ARANHA DE PRATA MUITO COMUM EM JARDINS.

Argiope argentata
Conhecida como aranha-de-prata ou aranha-dos-jardins. Esta espécie reside em ambientes áridos e quentes na América do Sul. A aranha-de-prata cria um zigue-zague único em sua teia, e utiliza sua seda refletora de UV para atrair espécies polinizadoras para a presa. Como outras espécies Argiope, seu veneno não é prejudicial aos humanos; entretanto, pode ser empregado para imobilizar sua presa. A. argentata se envolve em canibalismo sexual no meio ou após a cópula.

A fêmea é muito maior que o macho ( O macho é marrom claro com duas faixas escudas longitudinais no abdome). Quando o macho se aproxima, a fêmea dá-lhe indicação para que se retire erguendo-se na sua teia. Caso o macho consiga aproximar-se da fêmea e acasalar, esta pica-o e envolve-o em seda, como se tratasse de uma presa qualquer que embatesse em sua teia (Pode acontecer do machinho ser ninja e conseguir escapar, nem sempre isso conta, é uma sentença de morte para o bichinho). Por fim, a fêmea leva o macho para a parte da teia e come-o. Mas ao menos dá mais tarde bebês que garantem a continuação da espécie. Tendem a fazer suas teias e lugares mais próximos do solo, para que possam capturar principalmente insetos saltadores.

Algumas vezes essas ações estão dispostas como prolongamentos das pernas da aranha, fazendo-a parecer maior do que é e talvez fornecendo alguma proteção contra predadores. Como o estabilimento pode refletir luz ultravioleta, que é visível a insetos, uma outra função pode ser atrair essas presas para a teia, facilitando o trabalho de predação

Uma hipótese para a diferença na duração da mordida é que a mordida longa utiliza o veneno da aranha para imobilizar a presa, enquanto a mordida curta é desnecessária porque a presa já foi imobilizada pelo envoltório de seda. Uma vez que a mordida curta é dada depois que a presa foi imobilizada por outras táticas, foi proposta uma hipótese separada para a sua finalidade. Para começar, é provável que o conteúdo venenoso dessa mordida seja quase nulo. Como a presa já está imobilizada e morta, o veneno não é necessário e seria um desperdício do recursos predatórios da A. argentata. Em vez disso, esta mordida curta pode servir como um "provador de sabor" para a aranha. Este "provador" supostamente dá à A. argentata informações suficientes sobre a presa que capturou para determinar se é ou não consumível.

Caso veja uma, apenas a deixe em paz, ela nunca irá invadir seu território, tampouco deixar sua teia se não for provocada.










AS ENCHENTES EUROPÉIA SERÁ UM TEMA FUNDAMENTAL PARA A PREOCUPAÇÃO CLIMÁTICA.

As mortes provocadas pelas inundações, configuram a maior catástrofe do país.

As inundações são um fenômeno complexo com muitas causas, incluindo o desenvolvimento da terra e as condições do solo. Embora fazer um vínculo entre as mudanças climáticas e um evento específico de inundação exija uma análise científica extensa, é possível dizer que esse elemento, que já está causando chuvas mais fortes e muitas tempestades, é uma parte cada vez mais importante da mistura. Uma atmosfera mais quente retém e libera mais água, seja na forma de chuva ou de neve pesada no inverno.

106 na Alemanha e 20 na Bélgica - as enchentes causadas pelas chuvas torrenciais na Europa Ocidental levaram autoridades europeias a retomar o debate sobre as mudanças climáticas e seu impacto nos próximos anos.










A destruição provocada pela chuva ocorreu poucos dias depois da União Europeia anunciar um plano ambicioso para abandonar os combustíveis fósseis nos próximos nove anos, como parte dos planos para tornar o bloco neutro em emissões de carbono até 2050.






Pode parecer assustador, mas as evidências científicas indicam que se não forem tomadas medidas drásticas nos próximos dez anos, podemos enfrentar um dano irreversível do mundo natural.



A PLANTA SUCULENTA CHAMADA A FLOR DA FURTUNA.


Flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana)                                               
A flor-da-fortuna (Kalanchoe blossfeldiana) pertence à família das crassuláceas, originária da África. Possui folhas suculentas sendo resistente ao calor e a pouca água. Os tons desta linda flor, variam entre vermelho, alaranjado, amarelo, rosa, lilás e branco, produz abundante floração, com as pequenas flores agrupadas em buquês. Geralmente alcança uma altura máxima de 30 cm e se adapta a um solo solto bem drenado e fértil. Os locais indicados para o cultivo são lugares bem iluminados (varandas e jardins), pois a planta é bastante resistente.
                                                                                                    
Cultivo
A flor-da-fortuna aprecia um solo rico em matéria orgânica, poroso e muito bem drenado, além da adubação anual para auxiliar na floração que ocorre entre o final do outono ao início da primavera.
As folhas e as flores não devem ser molhadas, porque podem apodrecer. Muita água é ruim; regar com pouca água duas vezes por semana no verão e uma vez no inverno. Retire as hastes à medida que as flores vão murchando. É uma planta que precisa de muita luminosidade. Deve ser mantido em local externo, ou bem iluminado, deixando no período da manhã exposto ao Sol. Aprecia temperaturas amenas, mas não resiste a geadas. O clima adequado para o cultivo é o quente e úmido. Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia sombra, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem drenável, com regas regulares. Em regiões de verão muito quente, é interessante proteger o Kalanchoe do sol forte entre às 11 e às 14 horas. Tolerante ao frio. Multiplica-se facilmente por estaquia e alporquia. Aprecia solos ricos em composto orgânico e bem drenados. O ideal é o solo solto, poroso, drenado e rico em matéria orgânica. Uma boa opção é trabalhar com uma mistura de terra comum, uma parte de areia e outra de composto orgânico. Para estimular a floração, recomenda-se uma adubação anual com farinha de osso e um fertilizante de fórmula NPK, com porcentagem maior em P (fósforo), todos podem ser encontrados em lojas de produtos para jardinagem.

                                                                     



OS CAVALOS SELVAGENS VIVEM EM BANDOS, NOS SEMIDESERTOS DE MANEIRAS ISOLADAS.



O cavalo selvagem
Przewalski (Equus ferus przewalskii)
É menor que os cavalos domésticos, entretanto, possui uma cabeça um pouco maior. Suas crinas são curtas e eretas, sua cauda é longa, com pelos curtos na parte superior, e seus olhos, pequenos. Os cavalos são animais mamíferos que estão agrupados na família Equidae, mesma família dos asnos e das zebras, e no gênero Equus, que também inclui os jumentos. São quadrúpedes herbívoros, ou seja, alimentam-se apenas de vegetal, e não são ruminantes. Em média, os equídeos, quando em liberdade, pastam cerca de dois terços do seu dia. Isso acontece porque eles possuem um estômago pequeno, portanto, alimentam-se aos poucos. O pelo dos cavalos apresenta várias tonalidades, sendo possível observar as colorações castanha, avermelhada, negra e branca. Há ainda raças que apresentam manchas pelo corpo. O tempo de gestação da égua, quando esta está prenha de um cavalo, dura de 335 a 345 dias, ou seja, cerca de 11 meses. Quando a égua está prenha de um jumento, o tempo é relativamente maior, durando a gestação cerca de 360 a 375 dias. A expectativa de vida do cavalo é de 25 a 30 anos. O cavalo selvagem habita áreas de estepes e semidesertos e é encontrado, geralmente, em bandos, podendo ser visto também vivendo de maneira isolada. 

No Brasil há cavalos selvagens que vivem em liberdade no Estado de Roraima. Eles vivem no Nordeste desse estado, num ecossistema de savanas que é conhecido como Lavrado e que está ameaçado pela expansão do agronegócio. Por habitarem essa região, os cavalos também são conhecidos como cavalos lavradeiros e vivem aos bandos nos municípios de Amajari, Uiramutã, Normandia e Pacaraima. Os lavradeiros são descendentes de cavalos domésticos que fugiram dos colonizadores portugueses e espanhóis no século XVIII. Ao longo do tempo formaram bandos isolados de qualquer contato humano e, através da seleção natural, os animais mais fortes e adaptados sobreviveram, eliminando os genes desfavoráveis. 


                                                                                                              Cavalos Lavradeiros, Roraima















A CHAPADA DOS VEADEIROS É UM PARQUE PROTEGIDO PARA A PRESERVAÇÃO DA NATUREZA.

 Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros - Brasil



O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral à natureza localizada na região centro-oeste do estado de Goiás, na Chapada dos Veadeiros. Até o final de maio de 2017, o parque abrangia uma área de 65 514 ha de cerrado de altitude, dos quais aproximadamente 60 % ficam em Cavalcante e os demais 40 % em Alto Paraíso de Goiás. Apesar de ter sido criado com 625 mil hectares, ele teve seu tamanho diminuído até atingir 65 mil hectares. Em 2017, no entanto, o parque foi ampliado por meio de um decreto no Dia Mundial do Meio Ambiente para os atuais 240 mil hectares.

A Chapada dos Veadeiros é um importante centro dispersor de drenagem, com a maioria de seus rios escavando vales em forma de "V". O principal é o rio Preto, um afluente do rio Tocantins, que forma várias cachoeiras ao longo de seu curso, com destaque para dois saltos respectivamente 80 e 120 m de altura.

O Vale da Lua na Chapada dos Veadeiros, no município de Alto Paraíso de Goiás (GO). É um conjunto de formações rochosas cavadas nas pedras pelas corredeiras de águas transparentes do rio São Miguel. Está fora do Parque Nacional, na Serra da Boa Vista, num vale que se torna muito perigoso na época da chuva devido às repentinas trombas d'água. O nome Vale da Lua vem da aparência que lembraria uma paisagem lunar, com pequenas crateras escavadas pelo atrito da areia levada pela água com as rochas, nas curvas onde as corredeiras são mais fortes, dando origem a pequenos rodamoinhos e funis.

Foram identificadas 1 476 espécies de plantas no parque, das 6 429 que existem no bioma do cerrado. No cerrado aberto, as espécies vegetais mais proeminentes são o pau-terra-vermelho (Qualea multiflora), a cajueiro-bravo-do-campo (Curatella americana), o murici-rói-rói (Byrsonima cocaldsifolia), o caju-do-cerrado (Anacardium humile) e as mandioqueiras (Qualea spp). Nas matas de galeria, destacam-se o Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus), copaíba, aroeira e tamanqueira (Stryphnodendron sp). Há ainda a ocorrência de jerivá e viuvinha (Jacaranda brasiliana) e, nos baixios, de buriti e babaçu.

Entre as espécies da fauna que habitam o parque, cerca de 50 são classificadas como raras, endêmicas ou sob risco de extinção na área. Entre os mamíferos, podemos destacar quatro ameaçados de extinção: o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus), seu predador natural, onça-pintada, e o maior canídeo americano, o lobo guará. As aves mais destacadas a ema, o urubu-rei, e o gavião.





LORIS UM PRIMATA QUE VIAJA A NOITE PARA SE ALIMENTAR E DORME DURANTE O DIA ENROLADOS NA VEGETAÇÃO.

Nycticebus bengalensis

O loris lento de Bengala é um primata strepsirrino e uma espécie de loris lento nativo do subcontinente indiano e da Indochina. É a maior das espécies de loris lento, com considerável variação de tamanho e cor da pelagem. Esta espécie noturna e arbórea (que habita as árvores) tem a cabeça redonda, orelhas pequenas e grandes olhos arredondados voltados para a frente, que refletem a luz, uma cauda vestigial e mãos e pés especialmente adaptados para escalar. O loris lento de Bengala produz substância tóxica das glândulas do interior dos cotovelos que é secretada com o suor, essa substância quando lambida da glândula torna-se ativada pela saliva e pode ser transferida na mordida do loris lento em defesa.

É noturno e arbóreo, ocorrendo em florestas perenes e decíduas. Ele prefere florestas tropicais como copas densas, e sua presença em seu habitat nativo indica um ecossistema saudável. É um dispersor de sementes e polinizador, além de uma presa para carnívoros. Sua dieta consiste principalmente de frutas, mas também inclui insetos, gomas de árvores, caracóis e pequenos vertebrados No inverno, depende de exsudatos vegetais, como seiva e goma de árvore. Embora alguns loris de Bengala sejam indivíduos solitários, a maioria vive em grupos familiares. Não existe hierarquia de dominância; eles vivem pacificamente uns com os outros e são tolerantes com outras espécies de loris. As áreas de abrangência se sobrepõem e variam em tamanho, influenciadas pelo número de competidores por fontes de alimento e pela qualidade do habitat. A cada noite, os loris de bengala viajam, sozinhos ou em pares, entre 20 a 30 m para forragear. Loris de Bengala foram observados forrageando com loris lentos pigmeus. Uma prática comum para as mães é esconder seus bebês em um galho de árvore, camuflados por uma densa vegetação, enquanto eles saem para forragear. O dia é feito para cochilar, enrolado em uma bola em buracos de árvores e vegetação densa para fornecer a espécie quartos de dormir.

O loris lento de Bengala não é um criador sazonal, ao contrário do loris lento pigmeu. As fêmeas em um ciclo estral atraem os machos com um assobio alto. As fêmeas se reproduzem a cada 12-18 meses e têm uma gestação de seis meses. Por não serem criadores sazonais, as fêmeas podem engravidar quando seus filhotes estão com aproximadamente 6 meses de idade, possibilitando que as fêmeas produzam dois filhotes por ano.



MURRAYA UM ARBUSTO QUE AS SUAS FLORES PERFUMADAS ATRAI ABELHAS PARA APICULTURA.

Murta de cheiro (Murraya paniculata)

Um arbusto, pertence à família Rutaceae, nativa do Sul e Sudeste da Ásia, China e Austrália, perene, lenhosa, ramificada, de até 7 metros de altura. Em jardins, é usada em forma de renque para formação de cercas-vivas, ao longo de muros e cercas e muito utilizada na arte do bonsai. Durante todo o ano produz inflorescências terminais, com flores de coloração branca ou branca-creme, com perfume que lembra jasmim e flor-de-laranjeira atrai as abelhas e borboletas, é uma boa opção para a apicultura porque as abelhas podem extrair grande quantidade de néctar das flores mesmo em clima seco.


Cultivo
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente; principalmente no primeiro ano após o plantio. Podas de formação e desfolhamento na primavera estimulam a renovação da folhagem e adensamento da planta. Aprecia o clima tropical, subtropical e mediterrâneo, tolerando o frio moderado, sem no entanto tolerar geadas fortes. Adubações semestrais e suplementação com quelatos de ferro ajudam a prevenir a clorose férrica e fortificam a planta. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos semi-lenhosos.