FUNGOS: GEASTRUM PECTINATUM

Geastrum pectinatum


É uma espécie de cogumelo pertencente à família de fungos earthstar. Embora os espécimes jovens sejam esféricos, o desenvolvimento do corpo de frutas envolve a camada externa de tecido que se abre como uma estrela em 7 a 10 raios pontiagudos que eventualmente se curvam de volta a apontar para baixo, revelando um pequeno, de 1 a 2,5 cm de largura, saco de esporos. O saco de esporos é sustentado por uma pequena haste radialmente enrugada. Embora incomum, o Geastrum pectinatum tem uma distribuição cosmopolita e foi coletado em vários locais da Europa, América do Norte e do Sul, Ásia e África, onde cresce no solo em florestas abertas. Como várias outras estrelas da terra, cristais de oxalato de cálcio são encontrados em G. pectinatum e acredita-se que estejam envolvidos na maturação do corpo de frutos. Foi relatado que esta espécie cresce solitária ou em grupos em solo arenoso  ou em solo adubado rico  em florestas mistas e coníferas, geralmente sob cedros. No Havaí, geralmente é encontrado em duff, no litoral de Casuarina e nos bosques de Cupressus. Observou-se que a espécie ocorre no final do verão e outono (na Grã-Bretanha e na Europa), mas os corpos de frutas podem secar e persistir por algum tempo.


O PERCEVEJO QUE SOLTA UMA TOXINA PELO APARELHO BUCAL DEIXANDO AS PLANTAS SEM PRODUTIVIDADES.

Nezara viridula (Percevejo-da-soja) Hemiptera


Conhecida pelo nome comum de percevejo-da-soja, é um percevejo da família dos pentatomídeos, de ampla distribuição no Brasil. Tais insetos possuem coloração verde, clareando na parte ventral.

Este inseto não transmite doença nociva ao homem e prejudica frutos e leguminosas em cadeia de plantações. São conhecidos assim por exalarem um odor desagradável quando se sentem ameaçados.

Durante o ato da alimentação, os percevejos injetam toxinas nos grãos e nos orifícios deixados pelo aparelho bucal dos insetos, penetram microorganismos que determinam o chochamento dos grãos causando depreciação do produto no ato da comercialização. Além disso, as toxinas atingem as plantas determinando uma redução em sua produtividade.
                                                                                                                                   Nezara adulto
Cosmopolita. Multivoltino. Passam por diapausa no inverno na fase adulta. Depositam os ovos no dossel das plantas hospedeiras, principalmente, sob as folhas ou estruturas de frutificação. Os ovos na primavera e no outono desenvolvem-se de 2 a 3 semanas, mas no verão levam apenas 5 dias. Os ovos são depositados em massas que vão de 30 a 130 ovos por massa. Ninfas de primeiro ínstar não se alimentam e formam aglomerados. Ninfas de segundo e terceiro instar também mantêm-se aglomeradas, mas dispersam se perturbadas. Ninfas de quarto e quinto estádio não se agregam. A taxa de desenvolvimento de ninfa a adulto depende da temperatura e da qualidade nutricional. Temperatura ideal: cerca de 30 °C quando a fase de desenvolvimento das ninfas for de 23 dias e cerca de 20 ºC quando for de 8 semanas aproximadamente. As glândulas abdominais desempenham papel de defesa contra predadores. Podem copular por alguns minutos a alguns dias. São mais prevalentes durante os períodos de outubro a dezembro e em março e abril. Podem ter até quatro gerações por ano em climas quentes.


Ninfas de primeiro ínstar 

O INSETO PÉS DE FOLHAS QUE É UMA PRAGA DO MARACUJAZEIRO.

Percevejo do maracujá (Diactor bilineatus) Hemiptera











O adulto apresenta nas pernas traseiras expansões em forma de folhas, é de coloração verde-escura, possui três linhas alaranjadas que vão da cabeça até o escutelo e apresenta 20 mm de comprimento. A postura é realizada na face inferior das folhas.

Essa espécie de percevejo é considerada como praga importante para a cultura de maracujá. As únicas espécies conhecidas como hospedeiras do inseto pertencem ao gênero Passiflora. As fêmeas colocam os ovos na face inferior das folhas, em grupos que variam de 6 a 9 ovos. O período de incubação dura entre 13 e 16 dias. Durante o desenvolvimento, as ninfas passam por 5 estádios ninfais até alcançar a fase adulta, em um período que dura de 43 a 46 dias. A época de maior incidência da praga é entre os meses de janeiro e maio. A longevidade dos adultos é de 30 dias. Todo o ciclo de vida completa-se em cerca de 2 meses. Tanto os adultos quanto as ninfas alimentam-se sugando a seiva da planta, podendo atacar qualquer parte da planta. As ninfas têm preferência por alimentar-se nos botões florais, flores e frutos.Normalmente encontrados em campos e campos de colheita que contém Passiflora sp.. Podem ser encontrados em ambientes suburbanos.


O nome científico Diactor bilineatus, foi descrito por um pesquisador chamado Fabricius no ano de 1803. Pertence a família Coreidae e mesmo sendo tão pequeno é uma grande dor de cabeça para aqueles que cultivam maracujás. Esses percevejos são as principais e mais severas pragas do maracujazeiro adulto. Eles prejudicam o vegetal por serem fitófagos, ou seja, sugam a seiva das partes tenras das flores, frutos, ramos e botões florais. Vivem exclusivamente maracujazeiro e tanto os adultos como as suas formas jovens sugam a seiva dos botões florais e frutos novos, e os adultos atacam também as folhas, ramos e frutos de qualquer idade, causando o maior prejuízo.













SAIBA PORQUE A FLORESTA É IMPORTANTE PARA O SISTEMA HÍDRICO.

A presença da floresta em bacias hidrográficas promove a regularização do regime de rios e a melhora na qualidade da água.


Os pesquisadores dizem que as pesquisas realizadas estimam o valor de 18% de interceptação. O restante da água alcança o solo florestal por meio de gotejamento de folhas e ramos ou escoando pelo tronco de árvores. No solo, a água infiltra-se ou é armazenada em depressões, não ocorrendo o escoamento superficial para as partes mais baixas do terreno, como aconteceria em uma área desprovida de floresta. O solo florestal é formado por uma camada de folhas, galhos e outros restos vegetais, que lhe proporciona grande rugosidade, impedindo o escorrimento superficial da água para as partes mais baixas do terreno, favorecendo a infiltração. Também a matéria orgânica decomposta é incorporada ao solo, proporcionando a ele excelente porosidade e, consequentemente, elevada capacidade de infiltração. Parte da água infiltrada contribui para a formação de um rio por meio do escoamento subsuperficial, e outra, é absorvida pelas raízes e volta para a atmosfera pela transpiração das plantas. A interceptação e a transpiração, ou a evapotranspiração, fazem a água da chuva voltar para a atmosfera não contribuindo para aumentar a vazão de um rio. A presença de cobertura florestal em bacias hidrográficas promove a regularização do regime de rios e a melhora na qualidade da água.
A floresta representa muitos outros benefícios para os sistemas hídricos. Contribui, por exemplo, para o equilíbrio térmico da água, reduzindo os extremos de temperatura e mantendo a oxigenação do meio aquático. Promove, ainda, a absorção de nutrientes pelas árvores, arbustos e plantas herbáceas evitando a lixiviação excessiva dos sais minerais do solo para o rio.




O MORRO DO GAVIÃO EM 1932 FOI UM DOS PONTOS DE OBSERVAÇÃO PELAS TROPAS GETULISTAS.

Morro do Gavião - Brasil



Morro do Gavião é uma formação rochosa localizada em uma propriedade particular no município de Ribeirão Claro, no norte do estado do Paraná, próximo ao estado de São Paulo. O Morro do Gavião é uma imensa formação rochosa que se eleva a 850 metros acima do nível do mar e a 380 metros acima do nível da Represa de Chavantes (represa formada pela Usina Hidrelétrica de Chavantes), o que possibilita apreciar uma das mais belas paisagens do estado, tornando-o reconhecido como o principal ponto turístico da região. A trilha para chegar ao topo do morro tem em torno de um quilômetro de extensão em um terreno inclinado. O percurso é feito em um trecho com calçamento de pedras o que facilita a caminhada, principalmente para as pessoas que não estão acostumadas a andar em terrenos acidentados como os de uma trilha natural.



Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o município de Ribeirão Claro recebeu inúmeras tropas vindas do Rio Grande do Sul em direção ao estado de São Paulo. Devido à sua localização privilegiada, próximo as margens do Rio Itararé e possibilitando uma ampla visão dos arredores paulistas, o Morro do Gavião foi utilizado como um dos principais pontos de observação pelas tropas getulistas. Além disso, segundo relatos de moradores locais, durante a Revolução Constitucionalista a gruta localizada abaixo do Morro do Gavião foi utilizada como esconderijo por moradores locais que fugiam das tropas que buscavam na região mão de obra forçada para trabalhar nas trincheiras dos frontes de batalhas.






A FLOR QUE TOLERA REGIÕES QUENTES E SECAS.

Zinnia elegans

A Zínia apresenta uma grande variedade de cultivares que vão de plantas pequenas com aproximadamente 15 cm a plantas grandes com quase 1 metro de altura. Possui uma grande variedade de cores e varia muito em tamanho e formato. As flores podem ter cerca de 2 cm ou até mesmo 15 cm de diâmetro. Essas lindas flores apresentam um ótimo aspecto para serem plantadas em grupos no jardim ou até mesmo em vasos e jardineiras. São bem versáteis.

Cultivo
As zínias são geralmente cultivadas a partir de sementes plantadas diretamente no local definitivo e com bastante luz solar. A luz solar e a boa ventilação previnem o míldio que também aparece nas plantas em locais de clima úmido ou por excesso de irrigação. Pode ser plantada em qualquer época do ano, devido à abundância e à diversidade de cores de suas flores, à grande variedade de forma das pétalas e à possibilidade de ser cultivada durante todo o ano. Uma característica de grande importância na cultura da zínia, é o seu longo período de florescimento, pois após cada colheita, as gemas localizadas na base do ramo se desenvolvem, resultando na emissão de novos ramos e, consequentemente, de novas flores. As zínias crescem facilmente e preferem solo argiloso e bem drenado e sol pleno. Eles crescem melhor em regiões secas, quentes e sem gelo.







MEIO BILHÃO DE ANIMAIS MORTOS NA AUSTRÁLIA PELA QUEIMADA.

Na última terça-feira,19, a maior cidade da Austrália amanheceu coberta por fumaça. Mesmo a quilômetros de distância dos focos de incêndio, Sydney não ficou imune ao que vem sendo considerada a pior temporada de queimadas no país.



Fotos chocantes da Austrália mostram animais queimados em meio a incêndios florestais que podem levar espécies inteiras à extinção. Ecologistas da Universidade de Sydney estimaram que quase 480 milhões de mamíferos, aves e répteis morreram como resultado dos incêndios. De acordo com Megan Davidson, CEO da ONG Wildlife Victoria, alguns animais queimaram até a morte, enquanto outros foram sacrificados devido à gravidade de seus ferimentos. Ela também afirmou que após a contenção do fogo, a ameaça à vida selvagem da Austrália continuará, pois os animais sobreviventes terão problemas para encontrar comida e terão dificuldades para lidar com a grande destruição de seu habitat natural.


De acordo com pesquisadores, o principal fator para os graves incêndios que assolam a Austrália é o aquecimento do planeta. Apesar de parecer óbvio, a questão não é o aumento da temperatura, e sim a diminuição de umidade relativa do ar.

A tragédia acontecendo na Austrália é baseada nas mudanças climáticas. Precisamos agir com base na ciência, mover nossa força de trabalho global para energia renovável e respeitar nosso planeta pelo lugar incrível que o ser humano pode ter.