ASPLENIÁCEA RUPÍCOLA - ASPLENIUM.

Asplenium ceterach

Samambaia de ferrugem, Uma samambaia rupícola perene encontrada em penhascos e falésias de rochas básicas, especialmente calcário, e também em calçadas e paredes de argamassa.

É caracterizado por um rizoma curto que dá origem a várias folhas verdes que possuem uma lâmina pinada com tricomas na superfície abaxial (inferior), mas não a adaxial (superior). Esses tricomas (cabelos) são de cor marrom-alaranjada. O pecíolo é mais curto que o corpus da folha. Esta espécie é encontrada na Europa Ocidental e Central, incluindo a região do Mediterrâneo.

Gosta de crescer em paredes rochosas, principalmente em alcalinas. Pode ser encontrado crescendo até 2700 metros acima do nível do mar, embora prefira locais montanhosos, onde geralmente é encontrado crescendo em ensolaradas paredes rochosas e encostas. Ao contrário de muitos outros, esta samambaia gosta de crescer em pleno sol e requer pouca ou nenhuma umidade.

Esta samambaia é conhecida como uma planta de ressurreição devido à sua capacidade de suportar a dessecação e, posteriormente, recuperar-se após a molhagem. Foi demonstrado que isso se deve em parte às altas concentrações de compostos fenólicos, como ácido clorogênico e ácido cafeico, que permitem negar a capacidade destrutiva das espécies reativas de oxigênio geradas pelo processo de secagem; as concentrações desses fenóis diminuem durante o processo de desidratação. Enzimas como peroxidase e polifenol oxidase também demonstraram ser importantes para permitir que essa samambaia lide com a dessecação; as concentrações dessas enzimas aumentam quando a samambaia é submetida à escassez de água.


ERYTHRINA É UMA ÁRVORE PERFEITA PARA O PAISAGISMO URBANO.

Erythrina indica

Árvore de médio porte, é uma espécie de origem australiana bem difundida no paisagismo por aqui. A principal característica são as folhas verde amarelo. Sua floração vermelha é discreta é ocorre no meio das folhas. A propagação é por estaquia.

Apesar de ser uma árvore estrangeira, ganhou o apelido de brasileirinha por causa da coloração das folhas, semelhante a bandeira de nosso país.

Bastante utilizada pelos paisagistas e adorada pelos beija-flores e pelas cambacicas, suporta bem solos improdutivos, onde se deve fazer adubação com um pouco de matéria orgânica; as eritrinas são fixadoras de nitrogênio, portanto são úteis na recuperação de terrenos degradados ou encharcados. Clima: tropical / subtropical (não aprecia o frio).

A Erythrina indica é uma excelente alternativa para o cultivo urbano por ter características rústicas de manejo. Não é uma planta que demanda amplos cuidados podendo então ser cultivada em inúmeros pontos das cidades. Funciona muito bem em parques e jardins públicos. Para ter melhores resultados indica-se que haja um bom espaçamento entre uma e outra. O cultivo deve ser feito a sol pleno e as covas devem ter boa preparação tendo por base solo fértil e com ótima drenagem. O enriquecimento com matéria orgânica é primordial.






BACAMARTE ESPINHOSO (LEPIDOTRIGLA PAPILIO)

Lepidotrigla papilio

O Bacamarte é encontrado em baías e águas marinhas costeiras, sobre a plataforma continental. Um peixe pequeno com cabeça óssea, duas barbatanas dorsais e grandes barbatanas peitorais semelhantes a leques com 3 raios internos semelhantes a dedos separados. A primeira barbatana dorsal tem uma grande mancha preta com bordas brancas. Barbatanas peitorais verde escuro com margens estreitas em azul. Cauda acastanhada com uma faixa clara perto da base. Há um sulco entre os olhos e um sulco transversal profundo atrás do olho. As escalas da linha lateral ao longo do corpo são bastante ampliadas e cada uma possui vários espinhos distintos. Geralmente avermelhado manchado de marrom e esbranquiçado abaixo. Um morador de fundo que pode usar seus raios de barbatana peitoral tipo "dedo" para "caminhar" pelo fundo do mar. Alimenta-se principalmente de invertebrados encontrados no substrato. Uma espécie comum em águas costeiras. Seu habitat Fundos arenosos e arenosos de águas costeiras rasas e baías de 60 m. É endêmica na Austrália. Ocorre nas águas marinhas temperadas do sul, do centro de Nova Gales do Sul ao sudoeste da Austrália Ocidental. Quando perturbada, a espécie geralmente espalha suas barbatanas peitorais com margens azuis. É provável que esse comportamento assuste potenciais predadores.


OS PRINCIPAIS MOTIVOS PARA O BENEFÍCIO DAS CRIANÇAS BRINCAR E CONHECER A NATUREZA.

Em contato com a natureza a criança tem acesso a processos vivos que estão em constante transformação. Alimentar os sentidos da criança com formas primordiais, substancias vivas, e elementos naturais que exalam aromas, florescem, frutificam e emitem sons nativos, é fundamental para o desenvolvimento integral infantil.

36 MOTIVOS PARA QUE AS CRIANÇAS BRINQUEM NA NATUREZA.
1.Permite maior movimentação corporal auxiliando na estruturação do sistema muscular. Estar ao ar livre é um convite para o movimento – correr, pular, escorregar, explorar troncos caídos, escalar barrancos, etc.
2.Ajuda na aquisição do equilíbrio do corpo
3.Desenvolve a destreza corporal
4.Contribui para o domínio espacial
5.Promove estímulos sensoriais
6.Propicia maior gasto de energia, que é uma necessidade biológica do corpo
7.Auxilia na qualidade do sono, tão importante para a fase de crescimento infantil
8.Regula hormônios, diminui o cortisol (hormônio do stress)
9.Ajuda a respirar melhor
10.Contribui para a melhora nas medições de pressão sanguínea e batimentos cardíacos
11.Previne a obesidade
12.Previne a deficiência de Vitamina D, pela exposição aos raios solares.
13.Previne a miopia. Espaços amplos, abertos e com iluminação natural estimulam o exercício dos músculos oculares. As crianças precisam focar em objetos grandes e ao longe. É importante que os olhos se movimentem seguindo a linha vertical, horizontal e de profundidade para a prevenção do encurtamento dos músculos dos olhos. A ocorrência de miopia tem crescido entre as crianças e uma das explicações é o acesso precoce e excessivo ao mundo tecnológico.
14.Fortalece o sistema imunológico, pois a criança entra em contato com uma série de bactérias e micro-organismos
15.Previne o desenvolvimento de alergias
16. A criança aprende a correr riscos e medi-los, como ao subir numa árvore.
17. A criança aprende a superar desafios
18.Desenvolve resiliência e autoconfiança
19.Colabora para a autonomia da criança
20.Alivia a ansiedade
21.Diminui a hiperatividade
22.Reduz a agressividade
23.Estimula a capacidade cognitiva
24.Aumenta a concentração
25.Contribui para a melhoria da aprendizagem
26.Nutri a imaginação
27.Enriquece o repertório da criança
28.Promove a convivência e interação social
29.Fortalece os vínculos afetivos
30.Estimula o espírito solidário
31.Dá a sensação de liberdade e pertencimento
32.Promove equilíbrio interno, autorregulador da criança.
33.Promove harmonia, vitalidade e alegria
34.Eleva a capacidade criativa
35.Estimula o cuidado com o meio ambiente. A criança em contato com a natureza é o potencial cuidador e preservador do meio ambiente, porque em sua memória haverá registros do significado do frescor à sombra de uma árvore por exemplo
36.Promove a educação ambiental vivencial, na prática.

A BELA PAISAGEM DOS CIRROS AÉREOS PODE SER PREOCUPANTE PARA A ATMOSFERA.

Poluição do combustível de avião.

O impacto ambiental do transporte aéreo ocorre uma vez que a queima do querosene, principal combustível utilizado, libera químicos altamente poluentes que intensificam o desequilíbrio do aquecimento global.

Quase todos os dias, principalmente no inverno, ao se olhar para o céu, é possível ver os longos "rastros de fumaça" deixados pelos aviões que viajam a grandes altitudes. Mas, apesar de criarem belas paisagens, os pesquisadores agora descobriram que eles não são tão belos assim para o meio-ambiente. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Os rastros de fumaça se formam quando o ar quente e úmido criado pelas turbinas dos aviões se mistura com o ar ao seu redor, frio e a baixa pressão. É o mesmo processo que faz com que nosso hálito se condense ao ser exalado de nossos pulmões em dias frios. A umidade se condensa e forma pequenas nuvens. Mas não se preocupe: ninguém vai ter que parar de respirar no inverno.

A diferença com nosso hálito é que alguns desses rastros podem durar por horas, funcionando como cirros, nuvens de grande altitude que seguram calor na atmosfera. E o assunto ganha dimensões de problema ao se verificar que esses cirros artificiais estão crescendo a taxas muito elevadas, acompanhando o crescimento anual de 5% no transporte aéreo mundial. Preocupados com o efeito estufa, pesquisadores do Imperial College London, Inglaterra, estão agora tentando encontrar um forma de reduzir esses "rastros de aviões".

MUDANÇA CLIMÁTICA ACELERA PRODUÇÃO DE GAFANHOTOS E DESTROEM PLANTAÇÕES.

Gafanhotos que assustam o mundo


Os especialistas temem que a mudança climática faça os insetos agirem de maneira mais destrutiva e imprevisível. Já existem evidências de que o aumento da temperatura terá um efeito direto sobre o metabolismo dos insetos.

Um estudo de 2018 publicado por cientistas americanos na revista Science mostrou que o clima mais quente os torna mais ativos e mais propensos a se reproduzir.

Isso também torna as criaturas geralmente mais famintas. Um gafanhoto adulto do deserto é capaz de comer o equivalente a seu próprio peso corporal em um dia.

Os pesquisadores estimaram que os danos globais causados ​​por pragas de insetos a trigo, arroz e milho podem aumentar de 10% a 25% por grau Celsius de aquecimento. O impacto desse dano pode ocorrer em regiões de clima temperado, onde a maioria dos grãos é produzida.

"Com exceção dos trópicos, temperaturas mais altas aumentam as taxas reprodutivas de insetos. Você tem mais insetos e eles comem mais", escreveu Curtis Deutsch, um dos autores do estudo de 2018. Embora os gafanhotos não sejam a única espécie a devorar culturas, eles são os mais monitorados por autoridades nacionais e internacionais, graças ao seu potencial destrutivo. Temperaturas mais altas também podem permitir que os insetos voem mais alto e ultrapassem barreiras naturais como montanhas, abrindo novas rotas de migração, especialmente se os padrões de vento mudarem conforme os gafanhotos são transportados.

"Em geral, espera-se que surtos de gafanhotos se tornem mais frequentes e severos sob a mudança climática", diz Arianne Cease, diretora da Global Locust Initiative na Arizona State University, nos Estados Unidos.

As regiões agrícolas de subsistência são as mais vulneráveis ​​à devastação causada por enxames de gafanhotos.

OS PANGOLINS SE ENROLAM QUANDO SE SENTEM AMEAÇADOS.

Manis pentadactyla
O pangolim é um mamífero que vive na Ásia e África. Possui corpo recoberto de escamas bastante características, sendo frequentemente chamado de “tamanduá escamoso”. Essa denominação também se deve ao fato de que esses animais se alimentam, principalmente, de cupins e formigas, os quais ele captura com uma língua longa e pegajosa. Pangolim é a denominação utilizada para se referir a oito espécies diferentes. De maneira geral, essas espécies variam de 1,6 kg até 33 kg, e sua coloração vai do castanho amarelado até o marrom-escuro. Todas as oito espécies são protegidas por leis nos locais onde são encontradas.

Adota uma forma enrolada, semelhante à do ouriço-cacheiro, quando ameaçado. Apesar de sua semelhança comportamental e anatômica com os tamanduás sul-americanos, o pangolim está, filogeneticamente, mais próximo dos carnívoros. Trata-se de um caso de evolução convergente, ou seja, quando espécies de grupos distintos evoluem para morfologias semelhantes.

Os pangolins são animais solitários e noturnos. Apresentam como defesa o hábito de se enrolar, de modo a proteger suas partes mais frágeis. Podem também utilizar suas caudas afiadas para atacar. Para capturar suas presas, eles destroem os ninhos utilizando suas garras, as quais eles também usam para fazer suas tocas.

Esses animais apresentam sexos separados, ou seja, existem machos e fêmeas. Sua maturidade sexual é atingida por volta dos dois anos. A gestação varia de acordo com a espécie, e os períodos de gestação variam de 70 a 139 dias. Os filhotes são amamentados nos primeiros quatro meses, porém podem ingerir formigas e cupins já no primeiro mês de vida.