OS ALBATROZES TÊM A MAIOR ENVERGADURA DE QUALQUER AVE VIVA.

Diomedea exulans

O albatroz-errante ou albatroz-gigante é uma ave da família Diomedeidae que ocorre na maior parte do oceano austral, das margens do gelo que circunda a Antártica até o Trópico de Capricórnio e, ocasionalmente, até mais ao norte, com alguns registros fora da Califórnia e no Atlântico Norte. Durante o inverno, a maior parte das aves se concentra ao norte da Convergência Antártica.

As crias de albatroz-errante são quase totalmente marrons ao deixarem o ninho mas com a idade adquirem a plumagem branca e cinzenta, sendo machos mais brancos que as fêmeas. Este animal partilha com o Marabu e o condor-dos-andes a distinção de possuir a maior envergadura de asas das aves terrestres, variando de 2,90 a 3,50 metros. O albatroz-errante nidifica em colônias dispersas com posturas que ocorrem entre dezembro e fevereiro e que resultam num único ovo. O ninho é um monte de lama e vegetação, e é colocado em uma crista exposta perto do mar. Durante os estágios iniciais do desenvolvimento do pintinho, os pais se revezam sentados no ninho enquanto o outro busca comida. Mais tarde, ambos os adultos buscam comida e visitam o pintainho em intervalos irregulares. A incubação, partilhada por ambos os pais, dura cerca de 11 semanas e o filhote resultante leva 40 semanas para deixar o ninho (entre novembro e fevereiro). O período reprodutivo é longo (55 semanas) e bi-anual. Os albatrozes-errantes têm uma esperança de vida elevada e é provável que alguns indivíduos ultrapassem os 50 anos de idade. Consequentemente, os machos e fêmeas começam a se reproduzir relativamente tarde, com cerca de 11 anos. O albatroz tem uma grande variedade de monitores de gritos e assobios de grunhidos e bater palmas. Quando cortejam, espalharão as suas asas, agitarão as suas cabeças, e baterão as suas contas juntas, enquanto rebentam. 

Esta ave forrageia no talude ou fora da plataforma continental, daí seu nome de errante, onde captura presas principalmente na superfície, dada a limitada capacidade de submergir. Alimentam-se principalmente de lulas (35% da massa consumida pelos filhotes) e peixes (45%) mas também podem consumir carniça (como mamíferos marinhos mortos), tunicados, águas-vivas e crustáceos. A maior parte do alimento é obtida durante o dia, embora ocorra algum forrageamento durante as noites.

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