FUNGOS: AURICULARIA NIGRICANS

Auricularia nigricans


É uma espécie de fungo da família auriculariaceae . Os basidiocarpos (corpos frutíferos) são gelatinosos, semelhantes a espigas, e crescem em madeira morta de árvores de folhas largas. Corpos frutíferos finos, gelatinosos e elásticos, com até 60 mm de diâmetro e 4 mm de espessura. Os corpos frutíferos ocorrem individualmente ou em grupos. A superfície superior é densamente tomentosa e cinza-acinzentada a marrom-amarelada. A parte inferior com esporos é lisa e rosada a marrom.


 

UMA PLANTA ORNAMENTAL PARA CULTIVAR NA CALÇADA OU JARDIM.

Resedá (Lagerstroemia indica)

Árvore pequena de altura até 5,0 metros, caducifólia, forma arredondada, de folhas pequenas ovais, alternas nos ramos. No outono, antes de caírem as folhas tomam bela cor avermelhada. As flores são pequenas, de pétalas recortadas e delicadas, na cor branca, rosa-claro, rosa-forte e vermelhas. Floresce a partir de novembro, permanecendo em floração até final do verão. Pode ser cultivada em todo o Brasil. Atrai borboletas e beija-flores.

Cultivo
Devem ser cultivadas sob sol pleno em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e regada a intervalos regulares. Apesar de bastante rústica, é interessante realizar podas de limpeza, removendo ramos emaranhados e doentes, além das flores murchas. A forma natural da planta é bonita, mas é frequente o uso de podas de formação, para transforma-la em arbusto ou arvoreta com copa redonda e compacta. Resistente à poluição urbana. Multiplica-se por estacas e sementes.

                                                   


 


















O BESOURO LAGRIA PRODUZ SONS CONHECIDO COMO ESTRIDULAÇÃO PARA SUA AUTO DEFESA.

Lagria villosa


Lagria villosa é um besouro Tenebrionidae de origem africana tropical e subtropical que é invasor na América do Sul. Os besouros vivem em simbiose com uma cepa da bactéria Burkholderia gladioli , que produz um policetídeo que protege os ovos do besouro contra infecções fúngicas e também bacterianas. A substância, lagriamida , é estruturalmente semelhante a bistramidas como a bistramida A , que têm funções defensivas semelhantes em tunicados marinhos.

Esses besouros têm um corpo macio e alongado e uma cabeça e tórax marrom ou preto brilhante. Os éltras relativamente alongados são marrom-amarelados e cobertos por pêlos finos e densos. O resto do corpo também é peludo, mas eles são menos visíveis. As antenas, a parte inferior do corpo e as pernas são pretas. Os olhos são notavelmente grandes e redondos. As antenas são compostas por onze segmentos. O éltra das fêmeas é mais estendido para trás do que nos machos e o abdômen da fêmea parece mais largo que nos machos. O macho, além de seu corpo mais esguio, se distingue das fêmeas por seus olhos maiores e pelo comprimento do último segmento das antenas, que é quase o dobro do segmento correspondente na fêmea. As asas traseiras são transparentes.

O estágio do ovo é quando o bicho capixaba inicia sua vida. Os ovos são geralmente depositados em locais protegidos e variam em cor. Os ovos são pequenos e discretos, servindo como estágio de desenvolvimento para o embrião dentro.
Durante o estágio larval, o bicho capixaba tem a aparência de um verme e se alimenta continuamente para suportar o rápido crescimento. Este estágio é caracterizado por várias mudas, onde a larva aumenta em tamanho e complexidade a cada muda.
Ao entrar no estágio de pupa, o bicho capixaba passa por uma transformação dentro de um casulo protetor. Ele é imóvel, com grandes reorganizações internas ocorrendo. A pupa pode exibir mudanças de cor conforme o desenvolvimento prossegue.
Ao emergir da pupa, o desenvolvimento do adulto bicho capixaba é marcado pela presença de asas e órgãos reprodutivos funcionais. O corpo está completamente formado e endurecido, e o adulto é móvel, focando na reprodução.

 O Lagria pode produzir uma variedade de sons através de um processo conhecido como 'estridulação', comumente usado como mecanismo de defesa.


 

A RESINA É UMA SUBSTÂNCIA PROTETORA PARA OS TRONCOS DAS ÁRVORES.

Resina de árvores

 Essa substância ‘cobre’ a lesão no vegetal e, apesar de moldável num primeiro momento, se endurece quando em contato com o ar, oferecendo uma proteção eficiente com relação a perdas de substâncias vitais, patógenos e tantos outros riscos. 

A resina é uma secreção formada especialmente em canais de resina de algumas plantas como, por exemplo, árvores coníferas. Numa ferida na casca da árvore, a resina escoa lentamente, endurecendo por exposição ao ar. De outra forma pode ser obtida fazendo talhos na casca ou madeira da planta. Essas resinas são basicamente compostas por terpenos (Os terpenos são substâncias presentes na maioria dos vegetais. Cumprem a função de protegê-los e estimular o seu crescimento) e derivados, somados de alguns compostos orgânicos, em menor proporção, como óleos essenciais e ácidos carboxílicos, os componentes voláteis presentes nos terpenos, principal componente das resinas, também liberam um odor que atrai diferentes animais que se alimentam de insetos herbívoros, e por várias razões cujas importâncias relativas são debatidas. 

Sabe-se que as resinas cicatrizam as feridas da planta, matam insetos e fungos e permitem que a planta elimine acetatos desnecessários. Ao fazer isso, esses animais impedem que as árvores sejam prejudicadas por insetos e patologias enquanto as resinas ainda não endureceram. As principais características das resinas são: não serem solúveis em água, endurecerem quando em contato com o oxigênio (oxidam-se), não desempenham um papel direto nos processos fundamentais de manutenção da vida da planta e são tipicamente convertíveis em polímeros. 

Por muito tempo o Brasil desmatou gigantescas áreas em busca de produtos florestais utilizados no seu desenvolvimento. Com o tempo, tornou-se necessário reflorestar grandes áreas na busca de mais produtos e redução do desmatamento.



A COSCIENTIZAÇÃO DA PRESERVAÇÃO DOS INSETOS POLINIZADORES, ESPECIALMENTE AS ABELHAS.


O Dia Mundial da Abelha


O Dia Mundial das Abelhas foi estabelecido pela ONU durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2017 e é comemorado todo dia 20 de maio desde 2018. Esta data comemora a importância dos seres polinizadores e procura sensibilizar-nos para as ameaças que as abelhas enfrentam. Pretende-se valorizar a sua importância para o equilíbrio do ecossistema, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável.

Abelhas e outros polinizadores como borboletas, morcegos e beija-flores estão sob ameaça crescente de atividades humanas.

A polinização é um processo crucial para a sobrevivência dos ecossistemas e quase 90% de todas as espécies selvagens de flores e outras plantas dependem totalmente, ou em parte, da polinização animal ao lado de mais de 75% de todas as plantações de alimentos do mundo, além de 35% da terra agricultável do planeta.

Para aumentar a conscientização sobre a importância dos polinizadores, as ameaças que eles enfrentam e seu papel para o desenvolvimento sustentável, a ONU criou o Dia Mundial com a meta de fortalecer medidas de proteção das abelhas e outros polinizadores.

Essas ações poderiam ajudar a resolver problemas relacionados à cadeia global de alimentos e a eliminar a fome em países em desenvolvimento. Todos dependem dos polinizadores para monitorar o declínio e conter a perda de biodiversidade.

Nas Nações Unidas, a celebração do Dia Mundial da Abelha começou na sexta-feira com um evento em Roma, sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, transmitido pela internet.

A cerimônia chamou a atenção para os riscos de uma produção intensa de monocultura e o uso impróprio de pesticidas que são uma ameaça séria aos polinizadores.

Sem polinização, não temos produção de alimentos. Em Santa Catarina, o impacto econômico da apicultura vai muito além da produção de mel. Ele se reflete no ganho de produtividade de culturas como maçã, pera e ameixa, graças ao trabalho de polinização das abelhas.

Polinização de plantas alimentícias

Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revelam que 70% de todas as culturas agrícolas são polinizados por abelhas, estima-se que grande parte dos alimentos consumidos pelos seres humanos são produtos do processo de polinização desses insetos.

Polinização de matas nativas

A ação das abelhas no meio ambiente também colabora para a preservação das matas nativas, já que 85% das plantas de matas e florestas são polinizadas por esses insetos. Na Mata Atlântica, por exemplo, 90% das espécies vegetais são polinizados por abelhas.

As abelhas estão desaparecendo? Por quê?

Ações humanas como desmatamento, uso de pesticidas e mudanças climáticas ameaçam a alimentação, a habitação e a sobrevivência direta desses insetos. Recentemente, uma denúncia feita pelo pesquisador e biólogo Antônio F. Carvalho, em um estudo no Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), em Santa Teresa, revelou outro risco aos animais: o tráfico online de abelhas. Segundo a publicação, a transferência dos insetos de seu hábitat para regiões não nativas facilita a disseminação de parasitas e predadores, o que contribui ainda mais para o desaparecimento da espécie.


FUNGOS: LENTINUS CRINITUS

Lentinus crinitus



O fungo Lentinus crinitus é uma espécie de basidiomiceto bastante comum no Brasil, é um gênero de fungos da família Polyporaceae. O gênero é amplamente distribuído, com muitas espécies encontradas em regiões subtropicais sendo frequentemente associada a troncos em decomposição, possui propriedades higroscópicas, secando em períodos de estiagem e reidratando em períodos de chuva, quando retomam o seu crescimento a partir de onde pararam. Revisões sobre fungos nativos brasileiros são de grande importância para o conhecimento científico, com grande aplicabilidade como espelho para espécies da mesma família. As propriedades etnobotânicas, fitoquímicas, farmacológicas, etnomedicinais e biotecnológicas de L. crinitus destacadas nesta revisão fornecem informações para estudos futuros e exploração comercial, e revelam que este fungo tem enorme potencial para aplicações farmacêuticas, nutracêuticas, biotecnológicas e ecológicas.





 

SOCÓ É UMA AVE NOTURNA PESCADORA.

Nycticorax nycticorax                                                                                                                                           
O socó-dorminhoco é uma ave da família ardeidae.
Conhecido também como garça-cinzenta, sabacu, savacu-de-coroa, taquari, dorminhoco, socó, guacuru ou guaicuru, garça-da-noite ou ainda savacu. O nome socó-dorminhoco deve-se ao fato de esta ave passar boa parte do dia dormindo, porém na verdade trata-se de uma espécie predominantemente noturna. é uma garça de médio porte encontrada em grande parte do mundo, exceto em regiões mais frias e na Australásia (onde é substituído por seu parente próximo, o Savacu-canela.

Apresenta o alto da cabeça e o dorso negros, asas cinzentas, olhos grandes e vermelhos, e duas ou três penas nucais brancas. O imaturo, que apresenta uma coloração marrom-clara malhada com tons mais escuros, pode ser confundido com o imaturo de socó-boi (Tigrisoma lineatum), que é maior e mais alongado, e com o de socó-boi-baio (Botaurus pinnatus), que mantém a coloração “carijó” mesmo quando adulto e apresenta bico e pescoço mais longos e finos. Mede cerca de 60 centímetros de comprimento. É interessante notar que esta espécie quando jovem apresenta uma cor amarelada nos olhos, que após adulta fica avermelhada.

O savacu fica parado na beira da água e espera para emboscar sua presa, principalmente de noite e no início da manhã. Ele se alimenta principalmente de pequenos peixes, crustáceos, sapos, insetos aquáticos, pequenos mamíferos e pequenos pássaros. Ele está entre as sete espécies de garça observadas usando isca para pescar; atraindo ou distraindo peixes jogando comida ou objetos flutuantes não comestíveis na água – um raro exemplo de ferramentas sendo usadas entre aves.

A época reprodutiva é entre setembro e janeiro. Ambos os sexos participam da construção do ninho, da incubação de até cinco ovos assincrônicos, de cor esverdeada ou verde-azulada, entre 21 a 24 dias, com os filhotes permanecendo entre 30 a 50 dias no ninho. Reproduz-se em colônias, em ninhos construídos entre 1 e 7 metros de altura. Geralmente nidifica em colônias mistas de tamanho e densidade variáveis. Os filhotes começam a nascer em novembro, culminando o abandono da colônia em meados de janeiro. O principal predador da colônia é o urubu, que preda os ovos no início da temporada e os filhotes no final.