MIMETES UMA PLANTA CONSIDERA EM EXTINÇÃO POR PEQUENA ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO.

Mimetes argenteus

É um arbusto grande , perene , quase ramificado, de cerca de 2 m de altura. Possui folhas prateadas, devido a uma densa cobertura de cabelos sedosos, que se destacam em ângulo reto em relação aos galhos. Estes consistem de muitas cabeças de flores, cada uma contendo seis a nove flores individuais e estão na axila de uma folha corada de malva para carmim. Floresce de março a junho.
Pode ser encontrado entre a proximidade do Passo de Sir Lowry no oeste, ao longo das encostas frias viradas para o sul das montanhas do sul, particularmente as Hottentots Holland. Ela cresce em um tipo de vegetação chamado fynbos de arenito, dentro do qual prefere zonas de infiltração em solos de terra bem drenados. As flores são polinizadas por pássaros. Após 2 a 6 meses, os frutos estão maduros e caem no chão. Aqui eles são coletados por formigas nativas, que os levam para seus ninhos subterrâneos. Depois que as formigas comem uma cobertura doce e esbranquiçada da semente chamada elaiosome , a semente permanece em segurança subterrânea, protegida do fogo e predação por pássaros e roedores. Esta espécie não sobrevive ao fogo, mas retorna da semente.
Mimetes é considerado um espécies em vias de extinção, devido à pequena área de distribuição de 83 km, as pequenas subpopulações espalhados, o número cada vez menor de amostras, inferiores lençóis freáticos causadas por extração, competição por plantas exóticas invasoras e fogos muito freqüentes.  Uma outra ameaça é feita pelas invasoras formigas argentinas, linepithema humile, que pode transplantar as espécies de formigas nativas que come a elaiossomo sem proceder a semente em metro, e assim expondo as sementes alimentares para mamíferos e aves.




O EUCALIPTO COM CRESCIMENTO EM SOLO ARENOSO NA AUSTRÁLIA.

Eucalipto krueseana

Comumente conhecido como livro-folha, é endêmico no interior da Austrália Ocidental.Tem uma distribuição restrita em colinas de granito e entre afloramentos de granito leste e sudeste de Kalgoorlie, de Cardunia Rock ao norte de Karonie a Binyarinyinna Rock e a leste de Higginsville, geralmente encontrada em ou próximo a rocha granítica no sudeste da Austrália Ocidental onde cresce em solo arenoso.

Eucalyptus kruseana , Bookleaf Mallee, é um arbusto multi ramificado que atinge uma altura de três metros com uma copa de um metro. A casca é lisa, pode ser cinza a acobreada e derrama em tiras finas. Bookleaf Mallee é uma das poucas espécies que nunca cresce. Folhas juvenis são mantidas durante toda a vida da espécie. Eles estão dispostos em pacotes próximos em pares opostos, sem hastes, arredondados, lisos, acinzentados e brancos como cera. A folhagem fechada embalada deu origem ao nome comum. Os botões são brancos como cera com tampas em forma de cone. Nosso espécime produziu botões dois anos após o plantio. As flores são verde-amarelas, em grupos de sete e tendem a cercar os caules. Frutas são redondas em forma de taça e até oito milímetros de diâmetro.

Este seria um dos melhores eucaliptos para cultivo em jardins suburbanos. Plantas não podadas podem ficar desalinhadas. Isso é evitado, uma vez que as plantas são estabelecidas, cortando cada haste quase até o nível do solo. O mallee é vendido comercialmente como estoque de tubo ou em forma de semente. A planta tolerante à seca e geada que cresce em uma posição de pleno sol, é vendida como ornamental em jardins pequenos ou grandes. Utilizam-se jardins como peneiramento de privacidade, produção de sombra, para cobertura ou como uma característica. Floristas usam a folhagem e as flores nos arranjos. Ele pode suportar podas duras para dar uma melhor forma à planta.




RECEITA E DICAS DO CAPIM-CIDREIRA PREPARADO EM SUCO.

O capim-cidreira possui propriedades calmantes, diuréticas, analgésicas, sedativas, cicatrizantes, expectorantes, relaxantes, antivirais, antiespasmódicas, antibióticas e anti-inflamatórias.



Muito se fala sobre suas propriedades, mas afinal, para que serve o capim-santo?
Geralmente, quando falamos sobre plantas medicinais, acabamos nos referindo aos chás, então, vamos conhecer alguns dos benefícios associados ao suco de erva cidreira.
Confira quais são eles:

Efeito antioxidante
O capim-cidreira é uma planta medicinal que é composta por diversas substâncias como polifenóis, terpenos, taninos e flavonoides como o ácido rosmarínico, o ácido cafeico citral e o acetato de eugenol.
E sabe o que esses compostos de nome esquisitos têm em comum? Todos eles fazem com que a planta tenha uma considerável ação antioxidante. Só o ácido rosmarínico apresenta uma atividade antioxidante mais alta do que da vitamina E. Os antioxidantes são importantes para o organismo humano porque ajudam a evitar o envelhecimento celular e o desenvolvimento de doenças cerebrais degenerativas, a prevenir o câncer e a proteger o coração.


 Ação calmante
Como já citamos, a erva cidreira é dotada de propriedades sedativas e relaxantes. Por conta disso, o suco de erva cidreira também pode proporcionar um efeito calmante e contribuir com a diminuição de problemas relacionados à insônia.

Controle da ansiedade
A ação calmante da erva cidreira também faz com que seu suco contribua com o controle da ansiedade. Experimente tomar o suco de erva cidreira com limão quatro vezes ao dia, todos os dias, com o objetivo de combater a ansiedade, que é o que impede muitas pessoas de terem sucesso em suas dietas.

Auxílio ao processo de perda de peso
Podemos concluir que o suco de capim-cidreira ajuda a emagrecer porque tira a sua ansiedade, que é uma dos fatores que fazem muitas pessoas comerem demais. Obviamente, não é só a bebida que contribui neste sentido. Não estamos dizendo aqui que é só beber o suco para emagrecer. Se você tomar o suco, porém, sem deixar de comer guloseimas e besteirinhas calóricas, certamente não vai emagrecer. É necessário montar todo um cardápio com o foco no alcance da perda de peso. Outra tática que contribui com o emagrecimento é a prática regular de exercícios físicos, que ajuda a maximizar a queima calórica do corpo.

Combate ao estresse
Sabe aqueles dias em que você sofre muita pressão e chega em casa com o estresse nas alturas? Uma sugestão para lidar com o problema é tomar um suco de capim-idreira. Isso porque, com o efeito calmante e relaxante que a planta medicinal traz, você pode ficar mais tranquilo e ter o seu estresse aliviado em certa medida.


Receita natural de suco de erva cidreira
Ingredientes:
8 folhas de erva cidreira;
750ml de água;
Mel ou açúcar a gosto.

Cuidados com a erva cidreira
O uso da planta medicinal pode causar efeitos colaterais com a sonolência e a diminuição da frequência cardíaca. Ela também pode resultar em uma diminuição da pressão arterial (hipotensão).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda a ingestão de uma a quatro folhas de capim-cidreira a cada 100 ml de água, sendo que não se deve ultrapassar o consumo de 12 g de folhas da planta diariamente.

A erva não pode ser utilizada por mulheres que estejam grávidas ou que se encontrem em processo de amamentação de seus bebês e crianças com menos de 12 anos de idade. Ela ainda deve ser evitada por pessoas que sofrem com hipotensão e hipotireoidismo.
Caso esteja utilizando qualquer tipo de medicamento, informe ao seu médico antes de consumir receitas com a erva cidreira. Isso é importante porque a planta medicinal pode interagir com medicamentos, especialmente os remédios e suplementos sedativos.


ROCHAS CALCÁRIAS ESCULPIDAS NATURALMENTE NO VALE DA CHINA.

Vale Jiuzhaigou - China


O Vale Jiuzhaigou é um Patrimônio Mundial da UNESCO na China. O vale ocupa mais de 72.000 hectares na parte norte da província de Sichuan, e lá há uma variedade de ecossistemas de florestas bem diversos. As montanhas à sua volta alcançam uma altura de mais de 4.800 metros. As suas soberbas paisagens são especialmente interessantes pelos seus cársticos cônicos e estreitos e cachoeiras espetaculares. Cerca de 140 espécies de pássaros habitam o vale, como várias plantas e espécies animais em extinção, inclusive o panda gigante e o takin de Sichuan.

Na Província de Sichuan, na parte central da China, o Vale Jiuzhaigou reúne algumas das paisagens naturais mais bonitas não só do país, mas do mundo. O vale ocupa uma região de 72 mil hectares, entre montanhas que chegam a quase 4.800 metros. Graças a esse relevo com grandes variações de altitude, Jiuzhaigou engloba uma série de ecossistemas e florestas diferentes.

Suas montanhas cônicas de rochas calcárias foram esculpidas naturalmente ao longo do tempo, abrigam cavernas e são cortadas por rios e cachoeiras. Inclusive, as quedas d’água são alguns dos principais atrativos do vale, formando cenários espetaculares.

Árvores coníferas de florestas temperadas cobrem as encostas das montanhas e circundam lindos lagos de água cristalina, cujas cores variam entre o azul e o verde. Durante o outono, a vegetação ganha tons alaranjados.

As terras, que hoje é povoada por 7 das 9 aldeias tibetanas, oferece montanhas nevadas, lagos com águas coloridas cristalinas, florestas, cachoeiras e trilhas que fazem qualquer amante da natureza se deslumbrar. Sem contar em sua fauna e flora, que conta com animais como os pandas gigantes e os macacos dourados e uma vegetação rara de uma floresta temperada com diversos tons.





LÍQUEN DE TRONCOS DE ÁRVORES, TELOSCHISTES CHYSOPHTHALMUS

Teloschistes chrysophthalmus


Muitas vezes referido como o líquen do olho de ouro, é um líquen fruticose com lóbulos ramificados. Suas estruturas sexuais, apothecia, são laranja-brilhantes com projeções espinhosas (cílios) situadas ao redor da borda. Tem uma distribuição global, mas é frequentemente localizada e rara em muitas partes do seu alcance. As colônias geralmente se formam ao longo das áreas costeiras. É uma espécie de galho, o que significa que cresce em galhos. Raramente é abundante. Vários locais foram descobertos ao longo da costa da Inglaterra durante 2012 e 2013, onde os anfitriões incluem espinheiro e macieiras. Nos Estados Unidos, é conhecido o cultivo de carvalho vivo da Califórnia, Peritoma arborea e magnólias. O nome do gênero Teloschistes significa "pontas duplas ", referindo-se às pontas ramificadas do líquen. 

DRAGÃO-AZUL (PTERAEOLIDIA IANTHINA)

Pteraeolidia ianthina

O  dragão-azul é uma espécie de gastrópode nudibrânquio, a marinho da família facelinidae de lesmas-do-mar. A espécie tem a sua área de distribuição natural repartida por diversos habitats costeiros e pelos recifes de coral do sudoeste do Pacífico, desde o Hawaii às Filipinas, ao nordeste da Austrália e à Nova Zelândia. Pteraeolidia ianthina é uma das mais comuns e conhecidas espécies de eolídio (Aeolidida) do Pacífico tropical, frequentemente designado pelo nome comum de dragão-azul na costa leste da Austrália, pela sua coloração dominante e semelhança com um dragão chinês. É um dos nudibrânquios mais comuns nas águas costeiras da costa leste australiana e na Grande Barreira de Coral, vivendo na zona eufótica até aos 30 m de profundidade. O animal tem um corpo elongado, com cerca de 7 cm de comprimento, recobertos por múltiplos grupos de longos espinhos (cerata) implantados ao longo do comprimento do corpo. A extremidade dos cerata contêm nematocistos que podem infligir picadas dolorosas em humanos. Os espécimes jovens são muito mais curtos, têm menos cerata, e são frequentemente confundidos com outras espécies de nudibrânquios. O corpo é translucente, com coloração que varia de azul a acastanhado, mas são os cerata, cuja cor varia de púrpura escuro a castanho dourado, que dão a estes nudibrânquios a sua coloração distinta. Ocorrem morfos com diferentes colorações, não sendo incomuns os espécimes de cor verde. Parte da variabilidade observada na coloração corporal deve-se à presença de zooxantelas, organismos fotossintéticos que vivem como endossimbiontes nos tecidos do animal. As zooxantelas (entre as quais predominam os dinoflagelados do gênero Symbiodinium), continuam a sua atividade fotossintética no interior do corpo translúcido da lesma-do-mar, aparecendo como pigmentos acastanhados ou esverdeados na pele do animal. As zooxantelas, e também os nematocistos, parecem resultar da ingestão de celenterados que já os conteriam nos seus tecidos. As zooxantelas instalam-se em vacúolos que se formam na célula hospedeira a partir da sua endoderme. Através da relação endossimbiótica com os protistas unicelulares formadores das zooxantelas, esta lesma-do-mar desenvolveu a habilidade de suplementar a componente energética da sua dieta com a captação de radiação solar que é transformada em açúcares e outros compostos orgânicos pelos simbiontes formadores das zooxantelas. A origem destas parece ser a ingestão de hidróides que contêm as zooxantelas simbióticas. Após a ingestão, as zooxantelas são "cultivadas" em divertículos do seus sistema digestivo. As zooxantelas convertem a energia da radiação solar em açúcares, os quais são uados pelo nudibrânquio, que em troca fornece dióxido de carbono e nutrientes.