Lago Hillier - Austrália Ocidental
O lago, uma das maravilhas naturais da Austrália, tem uma característica tão distinta do restante do arquipélago que fica difícil para quem sobrevoa o local não tomar conhecimento: sua cor rosa, num tom bastante extravagante. A cor da água é permanente, uma vez que não se altera nem quando a água é recolhida num recipiente. O lago tem cerca de 600 m de comprimento e é rodeado por uma borda de sal branco e uma floresta densa de melaleuca e eucalipto. Uma estreita faixa de terra composta de dunas de areia cobertas por vegetação separa o lago do Oceano Antártico.
Contrariando todas as expectativas do conhecimento popular, um lago na região Noroeste da Austrália tem chamado atenção por sua incrível e curiosa cor. De tom rosado vivo, o lago é um espetáculo de beleza para qualquer um que espere contemplar as maravilhosas façanhas da natureza, especialmente se estiver habituado à clássica representação azul da água.
O lago rosa ou Lake Hillier foi descrito pela primeira vez pela Expedição Matthew Flinders em 15 de Janeiro de 1802. Foi possível avistá-lo assim que os exploradores subiram ao pico mais alto da ilha. Conta a história que o sal encontrado ao redor do lago foi utilizado para abastecer o navio dos exploradores, sem necessidade de nenhum processo de limpeza, dada a pureza natural do produto.
Embora pareça incrivelmente misteriosa, a coloração rosa do Lake Hillier não é mera montagem ou edição de imagem, mas sim causada por micro-organismos presentes no lago. Essencialmente, verificou-se a presença da alga Dunaliella salinae também de bactérias halofílicas vermelhas, que causam a linda coloração. Estes organismos ficam agregados às crostas de sal do lago, fazendo com que todo o seu aspecto seja vermelho, alaranjado ou mesmo da cor rosa. Sua cor é tão consistente e tão sólida que não se altera com a presença de outras fontes de água (como do oceano próximo), nem mesmo se retirada em um copo de água.
Não há perigo nenhum em nadar ou entrar no Lake Hillier, mesmo que haja uma grande concentração de sal presente nele. E, mesmo as bactérias que podem lá ser encontradas, não causam mal algum ao organismo humano de acordo com as pesquisas realizadas. Aliás, o alto nível de sal presente no Lake Hillier faz com que as pessoas boiem naturalmente (mesmo aquelas que não saibam), assim como acontece com o mar morto. Deve-se apenas evitar beber sua água, uma vez que a alta concentração de sal pode prejudicar o organismo.
O lago rosa ou Lake Hillier foi descrito pela primeira vez pela Expedição Matthew Flinders em 15 de Janeiro de 1802. Foi possível avistá-lo assim que os exploradores subiram ao pico mais alto da ilha. Conta a história que o sal encontrado ao redor do lago foi utilizado para abastecer o navio dos exploradores, sem necessidade de nenhum processo de limpeza, dada a pureza natural do produto.
Embora pareça incrivelmente misteriosa, a coloração rosa do Lake Hillier não é mera montagem ou edição de imagem, mas sim causada por micro-organismos presentes no lago. Essencialmente, verificou-se a presença da alga Dunaliella salinae também de bactérias halofílicas vermelhas, que causam a linda coloração. Estes organismos ficam agregados às crostas de sal do lago, fazendo com que todo o seu aspecto seja vermelho, alaranjado ou mesmo da cor rosa. Sua cor é tão consistente e tão sólida que não se altera com a presença de outras fontes de água (como do oceano próximo), nem mesmo se retirada em um copo de água.
Não há perigo nenhum em nadar ou entrar no Lake Hillier, mesmo que haja uma grande concentração de sal presente nele. E, mesmo as bactérias que podem lá ser encontradas, não causam mal algum ao organismo humano de acordo com as pesquisas realizadas. Aliás, o alto nível de sal presente no Lake Hillier faz com que as pessoas boiem naturalmente (mesmo aquelas que não saibam), assim como acontece com o mar morto. Deve-se apenas evitar beber sua água, uma vez que a alta concentração de sal pode prejudicar o organismo.
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