AVE MACHO QUE ALIMENTA SUA FÊMEA COMO SE FOSSE SEU FILHOTE.

Penelope superciliaris

Conhecido popularmente pelos nomes jacupemba, é uma ave craciforme da família dos cracídeos. Ocorre do Sul do estado brasileiro do Amazonas ao estado do Rio Grande do Sul e Paraguai. Vive em matas, capoeiras, cerrados e caatingas, chegando a medir até 55 centímetros de comprimento, com a barbela nua e vermelha, mais proeminente no macho, topete rudimentar, plumagem das asas com bordas ferrugíneas, peito esbranquiçado e íris vermelha. No Jardim Botânico do Rio de Janeiro, jacupembas livres podem ser vistas facilmente, a pequena distância, alimentando-se no gramado.

O sinal de excitação é abrir e fechar impetuoso da cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha, antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo - aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida. Gosta de lugares quentes.

Comem Frutas, folhas e brotos. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro d'água, notando-se a ingestão do líquido pelo movimento rítmico da garganta.

Monógamos. os machos dão comida à sua fêmea, virando e abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre as cerimônias nupciais dessas aves. O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das árvores ou em ramos sobre a água ou ainda em troncos caídos; aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Os ovos são grandes, uniformemente brancos. O período de incubação é de 28 dias. As ninhadas são de dois a três filhotes.

Pertencem às mais importantes aves cinergéticas, continuando a ser relevantes na alimentação da população rural da Amazônia, apesar de terem a carne escura.
O desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente estas aves.


UM INSETO COM FERRÃO IDÊNTICO A DO ESCORPIÃO.

Panorpa germanica, conhecida como mosca-escorpião.


Panorpa é um gênero de moscas-escorpião amplamente dispersas, especialmente no hemisfério norte. No entanto, eles não ocorrem no oeste dos Estados Unidos nem no Canadá. Panorpa germanica pertence a um pequeno grupo de insetos chamados escorpionetas. Os machos têm genitais aumentados que se parecem com o ferrão de um escorpião, o que explica o nome desse grupo. As fêmeas têm uma cauda mais curta e menor que os machos. Apesar da referência a escorpiões perigosos, não há necessidade de ter medo de moscas escorpiões, pois elas não picam ou mordem. Eles se alimentam de frutas e plantas podres principalmente e às vezes eles sugam insetos mortos. O nome Scorpionflies é um pouco enganador porque esse grupo de insetos não tem nada a ver com moscas reais (Diptera). As moscas reais têm um par de asas, enquanto as moscas do escorpião têm dois.

Existem apenas algumas espécies pertencentes ao gênero Panorpa. Na Holanda, quatro espécies são bastante comuns: Panorpa cognata, Panorpa vulgaris, Panorpa communis e Panropa germanica. Todos eles são muito parecidos uns com os outros, então você deve conhecer as características específicas para prestar atenção. É um pouco mais fácil identificar os machos porque seus genitais exibem pequenos detalhes que diferem por espécie. As fêmeas, no entanto, não podem ser separadas, inspecionando o seu conto, por isso temos de olhar para outras características, especialmente as manchas e padrões vãos nas asas. O Panorpa cognata é o primeiro e fácil de identificar pela sua cabeça vermelha, enquanto a cabeça é negra com todas as outras espécies. Panorpa germanica pode ser identificada pela ausência da faixa preta clara na asa e, em geral, menos padrões pretos nas asas.


                                                                                                                                  Panorpa germanica, fêmea

A ÁRVORE ZEYHERIA AMEAÇADA EM EXTINÇÃO POR EXPLORAÇÃO DA MADEIRA.

Ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa)

O ipê-felpudo (Zeyheria tuberculosa), é uma espécie de planta da família Bignoniaceae. É chamado de ipê, mas não faz parte do gênero Tabebuia.
Nativa das florestas de todo o sudeste e partes do centro-oeste e nordeste do Brasil, com grande potencial madeireiro e silvicultura, vem sendo ameaçada de extinção pela exploração madeireira, agropecuária e carvoaria. É também usada na arborização urbana.

Possui uma distribuição muito ampla no Brasil, abrangendo os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e Bahia. Ocorre em florestas pluviais e florestas estacionais semi-decíduas, sobre os mais variados solos, desde regiões do Planalto Central e zonas de altitude das serras do Espinhaço, da Mantiqueira e do Mar, até o litoral do Espírito Santo, suportando bem os climas: seco do interior, quente e úmido no litoral, e frio sujeito a geadas, mais ao sul e nos topos de serras. É uma árvore pioneira de médio a grande porte, atinge mais de 30 m de altura e diâmetro superior a 80 cm (geralmente com 15–20 m x 30–50 cm).

Sua copa é colunar quando jovem, cônica a globosa quando adulta, encimando um longo fuste retilíneo, com ramos ascendentes e ramificação racemosa. Tronco reto, cilíndrico, com mais de 2/3 da altura da árvore. Casca grossa com 2 a 5 cm de espessura, cinza-clara a pardo-amarelada, profundamente sulcada e muito fissurada, formando longas cristas longitudinais; internamente revestida por inúmeras e finas camadas fibrosas, com aspecto de papel pardo, estratificadas, que se soltam em longas tiras quando puxadas. Ramos grossos, gretados, ásperos, felpudos quando novos. Suas flores são pequenas muito escuras, florescem de novembro a janeiro.