O COMPORTAMENTO DO NÚCLEO TERRESTRE ATUA DE DIFERENTES FORMAS SOB NÓS.




O núcleo é a camada mais profunda do planeta Terra situada após o manto, sendo a mais quente das camadas terrestres. É dividido em duas partes: núcleo externo e núcleo interno.

O núcleo externo é provavelmente composto de ferro metálico e outros elementos (enxofre, silício, oxigênio, potássio e hidrogênio) e o núcleo interno é composto de ferro e níquel, e é sólido porque, apesar das imensas temperaturas, está sujeito a pressões tão elevadas (cerca de 4,5 milhões de atmosferas) que os átomos ficam compactados; as forças de repulsão entre os átomos são vencidas pela pressão externa, e a substância acaba se tornando sólida. A temperatura entre o núcleo e o manto é estimada em cerca de 3700°C, podendo atingir de 4000 a 6000 °C no núcleo interno.

A estrutura interna da Terra é constituída por três camadas:
Crosta terrestre - camada superficial sólida que envolve a Terra. Tem, em média, de 30 a 40 km de espessura, mas pode ser bem mais fina ou chegar a até 70 km. Possui duas partes: forma de relevo (superficial) e estruturas geológicas (interna).
Manto - camada viscosa logo abaixo da crosta. É formada por vários tipos de rochas siliciosas ricas em ferro e magnésio, que, devido às altas temperaturas, encontram-se em um estado complexo que mistura materiais fundidos e sólidos e recebe o nome de magma. Vai até os 2900 km de profundidade. É também dividido por duas camadas: O Manto Superior e o Manto Inferior. 
Núcleo - é a parte central do planeta.É formado por metais como ferro e níquel em altíssimas temperaturas. Possui duas partes: Núcleo externo: Líquido – de 2900 a 5150 km. Núcleo interno: Sólido, devido à altíssima pressão – até 6371 km.


O comportamento do núcleo terrestre atua de diferentes formas sob nós. A primeira delas é o movimento das placas tectônicas. Como o núcleo é muito quente, ele aquece o magma que se encontra mais próximo, tornando-o menos denso e fazendo com que ele suba, enquanto o magma mais superior, que é mais “frio”, desce. Esse processo é cíclico e atua como se fosse uma esteira, fazendo com que as placas movimentem-se, interferindo, assim, na moldura do nosso relevo. Outro efeito desse processo é a ação do vulcanismo, que está relacionada com o tectonismo. Somam-se a isso os efeitos do magnetismo da Terra. É a partir da movimentação e composição do núcleo interno que os polos magnéticos do nosso planeta existem, atuando na proteção de nossa atmosfera da radiação solar, contribuindo, portanto, para a manutenção da vida. Análises realizadas através do emprego de instrumentos, como alguns modernos sismógrafos, apontam que o núcleo interno gira em uma velocidade maior que a do movimento de rotação terrestre, o que indica que a Terra girava mais rapidamente bilhões de anos atrás. Como o núcleo interno está submerso em uma camada líquida (o núcleo externo), ele manteve a sua velocidade anterior.


Núcleo do nosso planeta - vídeo

















FRUTA DA ÁSIA - MANGOSTÃO (GARCINIA MANGOSTANA)


Garcinia mangostana

O mangostão, é uma fruta proveniente de uma árvore frutífera tropical de mesmo nome e começou a ser cultivado com mais frequência a partir de 1855.  A fruta de origem asiática é conhecida na Ásia e na Indonésia, onde é mais produzida, como a fruta mais saborosa do mundo por possuir um sabor exótico e delicioso. É uma fruta rica em água, proteínas, fibras e carboidratos. Além disso, essa fruta também é rica em minerais, tais como: cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, sódio, zinco, cobre e manganês. Estão contempladas também as vitaminas C, B6, B12, A, tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, ácido fólico e caroteno. Como se tudo isso não fosse o bastante, essa fruta é pouco calórica. São apenas 60 calorias em cada 100 g! Essa fruta tem a casca grossa e roxa e, no Brasil, é cultivada em regiões mais quentes, bem como Bahia e Pará. Mas também é cultivada no Espírito Santo e em São Paulo em uma escala menor. Essa fruta pode ser consumida in natura, em forma de suco concentrado e no preparo de doces, compotas e chás. Essa fruta deve ser aberta e torcida até que se parta ou então pressionando a casca com firmeza. Lembre-se de não descascá-la como uma laranja. Outra maneira de consumir o mangostão é cortando-o ao meio com uma faca. A seguir, remova a polpa com a ajuda de uma colher.

AS PLANTAS HIDRÓFITAS E INVASORAS EICHHORNIA AZUREA E PISTIA STRATIOTES.

Eichhornia azurea e Pistia stratiotes

Hidrofitas (
Plantas aquáticas)

Eichhornia

Vulgarmente conhecido no Brasil, como aguapé, é um género botânico originário e natural Bacia Amazónica, na América do Sul e nos rios do pantanal. Pertence à família Pontederiaceae. É considerada uma das piores espécies invasoras. Na Europa, ela está em Portugal, Itália e Espanha. Em Portugal, esta espécie foi registada pela primeira vez em 1939 e prolifera no centro do país e, na Espanha, está presente na bacia do Guadiana. É uma planta infestante de sistemas fluviais e lagunares urbanos. É, por isso, considerada uma planta daninha e aparece frequentemente em canais de irrigação, represas, rios e lagoas. Nos rios da Amazônia, é comida por peixes e mamíferos aquáticos herbívoros. Na ausência destes animais, e em corpos de água eutrofizados, reproduz-se com muita facilidade, entupindo-os rapidamente. A sua introdução nos sistemas de água das cidades brasileiras deve-se justamente a sua característica de absorver e acumular poluentes, "filtrando" a água. Porém, quando em abundância, impede a proliferação de algas responsáveis pela oxigenação da água, causando a morte dos organismos aquáticos.

Pistia
É um gênero botânico pertencente à família Araceae. Também chamada no Brasil de Erva de santa luzia e repolho d'água, alface d'água. Sua distribuição nativa é incerta, mas provavelmente ela está relacionada a área tropical. Possivelmente foi descrito pela primeira vez no rio Nilo, perto do Lago Vitória, no interior da África, no entanto ela está presente naturalmente, ou através de plantação, em diversos canais de água doce de quase todas as região tropicais e subtropicais do mundo. No Brasil, a alface d'água está adaptada a diversas regiões. Uma planta aquática muito rústica e pouco exigente. Muitas vezes torna-se até uma planta daninha, devido à sua rápida multiplicação. No paisagismo é utilizada em aquários, fontes, lagos e espelhos d’água. Suas folhas são verdes-claras, com uma textura aveludada, muito ornamentais. Aprecia o calor e o sol e deve ser cultivada em água livre de cloro e outros produtos químicos. Como é flutuante não necessita substrato algum. Se a água for fertilizada com matéria orgânica se espalha rapidamente. Multiplica-se por separação das mudas que se formam em torno da planta mãe.


A FLORAÇÃO DO MANACÁ-DA-SERRA É A PRINCIPAL ATRAÇÃO PARA A JARDINAGEM E PAISAGISMO.

Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis)                                                                                              
O manacá-da-serra é uma árvore semi-decídua nativa da mata atlântica, que se popularizou rapidamente no paisagismo devido ao seu florescimento espetacular. Seu porte é baixo a médio, atingindo de 6 a 12 m de altura e cerca de 25 cm de diâmetro de tronco. As flores apresentam-se solitárias e são grandes, vistosas e duráveis. Elas desabrocham com a cor branca e gradativamente vão tornando-se violáceas, passando pelo rosa. Esta particularidade faz com que na mesma planta sejam observadas flores de três cores. A floração ocorre no verão e a frutificação no outono. Essa floração intensa e exuberante do Manacá da Serra logo o transformou em uma das melhores apostas para jardinagem e paisagismo. Pertencente à família das Quaresmeiras.
Cultivo
O manacá deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente por pelo menos um ano após o plantio no local definitivo. Planta característica de clima tropical úmido, é tolerante ao clima ameno das regiões subtropicais. Multiplica-se por sementes, estacas e alporques. A variedade ‘Nana’ (manacá-da-serra-anão) só pode ser multiplicada por estaquia e alporquia, pois os descendentes oriundos de sementes, podem não apresentar as características típicas desta variedade e atingir o porte arbóreo. Cuidar do Manacá da Serra é simples e fácil. Os cuidados principais envolvem rega e adubação regulares para manter a planta bonita e saudável. As regas devem ser feitas a cada dois ou três dias para o Manacá da Serra plantado em jardim, já os Manacás da Serra plantados em vasos devem ser regados com mais frequência, de modo a garantir um solo sempre úmido, mas nunca encharcado. No verão, esse cuidado precisa ser ainda maior, para que a planta não desidrate.