreas se destinam a fazendas de pecuária. Nos locais onde havia com floresta fechada, hoje tem pasto e gado.
Atualmente, a região concentra mais de 450 mil cabeças de gado. As áreas com mais derrubadas ficam perto da divisa com Rondônia e Acre. O território está oficialmente em Lábrea, mas na prática fica isolado da sede do município e tem mais ligação com os estados vizinhos. A cidade possui mais de 68 mil quilômetros quadrados, o equivalente a uma vez e meia do território de um estado como o Rio de Janeiro.
Na paisagem, o que não falta é desmatamento recente. No território indígena Kaxarari, a extração ilegal de madeira está dentro da reserva. Em outra operação, por terra, os fiscais chegaram a uma fazenda onde ocorreram o desmatamento e a queima sem autorização ambiental. Cerca de dois mil hectares foram derrubados e devorados pelo fogo. Na sede, a casa parecia habitada, com utensílios e roupas no varal, mas as portas e janelas estavam trancadas. Na varanda, tinha um rádio ainda ligado. Na área de floresta destruída havia troncos e galhos carbonizados, cinzas pelo chão, fumaça e até fogo em certos lugares.

Segundo o IBAMA, a fazenda está registrada em nome de Wladimir Rigo Martins. O pecuarista não tem o título da terra, mas entrou com processo para regularizar a área em um programa público chamado Terra Legal. Ele será multado e terá que responder à Justiça.
A equipe de reportagem conseguiu localizar Martins a mais 300 quilômetros de Lábrea, em Rio Branco, no Acre.
O pecuarista contou que é ex-caminhoneiro e que hoje trabalha principalmente como comerciante. Ele disse que comprou a fazenda de posseiros que ocupavam a área há muito tempo, em um negócio informal, sem título ou escritura da terra e que passou a terra para outra pessoa. Em relação às multas, o pecuarista afirma que vai se defender na Justiça. Ele não se arrepende de ter se aventurado no sul de Lábrea.
A ocupação de terras, sem documentação, se repete em vários pontos da Amazônia. Um caso típico é o de pessoas que invadem áreas que são públicas, propriedades da União. Os invasores desmatam uma parte da gleba e, em seguida, revendem a posse da área para pecuaristas, madeireiros ou outros atravessadores. Uma engrenagem que associa invasão de terras públicas e desmatamento ilegal, como explica o engenheiro florestal Paulo Barreto, do Imazon, uma Organização Não-Governamental (ONG) que é referência em pesquisas sobre Amazônia.
“É a chamada grilagem. A ocupação de terra pública e a forma dele dizer que ele é dono daquela área é ele desmatar. Além de um problema ambiental, é um problema social muito grave. Então, é um sinal muito claro de que as pessoas estão confiantes na impunidade”, disse.

É importante lembrar que é possível criar gado ou fazer agricultura na Amazônia de maneira legal. Para isso, o produtor precisa ter título da terra e seguir o Código Florestal, que estabelece, por exemplo, que cada fazenda tenha pelo menos 80% da área como reserva legal. Mas, até o prefeito de Lábrea, Evaldo Gomes, reconhece que, na prática, poucas pessoas cumprem essas regras no sul do município. Segundo ele, como a economia da região é quase toda clandestina, ela não gera impostos ou benefícios para o município. “O município de Lábrea tem mais perdido do que ganho”, concluiu.