O desmatamento na Amazônia
O ARCO DO DESMATAMENTO da Amazônia revela a faixa ao sul da floresta que foi e continua sendo degradada pelo avanço da atividade pecuária e cultivo de soja. O agronegócio que começou a avançar sem a devida fiscalização ambiental do cerrado para o Norte, principalmente por meio de latifúndios de monoculturas de grandes exportadores. Entre 1984 e 2009, é possível ver por imagens de satélites o avanço da soja do norte do Mato Grosso. A área ganhou destaque pelos importantes trabalhos da geógrafa brasileira Dr. Bertha Becker, da UFRJ, expoente do movimento de renovação do pensamento geográfico brasileiro. Para ela, a área precisa ser pensada como “arco do povoamento em expansão”, uma vez que “as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, agora com muitas cidades grandes, estradas e vastas plantações de soja, além de pecuária e mineração”.
No período em que era ministra do Meio Ambiente, Marina Silva defendeu que a região que engloba dois biomas diversos, a Amazônia e o Cerrado, fosse pensada não como ARCO DO DESMATAMENTO ou de POVOAMENTO EM CONSOLIDAÇÃO, mas sim como futuro ARCO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Ali está concentrada a maior densidade de espécies ameaçadas de extinção na floresta e é necessário maior controle e fiscalização do desmatamento, recuperação de áreas degradadas ao lado da criação de unidades de conservação, terras indígenas e consolidação de assentamentos rurais.
No período em que era ministra do Meio Ambiente, Marina Silva defendeu que a região que engloba dois biomas diversos, a Amazônia e o Cerrado, fosse pensada não como ARCO DO DESMATAMENTO ou de POVOAMENTO EM CONSOLIDAÇÃO, mas sim como futuro ARCO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Ali está concentrada a maior densidade de espécies ameaçadas de extinção na floresta e é necessário maior controle e fiscalização do desmatamento, recuperação de áreas degradadas ao lado da criação de unidades de conservação, terras indígenas e consolidação de assentamentos rurais.