O AGRONEGÓCIO QUE COMEÇOU AVANÇAR SEM FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL NA AMAZÔNIA.


O desmatamento na Amazônia


O ARCO DO DESMATAMENTO da Amazônia revela a faixa ao sul da floresta que foi e continua sendo degradada pelo avanço da atividade pecuária e cultivo de soja. O agronegócio que começou a avançar sem a devida fiscalização ambiental do cerrado para o Norte, principalmente por meio de latifúndios de monoculturas de grandes exportadores. Entre 1984 e 2009, é possível ver por imagens de satélites o avanço da soja do norte do Mato Grosso. A área ganhou destaque pelos importantes trabalhos da geógrafa brasileira Dr. Bertha Becker, da UFRJ, expoente do movimento de renovação do pensamento geográfico brasileiro. Para ela, a área precisa ser pensada como “arco do povoamento em expansão”, uma vez que “as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, agora com muitas cidades grandes, estradas e vastas plantações de soja, além de pecuária e mineração”.

No período em que era ministra do Meio Ambiente, Marina Silva defendeu que a região que engloba dois biomas diversos, a Amazônia e o Cerrado, fosse pensada não como ARCO DO DESMATAMENTO ou de POVOAMENTO EM CONSOLIDAÇÃO, mas sim como futuro ARCO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Ali está concentrada a maior densidade de espécies ameaçadas de extinção na floresta e é necessário maior controle e fiscalização do desmatamento, recuperação de áreas degradadas ao lado da criação de unidades de conservação, terras indígenas e consolidação de assentamentos rurais.



LÍQUEN DE TRONCOS: OPEGRAPHA NIVEOATRA


 Opegrapha niveoatra


Arthoniales família: Roccellaceae. Opegrapha niveoatra, crustose, fino cinza-escuro a castanho-oliva, semelhante a O. vulgata mas com lirella mais curtos, com 1 mm de comprimento. Apothecia disperso ou contíguo, os discos tornando-se parcialmente expostos,  Esporos 4-7 septados, conídios semelhantes a vermes. Muitas vezes estéril, mas picnídia abundante. Reações químicas negativas. 
Encontrado em árvores neutras e com casca básica. Talo crustoso, muito fino, superficial, às vezes imperceptível, mais ou menos liso. Picnídios numerosos, enegrecidos, conídios curtos e curvos. Testes de pontos químicos negativos. Espécies imperceptíveis, em casca alcalina ou neutra de árvores decíduas. Veja-se Opegrapha vulgata, da qual os apotécios são maiores e os conídios maiores, retos ou com formato de foice. Este é um dos menores dos líquenes comuns das "escrituras". No entanto, os discos (lirellae) são muito menores (0,3-1,0 mm de comprimento) e crescem em árvores com casca mais básica, como cinza, sicômoro ou olmo. O fino, cinzento ao talo marrom-oliva é polvilhado com discos que no início são apenas uma fenda, mas depois aumenta mais com a idade. Irlanda Oriental, mais raro no oeste.


ANÊMONA DE FOGO DE ATIFÍCIO (PACHYCERIANTHUS MULTIPLICATUS)

Pachycerianthus multiplicatus

A anêmona de fogo de artifício, é uma espécie de anêmona do mar da família Cerianthidae. Esta espécie é encontrada em lama abrigada à profundidades de 10 - 130m. Essas anêmonas estão localizadas em todo o Reino Unido na Escócia e na Irlanda, além de serem encontradas na Escandinávia. Essas anêmonas se alimentam de vermes de flecha planctônicos do gênero Sagitta. Eles não podem se alimentar de presas maiores devido a seus nematocistos fracos. Nenhuma informação é registrada quanto à vida útil das anêmonas de fogo de artifício ou sua dispersão larval. Eles são considerados como tendo um potencial restrito de dispersão e, portanto, estão em risco de degradação do habitat. A anêmona de fogo de artifício não é assexuada, os óvulos femininos são liberados pela estimulação de gametas masculinos. As maiores ameaças à anêmona de fogo de artifício são a pesca de arrasto e a dragagem de vieiras, que perturbam o substrato da lama e podem danificar as anêmonas. Pachycerianthus multiplicatus é uma grande anêmona escavadora, ocupando uma toca semelhante a um tubo que pode exceder um metro de comprimento. Tanto o comprimento da coluna como a largura dos tentáculos podem chegar a 30 cm. Os tentáculos são longos e ocorrem em dois ciclos, com até 200 tentáculos no ciclo marginal. Os tentáculos são incapazes de retração, mas podem espiralar-se em distúrbios. A cor dos tentáculos internos é de um castanho-claro ou castanho e os tentáculos marginais são esbranquiçados, com finas faixas marrons, ou branco liso.

PAU-TERRA REFERE-SE A UMA ÁRVORE PELA FRAGILIDADE DA MADEIRA.

Pau-terra (Qualea Grandiflora)

O pau-terra (Qualea Grandiflora) designa plantas da família Vochysiaceae.
O termo pau-terra refere-se à fragilidade da madeira. O pau-terra ocorre nos cerrados do Norte, Centro-oeste e Sudeste do Brasil. A espécie é pioneira, decídua, ocorrendo tanto em formações primárias como em secundárias.

Árvore com altura média de 6 m, podendo atingir 15 m, e é uma espécie decídua, perdendo as folhas durante a estação seca, de abril a agosto. Sua floração ocorre no início e decorrer da estação chuvosa, de setembro a dezembro, logo após o começo da brotação das folhas. Tem apresentado comportamento de planta invasora corrente em lavouras da região Centro-Oeste.



Apresenta aptidão para utilização em reflorestamentos e recomposição de áreas degradadas e ainda pode ser utilizada no paisagismo.Sementes destinadas unicamente ao cultivo. Suas sementes germinam com certa facilidade em 40-70. A semeadura deve ser feita sem nenhum tratamento diretamente em saquinhos individuais contendo substrato organo-argiloso e mantidos em local sombreado. Cobrir as sementes com uma camada de 1 cm do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência das sementes ocorre em 10 a 30 dias e a taxa de germinação é moderada.
Transplantar quando as mudas atingirem de 10 a 15 cm de altura. No local definitivo, devem ser abertas covas com 40 x 40 x 40 cm, com espaçamento entre plantas de no mínimo 4 x 4 metros. Fertilizar as covas com 10 a 15 litros de esterco bem curtido e mais 100g de NPK 04-14-08.
Utilize cobertura morta (resto de capina, folhas mortas, casca de pinus ou serragem ao redor da planta) que aumenta a disponibilidade de água e ajuda no seu desenvolvimento.




ÁGUA LIMPA E POTÁVEL É UM DIREITO HUMANO GARANTIDO POR LEI.

O Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março.

Para marcar a necessidade da preservação da água potável, é necessário saber que, embora um terço da superfície da Terra seja de água, apenas 0,008% dela é potável, servindo para o consumo humano, contando seu uso para ingestão, higiene e até para a crescente industrialização no mundo todo.

O Brasil concentra uma quantidade maior da água potável disponível, cerca de 12% dela, mas ainda falta muita vontade política para sanar os problemas que envolvem a utilização desse precioso bem. Nota-se isso nos esgotos, muitas vezes jogado a céu aberto e em sua maioria despejados nos rios sem qualquer tratamento, nas empresas fornecedoras de água potável e sua falta de cuidado com o desperdício e na consciência das pessoas para uma utilização racional.

A água limpa e potável é um direito humano garantido por lei desde 2010, de acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU.

O MISTERIOSO LÍQUIDO VERMELHO NA GELEIRA TAYLOR QUE PARECE SANGUE.

Cientistas descobrem sobre o líquido vermelho que sai da geleira Taylor na antártica.


A Geleira de Taylor é uma geleira antártica com comprimento de aproximadamente 54 km, seguindo do plateau da Terra de Vitória até a extremidade oeste do Vale de Taylor, ao norte das Colinas de Kukri.

Do alto da geleira Taylor, na Antártida, brota um misterioso líquido vermelho.O caso intrigou a bióloga Jill Mikucki, da Universidade Dartmouth, que decidiu recolher e estudar amostras do líquido. "Detectamos 17 espécies de bactérias, mas é provável que haja mais", diz. Segundo ela, essas espécies de bactérias são tão desconhecidas que nem têm nome científico - e só existem nesse lugar, que foi apelidado de Blood Falls ("Queda de Sangue", em inglês).


O tal sangue é água salgada misturada com óxido de ferro, e é produzido pelas bactérias. Elas vivem embaixo da geleira e se alimentam do ferro contido no solo, e como produto de sua digestão secretam esse líquido que parece sangue (ele tem a cor vermelha porque, como os glóbulos vermelhos do sangue, contém ferro).  Os geólogos primeiro acreditavam que a cor da água vinha de algas, mas hoje se sabe que é causada por micróbios que vivem num ambiente rico em enxofre e ferro na água sem oxigênio que existe debaixo do gelo, há quase 2 milhões de anos. O lago escondido sob a Geleira de Taylor fica embaixo de uma crosta de 400 metros de gelo e se estende até o fim da geleira. Esse lago macha o gelo de um laranja avermelhado quando suas águas ricas em ferro “enferrujam” ao entrar em contato com o ar.