Davidsonia
Espécie exótica nativa da Austrália de onde é endêmica. A planta cresce moderadamente, mais é bem resistente a secas e a geadas, começa a produzir com 5 a 6 anos a depender do clima e altitude. A Davidson é razoavelmente bem conhecida no cultivo, particularmente entre os entusiastas da planta australiana. Geralmente é uma árvore pequena a média que pode atingir 10 metros sob condições ideais. Tem folhagem distinta, peluda, que geralmente é rosa brilhante quando nova. As folhas são divididas em folhetos (pinadas) e podem ter até 800 mm de comprimento. Ao contrário do que possa parecer, a ameixa-da-austrália não possui qualquer parentesco com a ameixa-européia (Prunus domestica). A semelhança muito acentuada entre os dois frutos pode ser atribuída a uma mera coincidência, ou quem sabe à convergência adaptativa. O fato é que D. pruriens pertence à família Cunoniaceae, de distribuição pantropical mas com apenas dois gêneros nativos do Brasil (Lamanonia e Weinmannia), ambos sem importância horticultural. O sabor ácido mas sem nenhuma adstringência, embora não a promova como fruta de mesa, em muito a qualifica como ingrediente nobre para o preparo de doces, geléias e chutneys. Em seu país de origem já existem plantações comerciais e processamento industrial, visando o mercado de alta gastronomia.