A PLANTA LEQUE DE MADAGASCAR.

Ravenala madagascariensis

A Ravenala é endêmica de Madagascar, onde cresce não somente nas florestas pluviais, mas também em extensas áreas recentemente reflorestadas. Está presente também na ilha de Reunião e na ilha Maurícia, bem como no Hawaii, onde foi importada como planta ornamental, para depois difundir-se como espécie espontânea, esta espécie não é relacionada com as palmeiras (que pertencem à família Arecaceae). A árvore-do-viajante é a única espécie do gênero Ravenala e pertence à família Strelitziaceae, sendo mais relacionada com as estrelítzias. Seu nome popular remete a diferentes histórias: a mais popular se refere ao hábito de viajantes do passado que se serviam da água acumulada na base das folhas para saciar a sede, mas também existe uma outra versão, que narra que a posição do leque formado pelas folhas era utilizado para orientação em relação ao Sol, indicando a direção das trilhas a serem percorridas.A árvore-do-viajante pode atingir até 20 metros de altura, mas em média cresce entre 6 e 12 metros e deve ser cultivada ao Sol pleno, em solo bem drenado e rico em matéria orgânica. As regas e adubações devem ser regulares. A espécie não tolera geadas e pode ser multiplicada por sementes ou separação das mudas que se nascem junto à planta.

 

A PLANTA IDEAL PARA UM CANTINHO NO JARDIM, VARANDA OU DENTRO DE CASA.

Calathea makoyana ou

Goeppertia makoyana

Originária das florestas tropicais da América é ideal para aquele cantinho do jardim que não pega sol e está sempre úmido. É uma planta que também se adapta muito bem em varandas e interiores. Para que ela fique sempre bonita e saudável , é muito importante que esteja em ambiente sombreado somente com a luz indireta do sol. Ela necessita também de uma boa umidade no ar. O substrato deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Por ser uma planta tropical, preferem temperaturas acima de 15ºC. Sempre depois do inverno, deve ser feita uma poda para a retirada das folhas queimadas pelo frio. Durante a primavera elas soltarão novos brotos. É uma planta perene , crescendo até 45 cm, com folhas verdes redondas, pálidas e brilhantes. As superfícies superiores das folhas são marcadas com manchas verdes escuras ao longo das nervuras, e as superfícies inferiores de cor púrpura profunda, com hastes foliares muito finas. Quando novas folhas crescem, elas são enroladas e exibem suas partes inferiores vermelho-rosadas. Como outros do gênero, possui um caule de solo horizontal, rizoma , a partir do qual as plantas crescem e as raízes se desenvolvem.


 
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Calathea lancifolia ou                                                      Goeppertia insignis

Longas e estreitas, as folhas têm bordas enrugadas que são exclusivas desta espécie de Calathea . Eles são verdes brilhantes com marcações verde-escuras alternadas em cada folha. A parte inferior das folhas é roxa. Claro, eles também se dobram à noite como plantas de oração.


A PLANTA QUE TEM UM ALTO PODER DE INTOXICAÇÃO SE INGERIDA OU NÃO MANUSEADA CORRETAMENTE.

Nerium oleander
 
A Espirradeira é um arbusto, pertence à família Apocynaceae, nativa do mediterrâneo, perene, muito ramificada, de 3 a 5 metros de altura. Suas flores podem ser brancas, róseas ou vermelhas. As folhas são estreitas e longas, às vezes descritas como em formato de ponta de lança. É uma planta pouco exigente em no que respeita a temperatura e humidade. Toda a planta é tóxica. Tem como princípios ativos a oleandrina e a neriantina, substâncias extraordinariamente tóxicas. Basta que seja ingerida uma folha para matar um homem de 80 kg – embora muitas vezes a ocorrência de vómitos evite o desfecho fatal. Em contato com a pele, a seiva também apresenta riscos, e é aconselhável o uso de luvas no manuseio. Os sintomas da intoxicação, que podem não demorar ou aparecer várias horas depois da ingestão (ou contato com a seiva), incluem dores abdominais, pulsação acelerada (taquicardia), ansiedade, gastrite, diarreia, vertigem, sonolência, dispnéia, irritação da boca, náusea, vômitos, coma e morte. Está registrado pelo menos um caso de intoxicação por ingestão de caracóis alimentados com folhas desta planta, devido à acumulação de toxinas ao longo da cadeia alimentar. Além disso, as propriedades tóxicas do oleando têm sido usadas como instrumento de suicídio desde a antiguidade. Cultivada a pleno sol. Não é exigente quanto ao solo e aceita uma ampla variedade de solos, incluindo areia, argila e solos salinos. Contudo se desenvolve melhor em solo fértil, rico em matéria orgânica, bem solto e drenável. As regas devem ser regulares, mas depois de estabelecida é resistente à um curto período de seca. Não precisa de adubos, mas se o solo for muito pobre e as plantas estiverem com folhas pálidas, crescimento lento e flores esparsas, o excesso de adubo queima a raiz da espirradeira. No plantio em vasos é necessário adubar. É aconselhável podar cerca de um terço de cada ramo no outono, para estimular a floração, uma vez que, as flores só brotam nos ramos novos. Para manipulação recomenda-se o uso de luvas.






O EUCALIPTO PRODUZ SUA MADEIRA COM MAIOR DURABILIDADE DO MUNDO.

Eucalyptus camaldulensis


Árvore de 15 a 30 m de altura, originária da Austrália, com tronco geralmente bifurcado, liso, revestido, por casca branca ou cinzenta, muitas vezes listrada de vermelho, desprendendo-se em lâminas ou fitas. Ramagem aberta, ascendente ou arqueada formando copa moderada. Raminhos cinzentos ou avermelhados, pêndulos. Folhas juvenis, de início, opostas, ovaladas ou largo-lanceoladas, geralmente falcadas, longamente acuminadas,  pendentes, cartáceas, quase sem aroma. Embora prefira solos profundos e húmidos, apresenta uma grande plasticidade ecológica, resistindo bem à secura. É, contudo, pouco tolerante às geadas. Adequada para reflorestamento, arborização de caminhos, estradas e para quebra-vento. É uma das espécies de Eucalyptus mais cultivadas no Brasil. Otima espécie para competitividade natural, elevada resistência contra seca, raiz pivotante, raízes secundárias bem desenvolvidas, boa capacidade de rebrotação. 1g contem aproximadamente 700 sementes, período de germinação por volta de duas semanas, plantar as mudas com cerca de 20 a 30 cm de altura e os espaçamentos indicados é de 2 X 2m até 3X3m. A madeira de coloração avermelhada, dura, muito densa pode atingir 0,79 g/dm3(uma das madeiras com maior durabilidade do mundo), resistente ao ataque de cupim,alto poder calorifico da madeira.





 










FUNGOS: GANODERMA SESSILE

Ganoderma sessile



Sapróbio e parasita, solitários a aglomerados sobrepostos na base de árvores de folha caduca vivas, particularmente carvalhos ( Quercus ), e em madeira morta, como tocos e raízes enterradas, maio a
novembro, anual, mas encontrado o ano todo. Tampão até 16 cm de largura, estipe normalmente
ausente. Lateralmente e com até 5 cm de comprimento e 2 cm de espessura (ou seja, menor que o diâmetro do gorro). Superfície superior: Coberta com verniz brilhante, marrom-avermelhado escuro a vermelho-alaranjado ; margem esbranquiçada; glabro. Superfície dos poros : Esbranquiçada a acastanhada com a idade, hematomas marrons; 5-7 poros por mm. Não comestível. Táxon muito comum, sendo encontrado em praticamente todos os estados a leste das Montanhas Rochosas nos Estados Unidos. Ganoderma sessile é capaz de atacar árvores vivas de muitas espécies, geralmente através de uma ferida, e geralmente mata as árvores que ataca, embora os carvalhos possam sobreviver à infecção por muito mais tempo do que outras espécies. Uma vez que um indivíduo começa a frutificar, ele continuará frutificando todos os anos até que seu suprimento de alimentos se esgote. Os próprios corpos de frutificação são anuais, pois embora às vezes possam durar mais de um ano, o fungo não produz esporos através dos mesmos duas vezes. Os corpos de frutificação são muito duros para comer, mas não são lenhosos e são até bastante flexíveis em comparação com outros ganodermas.






 











PREPARAR O LÍRIO PARA SER CULTIVADO NO OUTONO E INVERNO.

Lírio laranja (Lilium bulbiferum)

Lilium bulbiferum é uma espécie de Archaeplastida na família Liliaceae. Eles estão associados ao habitat de água doce. É uma planta originária da Europa, Ásia e América do Norte, mas existem algumas espécies nativas dos trópicos, especialmente regiões elevadas e mais frias. Mais da metade das espécies são encontradas na China e no Japão. São plantas de bulbo e que fornecem apenas um broto por bulbo de onde saem as flores e folhas. São de porte pequeno e médio e o cultivo é relativamente fácil.

Cultivo
 Você encontra os bulbos prontos para o plantio e recomendamos que você plante-os no outono ou no início do inverno para que as flores apareçam já na primavera.  O local do plantio precisa receber luz solar pelo menos em metade do dia. Lírios plantados na sombra tendem a crescer tortos, pois a planta começa a pender para as áreas mais ensolaradas. Se não puder fazer isso de imediato, deixe-os na geladeira para evitar que brotem. Faça buracos no solo com cerca de 10 a 15 cm de profundidade e com um espaço de 15 cm entre um e outro.  Regue imediatamente para incentivar o crescimento do bulbo. O solo ideal é leve e com nível alto de fertilizante. Prepare o solo adicionando uma boa quantidade de areia grossa e adubo orgânico para que ele fique bem drenável e enriquecido com nutrientes. Os lírios são plantas que não precisam de regas constantes, você deve regá-los somente quando for realmente necessário, pois o bulbo apodrece facilmente se a terra estiver constantemente úmida. Em épocas mais secas, regue de 2 a 3 vezes por semana e, em épocas mais úmidas, 1 vez por semana é o suficiente. Adicionar cobertura vegetal sobre o solo depois do plantio evita que os bulbos ressequem ou que você regue mais do que o necessário. 

 

FUNGOS: LYCOPERDON PERLATUM

Lycoperdon perlatum



Da família Agaricaceae, é um puffball de tamanho médio com um corpo de fruto redondo. É uma espécie de fungo saprotrófico, que é encontrado crescendo sobre o solo de bosques, podendo ocorrer também em pastagens e pradarias. É uma espécie considerada cosmopolita, e possui ocorrências nas regiões sul, sudeste, norte e nordeste do Brasil. Camada externa (exoperídio) branca depois cinzenta ou creme e finalmente castanha-pálida, castanha-amarelada ou castanha-acinzentada, constituída por espinhos cónicos que, ao se desprenderem, deixam cicatrizes rodeadas por círculos de pequenas verrugas, constituindo um padrão reticulado; camada interna (endoperídio) muito fina, varia de amarelo-pálida a castanho; com uma abertura na zona superior pela qual se libertam os esporos por uma explosão quando o corpo é comprimido pelo toque ou gotas de chuva caindo.