A COSCIENTIZAÇÃO DA PRESERVAÇÃO DOS INSETOS POLINIZADORES, ESPECIALMENTE AS ABELHAS.


O Dia Mundial da Abelha


O Dia Mundial das Abelhas foi estabelecido pela ONU durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2017 e é comemorado todo dia 20 de maio desde 2018. Esta data comemora a importância dos seres polinizadores e procura sensibilizar-nos para as ameaças que as abelhas enfrentam. Pretende-se valorizar a sua importância para o equilíbrio do ecossistema, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável.

Abelhas e outros polinizadores como borboletas, morcegos e beija-flores estão sob ameaça crescente de atividades humanas.

A polinização é um processo crucial para a sobrevivência dos ecossistemas e quase 90% de todas as espécies selvagens de flores e outras plantas dependem totalmente, ou em parte, da polinização animal ao lado de mais de 75% de todas as plantações de alimentos do mundo, além de 35% da terra agricultável do planeta.

Para aumentar a conscientização sobre a importância dos polinizadores, as ameaças que eles enfrentam e seu papel para o desenvolvimento sustentável, a ONU criou o Dia Mundial com a meta de fortalecer medidas de proteção das abelhas e outros polinizadores.

Essas ações poderiam ajudar a resolver problemas relacionados à cadeia global de alimentos e a eliminar a fome em países em desenvolvimento. Todos dependem dos polinizadores para monitorar o declínio e conter a perda de biodiversidade.

Nas Nações Unidas, a celebração do Dia Mundial da Abelha começou na sexta-feira com um evento em Roma, sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, transmitido pela internet.

A cerimônia chamou a atenção para os riscos de uma produção intensa de monocultura e o uso impróprio de pesticidas que são uma ameaça séria aos polinizadores.

Sem polinização, não temos produção de alimentos. Em Santa Catarina, o impacto econômico da apicultura vai muito além da produção de mel. Ele se reflete no ganho de produtividade de culturas como maçã, pera e ameixa, graças ao trabalho de polinização das abelhas.

Polinização de plantas alimentícias

Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revelam que 70% de todas as culturas agrícolas são polinizados por abelhas, estima-se que grande parte dos alimentos consumidos pelos seres humanos são produtos do processo de polinização desses insetos.

Polinização de matas nativas

A ação das abelhas no meio ambiente também colabora para a preservação das matas nativas, já que 85% das plantas de matas e florestas são polinizadas por esses insetos. Na Mata Atlântica, por exemplo, 90% das espécies vegetais são polinizados por abelhas.

As abelhas estão desaparecendo? Por quê?

Ações humanas como desmatamento, uso de pesticidas e mudanças climáticas ameaçam a alimentação, a habitação e a sobrevivência direta desses insetos. Recentemente, uma denúncia feita pelo pesquisador e biólogo Antônio F. Carvalho, em um estudo no Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), em Santa Teresa, revelou outro risco aos animais: o tráfico online de abelhas. Segundo a publicação, a transferência dos insetos de seu hábitat para regiões não nativas facilita a disseminação de parasitas e predadores, o que contribui ainda mais para o desaparecimento da espécie.


FUNGOS: LENTINUS CRINITUS

Lentinus crinitus



O fungo Lentinus crinitus é uma espécie de basidiomiceto bastante comum no Brasil, é um gênero de fungos da família Polyporaceae. O gênero é amplamente distribuído, com muitas espécies encontradas em regiões subtropicais sendo frequentemente associada a troncos em decomposição, possui propriedades higroscópicas, secando em períodos de estiagem e reidratando em períodos de chuva, quando retomam o seu crescimento a partir de onde pararam. Revisões sobre fungos nativos brasileiros são de grande importância para o conhecimento científico, com grande aplicabilidade como espelho para espécies da mesma família. As propriedades etnobotânicas, fitoquímicas, farmacológicas, etnomedicinais e biotecnológicas de L. crinitus destacadas nesta revisão fornecem informações para estudos futuros e exploração comercial, e revelam que este fungo tem enorme potencial para aplicações farmacêuticas, nutracêuticas, biotecnológicas e ecológicas.





 

SOCÓ É UMA AVE NOTURNA PESCADORA.

Nycticorax nycticorax                                                                                                                                           
O socó-dorminhoco é uma ave da família ardeidae.
Conhecido também como garça-cinzenta, sabacu, savacu-de-coroa, taquari, dorminhoco, socó, guacuru ou guaicuru, garça-da-noite ou ainda savacu. O nome socó-dorminhoco deve-se ao fato de esta ave passar boa parte do dia dormindo, porém na verdade trata-se de uma espécie predominantemente noturna. é uma garça de médio porte encontrada em grande parte do mundo, exceto em regiões mais frias e na Australásia (onde é substituído por seu parente próximo, o Savacu-canela.

Apresenta o alto da cabeça e o dorso negros, asas cinzentas, olhos grandes e vermelhos, e duas ou três penas nucais brancas. O imaturo, que apresenta uma coloração marrom-clara malhada com tons mais escuros, pode ser confundido com o imaturo de socó-boi (Tigrisoma lineatum), que é maior e mais alongado, e com o de socó-boi-baio (Botaurus pinnatus), que mantém a coloração “carijó” mesmo quando adulto e apresenta bico e pescoço mais longos e finos. Mede cerca de 60 centímetros de comprimento. É interessante notar que esta espécie quando jovem apresenta uma cor amarelada nos olhos, que após adulta fica avermelhada.

O savacu fica parado na beira da água e espera para emboscar sua presa, principalmente de noite e no início da manhã. Ele se alimenta principalmente de pequenos peixes, crustáceos, sapos, insetos aquáticos, pequenos mamíferos e pequenos pássaros. Ele está entre as sete espécies de garça observadas usando isca para pescar; atraindo ou distraindo peixes jogando comida ou objetos flutuantes não comestíveis na água – um raro exemplo de ferramentas sendo usadas entre aves.

A época reprodutiva é entre setembro e janeiro. Ambos os sexos participam da construção do ninho, da incubação de até cinco ovos assincrônicos, de cor esverdeada ou verde-azulada, entre 21 a 24 dias, com os filhotes permanecendo entre 30 a 50 dias no ninho. Reproduz-se em colônias, em ninhos construídos entre 1 e 7 metros de altura. Geralmente nidifica em colônias mistas de tamanho e densidade variáveis. Os filhotes começam a nascer em novembro, culminando o abandono da colônia em meados de janeiro. O principal predador da colônia é o urubu, que preda os ovos no início da temporada e os filhotes no final.



 

A MARIPOSA ASCALAPHA É UM INSETO INDISPENSÁVEL NA BIODIVERSIDADE DAS REGIÕES ONDE VIVE.

Mariposa-bruxa (Ascalapha odorata)




É a única espécie de mariposa pertencente ao gênero Ascalapha, da família Arctiidae, a mariposa-bruxa é um lepidóptero (ordem que inclui borboletas e mariposas), popularmente conhecida no Brasil como Bruxa em virtude das cores sombrias de suas asas. 

Sua presença é fundamental para a manutenção da biodiversidade das regiões onde vive. De acordo com a especialista em Entomologia do Laboratório de Coleções Zoológicas do Butantan, Natália B. Khatourian, as bruxas são essenciais para a conservação da biodiversidade, já que não só servem de alimento para outros bichos, como também ajudam na polinização. “Mariposas, a depender da espécie, acumulam pólen em partes do corpo, como nas asas, e o dispersam durante o voo.”

É um inseto holometábolo, que realiza uma metamorfose completa em quatro estágios (ovo, larva, pupa e fase adulta), e que privilegia as plantas das quais se nutre para colocar os ovos após a fecundação. A sua alimentação é rica e varia entre néctar, pólen, líquidos de frutos, folhas de leguminosas, excretas e resinas vegetais.

É bem difícil encontrar uma mariposa-bruxa voando por aí durante o dia, já que esse bicho apresenta hábitos noturnos, é por isso, inclusive, que ela possui coloração mais escura: para se camuflar à noite.

Pode não parecer à primeira vista, mas há muitas diferenças entre a mariposa-bruxa fêmea e o macho. A fêmea é um pouco maior, podendo chegar a 24 cm de largura, enquanto o macho alcança até 12 cm. Outra distinção perceptível é uma exclusiva e sutil linha branca lateral nas asas da fêmea.

Macho e fêmea também possuem variações nos padrões de cor. “A fêmea, a depender da espécie, pode ser mais parda e escura. Já o macho pode ficar mais colorido. Eles se identificam enquanto espécie através de feromônios, danças e outros meios”.

As Mariposas-Bruxa acasalam o ano todo com gerações sobrepostas. A expectativa de vida dos adultos é especulada em cerca de 3 ou 4 semanas. Quando as fêmeas engravidam, iniciam a busca por plantas hospedeiras para depositarem os ovos, que são de coloração escura. Após a eclosão as lagartas irão se alimentar da planta onde foram depositados os ovos. A pupa é lisa e de coloração escura, medindo cerca de 4cm de comprimento.


 

ENTENDA SOBRE A CHAMA QUE PERMANECE ACESA DEBAIXO DE UMA CACHOEIRA.


Cachoeira da Chama Eterna - EUA


Uma chama debaixo de uma cachoeira causa curiosidade aos frequentadores do Chestnut Ridge Park, no nordeste dos Estados Unidos. O fogo misterioso e insistente deu até nome ao local: Eternal Flame Falls, ou quedas da chama eterna, em português. Chamas eternas causadas pela presença de bolsões de gás natural sejam comuns, o que torna este único é sua localização, sob uma cachoeira. Para que tal fenômeno ocorra, a temperatura das rochas deve estar próxima ao ponto de ebulição da água, ou mais quente, que por sua vez decompõe as moléculas de carbono, liberando gás natural e, portanto, a chama ardente.

As chamas eternas naturais ocorrem quando o gás se infiltra no solo e as bactérias comem o metano, convertendo-o em dióxido de carbono. Nas Eternal Flame Falls, o gás é contido e não é convertido, levando a uma chama eterna que
 chega a 20 centímetros de altura. À medida que você se aproxima da queda, um cheiro pungente preenche o ar, resultado dos vazamentos de gás natural. Os gases produzidos durante a decomposição da matéria orgânica estão sob alta pressão e são expelidos por rachaduras e camadas soltas dentro das rochas.

Embora a chama apague às vezes, os caminhantes da área acendem novamente a bolsa de gás e mantêm a chama acesa, tornando-a eterna.







 






A MARAVILHOSA CAVERNA ESCULPIDA NA ESCÓCIA.

Gruta de Fingal - Escócia



A caverna foi esculpida pela natureza ao longo de milhões e milhões de anos. Localizado na ilha de Staffa, na Escócia, o local se chama Gruta de Fingal e é formado por centenas de pilares de basalto quase perfeitamente hexagonais. É formado inteiramente a partir de colunas de basalto unidas em hexagonal dentro de um fluxo de lava do Paleoceno, semelhante em estrutura à Calçada dos Gigantes na Irlanda do Norte e às da vizinha Ulva. Em todos estes casos, o arrefecimento nas superfícies superior e inferior da lava solidificada resultou em contração e fratura, começando num padrão tetragonal em blocos e transitando para um padrão de fratura hexagonal regular com fraturas perpendiculares às superfícies de arrefecimento.

À medida que o arrefecimento continuou, estas fissuras estenderam-se gradualmente em direção ao centro do fluxo, formando as longas colunas hexagonais que vemos hoje na secção transversal erodida pelas ondas. Padrões de fratura hexagonais semelhantes são encontrados em fissuras de dessecação na lama, onde a contração é devida à perda de água em vez de resfriamento. Seu tamanho e telhado naturalmente arqueado, e os sons misteriosos produzidos pelos ecos das ondas, conferem-lhe a atmosfera de uma catedral natural. O nome gaélico da caverna, An Uaimh Bhinn, significa "a caverna melodiosa".













Floresta Amazônica - Brasil



É uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia Amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela floresta tropical. Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e com partes menores na Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). Estados ou departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil têm o nome de Amazonas por isso. A Amazônia representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo. É um dos seis grandes biomas brasileiros. No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três das cinco divisões regionais do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), sendo o maior bioma terrestre do país. A região é o lar de cerca de 2,5 milhões de espécies de insetos, dezenas de milhares de plantas e cerca de 2 000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos 40 000 espécies de plantas, 3 000 de peixes, 1 294 aves, 427 mamíferos, 428 anfíbios e 378 répteis foram classificadas cientificamente na região. Um em cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96 660 e 128 843 espécies de invertebrados só no Brasil. A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de mil tipos de árvores e milhares de espécies de outras plantas superiores. De acordo com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de floresta equatoriana suporta mais de 1 100 espécies de árvores. Um quilômetro quadrado de floresta amazônica pode conter cerca de 90 790 toneladas métricas de plantas vivas.