O OCAPI E A GIRAFA SÃO OS ÚNICOS MEMBROS VIVOS DA FAMÍLA GIRAFFIDAE.

Okapia johnstoni

O ocapi é um mamífero artiodáctilo nativo do nordeste da República Democrática do Congo, na África Central. Embora o ocapi tenha marcas listradas remanescentes de zebras, é mais estreitamente relacionado com a girafa. O ocapi e a girafa são os únicos membros vivos da família Giraffidae. O ocapi tem cerca de 1,5 m de altura no ombro e tem um comprimento médio do corpo de cerca de 2,5 m. O seu peso varia de 200 a 350 kg. No geral, as fêmeas costumam ser maiores que os machos, pois medem cerca de 1,5 metro. Apesar disso, o maior destaque do ocapi é sua pelagem, normalmente lisa e marrom-escura. Ademais, apresenta cascos, além de coxas, ancas e os topos das patas dianteiras com listras como as das zebras. Por um lado, os machos tem chifres curtos e cobertos de pele, ainda que as pontas sejam descobertas. Por outro lado, as fêmeas não possuem essas características específicas, de modo que possam ser diferenciadas na natureza. Contudo, essas espécies sofrem um severo risco de extinção. Sobretudo, esse processo acontece por consequência da exploração de seu habitat e da ação dos seres humanos no ambiente. Felizmente, as espécies são protegidas pela lei Congolesa, região onde habitam, e tendem a ser encontrados em reservas ambientais. Animais tímidos e reclusos, os ocapis são conhecidos como “fantasmas das florestas”. O habitat dos ocapis inclui árvores e arbustos, para que possam descansar, se esconder e explorar. Os Ocapis são principalmente diurnos, mas podem estar ativos por algumas horas na escuridão. Eles são essencialmente solitários, unindo-se apenas para se reproduzir. São herbívoros, alimentando-se de folhas e brotos de árvores, gramíneas, samambaias, frutas e fungos. A rotina dos machos e o estro das fêmeas não depende da estação. Em cativeiro, os ciclos de estro recorrem a cada 15 dias. O período gestacional é de cerca de 440 a 450 dias de duração, após o qual, geralmente, um único filhote nasce.



A PLANTA NO RANKING COM MAIOR CONSUMO MEDICINAL NA SAÚDE DIGESTIVA.

Peumus boldus


O boldo-do-chile é uma árvore que atinge de 12 a 15 metros de altura e pertence à família das monimiaceae. Em um estudo realizado, o boldo apareceu no ranking dos três primeiros mais consumidos pelos participantes e o uso das plantas medicinais para a saúde digestiva disparou em primeiro lugar, indicando que é um mercado com potencial crescimento. Encontra-se presente no boldo a boldina, alcaloide majoritário que auxilia o fígado a trabalhar melhor e possui atividades farmacológicas comprovadas, dentre elas, é possível destacar o efeito colagogo, que estimula a secreção da bile pela vesícula biliar para o duodeno e também efeito colerético, que estimula a produção da bile pelo fígado, auxiliando a digerir alimentos gorduroso. Outra ação identificada é o efeito antiespasmódico, que reduz as contrações leves da musculatura intestinal. Além de exercer efeito protetor sobre as células hepáticas, o que justifica a sua grande utilização para o tratamento de doenças relacionadas a digestão, inclusive cólicas intestinais. Os estudos farmacológicos realizados com a P. Boldus comprovam que mesmo o boldo possuindo bastantes benefícios, sem um acompanhamento médico necessário, ele pode ocasionar efeitos prejudiciais à saúde, principalmente se usado em excesso. Esses fatos servem para reforçar a real necessidade de um estudo mais aprofundado em relação à essa planta medicinal que é bastante utilizada popularmente, não apenas para confirmar as atividades caracterizada por uso de forma tradicional, ainda assim, para que possa ser usada de maneira segura.




 

 

MANTER AS MATAS CILIARES NO LEITO DOS RIOS E EVITAR A DEPOSIÇÃO DE RESÍDUOS, CONTRIBUI A PREVENIR E FREAR O ASSOREAMENTO.

O assoreamento é um fenômeno que pode ocorrer em rios que sofrem processos erosivos.

O assoreamento é um fenômeno natural que já ocorre há milhares de anos, o qual interfere no curso dos rios, córregos e lagoas, entretanto, a ação humana tem intensificado muito o desenvolvimento desse processo. É o processo acelerado acúmulo de sedimentos, lixo e matéria orgânica nos leitos dos rios, lagos e mares, que causa a redução de sua profundidade. Os processos de sedimentação e deposição ocorrem de forma natural. É comum em cursos assoreados, a formação de bancos de areia, a elevação do leito do rio, o alargamento das margens e até obstrução do curso d’água.

Além da dificuldade de navegação, o assoreamento pode causar outros danos sociais e ambientais. Devido aos sedimentos acumulados no fundo do leito, a água vai procurar atalhos para seguir seu caminho. Muitas vezes esses desvios acabam chegando em áreas com ruas e casas, o que ocasiona as enchentes urbanas.

Uma das soluções para evitar esse fenômeno é o reflorestamento das áreas próximas às margens de cursos d’água para impedir a entrada de sedimento nos rios. Conter os processos erosivos das matas ciliares é outra forma de prevenir e frear o assoreamento. A mata ciliar é toda a vegetação que vive nas margens dos corpos hídricos. Ela é relevante para a manutenção natural de rios e lagos, pois aumenta a capilaridade da água da chuva. Isso faz com que esta penetre o solo com certa lentidão e chegue “filtrada” nos corpos d’água.

Nas áreas com altas taxas de impermeabilização, como as ocupações urbanas, a água que cai passa em alta velocidade, com menor capilaridade e maior poder de erosão. Isso aumenta a chance de assoreamento. Além do material rochoso, também são levados matéria orgânica e resíduos. Todo esse material diminui a coluna de água e aumenta sua turbidez. Isso impede a fotossíntese e a renovação de oxigênio, inviabilizando a vida ali existente. Em relativamente pouco tempo, todo o corpo hídrico e a vida que existia nele desaparecem, sendo essa uma das maiores consequências do assoreamento. Dessa forma, além de ser abrigo para animais, a preservação da mata ciliar é substancial para a manutenção da vida existente em corpos d’ água. Além disso, o aumento de volume de água por causa da chuva em regiões de grandes cidades pode se transformar em enchentes urbanas. Esses eventos são consequências do assoreamento.


Causas do assoreamento:
Retirada da mata ciliar, mineração, Construção de barragens, agricultura e pecuária, Deposição de lixo e esgoto doméstico e industrial, Resíduos da construção civil.

Consequências do assoreamento:
Prejuízo à navegabilidade do rio, Extinção de lagos e açudes e rios, Inundações, Prejuízo dos sistemas de captação de água, Diminuição da biodiversidade.